Quero um dia em que não se espere nada de mim

Quero um dia em que não se espere nada de mim Cada um de nós pensa na solidão de uma forma única. Formamos as nossas opiniões sobre o assunto através de experiências diferentes. Quão diferentes são as nossas experiências de solidão? Em que espaços e em que tempos, cada um de nós se sente sozinho? Como é que os nossos papéis sociais, laborais e familiares influenciam a nossa experiência da solidão? O que significa um momento de solidão para aquele que raramente a encontra? E o que fazemos com esses momentos quando eles se proporcionam? Será a solidão um luxo? Como é que imaginamos a solidão dos outros? Embora internamente a experiência possa ser muito diferente, há também a ideia muito contemporânea de uma solidão partilhada. Existe algum tipo de ligação entre pessoas que se sentem sozinhas? São diferenças que parecem ter sido ampliadas ao longo da pandemia, mas o que é a solidão historicamente? Quero um dia em que não se espere nada de mim pretende pensar o duplo potencial da solidão como força perturbadora e lugar de privilégio histórico.

A ler

24.03.2023 | por Marta Rema