Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte I)

Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte I) Lido e/ou ouvido o impressionante, poderoso e sempre cativante poema “Kabral ka More”, de Emanuel Braga Tavares (o saudoso Xanon), debrucemo-nos agora e mais detalhadamente sobre o livro que aqui nos traz e que certamente teve a sua génese mais remota nessa primeira vez que Mário Lúcio Sousa resolveu, ainda menino e por inexcedível curiosidade infantil, espicaçada pelos tempos de festiva ruptura com o statuo quo colonial-fascista, copiar (e, certamente, decorar) o poema de Emanuel Braga Tavares e fazê-lo ressoar entre os colegas meninos e os mais adultos da sua vila natal do Tarrafal, poema esse que para sempre mudou a vida dele e de todos nós, crescidos e amadurecidos nesses férteis e irruptivos tempos pós-1 de Maio de 1974.

Mukanda

22.09.2022 | por José Luís Hopffer Almada

Vivências em Cuba durante o regime de Fidel Castro, entrevista a Júlio Machado

Vivências em Cuba durante o regime de Fidel Castro, entrevista a Júlio Machado No nosso destacamento estávamos responsáveis por assegurar a proteção de membros dos mais altos cargos do governo, incluindo o presidente Fidel Castro. Campanhas e reuniões governamentais, missões diplomáticas e controlo das saídas e entradas do país eram alguns dos nossos compromissos. Trabalhávamos em sintonia com a Polícia de Segurança Nacional. Muitas das nossas missões tinham um caráter confidencial, mas posso dizer que tanto podíamos operar quer em Cuba quer no estrangeiro, como foi o meu caso em Angola, onde trabalhei durante dez anos.

Cara a cara

20.05.2021 | por Álvaro Amado

De Toussaint L’Ouverture a Fidel Castro

De Toussaint L’Ouverture a Fidel Castro O Haiti teve de encontrar um factor de união nacional. Procuraram-no no único local onde poderia ser encontrado, em casa, ou mais precisamente, no seu próprio quintal. Descobriram aquilo que hoje é conhecido como negritude. É a ideologia social predominante entre políticos e intelectuais de toda a África. É tema de acaloradas elucubrações e disputas, sempre que se discute a África e os africanos. Mas, no que respeita à sua origem e evolução, a negritude é caribenha e não poderia ter sido senão caribenha, resultado peculiar da sua história peculiar.

Mukanda

31.05.2011 | por C.L.R. James