Piracema Nu Bai – Mostra de Cinema Indígena, Negro e Periférico

Piracema Nu Bai – Mostra de Cinema Indígena, Negro e Periférico Piracema, palavra de origem Tupi, designa o movimento dos peixes que sobem o rio rumo à nascente. Nu Bai, expressão kriolu cabo-verdiana, significa “nós vamos”. Juntas, as palavras evocam um gesto coletivo e afirmativo de deslocamento, encontro e transformação. Como afirma a curadora, cineasta e pesquisadora Maíra Zenun: “Na kontra-korrente deste sistema, nu bai djunto! Nu bai cinema! Nu bai djuntu!” Porque, como explica Francisco Huichaqueo, curador e cineasta Mapuche presente na mostra, “El cine y el arte indígena son medicina para el pueblo. Este cine opera de manera circular y contracolonial, promoviendo la liberación.”

A ler

25.05.2025 | por várias

Entre o visível e o invisível – cinema indígena de auto-representação

Entre o visível e o invisível – cinema indígena de auto-representação Os cinemas indígenas devem ser compreendidos como um capítulo a mais, um capítulo contemporâneo, no vasto e complexo território de relações com as imagens, com os espíritos, com as alteridades, presentes entre estes povos há tempos imemoriais. Regimes de visibilidade singulares que se relacionam às heterogeneidades nas formas de fazer, conceber e conferir uso às imagens. A Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil, realizada no Coleção Moderna do Museu Gulbenkian, traz um recorte de um múltiplo e diverso cinema, feito por realizadores indígenas, desconhecido ainda para tantos de nós.

Afroscreen

28.03.2019 | por Daniel Ribeiro Duarte e Júnia Torres

Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil

Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil A Mostra Ameríndia integra uma multiplicidade de experiências que nos retiram dos lugares convencionais de olhar e entender o cinema. Nestes filmes, os coletivos indígenas atuam em diferentes níveis. São cineastas no sentido ocidental, apontam a câmera para a sociedade colonial, para o quotidiano da sua aldeia, para os seus rituais, ou ainda para os avanços do agronegócio. Também colaboram com não-indígenas na produção e realização dos seus filmes.

Afroscreen

09.03.2019 | por vários

Martírio, de Vincent Carelli, no cinema Ideal

Martírio, de Vincent Carelli, no cinema Ideal O filme Martírio é talvez um dos mais importantes e perturbantes documentos da atualidade brasileira e do etnocídio indígena em curso, perpetuado pelo governo brasileiro. Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tatiana Soares de Almeida, recolhe imagens históricas da resistência guarani Kaiowá ao conflito com as instituições governamentais.

Afroscreen

26.05.2018 | por Ritó aka Rita Natálio e vários