Ritó aka Rita Natálio
Lisboa (1983). Artista e pesquisador. Lésbica não-binárie. Os seus espaços de prática relacionam escrita e performance, seja na criação, ensino, investigação ou organização de programas públicos. Realizou uma série de conferências-performance, dedicadas à relação entre linguagem e geologia, entre elas “Antropocenas” (2017) com João dos Santos Martins, “Geofagia” (2018) e “Fóssil” (2020), que performou em teatros, galerias ou congressos e encontros académicos. O seu trabalho mais recente “Spillovers” (2023), propõe uma releitura fabulada e coletiva de “Lesbian Peoples, material for a dictionary” (1976), uma obra icónica do feminismo lésbico de Monique Wittig e Sande Zeig.. Coordena, desde 2020, o projeto Terra Batida uma plataforma que organiza anualmente programas de residência e comissiona pesquisas artísticas para que artistas, cientistas e ativistas se cruzem no acompanhamento de conflitos socioambientais em diversos contextos territoriais portugueses, com co-produção e apoio do Alkantara festival. Doutorando em Estudos Artísticos na FCSH-UNL e Antropologia na USP, pesquisa o recente debate sobre o conceito de Antropoceno e o seu impacto sobre a redefinição disciplinar e estética das relações entre arte, política e ecologia.
https://parasita.eu/rita-natalio/h
Artigos do autor
- A-terrar
- Acabar com o mundo, torcer o mundo
- Antropocenas
- Estratégias para acarrar: o projeto TERRA BATIDA
- Martírio, de Vincent Carelli, no cinema Ideal
- O que não se resume à face fria da “massa”
- O que estamos vendo no planeta hoje é um combate de povos e não de classes. Ou as classes estão voltando a se redefinir como povos.
- Os conflitos ambientais e as artes numa rede de Terra Batida
- Papagaios ao espelho do colonialismo
- Poemas manuais para decoração de interiores 1.
- Porquê Antropoceno? - projeto ANTROPOCENAS
- sem título