Lisboa funciona cada vez mais com base em trabalho precário, mal pago e por turnos. António Tonga

Lisboa funciona cada vez mais com base em trabalho precário, mal pago e por turnos. António Tonga No aeroporto, local cada vez mais negro e imigrante e sempre periférico, não há estacionamento para os trabalhadores que têm de estar uma hora antes da hora de entrar no serviço para conseguirem estacionar nos Olivais ou no Prior Velho. Muitas vezes têm os seus veículos rebocados. A verdade é que o espetáculo de Lisboa funciona cada vez mais com base em trabalho precário, mal pago e por turnos, impondo um estilo de vida anti-social e cinzento a um número, cada vez maior, de pessoas e famílias, que são obrigados a começar as suas jornadas por volta das cinco da manhã, a partir da periferia rumo ao El Dorado.

Cidade

20.09.2025 | por Marta Lança e António Tonga