Kabasele, percurso e história de vida

Kabasele, percurso e história de vida No inverno de 1991, Kabasele chega a Lisboa. À saída do aeroporto, é surpreendido pela chuva e pelo vento. Não tem casaco nem guarda-chuva. A chegada é de certa forma brutal. No caminho encontra uma pessoa do seu país que propõe recebê-lo em sua casa. Mas, na verdade, não o leva para o seu apartamento, mas sim para outro onde não há água quente e no qual já vivem 80 pessoas. Kabasele tinha-se cruzado com um “marchand de sommeil”.

Cara a cara

30.08.2016 | por Hélène Mazin

Fime Resgate em campanha de crowdfunding.

Fime Resgate em campanha de crowdfunding. Depois de passar quatro anos na famosa Cadeia Central de Maputo por roubar carros, BRUNO (34) é finalmente um homem livre e quer distância da antiga gangue. Com o apoio da dedicada namorada, MIA (28), abre uma pequena oficina de mecânica. A vida deles parece estar no caminho certo quando Bruno é surpreendido por um misterioso empréstimo bancário feito pela falecida mãe. Se não pagar USD30.000, o banco ficará com a casa que herdou. Sem dinheiro, ele está determinado a defender a dignidade da mãe e a casa. A única saída é fazer alguns ‘jobs’ para a antiga gangue.

Afroscreen

18.08.2016 | por vários

Festival Música do Mundo - reportagem vídeo do BUALA

Festival Música do Mundo - reportagem vídeo do BUALA Durante 4 dias Mariana Pinho e Giorgio Gristina estiveram em Sines a seguir os concertos, a entrevistar músicos e a recolher ritmos e histórias para fazer este vídeo. Um olhar BUALA para o Festival de Músicas do Mundo de 2016.

Palcos

17.08.2016 | por Mariana Pinho e Giorgio Gristina

Das ruas de Kinshassa até Sines: KONONO Nº 1 meets BATIDA (dia 29)

Das ruas de Kinshassa até Sines: KONONO Nº 1 meets BATIDA (dia 29) À conversa com o BUALA, Pedro Coquenão (BATIDA) contou-nos que o encontro com os KONONO Nº1 começou no WOMEX (World Music Expo): “estava lá a dar um concerto e estavam várias pessoas próximas dos Konono a assistir que acharam que havia ali um ponto qualquer de contacto entre o que eu faço e a banda deles. Além de ser muito lisonjeiro terem pensado nisso, eu identifico-me muito com o que a banda faz e com essa ideia de música africana urbana e experimental que eles fazem e que já tem tanto tempo e que continua a ser sempre actual.” Mais tarde decidiram então encontraram-se, “fui ter com eles, jantámos – comer junto é importante – e foram todos muito simpáticos, o sentimento foi de amizade, de proximidade, e quisemos voltar a estar juntos”.

Palcos

03.08.2016 | por Mariana Pinho e Giorgio Gristina

Com BIXIGA 70 gritámos bem alto: FORA TEMER! e depois dançámos até ao alvorar na companhia de DJ SATELITE (28 de Julho)

Com BIXIGA 70 gritámos bem alto: FORA TEMER! e depois dançámos até ao alvorar na companhia de DJ SATELITE (28 de Julho) Quando perguntámos aos BIXIGA 70 se a música reflectia a tensão política que se vive no Brasil hoje, afirmaram logo que “o que vem acontecendo desde o golpe, desde o governo de Temer - um governo que a gente não reconhece - é um governo ilegítimo. A nossa música quer resistir a este momento político! A gente participa bastante nos movimentos sociais, sempre tivemos juntos. Tocámos nas escolas ocupadas e estamos juntos contra este governo”. Durante o concerto gritaram bem alto: FORA TEMER! e o público acompanhou com assobios e palavras de protesto.

Palcos

01.08.2016 | por Mariana Pinho