O voluntariado do eu

O voluntariado do eu Acabe-se com esta realidade que desajuda, que incapacita, que incha, desincha e passa. Que deixa a sua pegada ecológica – viagens de avião, contentores carregados, megabytes de internet despendidos – e um EU muito cheio, muito transformado, uma lágrima na despedida aos sorrisos rasgados dos pobres meninos africanos. E ainda assim, o avião parte, a vida das pessoas continua, com mais uma camisola do Benfica, mas sem nada desenvolvido, sem nenhuma aprendizagem feita, sem nenhuma nova competência adquirida.

A ler

21.06.2016 | por Alice Gomes

Quem vai poder morar em Lisboa?

Quem vai poder morar em Lisboa? Um grupo informal de habitantes da cidade de Lisboa juntou-se à volta de uma preocupação comum: a percepção de uma abrupta alteração das dinâmicas da cidade e sobretudo da grande subida do preço da habitação. Começaram por conversar casualmente sobre o que os preocupava. Essas conversas tornaram-se mais regulares. As inquietações comuns tornaram-se mote para a organização de um debate à volta do tema. Das conversas e de alguma pesquisa foi escrito, a várias mãos, este texto. Qual é o problema do preço da habitação subir em Lisboa?

Cidade

13.06.2016 | por vários

OCUPAÇÃO: uma carta de São Paulo

OCUPAÇÃO: uma carta de São Paulo Um espetro secundarista percorre o movimento social (...) A ocupação da Funarte não se reduz à polarização Fora Temer – Volta Dilma. Desde os primeiros momentos crescem várias ocupações dentro da ocupação. A do GAPP, a partir de uma evidência inicial: a branquitude maioritária da assembleia e a invisibilidade da periferia. (...) Uma “guerra dos lugares” está em curso. (...) Chegou o tempo de ocupar tudo. De plantar mata atlântica, de despoluir o Tietê, o Pinheiros, o Tamanduateí. De virar negra e negra da terra. Negro e negrex. Enfim, de quebrar as estátuas dos bandeirantes e queimar a Casa Grande.

Vou lá visitar

03.06.2016 | por Manuel Bivar e Miguel Carmo