À descoberta de Angola de Joost De Raeymaeker

deste livro 

23.05.2013 | by martalanca | angola

African? I Guess, Nástio Mosquito, BERLIM

A última apresentação de Nástio Mosquito na Europa, este ano, será transmitida ao vivo na Internet; Live Stream. Hoje às 23H (hora Alemã) Nástio apresenta “African? I Guess.”, pela útima vezna HAUS DER KULTUREN DER WELT em Berlim, Alemanha.

A DZZZZ ArtWork convida aqueles que não estão em Berlim a juntarem-se a nós e, quem tem amigos, família, cães, gatos e pássaros em Berlim enviem-nos na nossa direcção!!

http://www.formerwest.org/Front

[Trabalhos feitos em colaboração com BOFA DA CARA, Jorge Palma, Kennedy Ribeiro, Pedro Rocha, Gabi Ngcobo entre outros farão parte da performance.]

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DZzzz - less a name than a sound – Cucumber Slice, African, conqueror, philosopher, businessman. Whoever dwells a while in the universe of Angolan artist Nástio Mosqutio, finds himself without ground under his feet: a plethora of names, voices and possible identities. Mosquito‘s form is the monologue, subtle spoken word poetry, as surreal as it is ironic. “My mother calls me António Nástio da Silva Mosquito always followed up by ‘I’ve warned you!’” he introduces himself.

At the beginning of his performance African? I Guess in Karlsruhe Mosquito talks, whispers, yells invisibly from the darkness. As I watch the show, I can’t help thinking of the words of art critic and curator Colin Richards on the work of Moshekwa Langa“You’re unsettled, you’re undone, because you can’t place him and consequently you don’t know where your place is”. And yet, unlike Langa, Mosquito is not primarily interested in questions of identity. With the symbolic withdrawal of the person, positions appear in the foreground. “I am here to question the information you have”, says his alter ego Nástia in the video work Nástia answers Gabi. And thus his voice asks from the Off: “What are you going to do with your education?”.

22.03.2013 | by franciscabagulho | angola, arte contemporânea, performance

Dar e Receber novo single de Faradai, ANGOLA

Dar E Receber (com a participação especial de Gonçalo Clington) é inspirado no programa FM “Canta Angola”, onde tocaram muitos dos grandes nomes da música angolana. É uma homenagem que demostra bem o fervilhar da nova geração de Hip-Hop consciente em Luanda.

Faradai  é membro e produtor do colectivo Jazzmática e membro dos The Grasspoppers. Assina pela kongolotirecords, nova label independente.

OUVIR AQUI

08.03.2013 | by franciscabagulho | angola, hip hop angolano

No Fly Zone. A ironia pós-colonial é plástica

Um ditado popular africano diz que “enquanto o leão não tiver os seus historiadores, a glória vai sempre para o caçador”. A nova geração que cresceu na Angola independente revela com filmes, telas e galinhas empalhadas como o leão sempre teve uma história por contar. Os seis artistas angolanos chegam ao Museu Berardo em Lisboa com uma primeira preocupação de dialogar com os antigos imperadores. O entrave a derrubar é o que descrevem como a “amnésia europeia sobre o passado colonial”. “Finalmente chegou o tempo de tirar a máscara”, diz-nos Fernando Alvim, curador, a par de Suzana Sousa, da exposição “No Fly Zone. Unlimited Mileage”.

“Thirteen Hours”, Binelde Hircam“Thirteen Hours”, Binelde Hircam
Yonamine, Kiluanji Kia Henda, Edson Chagas, Binelde Hyrcam, Nástio Mosquito e Paulo Kapela (ausente na apresentação) são os artistas que representam a emergência de uma nova geração em Angola. A visão artística desta geração é sempre apresentada em contraste com o preconceito e a generalização ocidental. “Os europeus criaram a sensação de que têm o direito de desenhar os países africanos à sua imagem”, indica Fernando Alvim. As obras apresentadas antecipam o que vai ser a terceira trienal de arte em Luanda. Apesar de serem criações destinadas a uma apresentação específica, a curadora Suzana Sousa lembra que “isto são artistas mais preocupados com um discurso internacional que uma questão angolana”.

“No Fly Zone. Unlimited Mileage” ocupa o primeiro espaço do piso 0, sendo o vídeo O.R.G.A.S.M (Organization Of African States for Mellowness) a nossa primeira introdução à ironia pós-colonial. O autor Kiluanji Kia Henda desconstrói a realidade aparente, tornando o africano o beneficente do europeu. A segunda peça de Kiluanji serve de mote à nova geração. Uma sessão fotográfica mostra as antigas estátuas coloniais de Camões e Afonso Henriques num pré-fabricado, enquanto os pedestais onde estavam ficaram vazios, como se a própria história tivesse estancado.

A maior peça da exposição é “Cara-Show” de Yonamine, composta por recortes de jornais que incidem no período de Angola comunista, em 1976. “No fundo, isto acaba por ser uma versão da história através das minhas recordações de Angola”, explica-nos o artista. Yonamine ao lado dos seus recortes tenta descodificar a simbologia da guerra e da emigração no vídeo Reichsparteitagsgelände. As temáticas de obsessão pós-colonial não conseguem deixar de esconder alguma frustração artística: “Por muito que tente sair desta onda, nunca vou deixar de ser um pós-colonial”, revela Yonamine.

Em “Thirteen Hours” uma galinha caminha pomposa com uma capa napoleónica, enquanto lidera uma turma de outras 22 galinhas empalhadas. Para Binelde Hyrcam, o enredo da humanidade reflecte-se em galinhas vaidosas que caminham em frente de pequenos caixões funerários. “Isto é uma reflexão sobre a falsa vaidade humana e a constante dualidade do poder com a morte”, explica o autor. Binelde não esconde a emoção de revelar ao Museu Berardo uma obra que mistura o funesto com o irónico. “Angola e Portugal estão muito próximos, este intercâmbio cultural seguramente vai ficar na historia”, promete o autor. Na mesma sala, Edson Chagas recupera por sua vez as máscaras que o curador Fernando Alvim pediu que desaparecessem. No primeiro retrato fotográfico, três homens estão com a cabeça tapada por sacos, afogados pelas suas próprias atitudes consumistas. No segundo, as máscaras estão sobre o homem contemporâneo, engravatado e africano.

O vídeo “My African Mind”, de Nástio Mosquito, fecha a exposição, fazendo a ligação com as desconstruções históricas de Kiluanji Kia Henda. As personagens da cultura popular, como Tarzan, Tim Tim ou o filme “The African Queen”, de John Huston, são apresentadas como a visão europeia de uma África ainda desconhecida. “Sem terem visitado o continente africano, os europeus têm logo à nascença uma associação com sida e fome”, explica Nástio, acrescentando que espera “criar uma dúvida nas pessoas no que diz respeito às suas referências populares a África”. O objectivo não é apontar o dedo acusador, mas criar uma plataforma de introspecção e diálogo. “My African Mind” esteve na Tate, em Londres, e agora encontra o seu melhor alvo no público português. “Os portugueses precisam de interagir com África de outra forma, o diálogo tem sido pobre, tem de haver alguma mudança”, apela o artista.

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25.02.2013 | by herminiobovino | angola, exposição, fotografia, lisboa, serigrafia, video

Festival Sons do Atlântico, 2 de Março de 2013

No dia 2 de Março realiza-se o Festival Sons do Atlântico, na Praça Atlântico, em Luanda. A iniciativa conta com a actuação de diversos músicos nacionais e internacionais, como Matias Damásio, Sara Tavares, Vanessa Camargo, Big Nelo, Djeff, P-Square, Yuri da Cunha, Beto Dias, Bruno M e Ary.
O ingresso no Festival custa dois mil kwanzas e estão à venda nos postos Ticket Zone e em todos os centros do Atlântico.



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25.02.2013 | by herminiobovino | angola, festival de música, Luanda

DEATH METAL ANGOLA - filme

The hardest hardcore is Angolan hardcore.

Following nearly 40 years of unrelenting war – with every attendant horror – peace and reconstruction are slowly arriving to Angola. Damaged first by the war for independence from Portugal, Angola was then ripped apart by a devastating civil war that orphaned thousands of children. Huambo, Angola’s second largest city, finds 55 of these children in the Okutiuka orphanage under the care of Sonia Ferreira. Sonia’s boyfriend, Wilker Flores, is a death metal guitarist who uses the brutal sounds and rhythms of this hardcore music as a path to healing, or, as Sonia says, “to clear out the debris from all these years of war.”

DEATH METAL ANGOLA tracks Wilker and Sonia’s dream – to stage Angola’s first-ever national rock concert, bringing together members from different strands of the Angolan hardcore scene from different provinces – as it unfolds in fits and starts against the bombed out and mined backdrop of the formerly stately Huambo. Rubble and deconstructed spaces provide scenic reminders of why
hardcore music has gained a foothold.

What initially looks like a Quixotic undertaking gains momentum, aided by social media and propelled by members of the various branches of the death metal hardcore underground, who join together to stage the event. Raucous and righteous, DMA’s look at a rock show off the grid is fulfilling, haunting, and real.

06.02.2013 | by martalanca | angola, hard core, metal

Opening Kiluanji Kia Henda, Kunstraum Innsbruck, Austria

KILUANJI KIA HENDA

Homem novo – new Man

FRIDAY, 8th FEBRUARY 2012, 7.00 p.m. 
Salutation: Mrs Mag. Christine Oppitz-Plörer, Mayor of Innsbruck; Dr. Lothar Tirala, Chairman 
Introduction: Karin Pernegger, new director of KRI, takls with Kiluanji Kia Henda

KUNSTRAUM INNSBRUCK 
Innsbruck, Austria 

06.02.2013 | by franciscabagulho | angola, arte contemporânea

The trouble with Angola

by  

Like many Angolans on Sunday I was forced to eat my share of humble pie and admit the superiority of Cape Verde’s national football team, which, through sheer grit and determination, qualified their country to the quarterfinals of the African Cup of Nations at their first time of asking. Thus the tiny island nation of Cape Verde is now one of the 8 best teams on the continent. The Cape Verdeans played with a passion and will to win that has been conspicuously absent from the Angolan outfit since the opening match against the Moroccans. Watching Angola and Cape Verde play after having watched the Ivorians and to a lesser extent the Togolese beat their opposition the previous day highlighted just how far Lusophone football has to progress in order to challenge the continental giants; but the gulf in class between the Angolans and the Ivorians for example showed just how far apart we are in pure footballing skills. But also a matter of politics.

Clearly a team that played the way the Palancas Negras played against South Africa and Cape Verde has some much deeper structural issues that need to be examined. Perhaps we are not yet ready to progress beyond the quarterfinals. Cape Verde showed us that we are better off focusing on progressing from the group stages instead.

Condemnation of the Palancas Negras was swift and brutal amongst Angolans on both Facebook and Twitter. They were outraged at their team but many were also magnanimous enough to applaud Cape Verde on their brilliant achievement. Many questioned the $9 million that was spent on the Palancas Negras’ preparation. There was also widespread discontent aimed at FAF (Angolan Football Federation) and even the Minister of Youth and Sports for what many Angolans perceive as misguided sports policies and chronic underinvestment in the sector. Among the most common complaints is the complete lack of investment in youth football, footballing schools and youth development in Angola.

Many questioned why it seemed that Angolan football team owners have enough money to bring ageing stars into the country (such as Rivaldo to Kabuscorp) but don’t seem to care about developing their own clubs’ youth structures. For a team in its seventh appearance in the Nations Cup finals, a lot more was expected of them. Fans noticed that the team hasn’t built on its 2006 success, when the Palancas reached the World Cup.

Angola is used to being the Big Brother among Africa’s Lusophone nations: our petrodollars and military might obfuscate our many shortcomings. So Cape Verde’s victory over Angola was met with huge appreciation not just with Cape Verdeans but also among Mozambicans.

Cape Verde, once again, taught us a lesson.

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31.01.2013 | by martalanca | angola, cabo verde, futebol

No Fly Zone - LISBOA

28.01.2013 | by martalanca | Africa, angola, arte contemporânea

No Fly Zone. Unlimited Mileage, Museu Coleção Berardo, LISBOA

exposição de: Binelde Hyrcan, Edson Chagas, Kiluanji Kia Henda, Nástio Mosquito, Paulo Kapela, Yonamine

um projecto concebido e desenhado por: Fernando Alvim, Simon Njami e Suzana Sousa

Inauguração: 30 de janeiro, 19h00 . Museu Coleção Berardo


O Museu Coleção Berardo apresenta a exposição No Fly Zone dedicada a um conjunto de seis artistas da nova cena angolana. Ela é não só sinal de uma nova vida que Angola experimenta depois da descolonização e da guerra, como define um posicionamento num quadro problematizado sobre as heranças culturais e a sua redefinição, as migrações dos conflitos e o seu feedback, o lugar do artista e da sua produção num mundo que continuamente extravasa os limites do seu conhecimento e reconhecimento e se experimenta, agora por estes novos protagonistas. Este aspeto é tanto mais pertinente quanto o presente histórico que vivemos assiste a uma profunda e radical alteração das coordenadas tradicionais dos lugares recorrentes da atenção prestada à produção artística.

Pedro Lapa | Diretor Artístico

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Mesa redonda “Unlimited Mileage” | 1 de fevereiro, 18h00
Nesta mesa redonda será discutida a exposição No Fly Zone e o contexto que justifica a sua realização tendo como plano alargado o artista africano na arte contemporânea e a terceira edição da Trienal de Luanda.
Com Suzana Sousa, Simon Njami, Fernando Alvim e Pedro Lapa.
Entrada Gratuita | Sem marcação prévia (limitado aos lugares disponíveis).

24.01.2013 | by franciscabagulho | angola, arte contemporânea

Angolan Roots of Capoeira

O filme “Raízes angolanas da capoeira” documenta a busca das origens da capoeira em Angola por um mestre de capoeira e seus amigos. Está em fase de pós-produção e estamos arrecadando fundos para a sua finalização.

acesse aqui

Apelo para financiamento coletivo 
Olá, eu sou Cobra Mansa, mestre de capoeira. Em parceria com meu amigo Matthias Assunção, historiador da Universidade de Essex, na Inglaterra, estamos trabalhando para realizar o nosso sonho comum de saber mais sobre as raízes africanas da capoeira.
Depois de uma viagem de pesquisa inicial conseguimos financiamento e voltamos para fazer um filme documentário sobre a nossa busca em Angola. Filmamos jogos de combates e danças fascinantes e o seu encontro com a capoeira.
Velhos jogadores de engolo compartilharam com a gente essa dança legendária da zebra, que muitos capoeiristas consideram ser o ancestral da capoeira.
Para nós é uma grande alegria e um privilégio de poder fazer esse filme com esses encontros tão ricos sobre a capoeira, Angola e um legado cultural do tempo da escravidão.
Agora precisamos de US $ 32.000 para terminar o filme.
Estamos pedindo a todos os capoeiristas, e demais pessoas interessadas na herança compartilhada entre a África e as Américas, de participar do nosso projeto e de contribuir para ajudar a terminar o filme.
Isso nós permitirá de compartilhar com você e um público mais amplo nossos encontros com os engolistas incríveis, mestres de capoeira e outros personagens maravilhosos que enriquecem o nosso filme.
Ajuda com o que você pode. Mesmo uma pequena contribuição ajuda. Você também pode ajudar divulgando o projeto. Obrigado! Axé!  

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30.11.2012 | by martalanca | angola, capoeira

"Angola: Birth of a Movement"

Em Agosto de 2012, uma equipa da Aljazeera esteve em Luanda a acompanhar jovens activistas e musicos.
Como resultado deste trabalho, foi produzido um documentário/filme, que retrata aspectos do dia-a-dia dos jovens activistas, tentando ilustrar a inevitabilidade dos seus encontros e como eles se produziram: motivados pelos mesmos anseios e aspirações de uma sociedade mais humanizada, em que se coloque o angolano antes das estatísticas, insistentemente usadas para se vangloriar o crescimento do país.
O documentário foca-se no surgimento do movimento cívico juvenil que desde Março de 2011 tem vindo a realizar acções de protesto e outras acções reivindicativas de vária índole, focando-se na necessidade da participação colectiva, no despertar da consciencia crítica e na restituição da confiança e auto-estima do angolano. Cobre também o período pré-eleitoral até a sua véspera.
São intervenientes no referido documentário/filme, os activistas cívicos Mbanza Hamza, Carbono Casimiro e Luaty Beirão, três dentre os vários rostos que têm despontado no seio desse jovem movimento, que durante 25 minutos partilham com os espectadores os seus percursos, vivências, motivações e perspectivas.
Este documentário insere-se numa série intitulada “Activate”, sobre activismo e movimentos de activistas pelo mundo, que vai na sua segunda temporada e já cobriu: Sudão, EUA, Venezuela, China, Coreia do Sul, Argentina e Paquistão, na temporada de 2011 e cobre Angola, Quénia, Índia, Chile, Russia e Israel em 2012.

07.11.2012 | by herminiobovino | angola, documentário, ikonoklasta, Luanda

Nkisi Shadow II, exposição de Fernando Alvim, LUANDA

inaugura no dia 9 de Novembro, na SOSO [Rua Rainha Ginga, 100, 1º andar, Luanda] exposição de Fernando Alvim: Nkisi Shadow II

06.11.2012 | by franciscabagulho | angola, arte contemporânea

Hoje, 4 Nov. Aline Frazão no S. Jorge, LISBOA

Aline Frazão está presente na terceira edição do Misty Fest e traz como convidados António Zambujo, Paulo Flores e Sara Tavares.

Aline Frazão é de Angola, mas a sua música facilmente viaja até ao Brasil e Cabo Verde. Vive em Santiago de Compostela, mas estudou em Lisboa. Gravou pela primeira vez em Barcelona – o projeto A Minha Embala – mas descobriu os palcos em Madrid. Viajou com a sua música por Paris, Dublin, Bruxelas, Londres e Buenos Aires, mas encontrou-se em Clave Bantu, primeiro álbum em nome próprio que gravou com o contrabaixista cubano José Manuel Diaz e com o percussionista galego Carlos Freire. É um mapa e um labirinto, a vida de Aline Frazão. Mas com uma bússola muito afinada para a música. Canta desde os 9 anos e a sua voz já viajou pelo fado, pela música popular brasileira, pelo jazz e pelas tradições de Angola e Cabo Verde. Ainda na adolescência começou a escrever as suas primeiras canções, descobrindo na guitarra afinidades com a bossa-nova. A aprendizagem prosseguiu durante a sua vida académica, entre 2006 e 2009, conjugando os estudos em Lisboa com colaborações pontuais em projetos de música e teatro. Depois de A Minha Embala e de Barcelona, viveu em Madrid onde percebeu que a sua voz e a guitarra chegavam para encher um palco. E isso deu-lhe todas as certezas de que necessitava. Seguiu-se então Santiago de Compostela, onde se estabeleceu, participações em festivais como o Cantos Na Maré, que acontece na Galiza e é dedicado à lusofonia, e finalmente Clave Bantu, primeiro álbum em nome próprio em que além dos dois músicos que a acompanham há também colaborações do multi-instrumentista brasileiro Sérgio Tannus e do trombonista português Rúben da Luz. E ainda parcerias inéditas com os escritores José Eduardo Agualusa e Ondjaki. 

04.11.2012 | by franciscabagulho | Aline Frazão, angola, música

Workshop Danças no b.leza, 22 de julho, LISBOA

O Semba, como é dançado hoje em dia na capital angolana

A evolução do Semba, ao longo dos quase 60 anos da sua existência, foi contínua, consequente e mesmo impressionante. De uma dança com os passos simples e limitados (o que não quer dizer pouco expressivos), transformou-se numa das danças mais sofisticadas e ricas em figuras, posturas e movimentos, de todas as danças angolanas.
A arte de execução do Semba actual, requer, para além da aptidão de acompanhar o ritmo rápido e vivo que caracteriza a maioria das músicas, uma grande capacidade de improvisação, criação, imaginação e sensualidade. Os dançarinos do Semba são como os músicos-virtuosos – impressionam com a facilidade com que transformam os elementos básicos, (no caso da dança: os passos e as figuras), num espectáculo brilhante e deslumbrante, numa verdadeira festa para os olhos dos espectadores.
Os próximos convidados de danças no b.leza são verdadeiros virtuosos do Semba. Jovens, mas com a grande experiência como bailarinos, conseguem sempre emocionar o púlico que assiste às suas apresentações. A Bernadeth e o Dilson vivem em Angola, conhecem as útlimas tendências tanto na área da música, como da dança. E, para além dos conhecimentos, possuem uma grande capacidade de transmiti-los. Após o workshop e a conversa, a festa continuará com os sons dos melhores sembas escolhidos por Calú Moreira.

Convidados
BERNADETH e DILSON (Angola)
Vencedores de AfricAdançar 2009
22 de julho, 21h30.

 

b.leza
Rua Cintura do Porto de Lisboa, armazém b (Cais do Sodré)
info: 963612816 ou info@dancas.pt

19.07.2012 | by candela | africadançar, angola, B.Leza, Bernadeth e Dilson, semba, workshop

Lino Damião e António Pires, LISBOA

Exposição FUSÃO, de Lino Damião e António Pires.

Inaugura 5 Julho às 21h30.

Patente na Rua Marquês de Subserra, nº10 C, Lisboa, até 31 de Julho

03.07.2012 | by franciscabagulho | angola, artes plásticas

Olhares sobre Angola – Ciclo de Cinema

Enquadramento: “Unir pela Cultura - Olhares sobre Angola”.

A Associação Cultural Chá de Caxinde Portugal o Espaço Nimas e a BPO – Boino Pereira de Oliveira & Associados, Sociedade de Advogados, RL, em parceria, apresentam a Mostra de Cinema Angolano “Olhares sobre Angola”. Nos dias 20 e 21 de Junho, com início pelas 21:00, em ambiente informal, a organização propõe no Espaço Nimas uma visita a Angola pelo olhar de alguns dos mais importantes realizadores angolanos, embalada pelas notas quentes de um dos mais destacados rappers angolanos da actualidade.

Durante estes dois dias, o primeiro por convite da organização, e o segundo aberto ao público em geral, serão exibidas curtas-metragens dos realizadores Coreon Dú, Ângelo Torres, Pocas Pascoal e Mário Bastos, antecedidas por uma breve actuação do rapper Megga. A selecção cinematográfica foi elaborada com a consultoria técnica do Produtor/Realizador Jorge António.

Pretende-se com esta iniciativa “unir pela cultura” as comunidades dos dois países que partilham um objectivo e interesse comum – Angola.

Programa
20 de Junho – 4ª Feira (Sessão Privada por Convite)

20h30 – Recepção dos Convidados

21h00 – Boas Vindas e Agradecimentos dos Parceiros/Organização

21h10 – Momento “Megga”

21h20 – Sessão de Cinema:
“Momentos de Glória”, de Coreon Dú
“Amanhã será Diferente”, de Pocas Pascoal
“Kunta”, de Ângelo Torres
“Alambamento”, de Mário Bastos

22h30 – Convívio, Conversa, União.

22 de Junho – 5ª Feira (Sessão Aberta ao Público)

21h00 – Momento Megga

21h10 – Sessão de Cinema:
“Amanhã será Diferente”, de Pocas Pascoal
“Kunta”, de Ângelo Torres
“Alambamento”, de Mário Bastos
“Momentos de Glória”, de Coreon Dú
“Festa de Quintal”, de Coreon Dú

Parceiros/Organização
BPO Advogados
Associação Cultural Chá de Caxinde
Espaço Nimas

Local:
Espaço Nimas - Av. 5 de Outubro, 42B – Lisboa
T: 213 574 362; E: nimas.cinema@gmail.com

Informações adicionais – BPO Advogados, Rua Castilho 44, 7º, Lisboa – T: 213 700 000 (Alexandre Fernandes)

17.06.2012 | by herminiobovino | angola, cinema africano, documentário

A Alliance française de Luanda apresenta a projecção de abertura do terceiro ciclo "Cinema & música", "CANTA ANGOLA" de Ariel de Bigault

 Quarta 6 de Junho, 19h | no CEFOJOR

Entrada Gratis (legendas em português) LUGARES LIMITADOS !

Filme produzido com o apoio da empresa Orion, da TPA e do Instituto Camões

PARA O PROGRAMA DOS CICLOS III & IV:

Ciclo III: “Cinema & Música”

Ciclo IV: Cinema de animação

http://issuu.com/afluanda/docs/quartas_3_4_2012_web

Alliance Française de Luanda

Travessa do Bocage, 12

Largo da Sagrada Familia

www.alliancefrluanda.com


06.06.2012 | by martacacador | angola, cinema, música

Angola: Edifício Do Elinga Teatro foi desclassificado

O edifício sede do Elinga Teatro, em Luanda, que há vários anos funciona como espaço de dinamização cultural da capital angolana e considerado desde 1981 como “testemunho histórico do passado colonial”, foi desclassificado pelo Ministério da Cultura no final de Abril. Deverá agora ser demolido e dar lugar ao projecto imobiliário “Elipark”.
As ameaças de demolição do quarteirão em que se insere o edifício têm motivado reacções negativas por parte de muitos agentes culturais do país mas parecem agora mais perto de ser concretizadas. No despacho executivo que fundamenta a decisão (publicado a 30 de Abril), a Ministra da Cultura Angolana escreve que “as razões de natureza histórica que determinaram a classificação do edifício já não subsistem” e aponta “a necessidade de implementar o projecto Elipark e de requalificar o conjunto arquitectónico localizado no Largo Matadi” (ex-Largo Tristão da Cunha) como o motivo para a demolição.
Entre as várias críticas que a decisão está a suscitar em Angola, o jornalista Reginaldo Silva considerou no seu blogue “Morro da Maianga” que se trata de “uma batalha antiga do ‘gangue do betão armado’ que está prestes a ser ganha”. “Por este andar do camartelo - conclui -, a baixa histórica de Luanda vai desaparecer completamente dentro de 20 anos ou menos”.

Fonte: cenaberta.

04.06.2012 | by joanapereira | angola, Elinga Teatro

6ª Edição da Feira de Artesanato Urbano de Angola, Luanda


Não percam a 6ª Edição da Feira de Artesanato Urbano no Calçadão da Ilha, das 9 as 18 horas, Sábado 2 de Junho.
Haverá uma tenda especial para os mais pequeninos, uma tenda dedicada á reciclagem, e expositores sempre com novidades:

NhaLuany
Atelier Coisas da Minha Casa
Mozo Decor
Nina em Ponto e Linha
Koisas de Angola
PC Atelier
Atelier Shalom
Top Cherry
Bazar da Mariana
e muito mais!

31.05.2012 | by joanapereira | angola, artesanato, Feira, urbano