Lisboa Criola

Lisboa Criola Promover a diversidade, a representatividade e a igualdade são pilares desta missão conjunta, através da qual nos dedicamos a ser agentes ativos no fortalecimento e na criação de pontes por via da aproximação e da partilha de experiências, valorizando o respeito pelo “outro”, tendo como veículo a educação e a aprendizagem intercultural. É este o mote da Lisboa Criola, que nos une na diferença, abraçando o desafio de, através das artes e da cultura, aproximarmos e promovermos o diálogo entre pessoas de comunidades, culturas e origens diversas.

Cidade

29.06.2021 | por vários

Visões de mundo, ações do corpo que dança - parte 2

Visões de mundo, ações do corpo que dança - parte 2 A interculturalidade em Portugal tende ainda a existir mais no plano dos discursos. A falta de estudos sobre fenómenos interculturais e as poucas estratégias efetivas do Estado comprometem que Portugal assuma uma posição mais consistente no âmbito dos encontros entre as “Áfricas” e as “Europas”. O país vive, ainda hoje, um contexto de reafirmação do racismo e xenofobia, pelo que fomentar uma reflexão crítica sobre estes temas pode contribuir para o reconhecimento de direitos e de histórias conjuntas e na construção de um presente.

Palcos

14.01.2016 | por Teresa Fabião

Danças africanas em Portugal: contextos artísticos e pedagógicos - parte 1

Danças africanas em Portugal: contextos artísticos e pedagógicos - parte 1 A dança surge assim como um terreno frutífero para trabalhar com culturas diferenciadas, já que tem por base o corpo, instância onde se inscrevem e onde se traduzem todas as experiências de um sistema cultural. Para esse entendimento, é importante reconhecer o trânsito corpo-cultura-sociedade como uma relação de mútua contaminação, em que a possibilidade de experimentar outra cultura, não só por informações e pensamentos, mas também pelo corpo, é uma porta que se abre para aprender novas perspectivas acerca do mundo e de si próprio.

Palcos

20.11.2015 | por Teresa Fabião

Arriscar aquilo que abre caminhos, entrevista a António Pinto Ribeiro

Arriscar aquilo que abre caminhos, entrevista a António Pinto Ribeiro Uma determinada expressão cultural resulta de uma expectativa que um grupo tem em relação à cultura e ao mundo mas também na sua carga hereditária, naquilo que os anglo-saxões chamam e bem heritage. Naturalmente que, por tradição ou expectativa, muitas destas culturas e grupos entram em conflito. Pode ser produtivo, desde que se assuma isso como algo normal que faz parte da democracia. À medida que há negociação entre grupos e expressões culturais, onde a intervenção na cidade, a política e questões sociais não podem ser substituídos pela cultura, encontram-se numa situação democrática e rica. As produções culturais devem traduzir isto.

Cara a cara

02.05.2011 | por Marta Lança

Constelações identitárias

Constelações identitárias A Educação Multicultural e Intercultural surgiu no século XX como resposta a problemas históricos vividos pelas sociedades. Ao longo das últimas décadas procurou-se o reconhecimento das especificidades culturais em cada nível social para promover a igualdade de oportunidades, o respeito mútuo e a integração de todas as pessoas como cidadãos. No entanto, tende muitas vezes a dar ênfase a várias categorias identitárias, usando-as para distinguir os alunos e cidadãos.

A ler

17.01.2011 | por Maria Prata

Kalaf Ângelo, quanto mais caminho percorres mais a sorte é tua aliada

Kalaf Ângelo, quanto mais caminho percorres mais a sorte é tua aliada O percurso do músico e poeta angolano que cativou os europeus tem muita determinação. Soube evidenciar em Lisboa o que ainda não estava à vista: a riqueza cultural de origens africanas em forma de novos sons. Pegar naquilo que traz e lhe vem de Angola e sintonizar com os tempos que correm nas cidades europeias, falar das novas tendências e ser um cidadão do mundo, são alguns dos segredos da sua singularidade.

Cara a cara

22.07.2010 | por Marta Lança

As árvores têm raízes, nós temos pés

As árvores têm raízes, nós temos pés O que Mónica de Miranda se propõe é “criar espaço para que os fluxos migratórios e transnacionais sejam vistos como uma realidade diversificada e multi-facetada, como uma plataforma criativa de oportunidades e um lugar de trânsitos para mudanças pessoais, culturais e sociais.” No centro da sua estratégia está o princípio da interculturalidade, que deveria implicar uma promoção sistemática e gradual de espaços e processos de interacção positiva, possibilitadora de uma generalização de relações de confiança, de reconhecimento mútuo, de debate, de aprendizagem e de troca.

Cara a cara

16.05.2010 | por José António Fernandes Dias