Another Angelo, o ilustrador português cujos trocadilhos dão que falar (e pensar)

Another Angelo, o ilustrador português cujos trocadilhos dão que falar (e pensar) Separados por uma tela de computador, mas unidos pelo interesse em debater alguns contornos da sua profissão, sentámo-nos frente a frente. Angelo Raimundo, mais conhecido por Another Angelo, faz sucesso na cena artística portuguesa graças às suas ilustrações, quase sempre complementadas por poemas ou frases cuja grafia é também ela única e se tornou a marca do artista, sendo poucos os que ficam indiferentes às mensagens passadas por este. É nas redes sociais que causa furor, quer pelos temas que aborda: ansiedade, amor, felicidade, solidão... quer pelo modo de o fazer. “Afinal de contas, eu também sou um ser humano”, diz enquanto conversamos sobre as interações que tem com os seus seguidores (que intitula de finches) no seu instagram. Será a tranquilidade e humor com que Angelo aborda os temas, que cativa os seus 90 mil seguidores, ou a segurança, vontade de sorrir e paz interior que sentimos ao tomarmos contacto com a sua arte?

Cara a cara

21.09.2022 | por Alícia Gaspar

Em defesa das membranas, ou homenagem a Lynn Margulis, “We are consortia”

Em defesa das membranas, ou homenagem a Lynn Margulis, “We are consortia” Esta ideia de simpoiésis, o fazer com, esta rede imbrincada de emaranhamentos, aparece sempre nestas histórias – e por histórias também quero dizer estas pequenas unidades de imagem que funcionam sozinhas ou em relação entre si – porque existe o tal awareness dos vários feixes, sobrepostos e simultâneos, que compõem a pessoa, e que são tão necessários reiterar no caso da pessoa-mãe, e que fica tão claro nestas narrativas, em que a intensidade da relação simbiótica entre as entidades mãe\filho também permite (e até vive de) outras histórias e outras vivências.

Corpo

28.09.2020 | por Patrícia Azevedo da Silva

Enfrentar-se

Enfrentar-se Assumir a contradição entre o nosso estilo de vida e as nossas opiniões sobre estilos de vida. Ouvir as estúpidas chantagens enquanto mãe, mas também ser capaz das saídas mais airosas e conversas de proximidade com o filho: «Eu não sou mamã o tempo todo!, – Não?, – Não, tu não gostas de não ser filho às vezes?, – Sim.»

A ler

08.11.2019 | por Marta Lança

Maternidade, Mãe, e o Monstro do Lago Mess

Maternidade, Mãe, e o Monstro do Lago Mess Estas neuroses tornaram-se um pouco a imagem de marca das mães recentemente: mães que são mães mas que, mais ou menos abertamente, sentem ou podem sentir, como a Júlia, que não querem ser mães o tempo todo. Ao tornarem-se marcas, as mães, ou uma ideia de mães, também se torna mercadoria, e há uma certa ideia de quotidiano – e de mãe - que é vendida.

Corpo

20.09.2019 | por Patrícia Azevedo da Silva