O FANTASMA DA LIBERDADE Anozero’24 – Bienal de Coimbra

O FANTASMA DA LIBERDADE Anozero’24 – Bienal de Coimbra procura-se também evocar uma outra revolução operada na linguagem: o centenário do “Manifesto Surrealista” (1924). À semelhança de Fantômas, o herói ficcional do romance de Pierre Souvestre et Marcel Allain, que sobrevoava os telhados da cidade de Paris, os fantasmas que se evocam nesta Bienal têm um valor poético, isto é, procuram sequestrar os acontecimentos históricos das suas convenções e leituras cristalizadas, e provocar uma suspensão e movimento, aliás, qualidades próprias dos fantasmas.

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05.04.2024 | por vários

Bienal Anozero em Coimbra – a arte contemporânea que muda a cidade conservadora

Bienal Anozero em Coimbra – a arte contemporânea que muda a cidade conservadora Já se escreveu que é a Bienal mais feminista de sempre, pela presença maioritária de artistas mulheres, mas sobretudo pelos temas convocados: fortalecer as contra narrativas ao discurso neocolonial (predatório, racista, discriminatório), intensificar as metodologias colaborativas e a exploração criativa das relações simbióticas e fazer da arte uma ferramenta de emancipação e um recurso central para pensar e agir no mundo. Nada disto é radicalmente novo na história da Bienal que sempre se foi trilhando na abertura ao Outro (lado) das coisas e da própria cidade, mas talvez o caminho esteja mais sinalizado.

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24.05.2022 | por Carla Baptista

BIBLIOTERA no Anozero'21—22 Bienal de Coimbra MEIA-NOITE

BIBLIOTERA no Anozero'21—22 Bienal de Coimbra MEIA-NOITE Este projeto de curadoria coletiva é uma biblioteca em construção que, de Coimbra, segue para Malafo, na Guiné Bissau, onde será acolhida pela Abotcha - Mediateca. Os livros, em catalogação e desarrumação permanentes, são acompanhados por leituras, debates, performances, reflexões sobre escrita, oratura, autoria, produção de conhecimento, circulação, apropriação de saberes e, claro, sobre o próprio conceito de biblioteca e seus conflitos.

A ler

06.04.2022 | por Marta Lança, Marinho de Pina e Filipa César

Anozero' 21-22 | Bienal de Coimbra Meia-Noite

Anozero' 21-22 | Bienal de Coimbra Meia-Noite Este é um início, uma aproximação. Um arranque que abre vários caminhos para o Anozero’21-22. Aqui, são apresentadas algumas das bases que sustentam a proposta para a Bienal. Apresentadas, conversadas e discutidas, porque estes são alguns dos seus princípios-fundadores: a discussão, a abertura, a participação. A Meia-Noite chega com uma exposição-conversa.

Palcos

09.11.2021 | por Elfi Turpin e Filipa Oliveira

3ª Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – Anozero’19 A Terceira Margem

3ª Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – Anozero’19  A Terceira Margem Há algo de poético numa cidade entrecortada por um rio, como o Mondego fluindo imperturbável por entre as margens, a partir das quais se esparrama Coimbra. O rio é a imagem da continuidade e da impermanência, o seu tempo tangencia o infinito. As nossas existências, fugazes como as gentes que o atravessam, as pontes que o cortam e as águas que por lá passam, são o sumo da descontinuidade; o nosso tempo é ínfimo se comparado com o do rio.

Mukanda

19.12.2019 | por Lígia Afonso, Agnaldo Farias e Nuno de Brito Rocha