sheng keyi
Artigos com a etiqueta sheng keyi
Arquivo de Etiquetas
- africanidade
- Aline Frazão
- alterações climáticas
- Ama Ata Aidoo
- Ana Dinger
- antiracistes
- António Pedro
- arquitetura africana
- Arsène Schrauwen
- artigo opinião
- bairro da quinta da vitória
- biden
- black lives matter
- branco
- Buala
- campos
- carnivalesque protests
- cartazes
- cinemateca portuguesa
- colectivo
- Companhia de Dança Contemporânea
- comunidade africana
- comunidades africanas
- corpo negro
- Deleuze
- diplomacia
- Dulce Fernandes
- Ecclésia
- equality
- Éric Vuillard
- escrevivência
- escritora
- Fanon
- feminino
- ferida
- Frantz Fanon
- Funarte
- Gâmbia
- Girinha
- Glotofobia
- ideologia de género
- imaginação
- infâmia
- informação
- iwalewahaus
- Jihan el Tahri
- JSF
- Leopoldina Fekayamale
- LGBT
- LGBTQI rights
- Mário Pinto de Andrade
- Marseille
- Matamba Joaquim
- Memoirs
- metades
- miguel amado
- Monchique
- monopartidarismo
- Monuments in Reverse
- mural sonoro
- NA LUT@
- neo-colonialismo
- Nòs não viemos do vazio
- nos trilhos da independência
- O eterno debate
- o Riso e a Faca
- ocidentalização
- open letter
- outros
- palavra
- pós memoria
- pós-co
- prisão política
- radical music movement
- Raoul Peck
- re-education camp
- reciprocidade
- Red Africa
- REDE
- relações hierárquicas
- Resistência
- ritual de casamento
- Rolando D’Alessandro
- Samira Vera-Cruz
- Sandra lemos
- solidão
- sujeito imperial
- suk suk
- super camões richard zenith
- surrealismo
- Tervuren
- the satanic verses
- Tibete
- Timor
- United nations
- university
- Vânia Gala
- verdade
- Visual Arts and Fall of Portuguese Empire
- Vladimir Maiakowski
 Yu Hua deixou-se levar. Foi arrastado por mais de 20 quilómetros na baía de Hanghzou até conseguir regressar à costa e sair. Caminhou de volta todo e cada quilómetro, descalço e resignado. Esta é – muitas vezes antes e hoje por certo – uma imagem triste mas ao mesmo tempo feliz para explicar aquilo por que passam os escritores sérios e outros intelectuais na China. Por vezes percebem que é impossível rumar contra a corrente e deixam-se levar, só para depois retomarem o seu caminho, mesmo que descalços.
				Yu Hua deixou-se levar. Foi arrastado por mais de 20 quilómetros na baía de Hanghzou até conseguir regressar à costa e sair. Caminhou de volta todo e cada quilómetro, descalço e resignado. Esta é – muitas vezes antes e hoje por certo – uma imagem triste mas ao mesmo tempo feliz para explicar aquilo por que passam os escritores sérios e outros intelectuais na China. Por vezes percebem que é impossível rumar contra a corrente e deixam-se levar, só para depois retomarem o seu caminho, mesmo que descalços. 		



