lu xun
Artigos com a etiqueta lu xun
Arquivo de Etiquetas
- agricultura superintensiva
- América do Sul
- análise crítica
- anatomia
- Ancestralidade
- Ariel Bigault
- Artur Barrio
- brancos
- Brasil
- câmara municipal do porto
- caminhos de ferro
- capitalismo global contemporâneo
- Carlos Alberto de CarvalhoHeloisa Afonso Ariano
- Catarina e a beleza de matar fascistas
- Cesar Fraga
- ciberespaço
- Cidade da Praia
- Cidade Velha
- cinema político
- Cinema São Jorge
- Cláudia Andujar
- clero
- CML
- colectivos
- comboios
- comunidades rurais
- coreografia
- Daniel e Daniela
- dee Rees
- dispositivos
- dollar americanni
- Donald Trump
- donos de portugal
- Eliane Brum
- empoderamento da mulher
- escravo
- excombatentes
- Filo-Lisboa
- fim da guerra
- FMM' 2017
- fotografia africana
- Francisco Teixeira mota
- francophonie
- Gâmbia
- gospel
- human rights
- Humberto Maturana
- integração
- jewish culture
- joana craveiro
- Joana Ramalho
- JSF
- kanga
- Karim Ainouz
- Keila Sankofa
- Lautréamont
- Literatura oral
- lítio
- Loures
- Manuel Veiga
- Marrocos
- Masta Tito
- memorialização
- migrants
- Mourad Charrach
- música negra
- música portuguesa
- Música Urbana
- nação
- Olivier Barlet
- Outros Bairros
- palcos
- Patrícia Portela
- paula cardoso
- pedalar
- Pedro Lagoa
- percepção
- Percival Everett
- photographique
- poderes
- precariedade
- present
- Prétu
- Revan Almeida
- ruralização
- Ruy Guerra
- sexo
- Spínola
- suaíli
- teatro documental
- Terceira Metade
- Terra Batida
- terrorismo
- Tropicália
- Uanhenga Xito
- violência
- Where I (we) Stand
- yance Ford
- zone of resistance
- “Ausência Permanente”
 Yu Hua deixou-se levar. Foi arrastado por mais de 20 quilómetros na baía de Hanghzou até conseguir regressar à costa e sair. Caminhou de volta todo e cada quilómetro, descalço e resignado. Esta é – muitas vezes antes e hoje por certo – uma imagem triste mas ao mesmo tempo feliz para explicar aquilo por que passam os escritores sérios e outros intelectuais na China. Por vezes percebem que é impossível rumar contra a corrente e deixam-se levar, só para depois retomarem o seu caminho, mesmo que descalços.
				Yu Hua deixou-se levar. Foi arrastado por mais de 20 quilómetros na baía de Hanghzou até conseguir regressar à costa e sair. Caminhou de volta todo e cada quilómetro, descalço e resignado. Esta é – muitas vezes antes e hoje por certo – uma imagem triste mas ao mesmo tempo feliz para explicar aquilo por que passam os escritores sérios e outros intelectuais na China. Por vezes percebem que é impossível rumar contra a corrente e deixam-se levar, só para depois retomarem o seu caminho, mesmo que descalços. 		



