O meu irmão Nhonhô, por Tuna Furtado Lopes*

O meu irmão Nhonhô, por Tuna Furtado Lopes* E de repente eclodiu o 25 de Abril de 1974, considerado pelo Nhonhô numa entrevista à RTC sobre o seu percurso de vida como “uma autêntica revolucão”. E de facto foi a festa infinita que começou com a caça aos informadores da PIDE/DGS na cidade da Praia e na qual o Nhonhô e os seus amigos estudantes da Assomada residentes na cidade-capital da colónia/província ultramarina portuguesa e, logo depois, com a libertação dos presos políticos do Tarrafal, prosseguindo com os frequentes comícios e sessões de esclarecimento, os saraus culturais e as muitas e acaloradas discussões políticas nas quais nós, adolescentes, também nos envolvíamos entusiástica e freneticamente.

A ler

08.04.2024 | por José Luís Hopffer Almada