Conversas de Quintal, dos MERCADO NEGRO

Em Setembro de 2010 foi editado o último longa duração dos Mercado Negro “Conversas de Quintal” que conta com várias participações especiais como Chaparro, Bob Da Rage Sense, entre outros. Estivemos à conversa com o líder Messias daquela que é uma das bandas de reggae mais bem sucedidas no universo afro lusófono.

ler entrevista no AFRO LX

12.01.2011 | por martalanca | Mercado Negro, Messias

"Playing with Borders"

SHORT VIDEO ART SHOW KATHMANDU 2O11 

 

Opening Jan 14th 2011

Space A, for alternative art practice 

 

presents Playing with Borders

curated by Cecilia Freschini

 

Participating Artists: Alessia De Montis, Andreco, Daniele Girardi, Debora Vrizzi, Diego Zuelli, Elisabetta Di Sopra, Filippo Berta, Francesca Romana Pinzari, Girolamo Marri, Sabrina Muzi

 

Since ancient times mankind has felt the need to build and define situations and concepts in order to create clear boundaries that facilitates its perception of the surrounding world. The human condition does not seem able to conceive the phenomenal and noumenal reality without the help of proper structures, both physical and mental, that somehow impose limits on our actions and thoughts. But only by breaking down these boundaries can lead to a better understanding and expand awareness of themselves.

Therefore, every day we need to face a large number of differences: personal, social, cultural, territorial, linguistic and physical barriers, able to create well enclosed areas. However, rather than being an impediment, this kind of strain, can be a strength as this project aim to suggest combining a detailed system of references on different levels, where the individual language told us about a specific encumbrance.

Basically, these artists describe a contrast between an inner space and outer space, their incompatibility and lack of communication. They are all playing with their borders and with the concept of limit, emphasizing differentiations through a new perspective that can, actually, reveal interesting findings.

 

 

 

 

12.01.2011 | por martalanca | borders

residência das associações Freestylaz e Khapaz

De 28 de Julho a 2 de Agosto de 2008 as associações Freestylaz e Khapaz em conjunto com vários colectivos da Cova da Moura, Monte Caparica, Outorela Portela, Barronhos, Laranjeiro, Arrentela, Musgueira e Almada promovem um encontro no CENTA – Tapada da Tojeira, Salgueiral – junto a Vila Velha de Ródão.
Alojados no campo e despojados das dinâmicas diárias, o colectivo propõe a criação de um ambiente de trabalho comum a todos os participantes, representantes de várias comunidades e interesses, que lhes faculte a capacidade de replicar os produtos e conclusões num futuro próximo: nas suas cidades, territórios, bairros.
A iniciativa foi proposta em conversas informais, por diversas sedes e espaços, sendo determinada a sua necessidade da forma mais lata possível para que todos os intervenientes exerçam funções no seu planeamento e execução.
Desse modo, em assembleia realizada no primeiro dia, decidiram-se os principais objectivos deste encontro:
- Usufruto da música, em especial do Rap, como instrumento unificador dos vários participantes. Trabalho em equipa na construção de rimas e de músicas com temas comuns. Partilha das diversas técnicas de produção de beats e de gravação;
- Estruturação de uma rede alargada entre os diversos colectivos, de apoio mútuo para a aquisição de soluções partilhadas de produção e gravação, observatório de territórios, divulgação de projectos, escoamento de produtos artísticos. A rede também deve servir como elemento legitimador do movimento e de auto-defesa ;
- Utilização de elementos em Vídeo para a promoção das produções musicais e documentar todos aspectos relacionados com o encontro;
- Recurso à World Wide Web para divulgação de todos eventos relacionados com o encontro e com a rede;
- Debate e discussão dos problemas afectos às realidades territoriais dos diversos colectivos, bem como do Estado do Mundo e a afectação dos problemas globais no nosso quotidiano;
- Incentivar a criação de contra-informação que desmistifique os preconceitos veiculados pela imprensa mainstream sobre os diversos territórios envolvidos;- Programar a itinerancia da rede, prevendo não só o seu alargamento como também o seu acesso por outros agentes, colectivos e organizações.

 

11.01.2011 | por martalanca

curso de crioulo

10.01.2011 | por martalanca | crioulo

Tracks and Traces of Violence

Representation and Memorialisation of Violence in Art, Literature and Anthropology in  Africa.
Conference of Bayreuth International Graduate School of African Studies (BIGSAS), University of Bayreuth (Germany), 14th – 16th July 2011

We invite BIGSAS PhD students and PIs and members of our partner universities as well as other interested scholars, PhD students and artists to send their proposals in English or in French.  

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10.01.2011 | por nadinesiegert | Violence in Art

Conceição Lima Em São Tomé e Príncipe há um grave défice de liderança

 O programa mais visto da televisão de São Tomé e Príncipe foi suspenso por decisão do Governo. Conceição Lima, jornalista, poeta e responsável pelo programa, considera ter sido alvo de “saneamento” e teme que o episódio possa ser um mau sinal para o futuro da democracia no seu país. Este mês chega às livrarias portuguesas o seu novo livro de poemas, O País de Akendenguê.

leia a entrevista de Jorge Marmelo a Conceição Lima hoje no jornal Público.

09.01.2011 | por martalanca

De como se constrói um imigrante

Peço o título emprestado a um artigo de Ana Bigotte Vieira publicado no BUALA – Cultura Contemporânea Africana. A autora apresenta, sem sentimentalismos e excessos na escrita, a situação que se vive próximo de Ceuta, em solo marroquino, lugar onde se reúnem pessoas de várias nacionalidades, à espera do momento certo para tentarem o salto desesperado e esperançado contra o arame farpado. Contra elas, a exaustão, a fome, os abusos dos donos das redes de imigração ilegal, mas também das polícias marroquina e espanhola, e o SIVE, um sistema de detecção e bloqueio dos barcos dos imigrantes em alto mar, composto por radares, câmaras de vigilância e ligação por satélite, que permite às autoridades impedirem o acesso à costa.

Ao ler o artigo de Ana Bigotte Vieira, lembrei-me de um dos meus livros favoritos. Eldorado, de Laurent Gaudé (ed. ASA), veio parar nas minhas mãos por acaso. Comecei a ler com alguma indiferença - não tinha mais nada para ler naquele dia - mas rapidamente a escrita do autor francês me captivou e não consegui largar o livro até o acabar. Esta é a história do comandante Italiano Salvatore Piracci que durante vinte anos patrulha o Mediterrâneo e intercepta as embarcações dos imigrantes clandestinos, muitas vezes abandonadas em alto mar pelos traficantes. Um dia, a sua fé na missão é profundamente abalada quando é confrontado por uma sobrevivente que perdeu o seu filho durante a viagem. O comandante abandona tudo e todos e segue o caminho dos imigrantes, tornando-se um deles. Paralelamente, seguimos a história de dois irmãos que saem do Sudão esperando poder chegar à Europa, o novo Eldorado. Só um deles chegará ao destino.

Foi também ao livro de Laurent Gaudé que pensei quando olhei pela primeira vez para a obra do artista camaronês Barthélémy Toguo Road for Exile, integrada na exposição Islands Never Found, apresentada no Museu Estatal de Arte Contemporânea de Thessaloniki, Grécia. Mesmo antes de saber qual era o título da obra, a fragilidade no equilíbrio das peças amontoadas no barco, a falta de espaço, a transparência do mar feito com garrafas de vodka (bonito, mas duro e enganador ao mesmo tempo), lembrou-me as histórias contadas por Gaudé, o universo por ele descrito. Barthélémy Toguo criou até agora cinco versões da peça Road for Exile. Uma delas foi apresentada no ano passado no Carpe Diem no Bairro Alto (ler artigo no BUALA).

Recentemente li mais um romance cujo tema era a imigração. Leaving Tangier (não traduzido para português), do poeta e escritor marroquino Tahar Ben Jelloun, é um livro que conta a história de dois irmãos marroquinos que procuram uma vida melhor em Espanha. Um livro sobre uma realidade que em grande parte desconhecia (sobre o regime marroquino ou sobre as relações amorosas e a homossexualidade num país árabe), o contraste sempre presente entre o tradicional e o moderno, e também entre a Europa e a África do Norte. A abordagem a estas temáticas torna-se mais interessante pelo facto de o autor estar radicado em Paris há quarenta anos, vivendo entre (ou dentro de) as duas culturas.

Maria Vlachou

tirado do blog Musing on Culture

08.01.2011 | por martalanca | Barthélémy Toguo, deslocação, imigração

Ebo Taylor & The Bonze Konkoma on Tour - January 2011

 

Ebo Taylor (picture by Wim Heutink)Ebo Taylor (picture by Wim Heutink)

One of Ghana’s most prolific musicians, arrangers and composers of the last 50 years, ace guitarist Ebo Taylor will be back on stage with his band Bonze Konkoma. 
After their succesful debut last summer the group is back in Europe once more. They will be playing five exclusive concerts starting on Saturday the 15th of Jan in Frankfurt, Germany.

Frankfurt – Brotfabrik - Sat 15.1.2011

Nijmegen – Dornrosje - Wed 19.1.2011

Antwerp – Zuiderpershuis - Thu 20.1.2011

Amsterdam – Tropentheater - Fri 21.1.2011

Utrecht - RASA - Sat 22.1.2011

 

 

Array Bonze Konkoma, a 13-piece outfit, brings a unique and vibrant blend of Highlife, Afrobeat and Jazz, for which Taylor digs deep into Fante-Akan music like Asafo or Adzewa.
In musicians’ circles, Ebo Talyor´s name and style resonates with those of his Nigerian contemporaries Fela Kuti and Tony Allen. His performance will showcase once more the creative spirit and artistic accomplishment of this outstanding Ghanaian artist and bandleader.

 

Ebo Taylor – guitar, lead vocal

Willie – bass

Henry Taylor - guitar

Ebo Taylor Jr. - keyboards

Possible Prempeh - bass drum (Konkoma Drum Ensemble)

Kwame Takyi – tenor drum

Atta Electric – snearl drum

Ebo Koree – konkon

Mame Ekua – vocals, perc.

Aba Tawiah – vocals, perc.

Sarah Esi Baawa - vocals

Benjamin Osabotey - trombone

Osei Tutu - trumpet

 

 

 

08.01.2011 | por nadinesiegert