Galeria MOVART de arte contemporânea africana inaugura em Lisboa com AIR IHOSVA de Ihosvanny

Inauguração: 31 de outubro, 16h às 20h

Exposição patente até 10 de dezembro

MOVART Lisboa - Rua João Penha, RC 14A | 1250-131 Lisboa movart.co.ao

Terça a sexta, 14h – 18h30 

Sábado, 10h – 14h

A galeria MOVART, estabelecida em Luanda desde 2017, inaugura no dia 31 de outubro, entre as 16h e as 20h, um novo espaço em Lisboa com a exposição AIR IHOSVA do artista Ihosvanny.

O projeto nascido em 2015, e que em 2017 se tornou a primeira galeria comercial a surgir em Angola, abre em Portugal com trabalhos inéditos de Ihosvanny, um artista de origem angolana que é representado pela MOVART desde a sua fundação. No programa da galeria sucedem-se as exposições individuais de António Ole, em dezembro, e de Rita GT em Março de 2021.

Em AIR IHOSVA, Ihosvanny celebra a vida e as suas formas de resistência no mundo contemporâneo, criando poemas visuais que ganham forma através da pintura e da instalação. No dia 31 de outubro, durante a inauguração da exposição, o artista vai criar um mural no pátio do edifício da galeria e o processo poderá ser acompanhado pelos visitantes.

É na paisagem urbana da cidade de Luanda que Ihosvanny encontra habitualmente o seu material de trabalho. AIR IHOSVA amplia a investigação sobre a paisagem e as suas diferentes perspetivas à cidade de Lisboa, onde o artista desenvolveu o atual projeto, no âmbito de uma residência artística. No dia 29 de outubro, a partir das 20h, Ihosvanny realiza um open studio da sua residência no espaço MONO, na Rua Feio Terenas, 31A, em Lisboa.

A exposição AIR IHOSVA poderá ser visitada na MOVART até dia 10 de dezembro, de terça a sexta das 14h às 18h30 e aos sábados entre as 14h e as 19h, ou por marcação em qualquer outro horário. A admissão no espaço é livre, mas encontra-se limitada a 5 pessoas e é obrigatório o uso de máscara facial.

Ihosvanny (Angola,1975) vive e trabalha entre Barcelona e Luanda. É um artista autodidata, que pertence à geração de artista angolanos do período pós-independência de Angola.

Influenciado pelas dinâmicas urbanas das cidades por onde vive ou passa, Ihosvanny representa nas suas obras uma visão única e desfragmentada desses locais, onde explora as experiências do urbanismo em  pintura, fotografia, vídeo e instalação sob forma de apelar aos sentidos do espectador.

Ihosvanny participou conta com a participação em exposições individuais, coletivas e feiras de arte na África do Sul, Angola, Brasil, Cuba, EUA, França, Inglaterra, Itália, Portugal, São Tomé e Príncipe e Uganda. Entre as exposições e contextos em que já expôs, destacam-se: o Museu Judaico (Nova York, 2014); o Museu de Arte da Moderna da Bahia (Salvador, 2012); a 11ª Bienal de Havana (Cuba, 2012); Trienal de Luanda (2010, 2007); e o Pavilhão Africano na 52ª Bienal de Veneza (2007). 

O trabalho do artista está representado em várias coleções institucionais e privadas, entre elas a Fundação Sindika Dokolo, Fundação Elipse e Fundação PLMJ.

A galeria MOVART e a visibilidade de artistas das diásporas africana e lusófona

A MOVART abriu portas em 2017 na Marginal de Luanda, espaço que mantém até hoje, tornando-se a primeira galeria comercial a estabelecer-se em Angola. O projeto foi criado dois anos antes, em 2015, pela mão da então consultora Janire Bilbao, e dedicou-se à apresentação de exposições experimentais e itinerantes, de artistas locais e da diáspora contemporânea africana, na cidade de Luanda e fora desta.

A MOVART conta com mais de 40 exposições realizadas em diferentes formatos, desde projetos pop-up a projetos comissariados, que foram apresentadas em Luanda, Lisboa, Paris e Nova Iorque. Estes projetos ocuparam espaços incomuns, como o semiconstruído Maianga Office Park, espaços institucionais, como a Galeria Banco Económico e o Instituto Camões de Luanda, e espaços temporários, como o prédio Palais Castilho em Lisboa.

O projeto ganhou visibilidade, apoiou o desenvolvimento de um mercado local e internacional, viabilizou a instalação da galeria num espaço permanente e a participação regular em feiras de arte. “A missão da MOVART é garantir que o mundo conhece a produção de artistas oriundos de países do continente africano e das suas diásporas”, destaca Janire Bilbao, a fundadora e directora da galeria. Desde 2017, a MOVART tem participado regularmente em feiras internacionais, tais como a 1:54 Contemporary African Art Fair (Nova Iorque), Scope International Art Show (Miami Beach), FNB Joburg Art Fair (Joanesburgo), London Art Fair (Londres), AKAA Fair (Paris), ARCOMadrid e ARCOlisboa.

“Quando abri a galeria em Luanda sabia que o programa teria de ser focado na internacionalização e na visibilidade dos nossos artistas, que são muitas vezes sub-representados ou até exotizados, no cenário artístico mundial”, prossegue a galerista. Atualmente a MOVART representa IhosvannyKeyezuaKwame SousaMário MacilauRita GT e Thó Simoes, e desenvolve projetos com outros artistas. Com este grupo de artistas e com recurso a diferentes modelos de colaboração, a galeria procura promover a amplitude de atuação, as múltiplas esferas e representações, que hoje enquadram o universo de produção artística das diásporas africana e lusófona.

O impacto positivo da participação da galeria na edição de 2019 da ARCOlisboa, no contexto do África em Foco, que teve a curadoria de Paula Nascimento, foi determinante na decisão de Janire Bilbao de investir em Portugal. A MOVART instalou-se em Lisboa em maio de 2019 e tem operado nos formatos pop-up e showroom. O contexto de crise pandémica e a consequente retração económica, não desmotivaram a galerista de inaugurar o seu novo espaço e programa, que passa a articular Lisboa e Luanda.

“Esta nova fase da galeria permite para dar continuidade ao nosso trabalho e apoiar os nossos artistas, com abordagens de percurso mais sólidas e integradas. A MOVART Luanda passará a ser uma plataforma mais focada em projetos de residência artística e na descoberta de novos talentos, que depois poderão circular pela galeria de Lisboa e ser apresentados noutros contextos internacionais”, descreve Edna Bettencourt, diretora da MOVART Luanda.

No dia 31 de outubro, a MOVART abre portas no número 14A RC, da Rua João Penha, num edifício projetado pelo arquiteto Carrilho da Graça e que está localizado a poucos metros do Jardim das Amoreiras, do Museu da Água e do Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva. O novo espaço vai também ampliar o circuito galerístico Rato-Amoreiras, que integra atualmente a histórica galeria Diferença, a italiana Monitor e a 3+1 Arte Contemporânea.

A galerista que trocou o direito pela promoção da arte contemporânea no continente africano

Janire Bilbao nasceu na cidade de Bilbao, na Espanha. Atualmente, vive e trabalha entre Luanda e Lisboa.

Bilbao formou-se em Direito, trabalhou como jornalista e em agências de comunicação e foi, precisamente, a atividade profissional que a levou até Luanda em 2011. Já a viver na capital angolana, trabalhou na organização do Palanca Parade, um projeto de cariz solidário que envolveu a participação de vários artistas locais. Esta experiência deu-lhe a oportunidade de acompanhar o então crescimento da cena artística angolana, de conhecer e estabelecer relações próximas com artistas, sobretudo da geração que emergiu e começou a angariar visibilidade, após a independência de Angola. Foi o trabalho destes artistas e o desejo de projetar os seus discursos no cenário artístico internacional que motivou Bilbao a fundar o projeto MOVART.

Em setembro de 2020, Bilbao foi nomeada pela Apollo – The International Art Magazine uma das pessoas mais influentes do continente africano, com menos de 40 anos de idade.

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MOVART Lisboa | Rua João Penha, RC 14A | 1250-131 Lisboa

MOVART Luanda
Avenida 4 de Fevereiro
Espaço Comercial Baía de Luanda
Luanda – Angola

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Encerrado às segundas, domingos e feriados.

Visitas por marcação.

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Para mais informações, por favor contacte:

Sílvia Escórcio | silvia.escorcio@thisiscuco.com | +351 91 368 36 45

gallery@movart.co.ao

24.10.2020 | par martalanca | angola, exposição, Ihosvanny, movart lisboa, movart luanda

Respostas ao (Des)envolvimento

BAI Arte 2014, na Academia BAI, “Loy”, em Luanda, reúne 6 artistas com o título Luanda 02_14 Respostas ao (Des)envolvimento. A exposição estará aberta ao público até dia 5 de Dezembro, tem a curadoria de André Cunha, e conta com Erika Jamece, Francisco Vidal, Ihosvanny, Leda Baltazar, Nelo Teixeira e Patrícia Cardoso, numa matriz de arte contemporânea cuja linha criativa passa pela pintura e instalação.

Francisco VidalFrancisco Vidal

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14.11.2014 | par martalanca | Erika Jamece, Francisco Vidal, Ihosvanny, Leda Baltazar, Nelo Teixeira e Patrícia Cardoso

Expo de pintura e vídeo da Ihosvanny

Expo de pintura e vídeo, na SOSO Globo 5R. Rainha Ginga, 100, 1°)
TURBO KINGDOM”, do artista angolano Ihosvanny: as metamorfoses e os seus registos; o consumo em massa, as imagens e os recursos.
Uma reflexão a propósito do mundo de hoje, com as suas crises políticas, económicas e sociais.
>>> Patente de terça a sábado, das 14h às 20h00.

13.01.2012 | par martalanca | Ihosvanny

Turbo Kingdom, exposição de Ihosvanny, LUANDA

Inauguração 21 Dezembro, SOSO arte contemporânea africana_ Luanda.

19.12.2011 | par franciscabagulho | Ihosvanny, Luanda, Soso

inauguração "Last First Dacade", Ellipse Foundation, Cascais

“Last First Dacade” curadoria: Alexandre Melo e Ivo André Braz. Ellipse Foundation, inaugura 30 Abril.

Passados cerca de 100 anos sobre as vanguardas históricas a exposição The Last First Decade propõe-se revisitá-las a partir de obras do primeiro decénio do século XXI. Não se procura, contudo, traçar uma genealogia que conduza das vanguardas à arte dos nossos dias ou de supor uma influência directa e imediata. Ao contrário da abordagem historiográfica, que dificilmente escapa à rigidez discursiva, o modelo expositivo assenta na polissemia das obras. De certa forma trata-se de uma dupla exposição: algo que se apresenta mas não se vê (as vanguardas cujos conceitos estruturam a mostra) e algo que se vê mas cuja estrutura se elide (os trabalhos produzidos na última década). Assente neste paradoxo – entre um passado que se propunha como construção do futuro e um presente que se pensa a si mesmo como actualidade – The Last First Decade replica o modo como a ideia de vanguarda percorre a arte contemporânea através de retornos e distanciamentos, antecipações e retrospecções. 

Incluí trabalhos de Kiluanji Kia Henda, Angel Ihosvanny e Yonamine (entre outros).

www.ellipsefoundation.com

 

26.04.2011 | par franciscabagulho | Ellipse Foundation, Ihosvanny, kiluanji kia henda, yonamine

Parceria Buala / Influx

A INFLUX CONTEMPORARY ART apoia o Buala e estamos juntos a estabelecer uma parceria de divulgação dos seus projectos.

Para quem não conhece, A INFLUX é uma galeria de arte contemporânea, em Lisboa, que expõe exclusivamente trabalhos de artistas de África e da diáspora. A galeria é um espaço amplo dividido em duas áreas expositivas contíguas localizada na zona do Lumiar. O projecto visa estabelecer-se como um local privilegiado para a divulgação da arte africana contemporânea em Portugal.

A próxima exposição, “Noise I Ruído”, do artista angolano Ihosvanny, inaugura no dia 25 de Setembro às 17h.   + infos


14.09.2010 | par franciscabagulho | arte contemporânea, Ihosvanny, influx contemporary art

IHOSVANNY 25 Set. na INFLUX CONTEMPORARY ART

IHOSVANNY 

noise | ruído

25 Setembro > 13 Novembro 2010 

Qua > Sáb  |  14 h > 19 h

‘NOISE | RUÍDO’ gira à volta da noção de ruído. O ruído de fundo de uma cidade em convulsão (Luanda? Lisboa?), o barulho das ruas, da construção massiva e do tráfego, mas também o ruído visual e, acima de tudo, o ruído na comunicação.  

Os especialistas classificam o ruído na comunicação em quatro tipos: físico, psicológico, fisiológico e semântico. O ruído físico é exterior ao emissor e ao receptor e engloba todos os sons que tornam difícil ouvir o que é dito. O ruído psicológico é definido como uma interferência mental - se o receptor está “ausente”, o ruído na sua mente impede a comunicação.  O ruído fisiológico implica uma patologia que, causando dor ou desconforto, interfere com a comunicação. Por fim, o ruído semântico ocorre quando não há partilha do significado numa comunicação - quando é utilizada terminologia técnica inacessível a um receptor leigo, por exemplo. 

Nesta exposição, Ihosvanny explora estes conceitos e a relação, por vezes menos óbvia, entre ruído e silêncio, com recurso a diferentes linguagens e media - pintura, fotografia e vídeo – além de uma instalação site-specific de grande escala concebida especificamente para a exposição. 

 

INFLUX CONTEMPORARY ART 

Rua Fernando Vaz, 20 B  1750-108 Lisboa 

+ 351 91 850 1234 

info@influxcontemporary.com 

www.influxcontemporary.com 

02.09.2010 | par franciscabagulho | angola, arte contemporânea, Ihosvanny, influx