CALL ABERTA — Formação em Vídeo-Documentário

Estás interessad@ em cinema, documentário e criação audiovisual?

Esta é a tua oportunidade para integrar um Laboratório de Cinema com realizadores premiados, acesso a formação especializada e a possibilidade de desenvolver o teu próprio projeto!

SOBRE A RESIDÊNCIA

Objetivo: Realização de vídeo-documentário

Tema central: Participação Cívica, Cidadania, Democracia

Formato: Laboratório de Cinema com Prática criativa + Roteiro de filmagem + Edição

Datas: 16 a 19 de junho - 09h às 17h

Local: Espaço de Formação no ISEG, Universidade de Lisboa

Vagas: 10 participantes

Destinatári@s: Videomakers da afrodiáspora (idade a partir dos 18 anos)

Requisitos: Experiência prévia

Formação Gratuita de 32 horas

Certificado de Participação incluído

Formação ministrada em Inglês mas com interpretação ocasional em Português

 fluência em Inglês não é um requisito de participação

O QUE INCLUI:

Acesso a formação em vídeo-documentário com realizadores premiados;

Formação técnica e criativa em documentário;

Licença Adobe para edição disponível;

Acompanhamento na construção de um roteiro e projeto pessoal;

Apoio na apresentação final (vídeo, fotografia, portefólio);

Documentário final a integrar: a exposição multimédia do projeto europeu

“Democracy in Action” em Lisboa e os resultados finais do projeto.

 COMO TE PODES CANDIDATAR?

Envia-nos:

Algo que já tenhas feito (vídeo, fotografia, portefólio…);

Uma breve apresentação pessoal e descrição da tua experiência (vídeo ou texto);

Confirmação da tua disponibilidade entre 16 e 19 de junho (carga horária de 8 horas)

Inscreve-te enviando “QUERO PARTICIPAR” para (email)

Serás contactad@ se fores selecionad@!

SELEÇÃO

Receção de Candidaturas até 8 de Maio

Comunicação dos resultados da seleção - 15 de Maio

Esta residência é uma oportunidade única para explorar o vídeo-documentário de forma intensa e colaborativa. Queremos conhecer a tua voz, a tua visão, a tua história, a tua comunidade.

Sobre os Formadores Michèle Stephenson

A realizadora, artista e autora premiada com um Emmy, Michèle Stephenson, inspira-se na sua herança haitiana e panamiana, bem como na sua experiência como advogada de justiça social, para transformar a narrativa no cinema documental. Cria narrativas emocionalmente poderosas de resistência e cura, destacando as vivências das comunidades racializadas nas Américas e na diáspora africana. Através de uma perspetiva do Atlântico Negro, Stephenson reinventa as formas de contar histórias para provocar reflexão e inspirar ação contra a opressão sistémica, entrelaçando ficção, formatos imersivos, experimentais e híbridos.Em 2023, os seus filmes “Going To Mars: The Nikki Giovanni Project” e “Black Girls Play: The Story of Hand Games” estiveram na shortlist para os Óscares. Going To Mars venceu o Grande Prémio do Júri no Sundance e recebeu o Emmy de

Mérito Excecional em Documentário. Black Girls Play foi amplamente reconhecido, tendo recebido o Prémio Edward R. Murrow de Excelência em Vídeo e o Melhor Documentário Curta-Metragem no Festival de Tribeca.

O seu filme American Promise recebeu três nomeações aos Emmy e venceu o Prémio do Júri no Sundance, enquanto Stateless foi nomeado para o Prémio da Academia Canadiana de Melhor Documentário de Longa-Metragem. Stephenson co-realizou ainda The Changing Same, uma trilogia de realismo mágico em realidade virtual que estreou no New Frontier XR do Sundance, venceu o Grande Prémio do Júri de Melhor Narrativa Imersiva no Tribeca e foi nomeado para o Emmy de Media Interativa Excecional.

Em 2024, foi distinguida com o Prémio de Realização Nancy Malone Muse da NYWIFT e encontra-se atualmente em fase de pós-produção de uma longa-metragem sobre o movimento Black Power no Canadá. É bolseira do Guggenheim, artista Creative Capital e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Vive em Nova York e vai estar nesta oportunidade única em Lisboa a liderar este Laboratório de Cinema.

Joe Brewster

O realizador premiado com um Emmy Joe Brewster é um psiquiatra formado em Harvard que aplica os seus conhecimentos médicos para explorar questões sociais através do cinema. Estreou-se como realizador com o filme The Keeper (1995), inspirado na sua experiência como psiquiatra numa prisão na Brooklyn House of Detention, obra que recebeu vários prémios e nomeações para os Spirit Awards. Ao longo das últimas três décadas, Brewster tem realizado e produzido filmes de ficção, documentários e obras em formatos imersivos. O seu documentário de longa-metragem American Promise (2014) obteve três nomeações aos Emmy e venceu o Prémio do Júri em Sundance. O filme Going To Mars: The Nikki Giovanni Project esteve na shortlist dos Óscares, venceu o Grande Prémio do Júri no Festival Sundance 2023 e arrecadou mais de 30 prémios, incluindo dois Cinema Eye Awards e o prestigiado Emmy de Mérito Excecional em Documentário.

O filme Black Girls Play: The Story of Hand Games (2023) foi igualmente shortlisted para os Óscares, venceu o prémio de Melhor Curta no Cinema Eye Awards, bem como o Prémio Edward

R. Murrow de Excelência em Vídeo.

Brewster criou ainda a inovadora experiência em realidade virtual The Changing Same, apresentada no Festival Sundance e vencedora do Grande Prémio do Júri para Melhor Experiência Imersiva no Tribeca 2021. Entre os seus projetos em realidade aumentada e virtual destaca-se O-Dogg: On Othello, com a participação de Tariq Trotter, estreado no Oregon Shakespeare Festival.

Além disso, produziu documentários para canais e plataformas como PBS, HBO, Amazon, Al Jazeera, Vice, Sundance Channel, Comcast, Disney e World Channel. Foi bolseiro de instituições como o Sundance Institute, Tribeca Film Institute, BAVC, Fundação MacArthur e a Fundação John Simon Guggenheim. É membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e vencedor de vários prémios Emmy. Vive em Nova York e vai estar nesta oportunidade única em Lisboa a liderar este Laboratório de Cinema.

Trailers das Produções dos realizadores: https://radastudio.org/our-films/

https://www.hbo.com/movies/going-to-mars-the-nikki-giovanni-project https://radastudio.org/black-girls-play/  https://radastudio.org/stateless/

https://radastudio.org/american-promise/ https://radastudio.org/elena/ https://radastudio.org/the-changing-same/

06.05.2025 | par martalanca | cinema, laboratório

Lançamento da open call dos ‘Laboratórios de Verão CIAJG / gnration’

a 25 de fevereiro na livraria do CIAJG

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o gnration, duas estruturas culturais de Guimarães e Braga com ligações às artes visuais, respetivamente, associam-se como parceiros no projeto “Laboratórios de Verão” e anunciam a open call deste ano destinada a apoiar o trabalho de criadores emergentes em linguagens artísticas inovadoras, de carácter híbrido e experimental, residentes ou naturais do distrito de Braga. Com entrada livre, a apresentação desta edição de 2023 dos “Laboratórios de Verão” acontece a 25 de fevereiro, às 16h, na Livraria do CIAJG e contempla o lançamento da open call e ainda uma conversa sobre “Criação emergente no território”.

Fruto de uma parceria entre o CIAJG (Guimarães) e o gnration (Braga), apresentam-se assim os “Laboratórios de Verão 2023” e a respetiva open call, num momento a decorrer no próximo dia 25 de fevereiro que contará com a presença de Paulo Lopes Silva (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães e Presidente d’A Oficina), Maria Lourdes Rufino (Conselho de Administração do Theatro Circo), Marta Mestre (Direção Artística do CIAJG), Luís Fernandes (Direção Artística do gnration) e Luís Ribeiro (vencedor da edição de 2022 dos Laboratórios de Verão).

Nesta ocasião, realizar-se-á uma conversa sobre “Criação emergente no território” e será disponibilizado o formulário online de candidatura para os “Laboratórios de Verão 2023”, que poderá ser acedido em www.ciajg.pt e em www.gnration.pt, onde será possível concorrer e consultar todas as condições necessárias para o efeito.

Estes “Laboratórios de Verão” são dirigidos a artistas e coletivos de várias áreas da criação (imagem, som, interatividade, dança, performance ou cruzamentos disciplinares) que vivem e trabalham no território que abrange as cidades de Guimarães e de Braga ou cujos elementos são naturais deste distrito, promovendo assim o desenvolvimento de trabalho artístico original em formato de residência artística no CIAJG e no gnration e possibilitando desta forma o suporte para vários artistas efetivarem as suas produções.  
Desde 2015 que os “Laboratórios de Verão” têm firmado um lugar de destaque no apoio à criação artística no distrito de Braga, tendo apoiado mais de três dezenas de projetos e meia centena de artistas ao longo de oito edições, assumindo um formato de residência artística com vista à experimentação de novas ideias e trabalhos e promovendo a apresentação pública subsequente.

17.02.2023 | par mariadias | ciajg, laboratório, território

LINHA DE FUGA, OPEN CALL Convocatória Laboratório Internacional de Criação Artística

Linha de Fuga decorrerá em Coimbra, entre 10 de novembro e 1 de dezembro de 2018. Para lá da dimensão de Festival aberto ao público, com a apresentação de espetáculos em vários locais da cidade, LINHA DE FUGA realiza um Laboratório que pretende promover o encontro entre artistas nacionais e estrangeiros para intercâmbio de práticas artísticas.

Ana Borralho & João Galante (PT), Federica Folco (UY), Luciana Fina (IT/PT), Miguel Pereira (PT), Sergi Faustino (ES) e Thomas Hauert (CH/BE) são os artistas da primeira edição que, paralelamente à programação do Festival, vão dirigir os seminários do LINHA DE FUGA. O Laboratório reunirá 20 profissionais das artes (teatro, dança, vídeo, música, escrita), selecionados por convocatória internacional, que tenham interesse em confrontar os seus projetos e as suas práticas com as dos artistas convidados e dos seus pares.

Cada participante do LINHA DE FUGA é desafiado a partilhar um trabalho em processo (que poderá encontrar-se em distintos momentos de desenvolvimento) que será o seu objeto de estudo nos seminários práticos. O objetivo é promover o confronto de práticas artísticas, num processo de trabalho colectivo e participado, que se desenvolverá num campo de experimentação, aprendizagem e partilha de conhecimentos. Pensado como uma Zona Autónoma Temporária, segundo o conceito de Hackim Bey, LINHA DE FUGA terá momentos de trabalho coletivo (onde os participantes podem apresentar, discutir e desenvolver os seus projetos artísticos em relação com outros criadores e outras práticas) e períodos de trabalho pessoal com diferentes metodologias (colaboração com outros participantes, acompanhamento individual com os artistas convidados ou desenvolvimento da própria pesquisa).

Pensado especificamente para Coimbra, o Laboratório é uma instância de transmissão e produção de conhecimento através de práticas de criação. O Festival, que é realizado em parceria com entidades da cidade, decorre em vários locais, com uma cadência de apresentações semanais, e pretende discutir a importância da arte como fator social crítico a nível local e global.

LINHA DE FUGA propõe estabelecer uma relação entre participantes do Laboratório, artistas convidados e públicos da cidade, num circuito que permita expor distintas práticas e pensamentos artísticos, tanto apresentando à cidade obras da artistas-mediadores, como os processos em trabalho dos artistas participantes do laboratório.

LINHA DE FUGA é um projeto com curadoria de Catarina Saraiva, promovido pelas Produções Real Pelágio, estrutura financiada pela Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura. A Câmara Municipal de Coimbra/Convento de São Francisco, Teatro Académico Gil Vicente, A Escola da Noite, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e o Citemor (co-produtor do Laboratório) são entidades parceiras.

+ info www.linhadefuga.pt

18.08.2018 | par martalanca | artes performativas, Coimbra, laboratório, Linha de Fugas