Música do Dia: Seu Jorge and Almaz - Pai João

Seu Jorge and Almaz

 

Mais um super grupo made in terra brazilis, Seu Jorge juntou-se a Pupillo e Lúcio Maia (do conjunto Nação Zumbi) e ao baixista António Pinto e formaram essa nova banda pra gravar remakes de músicas brasileiras e americanas que vão desde Tim Maia ao grande Michael Jackson, passando por Jorge Ben e Roy Ayers. Altamente psicodélica a fusão, bem ao estilo de projectos musicais, como 3 Na Massa ou Sonantes, projectos que envolvem membros do Nação Zumbi.

13.07.2010 | by keitamayanda

Música do Dia: Luciana Oliveira - O Verde do Mar de Angola

 

É Verdade que o facto dessa música que dá título ao disco vir com uma referência ao nome do meu país foi o mote pra eu fazer o down desse álbum e ainda levou uns dois dias até ouvi-lo na companhia do meu bom amigo Leonardo Wawuti e foi como tiro na cabeça, ouvir um Kilapanga feito em Brasília e ainda a participação do caboverdeano Jair Dupret que manda uns versos em criolo de Cabo Verde. Muito boa música aqui, jazz, soul, mpb e música africana.

12.07.2010 | by keitamayanda

Novas exposições na Galeria

Acabámos de abrir mais duas exposições na nossa Galeria:

The Ministry of Transformation”, de Tiago Borges

Urban Voids”, de Délio Jasse

09.07.2010 | by guilhermecartaxo

Música do Dia: Ben L´Oncle Soul - Petit Soeur

 

Mais uma vez França no música do dia e para fazer nosso dia melhor, dessa vez o soul man trás um som retro (tal como o ouvimos nos últimos tempos de Amy Whinehouse, Mayer Hawthorne, Raphael Saadiq ou Sharon Jones) cantado em francês e inglêso álbum homónimo lançado este ano, revela Ben L´Oncle Soul a diversificar ainda mais a cena soul francesa, recomendo bastante.

09.07.2010 | by keitamayanda

Música do Dia: Pharoahe Monch - The Light

PharoaheMonchPharoaheMonch

 

Considerado por mim o melhor Mc no activo, vai lançar brevemente um novo álbum que se vai chamar W.A.R. eloquente, habilidoso, contundente são alguns dos adjectivos para qualificar esse senhor de Queens. O álbum chama-se Internal Affairs e foi uma bomba quando saiu, numa altura em que o bom velho rap da Eats Coast estava em alta e a Rawkus era a editora indie do momento, simplesmente lançava os melhores.

08.07.2010 | by keitamayanda

A Rádio Fazuma relaxadamente apresenta:

Verdade, verdadeira! Um 12” de Drum n Bass em 2010. Com o apoio da Zona 6 decidimos mostrar mais um artista que estava escondido atrás do arbusto. Ele se chama Xoices, vive em St.André no Alentejo e tem música quente para vocês.
Tudo se passou assim: ele estava fechado no seu quarto a misturar e remisturar sons que apreciava, quando alguns amigos lhe falaram no concurso que a Fazuma estava a fazer com o Freddy Locks na Antena 3. Ele fez a versão dele do “Fazuma” e ganhou. Desde aí que ficámos cúmplices. Sempre no activo, sempre positivo. Escreve semanalmente no Facebook da Fazuma sobre Drum n Bass, Breakbeat e mambos desse estilo. Entretanto já ganhou mais concursos e remixturou Kumpagnia Algazarra, Cacique 97, Mundo Secreto, Mind Da Gap, entre outros. Mas teve uma que nos fez dançar mais: a versão do cláxico “Perigosa” dos Kussondulola. Ficou muito quente! Tão quente que decidimos partilhar com toda a gente! Pedimos licença aos Kussondulola e nos mandámos para esse edição, sem outro fim que não o da promoção de todos os envolvidos, especialmente os artistas. Talentos do passado, presente e do futuro. Aponta e promove: Kussondulola, Freddy Locks e Xoices : ) O vinílico está na venda na Zona 6, na Fazuma e tem distribuição pela Compact Records em todas as lojas do país. Para actuações dele contacta aí no myspace e facebook.

07.07.2010 | by martalanca | Breakbeat, Drum n Bass, fazuma, Kussondulola, Xoices

África mais acessível no Instituto de Estudos Brasileiros

O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começou a disponibilizar na internet livros e documentos raros sobre a África produzidos do século 16 ao 19.

O projeto Brasil África, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.

De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.

“O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados”, disse à Agência FAPESP.

Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18”, que será concluído no fim do ano.

O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. “Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado”, explicou.

É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos.

“São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas”, disse Márcia.

O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site.

A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. “Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos”, destaca.

Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. “É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos”, disse Márcia.

Divulgar e preservar

De acordo com a historiadora, a ideia surgiu a partir de sua própria pesquisa. “Trabalho com história da medicina e escravidão no período colonial e, ao ter contato com o material no IEB, percebi que o instituto guardava documentos e livros importantes para historiadores”, contou.

Grande parte dos temas envolvendo o continente africano, segundo ela, era estudada principalmente pela relação com a escravidão. “Mas, nas últimas décadas, outros temas relacionados à África têm despertado interesse de pesquisadores. A história do continente, por exemplo, só passou a ser obrigatória como disciplina há cerca de dez anos, nos programas das universidades. Mas ainda é restrita, quando comparada com a história da América, por exemplo”, destacou.

Márcia salienta que, ao ampliar o acesso a textos e imagens raras – com possibilidades de impressão –, será possível estimular os estudos de forma geral sobre o continente.

“Além de democratizar o acesso pela internet, a digitalização é uma forma de preservar as obras raras, evitando o manuseio excessivo e desgaste”, disse.

 

Alex Sander Alcântara

Mais informações aqui.
 

07.07.2010 | by martalanca | África-Brasil, escravidão, Instituto de Estudos Brasileiros

Música do Dia: The Roots - What They Do feat raphael Saadiq

 

Que é que se pode dizer desse grupo? o que se pode dizer dessa música? clássico!!! a maior banda do Hip-Hop continua sendo a maior banda do Hip-Hop, os lendários The Roots, continuam a inovar (muito recentemente lançaram o álbum How I Got Over) e a fazer um som de qualidade, muito respeito. O àlbum onde retiramos a música do dia cham-se Illadelph Halflife e foi lançado em 1996.

07.07.2010 | by keitamayanda

Cena Benguela - actividades em Julho

 

Inauguração dia 15 de Julho as 18h30 da Exposição “Tons e Pinceladas de União” pelo Núcleo de Artistas Plásticos de Benguela (Ducho, Jairo, Abias e Isidro) e convidados (Edgia, Débora Fonseca e Ziza Areias) . Aberta ao Publico de Segunda a Sexta das 15h00 às 19.30. Sábado e Domingo das 10h00 as 18h.00. Museu Nacional de Arqueologia.

Estreia dia 17 de Julho Sábado às 16.30 da Peça Infantil “Corre que o Chinelo vem atrás” pelo Grupo de Teatro ENCENA, com reposição todos os sábados e Domingos. Museu Nacional de Arqueologia

06.07.2010 | by martalanca | Benguela, Cena Benguela, cultura

Festivais de Verão em Portugal - Delta Tejo

O Pólo Universitário da Ajuda, em Monsanto, Lisboa, com o rio Tejo como pano de fundo, recebeu no fim-de-semana passado a 4ª edição do Festival Delta Tejo. Foram três dias de boa música e muito divertimento. Com um cartaz de qualidade, onde se destacaram nomes africanos como Buraka Som Sistema, Nu Soul Family, Nneka, Nancy Vieira, Danae e Os Novos Crioulos, Paulo Flores, Cacique’97, Puto Prata e Batida, entre muitos outros.

O primeiro dia do Festival contou, segundo a organização, com 17.000 pessoas. Com abertura a cargo dos brasileiros Natiruts, cujo vocalista Alexandre Carlo, à conversa com CulturaPALOPsPortugal.com antes do concerto disse: “A nossa música é mais para a noite, mas hoje fizemos um set para agradar ao público, já que vamos actuar no início”. E a propósito da relação entre Brasil e África acrescentou: “Quando estivemos em Cabo Verde a fazer dois concertos conseguimos vislumbrar um pouco de Brasil na dança, sobretudo da zona da Bahia”.

Num dia em que a maioria esperava pela actuação dos Buraka Som Sistema, o público não deixou de vibrar com os músicos que os antecederam no Palco Delta – Natiruts  e Carlinhos Brown, dois músicos brasileiros que conseguiram por a plateia toda a saltar, numa noite em que a selecção brasileira de futebol perdeu com a Holanda no campeonato do Mundo. Carlinhos Brown aconselhou portugueses e brasileiros a “continuar a viver o futebol, não desanimar nem deixar de apoiar as suas selecções nacionais e, acima de tudo, viver com coração”.

Já com a enchente da noite, os Buraka Som Sistema subiram ao palco para alegria dos milhares de fãs que não perderam pela espera. Os sons de kuduro fizeram todos “levantar o pé do chão”, com o público em constante interacção com os músicos, ora aplaudindo, ora acompanhando a letra das músicas. Com alguns temas novos, os Buraka Som Sistema lembraram que este foi o último concerto do grupo em Portugal este ano. 

O segundo dia do Delta Tejo 2010 foi dedicado à Mulher, e teve África nas vozes das caboverdianas Danae e Nancy Vieira e da nigeriana Nneka. Coube a Danae abrir o palco, trazendo os sons de Cabo Verde, cantado em crioulo e português. As palmas mostravam o contentamento do público que descobria uma nova voz da música crioula, encerrando o concerto com uma batucada que contagiou os presentes para um pé de dança.

Com o cair da noite fria, foi a vez de Nancy Vieira, que começou com um público tímido, mas o qual acabou, depois de uma onda de funaná, coladera e batuque, a cantarolar as letras e a curtir a dança. E ainda foram brindados com uma canção nova da cantora, chamada “Águ”, ainda sem data de edição. Neste segundo dia coube a Nneka, cantora nigeriana residente na Alemanha, encerrar o Palco Delta numa noite longa e animada.

 

retirado de Cultura Palop

06.07.2010 | by martalanca | festivais, lisboa, música

Música do Dia: Fisto - So Much To Say feat Othello & Dajla

 

Rap soulful made in france, 2010 está a ser um ano bom em França, a cada novo lançamento, temos novos clásicos, músicas que vão marcar esse ano e se tornarão parte da trilha sonora da vida de centenas, talvez milhares de pessoas. Fisto, acaba de lançar o EP Novo Classic em colaboração com o time de produtores Soulsquare, soulful tunes que vale a pena checar.

06.07.2010 | by keitamayanda

UTOPIA, de César Schofield Cardoso

 

Abre hoje a video instalação de César Schofield Cardoso no Palácio da Cultura

 

Uma sequela da instalação realizada na Fundação Amílcar Cabral, em 2009, no âmbito das comemorações da Independência de Cabo Verde. Após ter realizado o primeiro trabalho, com o mesmo nome, César Schofield Cardoso sentiu a necessidade de continuar a trabalhar as questões da identidade caboverdiana, através da arte e do cruzamento de leituras sobre a independência.


UTOPIA 2010 consiste numa instalação multimédia que confronta o passado (clandestinidade e luta, independência, democracia) com o futuro, agora presente.

O local escolhido para a realização do projecto UTOPIA 2010 é o Palácio da Cultura Ildo Lobo, cujo exterior e interior do edifício servirão de suporte para a intervenção artística do autor.

UTOPIA 2010 insere-se no âmbito do 35º Aniversário da Independência Nacional, quando o país se confirma como uma nação convicta e soberana, reafirmando a sua capacidade de promover o seu próprio desenvolvimento económico, social e cultural.

Com UTOPIA 2010 autor, César Schofield Cardoso, pretende assinalar este efeméride com uma visão d´Arte: uma visão que se quer arrojada.

Enquanto objecto artístico e documental a IIª Edição de UTOPIA objectiva o cruzamento de linguagens, ideias e públicos. Como tal são articulados acontecimentos paralelos à instalação: encontros, visitas guiadas e, ainda por confirmar a data, UTOPIA 0.1 @ Zeropoint Gallery, São Vicente.

Concepção e Realização: César Schofield Cardoso
Direcção Artística: César Schofield Cardoso
Co-Criação: César Schofield Cardoso, Lúcia Cardoso, Ndú, Nuno Barreto, Djinho Barbosa

Produção: Fundação Amílcar Cabral
Produção Executiva: Samira Pereira
Secretária de Produção: Leonor Rodrigues

Acolhimento e Apoio: Palácio da Cultura Ildo Lobo

Agradecimentos: João Paradela, Padre Campos, Sylvie Guellé, Dudu (Djuntarti), Associação Movimento Hip-Hop e aos grupos: B.Boss, Black Side, Central Side, Karaka, Kingston, Nito.G, Nunous, Shade.B, Va.Boss

 

 

 

06.07.2010 | by samirapereira

Eugénio Tavares no Artiletras

Sublinhando a nossa confessa paixão pela mistura de imagens e literatura, a i.gallery anuncia a abertura na próxima sexta feira, 9 de Julho, de uma exposição de fotografia, cartas e poemas de Eugénio Tavares. Mais que uma coincidência o facto da livraria que acolhe a i.gallery se chamar Nhô Eugénio, é também uma justa homenagem ao mais aclamado poeta e pensador cabo-verdiano. Esta exposição insere-se na abertura oficial do segundo mês do movimento “A inteligência está na moda” promovida pelo jornal cultural Artiletras. Venham pois degustar um pouco mais de história, sexta a partir das 19h.

 

ver aqui

05.07.2010 | by martalanca | cabo verde, Eugénio Tavares Artiletras

Noite Cultural Ubuntu Djintis Sta Cu Nos

05.07.2010 | by martalanca | Guiné Bissau, ubuntu

Música do Dia: Keziah Jones - Neptune

 

Keziah, mestre da guitarra e dos falsetos à la Prince, ecléctico, experimentalista, criador do Blufunk, gênero que realiza o encontro entre o AfroBeat, o Funk, o Rock e o Folk (na verdade alguns desses gêneros musicais já aparentados) e cria uma sonoridade que nos remete tanto à Fela Kuti, como à Jimi Hendrix. Degustem, apreciem, o Mestre de Lagos, Nigéria.

05.07.2010 | by keitamayanda

dança tribal

03.07.2010 | by martalanca | dança

Simbolein, da Cia Enki de Dança Primitiva

Escrita corporal

Mesmo quando ainda não existia civilização, nem leis, nem tecnologia, já havia no mundo a necessidade humana de ultrapassar a vida comum e se comunicar. A expressão escrita, falada ou gesticulada presente no início da história se tornou alvo de estudos da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, que estréia o espetáculo Simbolein, uma tradução corporal de um antigo dialeto africano.

O coreógrafo Paulo Fernandes disparou sem rodeios: “A expressão é a música do corpo”. Como membro da Cia Enki e professor de Dança na Escola de Teatro e Dança Fafi, Fernandes explica que Simbolein partiu de um estudo feito sobre um antigo dialeto da Etiópia, o Ge’ez.

Falado há mais de dois mil anos e que, pela forte resistência etíope à colonização europeia, manteve-se vivo até hoje em algumas localidades do país, a língua serviu de inspiração ao coreógrafo para entender a relação do homem com a escrita. “O homem é sempre traduzido por um gesto de expressão, que é linguagem universal”, explica. Expressão ligadas a um senso de corporalidade implícita que são invocadas na dança.

“É a partir dessa percepção de que a origem da escrita se apropria da visão do homem da imagem da natureza. O modo como vê a folha se relaciona com a sua mão”, comenta Fernandes. Em seus estudos, Fernandes se aprofundou em detalhes da composição da linguagem Ge’ez e descobriu relações matemáticas para traduzir a relação da expressão com o corpo e o espaço.

“O alfabeto deles é fantástico porque tem letras e números, feitos em estrutura circular e em progressão geométrica”, conta ele. A partir dessa relação matemática entre letras e significados é que Simbolein (“símbolo” em grego), tenta redesenhar essa estrutura de expressões, seguindo a percepção de que as escritas antigas obedecem a observação do homem com a natureza.

O espetáculo segue uma escritura emocional do alfabeto Ge’ez pelo corpo, pelo espaço e pela música. Até a trilha sonora caminha nesse sentido, acompanhando uma estrutura matemática proporcional a formação alfabética.

Segundo o coreógrafo, essa reflexão acerca da matemática do corpo tem um objetivo mais forte que é o de repensar o significado das culturas antigas diante de um sistema que descarta tais conhecimentos. “A idéia do projeto é trazer uma cosmovisão da África para o mundo ocidental e, quem sabe, talvez seja até uma reflexão importante para a educação”, pondera.

Com essa proposta, Simbolein recebeu incentivo do Fundo Nacional das Artes (Funarte) para apoio de montagem e circulação: foi o único espetáculo do estado a ser contemplado no Prêmio Klauss Vianna. Sem o prêmio, Fernandes admite que seria um pouco difícil realizar este gênero de espetáculo pelo tamanho de sua profundidade, mas ressalta a importância que os estudos das culturas antigas tem para questionar os conflitos contemporâneos. “O foco desse tipo de provocação é trazer a simplicidade e a profundidade que tem nesses elementos e fazer uma avaliação do que é o conhecimento pra gente”, completa.

Simbolein, da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, dia 3, 19:30  e domingo (4), às 16:30 às 19h30, no Auditório da Fafi. Av. Jerônimo Monteiro, 656, Centro, Vitória. Entrada franca.

03.07.2010 | by martalanca | Brasil, dança

African Arts

African Arts

Marla C. Berns, Steven Nelson, Allen F. Roberts, Mary Nooter Roberts and Doran H. Ross, Editors

African Arts is devoted to the study and discussion of traditional, contemporary, and popular African arts and expressive cultures. Since 1967, African Arts readers have enjoyed high-quality visual depictions, cutting-edge explorations of theory and practice, and critical dialogue. Each issue features a core of peer-reviewed scholarly articles concerning the world’s second largest continent and its diasporas, and provides a host of resources - book and museum exhibition reviews, exhibition previews, features on collections, artist portfolios, dialogue and editorial columns. The journal promotes investigation of the connections between the arts and anthropology, history, language, literature, politics, religion, and sociology.


African Arts is published quarterly by the James S. Coleman African Studies Center, UCLA, and distributed by The MIT Press.

02.07.2010 | by martalanca | african arts

Yuri da Cunha ao vivo no Campo Pequeno

30 de Julho | 21h30m Campo Pequeno, Lisboa

Natural de Angola, YURI DA CUNHA inicia a sua carreira profissional em 1996 ao editar o seu primeiro trabalho discográfico É TUDO AMOR. Gravado nos Estúdios Valentim de Carvalho em Portugal, este CD valeu-lhe nesse mesmo ano o Prémio RTP de melhor vídeo e melhor música dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa).

Artista diversificado YURI canta vários estilos de música. O segundo álbum EU, editado no ano de 2005 e cantado em português e kimbundo confirma o sucesso alcançado com o primeiro. Rapidamente temas como: “Homem é bom”, “Simão”, “Kalandu” e “Está a Doer” se transformam em sucessos de rádio trazendo a YURI o galardão de melhor disco do ano, melhor produção discográfica, melhor semba e melhor kizomba atribuído pelo TOP RÁDIO LUANDA 2006. Ainda com este trabalho alcança o segundo lugar do TOP DOS MAIS QUERIDOS da Rádio Nacional de Angola.

KUMA KWA KIE o seu terceiro e mais recente CD consegue o feito inédito de apenas num dia vender mais de 20.000 cópias, tornando-se um dos discos mais vendidos em Angola.

YURI DA CUNHA é neste momento um dos mais conceituados e solicitados artistas angolanos. Entre Outubro de 2009 e Abril de 2010 acompanhou Eros Ramazotti em tournée, fazendo a primeira parte de 60 concertos por mais de 15 países. No passado dia 10 de Abril deslocou-se a Lisboa onde participou no Festi Angola 2010 que teve lugar no Pavilhão Atlântico, e a sua prestação foi o momento mais alto do evento.

Após o grande sucesso obtido no Coliseu dia 4 de Julho de 2009, YURI DA CUNHA regressa a Portugal dia 30 de Julho, para apresentar o espectáculo Sou Lusófono no Campo Pequeno. Para o acompanhar em palco YURI DA CUNHA convidou alguns amigos: PÉROLA, RUI VELOSO, BONGA, BOSS AC, JORGE LAMBA e os NETOS que vão dar mais cor a esta festa, onde vai poder divertir-se e vibrar pela noite dentro com o som quente e envolvente do maior artista angolano da actualidade. E Angola aqui tão perto. Dia 30 de Julho no Campo Pequeno YURI DA CUNHA!

Convidados: Rui Veloso, Bonga, Boss AC, Jorge Neto (Livity) e Os Lambas

Bilhetes já à venda: Campo Pequeno, Fnac, Worten, locais habituais e www.ticketline.sapo.pt

Reservas: +351 707 234 234

02.07.2010 | by martalanca | música angolana, Yuri da Cunha

Portuguesia – Contra-antologia

Compilação de poemas é lançada junto com DVD. Objetivo da obra é explorar as possibilidades poéticas em língua portuguesa.

O poeta, pesquisador e escritor brasileiro Wilmar Silva foi o principal responsável pela compilação de poemas para o projeto Portuguesia – Contra-antologia. Este projeto possui a ousada proposta de reunir referências em poesia dos principais países de língua portuguesa.

Participam do livro e do DVD 101 poetas de Minas Gerais, Portugal, Guiné-Bissau e Cabo Verde. O livro, com 512 páginas, traz reflexões sobre as diferentes experiências de linguagem possíveis na atualidade. Todos os autores participam com cinco poemas cada um, além de interpretarem os próprios versos em performances registradas no DVD.

Esta é a primeira parte do projeto. A próxima etapa pretende abordar autores de todas as nações que falam português. Posteriormente, a iniciativa vai se voltar para a América hispânica. O objetivo maior desta pesquisa é encontrar a diversidade de vozes poéticas em diferentes países.

 

Portuguesia - Contra-Antologia
Editora Anome Livros
Livro com 485 poemas e DVD com 101 depoimentos

02.07.2010 | by martalanca | língua portuguesa, poesia