a minha periferia é o mundo

08.09.2010 | by martalanca

Salah, an African Toubab?

08.09.2010 | by martalanca

hungu

O animador canadense Nicolas Brault resolveu ilustrar através de uma animação com perfeito mix de técnicas a história do ancestral do Berimbau, na animação HUNGU, produzida na National Film Board do Canadá, citada tempos atrás quando falei sobre Moustapha Alassane (primeiro animador africano a lançar um filme do gênero, formado lá por Norman Mclaren).

O Hungu, com esta nomenclatura que se expandiu para todos os pontos do continente africano onde é utilizado, teria surgido em Angola, mas este instrumento que aqui conhecemos como Berimbau tem registros de existência há muitos séculos A.C.
O Berimbau se tornou no Brasil o instrumento fundamental da Capoeira e um dos souvernis prediletos na Bahia, e porque não dizer, no Brasil, onde a percussão tem funções que vão muito além da música.

 

atlanticonegro

08.09.2010 | by martalanca

petit à petit

08.09.2010 | by martalanca | Jean Rouch

Tempo Glauber no Cineclube Atlântico Negro - Rio

08.09.2010 | by martalanca

olhar Angola cotemporânea - em Lisboa

A Cultura constitui uma forma múltipla de saberes e de experiências. Vamos dedicar uma noite a Angola, homenageando os HEREROS, a Poesia e a Antropologia do saudoso Ruy Duarte de Carvalho e aliar a tudo isto, a belísssima Música de Angola. Ao Vivo, teremos a oportunidade de ouvir pelas mãos dos Músicos Aldo Milá, Mestre Capitão, Chalo, Nelito dos Santos, Gino Ramos e Rui Leandro, vários géneros de música angolana e fazer uma viagem à escolha do Imaginário de cada um. Assim nasceu as IDEIASDOSUL com o Eldmir Faria ( Gu para os mais intimos ).

Com diz o Chico Buarque, outro grande nome da Música e como ensinou-me o meu querido primo GéGé Belo, despeço-me Com Açucar, Com Afecto.
Gabriel Baguet Júnior
noite temática “Olhar Angola - contemporânea”, 6ª feira, 10 de Setembro a partir das 19h30 nas instalações da Perve Galeria, em Alfama e que se realiza no âmbito da exposição Hereros, de Sérgio Guerra.
IDEIASDOSUL em Co-Produção com a Galeria Perve.Alfama - Rua das Escolas Gerais nº 17, Lisboa

08.09.2010 | by martalanca

BUALA no 7º Congresso Ibérico Estudos Africanos, 11 Set. no ISCTE

08.09.2010 | by franciscabagulho | buala, Estudos Africanos

Música do Dia: Sibongile Khumalo - Xola Moya

 

O álbum Quest lançado em 2002, foi o meu primeiro contacto com essa senhora do Jazz sul africano e viria a se tornar num ponto de partida para eu pesquisar sobre cantores de jazz sul africanos. Para mim Quest continua incontornável e no topo dos meus cds preferidos made in South Africa.

08.09.2010 | by keitamayanda

II TRIENAL DE LUANDA

08.09.2010 | by franciscabagulho | arte contemporânea, Luanda, Trienal de Luanda

Vum Vum de regresso à banda

Já com 66 cacimbos completos nos ombros, Vum Vum Kamusasadi (VV), de seu nome completo Manuel Rosário das Neves, sem dúvidas um dos maiores vultos do music-hall angolano das décadas de  encantar em Luanda, após mais de 40 anos de ausência dos nossos palcos.

Não se tratou propriamente de um espectáculo. Nem pouco mais ou menos.

Foi apenas um “cheirinho” que soube a muito pouco, mas que deu para constatar que as suas enormes qualidades vocais continuam intactas, como se o tempo não tivesse passado por ele, a prometer novos desafios.

Aconteceu na passada sexta-feira no restaurante “Buraco”, localizado na floresta do Kinaxixi, numa homenagem à sua figura que Sabu Guimarães, Pedro Ramalhoso e outros amigos organizaram naquele simpático e sossegado local da nossa urbe.

Vum Vum vive na Alemanha onde se radicou há várias décadas e onde continua a desenvolver a sua veia artística, da qual, a espaços, vamos tendo algumas notícias, muito poucas por sinal.

Antes de ouvirmos Vum Vum, alguns dos seus colegas presentes fizeram questão de o homenagear cantando ao som de um fabuloso trio composto por Carlitos Vieira Dias (viola), Rui César (Piano) e Hénio Braz (Percussão).

Desfilaram assim para a nossa integral satisfação de ouvir boa música angolana em boa companhia, bem longe de alguns conhecidos e insuportáveis ruídos, Elias Dia Kimuézu, Cirineu Bastos com o seu inconfundível “Palhaço”, Dionísio Rocha, Mário Gama e a sua sobrinha.

Depois foi a vez de Vum Vum interpretar dois temas, tendo começado por declamar primeiramente dois poemas da sua lavra das letras, que já tem na forja alguns projectos.

Para além do clássico “Monami” e num dueto com o anfitrião Sabú Guimarães, Vuvum brindou-nos seguidamente com o “Meu nome é ninguém” do brasileiro Miltinho.

Estava assim encerrada a homenagem e este breve regresso de VV aos palcos luandenses, de onde saiu há 40 anos com uma história de sucessos que ultrapassaram as nossas fronteiras, fazendo dele uma das referências mais aclamadas da música angolana no estrangeiro.

Quem ainda se lembra do “Muzangola” e do “Xé Xé Kangrima” que fazem parte do seu primeiro LP gravado em Lisboa com a participação de Teta Lando?

São, para que conste na história, as duas primeiras bombas do soul/funk angolano, onde, como disse alguém com quem nos cruzamos recentemente na Net, “o cantor gritou tudo o que lhe ia na alma”.

 

Wilson Dadá, Morro da Maianga 

 

08.09.2010 | by martalanca | Vum vum

Música do Dia: Miguel Atwood-Fergunson Ensemble - Reminisce Feat Bilal

 

Em 2009 a prdutora de Vídeo Mochilla juntou-se ao maestro e arranjador Miguel Fergunson e lançou um triplo pacote CD/DVD intitulado Timeless, com três concertos com uma big band (mais 150 peças) homenageando três grandes músicos: o etíope Mulatu Astatke, o brasileiro Arthur Verocai e o magnífico J. Dilla. O tema de hoje foi retirado do segundo CD, subintitulado Suite For Ma Dukes, dedicado a J Dilla, imaginem uma banda de mais 150 instrumentos tocando Reminisce com o senhor Bilal nos vocais.

07.09.2010 | by keitamayanda

estamos juntos - Eva

Há sentimentos e aproximações ancestrais que nunca desaparecem. Já o sábio e o mestre o diria. No caminho da vida, nunca se desenlaçam, o entendimento, a consanguinidade, a cumplicidade, a humildade e o Amor.
Homem só e cheio ao mesmo tempo, com respeito pelo desconhecido….
Conheceu, apalpou com muito jeito, aquilo em que acreditava e ao mesmo tempo se identificava. Sem nunca ultrapassar os limites.
É um senhor, um Mestre, um Sábio, aventureiro e viajante do tempo…. Sempre o será. Apoiava-me nele, nas decisões da minha humilde existência….Discreta e lutadora como ele… assim continuarei.
Ao meu Pai e Amigo Ruy Duarte de Carvalho      

                                                                                                                      Eva Carvalho

06.09.2010 | by martalanca

João Cabral de Melo Neto - África

 África & Poesia


A voz equivocada da África

está nos griots como em Senghor:

ambas se vestem de molambos,

de madapolão ou tussor,

 

para exclarmar-se de uma África,

de uma arqueologia sem restos,

que a história branca e cabras negras

apuraram num puro deserto.

 

Quem viveu dela e a destruiu

foi expulso, mas está na sala;

para que se vá de uma vez,

tem de ser de não, toda fala.

 

Não, do sim que seus poetas falam,

e que era bom para o ex-patrão:

ainda escrever vale cantar,

cantar vale celebração.

 


Os cajueiros da Guiné-Bissau

 

São plantados em pelotões

desfilam pela autoridade

que os fez plantar; são em parada,

sem o nordestino à vontade.

 

Os cajueiros são anarquistas,

nenhuma lei rege seus galhos

(o de Pirangi, em Natal,

é horizontal, cresceu deitado).

 

 

Como hoje esses cajueiros

que do seu Nordeste irredento

Salazar recrutou para a África ?

Já podem dar seu mau exemplo?

 

 João Cabral de Melo Neto, Agrestes, 1985

06.09.2010 | by martalanca

Nhô Nhô Hopffer

06.09.2010 | by martalanca

Dockanema 2010 - tá quase!!!!

06.09.2010 | by martalanca

Travessias da oralidade, veredas da modernidade

em parceria com a Casa das Áfricas, o BUALA disponibilizará algumas palestras que Ruy Duarte de Carvalho fez no Brasil.

06.09.2010 | by martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

Basquiat - genius child!

06.09.2010 | by martalanca

trabalho em são tomé

Eu sou o Pedro Nazaré… fui Leigo para o Desenvolvimento em São Tomé e Príncipe em 2003/2004, actualmente estou ao serviço do IDF em São Tomé não como professor mas nos serviços de administração.

Escrevo vos a informar de que estamos a “tentar” recrutar professores para todos os grupos disciplinares… quem sabe… se… não conhecem alguém que possa estar interessado em dar aulas numa escola com paralelismo pedagógico ao currículo português -(do 5º ano ao 12º ano lectivo - agrupamento de estudos cientifico humanísticos - Ciências e Tecnologias / Línguas e Humanidades e novidade para o ano lectivo 2010/2011 Artes Visuais), Pontos fortes da nossa escola - apenas 350 alunos, duas turmas em cada ano lectivo, escola bonita situada no campo de milho próximo da linha imaginária do equador (a cerca de 60km)… situada ainda entre as duas baías mais bonitas do continente Africano (ou talvez não) a Baía Ana Chaves e a Baía da Praia Lagarto - Praia Emília - praia francesa - aeroporto e o deslumbrante ilhéu das cabras… serão de certeza argumentos muito fortes para desafiar os espíritos mais inquietos…

Se puderem ajudar a divulgar ficaríamos muito agradecidos…

Os contactos para envio de currículos e pedido de informações:
e-mail: idf.stp@gmail.com
idf.director@gmail.com

Telefone: 00239.2221194

Fax: 00239.2221194

Queiram aceitar os melhores cumprimentos,

Pedro

06.09.2010 | by samirapereira

Música do Dia: Siji - Watching You, Watching Me

 

Música feita pra ouvidos de veludo, Siji traz a suavidade e sensualidade de um Maxwell e a ginga de um Femi Kuti, unindo a música Soul a tradição musical nigeriana. O álbum chama-se God-given e proporciona uma grande viagem musical.

06.09.2010 | by keitamayanda

"É Dreda Ser Angolano" mambo tipo documentário

65’ – Fazuma

Um dia passado na Luanda pós guerra, viajando de  Kandongueiro e sintonizados numa rádio fictícia: “Feita por gente, com gente e para toda a gente.” Com participações do Conjunto Ngonguenha, Mck, Shunoz, Sbem, Fridolim, Turbantu, Afro e Laranja, entre muitos.

Tudo começou com o disco Ngonguenhação do Conjunto Ngonguenha. Chegou a Fazuma um cd vindo da Matarroa. Escutámos ele e começámos a ver Luanda, a abanar as ancas com os bitis, a mandar gargalhada com as historinhas e, de vez em quando, levando aquele murro no estômago. Logo no momento sentimos que era dos melhores discos que já tínhamos ouvido e que, mais do que boa música, era um documento que retratava Angola. E Angola precisa de ser retratada e mostrada ao mundo. Toda a malta a quem mostrámos o disco gostou muito, mas todos diziam não perceber tudo o que era retratado. Novo desafio: “Vamos ilustrá-lo com um video…” Pedimos uma camara emprestada e filmámos tudo o que coubesse em 12 cassetes que comprámos em promoção. Filma aqui, filma ali. De repente tínhamos tanto material que pensámos em arriscar um mambo tipo documentário. Editámos tudinho num portátil que queimou no final, escrevemos essa historinha e está aí : )

O mambo tipo documentário já foi seleccionado para o Indie Lisboa, passou no Museu de Serralves, na Casa da Música, ganhou o prémio VIMUS de melhor vídeodocumentário nacional e também o prémio jovem Mostralíngua 2008. Já em 2009 passou na edição do Mostralíngua em Moçambique e no Cineport no Brasil. Passou recentemente no Sfinks World Festival, no FMM Sines e em vários eventos na Suiça, Holanda, Bélgica e Espanha.

 

Treila

 

05.09.2010 | by martalanca | É Dreda Ser Angolano, fazuma