“Melhor Assim”: CARLITO CARVALHOSA traz mais luz para o centro da cidade de São Paulo

Comemora-se hoje, dia 25 de Janeiro, o aniversário dos 457 anos da Cidade de São Paulo, no Brasil, e não muito longe daquele que é considerado o “marco zero” da sua fundação (o Pátio do Colégio), o “centro” da cidade, ainda é possível ver a mais recente instalação do artista brasileiro Carlito Carvalhosa, intitulada “Melhor Assim” (2010) e que ocupa todo o espaço cultural SOSO+ (integrado no antigo Hotel Central, projectado por Ramos de Azevedo) situado em plena Avenida São João. “Soso” significa “fagulho, faísca” em quikongo (uma das línguas banto  faladas em Angola) e, em São Paulo, com a implementação da galeria Soso em Fevereiro de 2009 – da qual derivou um ano e meio depois o espaço cultural SOSO+ (também propriedade do empresário angolano Mário Almeida), que começou por acolher o projecto “3PONTES” da Trienal de Luanda –, já é sinónimo de espaço dedicado à arte contemporânea e símbolo da revitalização recente do centro paulistano a partir de uma das suas principais artérias. Por isso, “Melhor Assim” é particularmente eficaz enquanto intervenção artística destinada a provocar novas relações entre o espaço arquitectónico e os seus transeuntes, reconfigurando radicalmente, através da luz (que nos permite ver, mas que também nos pode cegar), o próprio espaço SOSO+: nele encontram-se agora colocadas no chão, tecto e paredes, cerca de 330 lâmpadas de 40 watts (mais de 10.000 de potência), criando um ambiente que busca outras formas de percepção sensorial e que, portanto, aprofunda anteriores pesquisas do artista (como a levada a cabo na exposição “Soma dos Dias”, patente ao público na Pinacoteca de São Paulo durante a última Bienal de Artes desta cidade).

 

Com curadoria de Daniel Rangel (diretor dos Museu do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, que já havia trabalhado com Carlito Carvalhosa na dinamização do Palácio da Aclamação, em Salvador), “Melhor Assim” marca também o arranque do programa “Conexão+”. Trata-se de uma iniciativa programática concebida por Rangel em parceria com Fernando Alvim ((artista, autor da Trienal de Luanda e Vice-Presidente da Fundação Sindika Dokolo) e Mário Almeida, que resulta do entendimento do SOSO+ como um lugar “voltado para a experimentação”, onde os “sites-specifics surgem como resultados de um processo criativo contínuo, de pesquisa e montagem”, no sentido de ampliar a proposta inicial deste espaço cultural enquanto “ponto de encontro e diálogo entre o que há de melhor na produção atual de artes visuais do Brasil e de países africanos”. Carlito Carvalhosa soma e segue com a sua luz e em breve será o primeiro artista brasileiro a intervir no átrio do MoMA de Nova Iorque.

 

Lúcia Marques no Próximo Futuro

25.01.2011 | by martalanca | Galeria soso

Lázaro Ramos

Confere aí o blog do grande actor baiano Lázaro Ramos, cheio de projectos, livros infantis, “consciência negra” e uma energia só dele. espreita só!

25.01.2011 | by martalanca

Arquitectura e urbanismo de matriz portuguesa em África

25.01.2011 | by martalanca

Petition: Stop 'corrective rape'

South Africa, often called the Rainbow Nation, is revered globally for its post-apartheid efforts to protect against discrimination. It was the first country to constitutionally protect citizens from discrimination based on sexuality. But in Cape Town alone, the local organization Luleki Sizwe has recorded more than one ‘corrective rape’ per day, and impunity reigns. 
‘Corrective rape’ is based on the outrageous and utterly false notion that a lesbian woman can be raped to ‘make her straight’, but this heinous act is not even classified as a hate crime in South Africa. The victims are often black, poor, lesbian women, and profoundly marginalised. But even the 2008 gang rape and murder of Eudy Simelane, the national hero and former star of the South Africa women’s national football team, did not turn the tide. And just last week Minister Radebe insisted that motive is irrelevant in crimes like ‘corrective rape.’
South Africa is the rape capital of the world. A South African girl born today is more likely to be raped than she is to learn to read. Astoundingly, one quarter of South African girls are raped before turning 16. This has many roots: masculine entitlement (62 per cent of boys over 11 believe that forcing someone to have sex is not an act of violence), poverty, crammed settlements, unemployed and disenfranchised men, community acceptance and, for the few cases that are courageously reported to authorities, a dismal police response and lax sentencing.
This is a human catastrophe. But Luleki Sizwe and partners at Change.org have opened a small window of hope in the fight against it. If the whole world weighs in now, we could get justice for Millicent and national action to end ‘corrective rape’:

 ‘Corrective rape’, the vicious practice of raping lesbians to ‘cure’ their sexuality, is becoming a crisis in South Africa. But brave activists are calling on the world to help stop these heinous Hate Crimes and finally the government is beginning to respond. Let’s support them. Sign the petition and send it to friends! 
sign the petition


25.01.2011 | by franciscabagulho

inauguração da biblioteca em fajã de janela, ilha santo antão, cabo verde


Fotos dos livros postos nas prateleiras concebidas para a biblioteca por um jovem da comunidade das crianças que logo a seguir a inauguração saltaram para cima dos livros e puseram se a ler com garra como se tivessem a provar um bolo ou um doce.

doação do moinho da juventude

organização: rita pedro

 (fotos de lenine fonseca)

24.01.2011 | by martalanca

Morreu o Rei dos Nalús

Soube agora que faleceu Aladje Salifo Camará, o Rei dos Nalús, em Cadique, na Guiné Bissau. Em Dezembro fomos lá visitá-lo à Tabanka Farim com Pepito, que se sentia seu filho. O Rei dos Nalus agradeceu-nos que filmássemos para levarmos uma imagem do povo da Guiné Bissau unido. Ele era a clássica biblioteca viva, sabia tudo sobre os factos e histórias dos últimos cem anos, filósofo e combatente da independência da Guiné-Bissau. Tinha palavras sábias para as coisas das mais diversas naturezas, e de uma humildade rara. Pepito recorda que costumava ir para casa descodificar as metáforas durante dias a fio. Desta vez lembrou-lhe as laranjas que lhe oferecia sempre que lá ia visitá-lo e que comia com especial satisfação. Pediu-lhe desculpa por ter comido as laranjas todas. Ele riu-se e disse: “Fomos nós os dois, juntos, que démos cabo delas.”

Desta vez fez uma espécie de discurso de despedida, que privilégio ter estado lá. 

rei dos nalús e sua esposa, foto de Marta Lança, dez 2010rei dos nalús e sua esposa, foto de Marta Lança, dez 2010

24.01.2011 | by martalanca | Guiné Bissau

encontros culturais no Mindelo

24.01.2011 | by martalanca

Anne Mélice, La cité sainte de Nkamba, 1 de Fevereiro, 11 h, ICS, Sala Polivalente

“La cité sainte de Nkamba: anthropologie d’un espace théologico-politique”. Anne Mélice, Universidade de Liège.

L’Église kimbanguiste au Congo-Kinshasa possède son espace central que sa  cosmologie désigne comme le « nombril du monde », l’espace de « la cité sainte de Nkamba ». Je chercherai à en dégager la signification en termes  d’anthropologie politique du religieux. En m’autorisant de la conceptualité de Maurice Godelier, je mettrai en évidence la matérialisation symbolique dont l’imaginaire kimbanguiste se trouve dotée par l’institution de Nkamba. 
Les constructions de Nkamba donnent à la mémoire des Kimbanguistes visibilité et permanence. Elles actualisent ou anticipent des événements et des lieux du récit biblique ; elles réalisent une temporalité eschatologique spécifique. Les discours et les pratiques des fidèles font signe vers un espace invisible coextensif au visible, et qu’habiteraient les morts. Comme y incite l’anthropologie de Godelier, il s’agira enfin de jeter les bases d’une analyse des effets politiques de cette institution symbolique. 

Anne Mélice, antropóloga, é investigadora da Universidade de Liège, na Bélgica, onde também exerce como Maître de  Conférences, no Institut des Sciences Humaines et Sociales. Membro do Conselho Editorial da Cahiers d’Études Africaines (Paris), foi igualmente, até 2009, presidente da Associação de Africanistas da Bélgica. Especializou-se etnograficamente no Congo (Kinshasa e região do Baixo Congo), onde realizou inúmeros projectos de investigação. Tem focalizado a sua atenção em questões religiosas, nomeadamente na conhecida Igreja Kimbanguista. Também escreve sobre teoria antropológica francófona, nomeadamente sobre o imaginário em Godelier e os debates pós-lévi-straussianos do “bricolage” como metáfora. Publicou artigos em revistas de renome como a Les Temps Modernes e a Civilisations, para além de inúmeros capítulos em livros colectivos em língua francesa e inglesa. A sua publicação mais recente foi uma colaboração com o investigador do ICS Ramon Sarró “Kongo and Lisbon: the dialectics of centre and periphery in the Kimbanguist Church,” em Fancello, S. e A. Mary (orgs), Chrétiens Africains en Europe: Prophétismes, Pentecôtismes et Politique des nations, Paris, 
Karthala, 2010). 

ICS, Lisboa _ Terça-Feira, 1 de Fevereiro _ 11h Sala Polivalente 

 

24.01.2011 | by franciscabagulho | Estudos Africanos

Luther “Guitar Junior” & The Magic Rockers Ciclo Hootenanny

Guitarra Luther Johnson Bateria Ralph Penn Kimble, Jr. Saxofone Lynwood Cooke
Guitarra baixo Kenneth Lane Bleckley Guitarra John Talbot Ward

É do inesgotável filão do West Side de Chicago que virá o primeiro espectáculo do Hootenanny de 2011: Luther Johnson, que ganhou para sempre o nome de Luther “Guitar Junior” Johnson por não ter ainda 20 anos quando, ainda na década de 50 do século passado, assinou, pela mão de Magic Sam, o seu primeiro contrato como músico. Aliás, Magic Sam seria para o futuro uma das influências essenciais de Luther, lado a lado com Ray Charles, B. B. King e Freddy King.
Nascido no Mississipi em 1939, fez com a sua família a viagem para o Norte que criou o pujante universo afro-americano de Chicago onde, durante oito anos – de 1972 a 1980 – integrou a lendárias formação de Muddy Waters, o que constituiria igualmente uma marca indelével para o seu estilo.
Com a própria banda que depois constituiu, os Magic Rockers, percorreu os Estados Unidos e todo o mundo em sucessivas digressões que consagraram a sua técnica de guitarrista e a expressividade da sua voz. Além de uma histórica presença no Festival de Montreux que editou o registo ao vivo do clássico Walkin’ The Dog, gravou e viria ser galardoado com o Grammy de Best Traditional Blues Album em 1985, prémio para que seria novamente nomeado em 99.
Vítima de problemas de saúde, Luther foi em 2002 objecto de um dos mais vastos movimentos de solidariedade verificados na comunidade musical afro-americana, nomeadamente com a realização de um gigantesco festival em Greenfield que reuniu mais de quinze bandas num espectáculo que criou condições para um determinante tratamento que permitiu ao músico regressar à estrada um ano depois.
A sua discografia distribui-se por etiquetas tão diversas como a Telarc, Alligator Records, Rounder e a interessantíssima editora francesa Black & Blue. São igualmente numerosas as suas presenças em discos antológicos, bem como em bandas sonoras como é, nomeadamente o caso de Blues Brothers onde surge ao lado de John Lee Hooker.
Em Lisboa, será acompanhado por Ralph Kimble, Jr. na bateria, Lynwood Cooke no sax, Kenneth Bleckley na guitarra baixo e John Ward na segunda guitarra.


SÁB 29 DE JANEIRO Culturgest grande auditório 21h30 · 18 Euros até aos 30 anos: 5 Euros, Comissário: Ruben de Carvalho

24.01.2011 | by martalanca

Deus e o Diabo na serra

1. Sidney falou-me do Apocalipse. Voltávamos de São José do Vale do Rio Preto e era de noite. Já tínhamos deixado Vinicius de Moraes em casa.
A realidade está sempre um passo à nossa frente.Nos últimos anos em que Tom Jobim foi para São José do Vale do Rio Preto, o gerente do banco local falou-lhe de um menino chamado Vinicius de Moraes que morava ali perto, em Areal. Jobim quis conhecê-lo mas nunca aconteceu.Agora o menino tem 32 anos. Apareceu-me com Sidney ao volante para subirmos o Rio Preto, mas não chegámos ao fundo do poço nem ao fim do caminho. “Ainda não tem passagem para o sítio do Tom Jobim”, disse a mãe daquele rapaz que salvou aquela rapariga do cãozinho puxando-a por uma corda.Como não acreditar em Deus?E como acreditar em Deus?Um pouco antes dessa mãe, um pouco antes da cidade de São José, havia um fusca ao lado de um sofá, os dois na lama, diante de uma Assembleia de Deus.Deus não coube no enquadramento, ou eu não soube enquadrar.Sou apenas europeia.


2. Dizem-me que existem, e sei que existe até uma associação, mas até agora ainda não encontrei um brasileiro ateu.Como não dirijo, ando de ónibus, e os motoristas dão graças a Deus antes das viagens, e as pessoas respondem em coro. Nos terminais, há homens de músculo a dizer “Sorria, Jesus te ama.” Leio na camisa deles. Todos os meus amigos brasileiros acreditam em Cristo, Umbanda, Candomblé ou que tudo isso será uma coisa só. Entre voltar de Nova Friburgo e partir para São José do Vale do Rio Preto, fui ao Circo Voador ouvir Jorge Mautner e ele falou de Hannah Arendt, Auguste Comte, AfroReggae, Gilberto Gil, Jards Macalé, Caetano Veloso, a catástrofe na Região Serrana e Deus.Tudo era de facto uma coisa só.Dor dá flor. Diz que deu, diz que dá, diz que Deus dará, não vou duvidar.Nietzsche desviado pelo Brasil dá música.
3. Em Nova Friburgo dormi no convento que há 117 anos é das doroteias e antes era um hotel para males de peito, que não os de amor. A família imperial também lá dormiu, contou-me a superiora. Cheguei de noite, quando muita gente já dormia. Além de mim havia dezenas de abrigados, incluindo o bispo e 14 irmãs de clausura que tinham saído da sua casa junto ao morro depois da estrada rachar.No dormitório das mulheres, passei parte da noite a sussurrar à janela com a irmã Ana Paula. Nunca vi o cabelo dela, porque estas irmãs de clausura usam um pano branco a cingir o rosto, até para dormir, pelo menos perante estranhas.Mas éramos estranhas, eu e ela?Ana Paula, 28 anos, olhava o céu, incapaz de dormir. Eu pisara lama que ainda cobria corpos. A cidade estava deserta, desolada. E em volta os bairros, como matéria bíblica.Perguntei a Ana Paula por Deus ela respondeu-me com os homens: a catástrofe era um erro da construção humana. Depois Deus ajuda-nos a ver a dor do outro. Faz-nos dar.

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23.01.2011 | by martalanca | Brasil, Deus

PACKLIGHT 1st Edition - Lisboa

(Conceptualized with love by Armando Cabral and Kalaf Angelo)
4, 5 e 6 de Fevereiro de 2011 - 12h/19h no Fabrico Infinito, Rua D. Pedro V, 74, Lisboa

Pack Light reúne em volta do conceito “Less is More” algumas peças de vestuário com as quais nos identificamos e que sentimos serem especiais, em virtude da qualidade e beleza dos seus pormenores. Afinal, é através da atenção ao detalhe que podemos ver as coisas de perspectiva diferente. 
Mais do que uma Pop Up Store, sentimos a necessidade de criar uma plataforma onde pudéssemos expor os produtos que admiramos e que vamos reunindo ao longo das nossas viagens. Olhámos para as brands, fossem elas grandes ou pequenas, e para as pessoas que as consumiam, pois é nas narrativas singulares de cada um que queremos entrar. Focámo-nos no vestuário masculino, mas porque valorizamos os produtos para além da sua estética, porque admiramos como são feitos, quem os cria e a motivação que emprega, também nos centrámos nas ideias por detrás de cada uma das peças escolhidas e na forma como nos relacionamos com estas.
Pack Light não é só um lifestyle; é a cultura da qual fazemos parte. As peças reunidas nesta primeira edição reflectem quer um estado de espírito em relação à moda quer a atitude que carregamos no nosso quotidiano, muito depois das luzes se apagarem, na manhã seguinte, quando enfrentamos o dia.

www.packlighteditions.com
ver
Kalaf

23.01.2011 | by martalanca | Kalaf, moda

Homenagem de Afectos a Malangatana na Casa da Cerca

Encontro informal de amigos do artista Malangatana Valente Ngwenya (1936-2011) 22 de Janeiro 2011. 

PROGRAMA:

14h30-18h30: Visita à exposição Novos Sonhos a Preto e Branco e José Forjaz Arquitecto, Ideias e Projectos.

15h30: Intervenções informais / Apresentação de elementos pessoais da relação com o artista.
16h30/17h00: Actuação do Coral TAB (Barreiro). Cânticos em Ronga.

A exposição Novos Sonhos a Preto e Branco pode ser visitada até 23 de Janeiro na Galeria do Pátio da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea. 
Esta que é a última exposição individual do artista moçambicano, está patente desde 23 de Outubro de 2010, apresenta uma série de 15 desenhos inéditos, a par de seis pinturas sobre pedra mármore que integram um conjunto mais vasto, apenas mostrado duas vezes no país. Embora com desenhos a preto e branco, o seu inconfundível traço autoral reafirma a vitalidade artística de um dos criadores moçambicanos de maior reconhecimento internacional que, a par da sua actividade de artista plástico, é um cidadão com relevante intervenção nos planos cívico, cultural e social.
Esta mostra decorre paralelamente à exposição José Forjaz Arquitecto – Ideias e Projectos que se debruça sobre a obra do Arquitecto José Forjaz, amigo de longa data de Malangatana. No âmbito destas duas exposições, que neste espaço se relacionam, foram editados dois catálogos que integram, respectivamente, textos de Ana Isabel Ribeiro, João Paulo Borges Coelho, José Forjaz , Lucien le Grange, Raul Hestnes Ferreira e Salvatore Dierna; e de Diana Andringa, Filomena André e Pancho Guedes.

21.01.2011 | by franciscabagulho | Malangatana

Associação Freestylaz hoje na severa

21/01 - 6ª Feira - 20h30 - Jantar + Concerto no Espaço da Severa, Largo da Severa, Mouraria

TCHOLA & APHROLUSO


https://myspace.com/aphroluso
https://myspace.com/tchola

LBC

https://myspace.com/minaosoldjah

TUMY MMM

HEZBOLAH

https://myspace.com/hezbollahkovam

IPACO

https://myspace.com/noseleon

Alison

Hardcore 24

Largo da Severa

21.01.2011 | by martalanca | hip hop

As Áfricas de Pancho Guedes - no mercado de santa clara, Lisboa

17 de Dezembro 2010 a 8 de Março 2011*
Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa / Gabinete Lisboa
Encruzilhada de Mundos e comissariada por Alexandre Pomar e Rui Mateus
Pereira, esta exposição reúne diversas obras de arte africana da colecção do
grande arquitecto português Amâncio (Pancho) Guedes.
As chamadas artes plásticas, a arte popular e o artesanato, os objectos
tradicionais com destino ritual ou de uso quotidiano coexistem na colecção
de Pancho Guedes, reunida ao longo de uma intensa vida profissional passada
em Moçambique e na África do Sul. É um grande acervo diferente das habituais
colecções de arte africana voltadas para o passado dos “povos primitivos”,
que se fazem no mercado europeu dos antiquários africanistas, e que, pelo
contrário, nos aproxima da existência real e recente dos povos de África, da
vida e das suas tradições e transformações culturais.
Iniciada e desenvolvida a partir dos anos 50 e 60, nas décadas em que a
maioria das independências africanas se afirmam, a colecção releva-nos
aspectos das várias Áfricas que então e hoje ainda coexistem e se
confrontam. Abarca a tradição e a mudança, a aculturação colonial e a
diferença local, em especial com atenção às originalidades culturais
alternativas à uniformização moderna. Na pluralidade dos seus objectos, a
colecção põe também em questão as fronteiras entre os géneros estabelecidos,
da chamada “arte tribal” (que já foi “arte primitiva” e a que alguns chamam
agora “artes primeiras”) às criações dos amadores e artistas “outsiders”.
Com destaque especial para um grande núcleo formado pelas obras iniciais de
Malangatana.
Esta é uma colecção africana, reunida ao sabor das viagens, das
circunstâncias e dos encontros pessoais, feita de escolhas próprias. Uma
colecção singular e idiossincrática, associada à própria actividade
profissional de um grande arquitecto com inúmeras obras construídas ou só
projectadas em África, que é também pintor e escultor (como se mostrou na
grande exposição apresentada no CCB/Museu Colecção Berardo em 2009), e que é
ainda reconhecido internacionalmente como um dos principais patronos ou
impulsionadores da arte contemporânea africana nos anos 60.
Uma colecção africana vivida em África.
*Para mais informações, imagens e entrevistas com o Arq.º Pancho Guedes ou
com o comissário Alexandre Pomar, por favor contactar:*
* *
TERRA ESPLÊNDIDA
Alexandra Libânio – alexandra.libanio@terraesplendida.com | tlm. 933210285
Rui Pereira – rui.pereira@terraesplendida.com | tlm. 912967667

20.01.2011 | by martalanca | Colecção Pancho Guedes

Novas lutas na Europa e no Magreb - este sábado na RDA

20.01.2011 | by martalanca

O lendário Tio Liceu de Jorge António

Tio Liceu no Teatro da Trindade dia 25 de Janeiro

20.01.2011 | by martalanca

Mesa-Redonda Sobre a Eficácia da Ajuda ao Desenvolvimento, 25/01, 18h00, Sala 103 (ISCTE-IUL)

20.01.2011 | by martalanca

Os jantares do Centro Interculturacidade

Muito mais que Jantares Temáticos, trata-se aqui de uma tentativa de construir - e de reforçar! - um espaço e momento de conhecimento, conversa criativa, partilha e construção conjunta de acções e projectos interculturais. De cidadania activa. Com alegria -e prazer! - sempre. Que só assim vale plenamente a pena!

Mário Alves  (Centro Interculturacidade)

20.01.2011 | by martalanca

Propaganda By Monuments, CIC Cairo

An exhibition, publication and events programme at CIC and offsite at the Townhouse Gallery Factory Space. Exhibition preview: 7pm, Sun 30th January 2011
Hasan & Husain Essop
Angela Ferreira
Dan Halter
Runa Islam (offsite)
Iman Issa
Ahmed Kamel
Kiluanji Kia Henda

Icarus 13 by Kiluanji Kia Henda. Icarus 13 by Kiluanji Kia Henda.

Calling all enterprising businessmen! The import opportunity of a lifetime presents itself. The Moscow City Council has decided to dismantle the hundreds of monuments to Vladimir Illyich Lenin which grace its crowded public buildings and empty market-places. Cities throughout the crumbling Soviet Union will follow suit. We ask you: where else in the world is there a ready market for statues of Lenin but in South Africa? Jump right in before the local comrades snap them up for nothing. From Propaganda by Monuments by Ivan Vladislavi?, 1996 (South Africa)

In April 2010, a monument to the African Renaissance was unveiled in Dakar, Senegal. Higher than the Statue of Liberty, as impressive as Leninist effigies, the monolithic figures – a semi-clad woman and small child carried along by a heroic male – were commissioned to commemorate 50 years of Senegalese independence from France. The monument was constructed in North Korea, towers over the city of Dakar, and looks out onto the Atlantic Ocean. Is this what the Renaissance looks like? Or where it comes from? Or where it looks to?
As the structures of modern regimes are gutted and one society’s implication with another is reassessed, this idea of renaissance carries with it more than its weight in bronze. This exhibition seeks to reassess nostalgia as a globalised process; less as a helplessly melancholic reconstruction of an idealised moment, and more of a recasting and importation of desired ideologies and material residue. Invoking change and reconstruction, many of the works presented here use a variety of reflective, dynamic tools as they play with the monumental, the propagandist, and the physical parameters of living the postcolonial.

The works derive from the most intimate scale to the most impersonal. Runa Islam’s scale (1/16 = 1 foot) meditates on the existences not lived, and the architectural ambitions unfulfilled in the real and modelled spaces of a would-be Brasilia in Northeast England. Also looking at the diverse manifestations of modernism Angela Ferreira and Kiluanji Kia Henda each rework the legacies of mighty constructions and projects in Cape Town and Luanda respectively. Dan Halter’s Untitled (Zimbabwean Queen of Rave) and Ahmed Kamel’s Monologue each rework found TV footage, casting the material as alternatively naïve, wistful, or absurd given the clarity of history. Iman Issa’s triptych installations stem from a long-term personal task of reconstructing past realities from the materials of the present, in formations that delicately produce new associations. Hasan and Husain Essop’s Halaal Art photos equally attempt to function as tongue-in-cheek reconstructions and propaganda tools for their African Islamic lifestyle during a visit to Cuba.

The quote above is from a short story by acclaimed South African writer Ivan Vladislavi?, written shortly after the first democratic election that saw Nelson Mandela take presidency and which ushered in the Interregnum Period, one of the most turbulent in South Africa’s history. The almost preposterous and yet arguably reasonable proposition made by Vladislavi?’s protagonist – the collecting and refashioning of ideals – confronts us with what happens when the revolution meets reality and what happens after the revolution ends.

+info

 

19.01.2011 | by franciscabagulho

Zona #2 Geografias Imaginárias

Inspirando-se nos universos de Jorge Luís Borges, Shuiten and Peeters, Italo Calvino, Hugo Pratt, a Zona #2 traça retratos de lugares imaginados e trabalha-os nos modos de performance, escrita e instalação. O projecto pedagógico Zonas é um laboratório de criação onde os participantes são convidados a desenvolver projectos de criação a solo ou em colectivo com base em pontos de partida diversos que os levem a explorar linguagens e metodologias criativas inspiradas nos processos de criação da equipa do Teatro do Vestido, que coordena estes laboratórios.

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19.01.2011 | by martalanca | teatro