“O Último Voo do Flamingo", Cinéfilos & Literatus

No dia 29 de Abril, Sábado, às 18h30, vai acontecer a terceira edição da segunda temporada do projecto Cinéfilos & Literatus, no Hotel Globo, na ocasião exibir-se-á a longa metragem “O Último Voo do Flamingo”, do realizador João Ribeiro, versão fílmica do livro homônimo do escritor e poeta moçambicano Mia Couto, em parceria com Associação KinoYetu e Goethe Institut.
A Longa metragem “O Último Voo do Flamingo” narra a história de “um oficial das Nações Unidas investiga que uma série de misteriosas explosões (cinco) que mataram soldados da Missão de Paz em Tizangara, uma pequena vila perdida no interior de Moçambique, poucos meses depois do fim da Guerra Civil. 
Provas do crime? Apenas pénis decepados e os emblemáticos capacetes azuis. É este o ponto de partida para uma enigmática investigação conduzida pelo oficial de serviço designado pelas Nações Unidas, o Tenente-Coronel italiano Massimo Risi.”
Cinéfilos & Literatus é um projecto artístico-cultural que consiste na projecção de filmes adaptados de obras literárias nacionais e internacionais, seguido  de um debate em torno do filme e do livro. O debate acontece a meio de vinho e afins.
A moderação está sob responsabilidade do curador e coordenador do projecto, André Gomes. A entrada é totalmente gratuita, pelo que contamos com a presença de todos.

28.04.2023 | by martalanca | cinefilos & Literatus

Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023 _ foi para caminhar que aqui cheguei.

foi para caminhar que aqui cheguei, projeto artístico comissariado pelo curador José Maia para a Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023, reúne em volta da ideia de utopias-realizáveis e de futuro como origem propostas de mais de 80 criadores e coletivos artísticos de diferentes gerações, geografias e áreas artísticas, como artes plásticas, video-arte, performance, cinema, música, som, arte digital, design, publicações de artista e literatura.

O projeto curatorial concebido para a Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023, contempla um vasto programa de eventos e atividades destinados a públicos diversos, diferentes comunidades de afetos, que serão realizados entre 19 de maio e 15 de outubro de 2023, no Fórum da Maia e Município da Maia, expandindo-se ao online (instagram, facebook, youtube, e-mail e site).

Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023 _ foi para caminhar que aqui cheguei sublinha a relevância de lugares de comunhão nas nossas cidades, no país, no imaginário transcultural.

conferência de imprensa será realizada segunda-feira, 15 de maio, às 11h, no Fórum Maia. O curador, José Maia, está disponível para a realização de visitas orientadas à imprensa durante o período de montagem (2-18 maio) e de exposição (19 maio - 15 outubro). Poderão ser agendadas por e-mail (bienaldamaia.press@gmail.com) ou diretamente pelo telefone: 933288141 (Curador José Maia) ou 927890398 (Assistente de Curadoria Filipa Valente). 

 

 

28.04.2023 | by mariadias | arte contemporânea, foi para caminhar que aqui cheguei, imprensa, José Maia

Biblioteca do Fim do Mundo (em Lisboa)

Numa época em que o mundo parece estar à beira do apocalipse, um pequeno grupo de espectadores irá fazer uma jornada por autores como Ray Bradbury, Matilde Campilho, Alice Walker, Clarice Lispector, Jun’ichirō Tanizaki, Ursula K. Le Guin, Ailton Krenak, Alberto Manguel, Svetlana Alexievich, Umberto Eco, José Saramago e incontáveis outros. Uma noite entre estantes repletas de livros, a percorrer as histórias que criamos para iluminar as trevas enquanto o amanhecer não chega: BIBLIOTECA DO FIM DO MUNDO.

concepção e direção Alex Cassal criação Alex Cassal, Bruno Huca, Estelle Franco, Keli Freitas performance Alex Cassal, Clélia Colonna, Gaya de Medeiros, João Silvestre, Maria Jorge voz áudio Bruno Huca colaboração na dramaturgia Joana Frazão desenho de luz Tomás Ribas executado por João Teixeira instalações visuais Elsa Mencagli apoio cenográfico Saulo Santos co-produção Má-Criação, casaBranca / Festival Verão Azul / Cine-Teatro Louletano residências de co-produção Festival Verão Azul 2020, O Espaço do Tempo parceiros na criação Biblioteca de Marvila, CML – Polo Cultural Gaivotas / Boavista apoio República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes parceiro institucional República Portuguesa / Ministério da Cultura estreia Festival Verão Azul - Loulé 2021


06 e 07 de Maio Sábado 24h e Domingo 17h entrada livre
Biblioteca de Alcântara R. José Dias Coelho 27 - 29 Lisboa5L Festival Internacional Literatura & Língua Portuguesa

 

 

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27.04.2023 | by martalanca | Biblioteca

Seminários "Prefigurações decoloniais no espaço urbano: entre pesquisas, ativismos e práticas cotidianas

Após algumas reuniões e muitas trocas transatlânticas vai agora para o mundo a primeira sessão da série de seminários “Prefigurações decoloniais no espaço urbano: Entre pesquisas, ativismos e práticas cotidianas.” Uma co-produção do Coletivo de Antropologia Urbana (CAU—CICS.NOVA & CIES-IUL, Portugal), o Instituto de Referência Negra Peregum (Brasil) e o Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC-USP, Brasil).

Os encontros online bimestrais terão um tema ligado ao espaço urbano e uma mesa composta por pessoas que são referência enquanto pesquisadoras/ativistas/protagonistas de práticas cotidianas rebeldes e indisciplinadas. Esperamos com esta iniciativa desativar, imaginar e descolonizar diferentes dimensões da vida urbana e contribuir para a construção coletiva e ampliada de um pensamento radical e de uma agenda decolonial para as cidades. O primeiro seminário será no dia 2 de Maio, próxima terça-feira, às 14 Brasil e 18h Portugal, sobre racismo ambiental. Um debate sobre como as populações racializadas e periféricas são mais atingidas pelas emergências climáticas.

Mais detalhes e informação AQUI!


27.04.2023 | by mariadias | Descolonização, seminário, urbanização

Novo Espaço AND Lab

É com grande alegria que convidamos para a abertura informal do novo Espaço AND Lab, no dia 5 de maio, entre as 18h00 e as 20h00. Teremos uma inauguração com beberete, mostra de vídeos e artefatos.

O novo Espaço AND Lab localiza-se num edifício outrora devoluto da zona industrial de Lisboa, que está a ser reabilitado como novo cluster de estruturas artísticas.

27.04.2023 | by mariadias | AND Lab, espaço, inauguração, industrial

STONED - Remembering the 80s

This very special exibition will open in Cape Town next Thursday 27th - Freedom Day - at 17:30 at the Association for Visual Arts, and reunites many old and good friends, rummaging through our unusual learning curve together. It will reveal some of the images we produced in the 80s at that very specific time of laying down political roots. As  Cheryl Traub-Adler says “it will take many years for us to be able to grow past and through those tumultuous times in Southern Africa’s history”.
 I am still so proud to line up with this group of artists who probably still represent my critical base.
If you happen to be in Cape Town on Freedom Day, please join the celebrations. There will be live music!

 

27.04.2023 | by mariadias | arte, Cape Town, exposição, remembering the 80s, stoned

Um Fêmeo de Rubén Sabbadini

Estreia nacional Teatro do Bairro 5 a 14 de maio

Obra vencedora no concurso Nuestro Teatro, organizado pelo Teatro Nacional Cervantes, em Buenos Aires, em 2020.UM FÊMEO, do director e dramaturgo argentino Rubén Sabbadini, explora as contradições da sociedade contemporânea e a sua dificuldade em estabelecer um relacionamento com o mundo natural, e tem estreia nacional a 5 de Maio, no Teatro do Bairro, R. Luz Soriano 63 Bairro Alto, Liboa.
Interpretada por Marta Felix, Anilson Eugénio, Jaime Baeta, Tiago Vieira e David Santos, UM FÊMEO tem cenografia de Joana Sousa, desenho de luz de Cristóvão Cunha e está em cena até 14 de Maio, de Quarta a Domingo.

Sinopse:

Num jardim artificial do futuro próximo 5 jovens encontram-se para discutir um evento extraordinário: um grupo ecologista saiu a plantar as ruas e edifícios de uma grande cidade. A comida gratuita cresceu naturalmente nas ruas.Cada personagem irá contar a sua visão do evento.Vencedora do concurso Nuestro Teatro, promovido em 2020 pelo Teatro Nacional de Cervantes, em Buenos Aires (Argentina), UM FÊMEO foi uma das obras seleccionadas pela Eurodam 2023 - rede europeia de tradução teatral pela tradução de Marta Moreira.

UM FÊMEO posiciona-se como obra ecologista ao narrar como um grupo saiu a semear as ruas e os edifícios das cidades, provocando uma nova ordem na distribuição dos alimentos, nos transportes e na distribuição do tempo.Neste enquadramento ficcional, os frutos da terra são oferecidos gratuitamente, enquanto alimento, enquanto os personagens se esforçam por manter uma discussão acesa, não importa sobre o quê.A obra transforma-se no espelho de uma sociedade que pretende discutir o que quer que seja, desatendendo às suas necessidades básicas.

Reserva de bilhetes aqui!

27.04.2023 | by mariadias | arte, Bairro alto, femeo, lisboa, rubén sabbadini, teatro

"Estendais", livro de Gisela Casimiro

Estendais, o livro de crónicas de Gisela Casimiro que a Caminho agora edita vem, como a própria autora descreve, “do cerne, do coração, do estômago, do amor, da observação de estendais e pessoas”. Um livro sobre o mundo.


A sessão de apresentação decorre na Livraria Almedina Rato, no dia 11 de maio (quinta-feira), pelas 18h30. O livro será apresentado pela actriz Cláudia Semedo e pela jornalista Lia Pereira.

«Em todas as histórias, a Gisela está em si, buscando o outro. “Fiz de perder o meu ofício”, resume algures. “Às vezes perco tempo a observar as pessoas e perco uma boa fotografia”, observa noutra página. “E a menina, escreve sobre Portugal ou sobre África?”, perguntam-lhe no metro. “Sobre o mundo”, responde. Sobre o seu mundo, acrescento eu. Um mundo com tanto sentir como saber, onde quem tem um livro, mesmo que pouco mais, tem tudo.»

Gisela Casimiro nasceu na Guiné-Bissau em 1984. É autora de Erosão e Giz (poesia), e do texto e dramaturgia de Casa com Árvores Dentro, espectáculo encenado por Cláudia Semedo e estreado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço. Participou, entre outras antologias nacionais e internacionais, de Reconstituição Portuguesa (org. Viton Araújo e Diego Tórgo), premiada em Cannes. Os seus textos estão traduzidos para turco, mandarim, alemão, espanhol e inglês. É ainda artista, performer, curadora, tradutora e activista.

Ficha do Livro
Título: Estendais
Nº págs: 296
ISBN: 9789722132114
PVP C/ IVA: 15,90€

27.04.2023 | by mariadias | 25 de abril, crónica, estendais, Gisela Casimiro, Guiné-Bissau, livro

Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

Quarta-feira, 3 de maio de 2023

16:00 - 19:00

Palácio Baldaya,701A Estrada de Benfica, Lisboa, 1500-087, Portugal (mapa)

Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.

16:00: Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

18:00: Visita guiada à exposição “Amilcar Cabral, uma Exposição”

«Amílcar Cabral, uma Exposição», iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, estará patente no Palácio Baldaya, em Benfica, entre 16 de março e 25 de junho. Tem entrada livre e pode ser visitada todos os dias das 9h às 22h.

A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.

No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.

A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

 

27.04.2023 | by mariadias | Amílcar Cabral, arte, conferência, exposição, lisboa