O maravilhoso 1972

O maravilhoso 1972 Este álbum faz-me regressar a um passado sonhado com uma visão e uma identidade muito fortes. Vejo-o como uma das obras mais marcantes da música portuguesa e da cultura de Angola, com uma estética vanguardista que ainda hoje se manifesta global, progressiva e contemporânea em todo o seu esplendor. Sem barreiras ou amarras, assumindo todas as culturas como matriz de todos os tons e ritmos, todas as cores e dialectos, onde a primeira brincadeira de infância, a primeira lembrança, a tradição, surgem traduzidas com alma, honestidade intelectual e pureza estética.

Palcos

02.02.2021 | por Paulo Flores

Festival Música do Mundo - reportagem vídeo do BUALA

Festival Música do Mundo - reportagem vídeo do BUALA Durante 4 dias Mariana Pinho e Giorgio Gristina estiveram em Sines a seguir os concertos, a entrevistar músicos e a recolher ritmos e histórias para fazer este vídeo. Um olhar BUALA para o Festival de Músicas do Mundo de 2016.

Palcos

17.08.2016 | por Mariana Pinho e Giorgio Gristina

O país que nasceu meu pai, novo álbum

O país que nasceu meu pai, novo álbum Este trabalho, estas palavras, estas melodias e sonoridades são originalmente o que me sobrou da perda de meu pai, da perda do meu pai e de todas as memórias que se avivaram em mim depois dessa perda. Dos lugares, dos cheiros, do tempo que tinha muito mais tempo dentro de si, mas principalmente das pessoas. Das pessoas de meu pai, assim crédulas, próximas umas das outras. Avivaram-se memórias dos casamentos de três dias em que o meu pai tocava (dj) nos quintais da cidade...

Palcos

29.11.2013 | por Paulo Flores

Não é contra a censura que lutam. É contra a autocensura

Não é contra a censura que lutam. É contra a autocensura Têm aversão à política porque, sem uma sociedade civil forte, vêem-na associada ao Partido no poder. O seu primeiro gesto, portanto, é artístico.

Palcos

04.03.2012 | por Ana Dias Cordeiro

Um livro de rara alegria para Angola

Um livro de rara alegria para Angola Não é necessário conhecer a infância musical de Paulo Flores, saber-lhe o currículo académico e existencial para sentir que a sua voz e a sua música têm memória. O que em termos artísticos em geral – e na música particularmente – é tão importante como saber ouvir os outros. Só assim – nesta envolvente procura no que de melhor se faz “fora-de-portas” e na leitura atenta e crítica do passado-terá sido possível chegar, por exemplo, a Xê Povo- uma obra ímpar, fundamental.

A ler

22.02.2011 | por Jerónimo Belo

Paulo Flores, menino destino

Paulo Flores, menino destino Feliz a iniciativa de Gabriel Baguet Jr., para quem a música de Paulo Flores “é um hino constante de emoção”, de celebrar a sua arte, entre amigos e admiradores e através do livro Paulo Flores: o Talento da Utopia. Nesta viagem musical, de já vinte-anos-e-lá-vai-fumaça, nunca deixou de “procurar caminhos, sonoridades e novas abordagens musicais. Porque lhe interessa compreender a música também enquanto fenómeno social e a matriz dos sons, trabalhando para trazê-los aos nossos tempos de forma criativa.

Palcos

08.02.2011 | por Marta Lança

Filhos da Independência angolana

Filhos da Independência angolana São uma geração de “transição”. Cresceram ainda sob influência de uma geração educada em regime colonial, a Guerra civil faz parte das suas memórias de infância e juventude, e hoje têm praticamente a mesma idade de Angola, enquanto país livre e soberano. Passados 35 anos da Independência de Angola, e oito anos da chegada da Paz, como olham para o país os jovens angolanos que nasceram na década de 1970?

Vou lá visitar

26.11.2010 | por Joana Simões Piedade

“O que faço melhor é o que de mais raiz nós temos”, entrevista a Paulo Flores

“O que faço melhor é o que de mais raiz nós temos”, entrevista a Paulo Flores Esta conversa refere-se à sua trilogia “Ex-Combatentes” (“Viagem”, “Sembas” e “Ilhas”), que navega em águas poéticas e documentais da vida angolana. "Descubro muita humildade nas pessoas que sempre estiveram aqui e a forma erguida como continuam a levar a vida impressiona-me. Sempre reclamei de tudo, mas quando vejo como as pessoas levam a vida, perpetuando, elas sim, uma identidade tão forte, isso é o que me inspira."

Cara a cara

21.10.2010 | por Marta Lança

Nova Luanda embalada - Paulo Flores

Nova Luanda embalada - Paulo Flores Paulo Flores é um cantor angolano e uma referência na geração de jovens artistas que trabalham a música popular moderna. Falámos com ele quando lançou «ExCombatentes», três discos que marcam uma viragem na sua carreira. Flores mergulha o Mundo em Angola e leva a música mais longe do que poderíamos esperar.

Cara a cara

27.05.2010 | por Carla Isidoro