Saiu a Jeux Sans Frontiéres #2, dedicada a "Practices of resistance, Spaces of invention”,

O mundo rebenta pelas costuras, tomando a expressão em sentido literal: hipótese que não pretende ser sociológica nem crítica mas prática, imediata e evidente. A essas costuras, que rebentam permanentemente e à vista desarmada, JSF chama “fronteiras”. Não apenas aquelas que repudiam o estranho e o estrangeiro que esperamos manter afastado do nosso espaço exclusivo e territorial; mas ainda as que definem uma única crise, de tudo e por todo o lado.


Com o título Jeux Sans Frontiéres #2 e o subtítulo “Practices of resistance, Spaces of invention”, reúnem-se 13 textos de proveniências geograficamente diversas, escritos entre 2011 e 2014, mais umas poucas glosas acrescentadas pelos editores. Cada testemunho escrito corresponde a uma experiência localizada e singular que o nome de uma cidade tem como função marcar: Madrid, NYC, Rabat, Amesterdão, São Paulo, Lisboa, Kaunas, Milão, Atenas, Santiago do Chile. 

A JSF#2 parte das ocupações das praças que desde 2011 se fizeram sentir um pouco por todo o lado – motivo inicial que orienta, mas não esgota, a leitura deste conjunto de textos. Dar conta das formas de resistência política desenvolvidas ao longo dos últimos anos, passa por situá-las na relação com os espaços que então se abriram ou fecharam. Passa igualmente por inventariar algumas das práticas que jogaram mais ou menos positivamente com o conjunto das limitações – materiais tanto quanto subjectivas – que em cada caso, e segundo as incidências do lugar, definiram um ou outro conflito mais ou menos declarado, mais ou menos próximo ou afastado da visibilidade e dos holofotes dos media.

 

Aqui o álbum de fotografias gentilmente divulgado pela livraria STET.

Jogos Sem Fronteiras (J-S-F) é uma plataforma transdisciplinar situada na intersecção entre arte, política e teoria crítica. Tendo começado em 2007 com a edição da revista Jogos Sem Fronteiras #1 dedicada à fronteira sul da Europa – a cujos massacres de Ceuta e Melilla em 2005 tentava responder –, foi reactivada em 2011 em Nova Iorque, no quadro do ciclo Crisis of Everything Everywhere organizado pelo 16 Beaver Broup no rescaldo das experiências de OWS.Tem como parceiro estreito a plataforma media BUALA (de que constitui uma secção).

 

Agradecimentos: Dolores Papa, Sofia Costa Pinto, Paulo Raposo, Paula Godinho, Maria Alice Samara, David-Alexandre Guéniot, Filipa Valladares, Pedro Levi Bismarck, Marta Brito, Pedro M Lagoa, Marta Lança

09.08.2015 | por martalanca | jogos sem fronteiras

Revistas e livros como espaço de resistência: feira de edições

Feira de edições como espaços de resistência, na feira da ladra! 28 de setembro. Porque uma feira não é um franchising, os livros não são salsichas de lata entre outras coisas. claro. Como por exemplo: do pouco que gostamos do que está a acontecer às livrarias aos prédios e às ruas desta cidade. todos a serem vendidos ao desbarato e mais outras torpezas que tais.

Com bancas, música, livros, discussões

 

Participam: JOGOS SEM FRONTElRAS • GHOST • DOIS DIAS • AND_LAB * PUNKTO • UNIPOP/IMPROPRIA • HOMEM DO SACO • FOGO POSTO • STET • A ESTANTE • BUALA/CORPO E PRECARIEDADE * EDIÇÖES ANTIPATICAS * MIA SOAVE • LETRA LIVRE • BOCA • STRESS.FM/ TRANSIÇÖES URBANAS • CASA DO VAPOR • BURACO * & ETC • LETRA LIVRE • galeria de arte ambulante e mais bancas • zines • editoras • performances e conversas e DJ JP Pacheco Patricio

 

Dia 28 de setembro - 11h30 - 18h 

Palácio Sinel de Cordes
Campo de Santa Clara, 142-145
1100-474 Lisbon, Portugal
+351 213 469 366

15.09.2013 | por martalanca | buala, edições, jogos sem fronteiras