O homem com solas de poeira

O homem com solas de poeira Esta identidade encenada enche-se plenamente graças à fricção deste corpo e da sua percepção com a dos outros. Basta fazer emergir um terceiro-espaço em que a identidade subjetiva e subversiva se possa exprimir. Este terceiro-espaço torna-se uma dimensão imaginária da sua arte em que a multiplicidade dos olhares é possível. A arte está aí, na rua, no quotidiano, tudo é "arte" ou for sale como afirma Paulo Nazareth nos seus cartazes. A sua arte - simples e poderosa - é participativa e todos, por sua vez, se podem tornar criadores. Tal como Marcel Duchamp, ele afirma uma ética da resistência face à comercialização excessiva do mundo. Conduz-nos a gestos e ações simples como resgatados de um tempo passado

Corpo

31.03.2013 | por Joanna Espinosa