Uma negra pelas ruas de Vitória

Apresentação

Este conto faz parte da dissertação de mestrado “Gritaram-me negra: processos formativos da Negritude” defendida em 2016 no Programa de Pós Graduação em Psicologia Institucional (PPGPSI) da Universidade Federal do Espírito Santo.

As análises aqui propostas se atentam aos modos de subjetivação da negritude incluindo o racismo como produtor de subjetividade. Porém, vale demarcar que os processos de subjetivação que produzem práticas racistas não se confundem com a negritude como devir. Em outras palavras, o processo de formar-se negro passa tanto pelo cultivo do devir-negro quanto pela experiência de violência racial.

Uma negra pelas ruas de Vitória

Ela é negra e tem a pele mais clara, dizem. Foi percebendo que ser negra não passava por somente ter a pele escura, o cabelo crespo, o nariz de um jeito ou de outro. Aprendeu com Eduardo Viveiro de Castro1 que ser índio é um “estado de espírito” e logo tomou a expressão para o “ser negra”. Ela pensou aliviada: “Ser negro é um estado de espírito. Não podemos mensurar negritudes pela variação dos tons de pele e textura de cabelo. Quem julgaria se uma pele é clara ou escura? Quem é o juíz de matizes de cor?”.

A negra de “pele clara” entende que “estado de espírito” trata do esforço de desarticular as noções de pureza e identidades reativas e afirmar diferenças de modos de existir. Também está certa de que o estado de espírito de ser negra não passa por efemeridades do ser, volição, escolha… mas por desejo de singularizar-se. Desejo de ser negra de uma forma que não caiba em modelizações ou expectativas pré-concebidas sobre a negritude. O estado de espírito de ser negra trata do devir, ou seja, da dimensão da realidade do ser que é processo e individuação constante como nos aponta Gilbert Simondon2. Já o racismo, ela reflete, é um jeito de homogeneizar a experiência de ser negro, rebaixando-a. A política de hierarquia racial articula política e afetivamente um único jeito de viver dos negros e tem como finalidade padronizar de maneira empobrecida o que é pura diferença, o que justamente não se repete. Porém, através da violência física e simbólica, transforma todo corpo que é negro em “corpo qualquer”. Assim, é sempre o mesmo corpo que aparece morrendo, matando e não importando. É a mesmidade do corpo negro; a mesma história, a mesma vida, a mesma desimportância. O racismo, aqui entendido como articulação política-econômica-afetiva, inventou “os negros” e os predestinou a uma experiência homogênea em que o tratamento pela violência e a vida triste lhes são intrínsecas.

A negra de pele clara, depois que não mais duvidava que era negra, começou a espalhar a notícia de que ser negra não era somente ter a pele preta, o cabelo crespo e o nariz de um jeito ou de outro, mas sim um estado de espírito. Começou a perceber esses estados de espírito em que era preto e em quem era branco também. Entendeu que o espírito é o que flui, o devir, o vir-a-ser e que poderia ser uma armadilha se identificar perpetuamente com um estado momentâneo do ser. Impedir a processualidade do ser traz o perigo de se identificar com um estado e torná-lo permanente, como se uma forma específica do processo fosse o próprio Ser. A negra de “pele clara” percebeu que o estado de espírito de ser negra era justamente se dar conta de que a natureza do ser é diferenciar-se de si própria. Só assim se pode devir-negra.

O estado de espírito de ser negro pode surgir quando se há pistas de negritude, estas, por sua vez, são a pele escura, os cabelos crespos, o nariz de um jeito ou de outro, mas nem sempre que havia pistas de negritude há o estado de espírito de ser negro, esse que caminha para a singularização do ser. Percebia que, por vezes, as pistas de negritude se transformava em um estado de coisa que encobria o devir do ser. Percebeu que as pistas de negritude poderiam ser apropriadas como única dimensão da experiência de ser negro e da própria Negritude. As pistas de negritude, ela entendeu, não são garantia do estado de espírito de ser negra. O estado de espírito de ser negro ganha potência quando as pistas de negritude começam a variar, a não ser de um jeito só, as pistas de negritude, então, passam a variar por nuances. E ela agora insiste em dizer que ser negra não pode mais ter a ver somente com as tais pistas de negritude, percebeu que a largura de um nariz para o outro vão ficando sutis, os tons de peles vão clareando ou escurecendo também de forma sutil. Como não é ingênua, a negra de “pele clara”, percebe que os mais pobres são geralmente os mais pretos; os ditos menos bonitos são os que têm os cabelos mais crespos, os traços mais negroides. Ela sabe o que as práticas racistas faz: coloca o branco como superior e em oposição, o negro, passando este a ser a inferioridade materializada. Aqueles que mais se aproximarem do padrão de inferioridade, mais negro e mais condenado será. Então, ela descobriu que quem inventa quem é mais negro ou menos negro é a própria prática racista. Não foi desse fio de pensamento que os brancos forjaram “O negro”? Não é assim que ainda validamos quem é negro e quem não é? Ainda atualizamos “O negro” do branco.

A negra de “pele clara” tem para si que o racismo lida somente com as pistas de negritude. Quando se cultiva o estado de espírito de ser negro, o devir-negro, então a articulação racista já não pode fazer território. E tal cultivo livra a pessoa negra de ter sua vida modulada e direcionada pelo racismo.

Foto de Gustavo Barros - Projeto Cabelaço/2013Foto de Gustavo Barros - Projeto Cabelaço/2013

A negra de pele clara insiste em andar por aí espalhando a notícia de que ser negro é um estado de espírito. Enquanto pensava em como dizer isso sem agenciar estado de espírito com efemeridade, escolha desorientada e conveniente esbarrou com um negro de pele escura pela rua. Esbarrou com as pistas de negritude de Leoni. Ele, Leoni, a olhou com olhos atentos e medrosos já à distância. Foram seus estados de espíritos negros que se encontraram, que os aproximaram da distância que estavam, onde se via ele sentado na rua, maltrapilho e ela parecendo sinhazinha por causa das vestimentas e do corpo bem cuidado. E mesmo dessemelhantes nos trajes e no aspecto do cuidado do corpo ambos ainda sentiam os tempos de um Brasil escravocrata por aquelas ruas de Vitória. Sentiam o incômodo que causavam. Leoni incomodava por sua aparência negra de pele mais escura, pobre, esfarrapada, evidentemente morador da rua. Ela por seus cabelos crespos e alvoroçados. Suas roupas não escamoteavam seus cabelos volumosos e ela não intencionava esse encobrimento e chocava por isso, por lidar com seus cabelos com uma normalidade atrevida como lidava com as vestimentas que portava, essas sim normativas.

Leoni e a negra de “pele clara” têm certeza de que o Brasil escravocrata ainda é atual. Ela repara quem serve e quem compra nas lojas das ruas da casa-grande contemporânea em que estavam. Não por acaso que Leoni anda por aquelas ruas pedindo esmola, ele estava lá pela abundância de alimento e de caridosos. Estava estrategicamente em frente a uma padaria.

Segundo a professora da primeira série escolar da negra de “pele clara”, ela, a negra de “pele clara”, seria a escrava que trabalharia dentro da casa-grande já que sua pele era considerada mais clara pelos brancos que deixavam o trabalho externo para aqueles de tez inegavelmente escura. A negra de “pele clara” lembra-se que sua professora fez essa observação como quem conta boa nova à aluna ao mesmo tempo em que ria de seu destino ao revelar que ela própria, a professora, por ter a pele mais escura, não teria como escapar da lavoura, enxada e outros trabalhos de grande esforço do corpo. Talvez Leoni pensou o mesmo, que a negra de “pele clara” seria a “escrava da casa” se a paisagem fosse do Brasil escravocrata. E ser a “escrava da casa” significaria ter mais vantagens, ou aparentemente mais vantagens que ele.

As pistas de negritude dos dois se acharam e, também, seus estados de espírito negros. Ele continuou a olha-la com olho de escravo fugido, tinha fé que por ela ser possivelmente uma “escrava da casa” daria alguma esmola e ainda o trataria melhor que os caridosos à sua volta. Sabiam que alguma coisa os conectavam e ambos tornaram essas pistas de negritude como sinal de cumplicidade, fizeram-se aliados pelo olhar. Acreditando na força do estado de espírito negro que eles secretavam, Leoni se aproximou. Nem ele nem ela tinham medo de rejeição ou traição.

Estavam, então, parados em frente a uma construção de casa-grande dos tempos contemporâneos, ao lado da padaria. A negra de pele clara olha para Leoni e, sempre com os olhos diz “ser negro é um estado de espírito”. Leoni espera alguma palavra. Ela só consegue sorrir. A negra de “pele clara” quer mais informações sobre seu cúmplice de estado de espírito. Quer que estes continuem conectados. Ela também tinha outra intenção. Mostrar para ele que ela não era escrava, nem da casa nem de lugar nenhum. Queria conversar de estado de espírito negro para estado de espírito negro. Só assim se fortificariam. Ela descobre na conversa que travou com ele que se fosse nos tempos de Brasil escravocrata viveriam na mesma região que até hoje é tratada como senzala no Espírito Santo. Ele havia fugido da região de senzala que a negra de “pele clara” vivia: a Serra. Agora a senzala de Leoni são as ruas do mundo todo. Sua atual sinhazinha é a fome. Ela manda e desmanda nele. Dita seus atos, mas até que ponto? Ou Leoni fez do mundo um quilombo?

Durante a conexão dos estados de espíritos negro, rapidamente damos um salto na História e a paisagem do Brasil pós-abolição toma forma e ele ganha uns trocados de uma verdadeira ex-sinhazinha. Da negra de “pele clara” ganha dois pães. Seus olhos continuam enormes. Seu corpo magro, assustado e maltrapilho anda apressadamente comendo os pães. Leoni está sempre à espreita esperando algum capitão do mato o trair, o matar.

Enquanto situa sua existência em períodos variados da História do Brasil, a negra de “pele clara” vai saindo da região da casa-grande contemporânea e segue para uma outra região de senzala atual em Vitória. Enquanto estava na região da casa-grande sentia cada vez mais fortes costumes e hábitos do Brasil escravocrata no pós-abolição, tudo muito vivo e atualizado em novas arquiteturas e gestos, mas que não conseguiam esconder os vestígios óbvios dos traços originais dos senhores e senhoras de escravos. A negra de “pele clara” reflete sobre a situação que sucedeu com Leoni e outras que ainda estavam circulando em seu corpo enquanto se afastava da região privilegiada. Entende que aquelas subjetividades tacanhas do Brasil escravocrata e pós-abolição ainda hoje são elementos de composição da subjetividade atual e se atualizam com novas roupagens e engrenagens, a caridade é uma delas, uma das que mais se renovam.

Na outra região de senzala de Vitória para qual a negra de “pele clara” vai se dirigindo, mantém uma interação cotidiana com negros alforriados e negros ainda muito aproximados da condição de cativos. Seu plano com essa interação: organizar a libertação desses cativos. Esses, que ainda são escravizados, o são por vários senhores: pela brancura que almejam para si - querem viver e ser como os brancos alguns dos negros cativos e mesmo os alforriados - pela falta de oportunidades profissionais; pela falta de lazer; pela violência que são tratados e tratam os outros; pelo Estado… Dos alforriados com que convive percebe que alguns destes lamentam não terem nascidos brancos. Como não podem ser brancos já que sua pele é escura demais, os cabelos crespos demais e o nariz largo demais, agem imitando os brancos, ou melhor, acreditam estar agindo como pretos libertos, mas nada são além de um belo modelo de preto produzido pelos brancos. Portam-se como pretos que sabe das suas raízes e que usam até adereços para não esquecerem disso, mas são dóceis como bem querem as sinhazinhas e sinhozinhos brancos. Aprenderam assim e assim podem manter suas vidas e dos seus dependentes. Quem pode julgar? O que podemos fazer é alimentar o princípio de quilombo que existe nesta, então, senzala.

A negra de “pele clara” segue seus planos para pensar junto dos cativos seu plano de fuga e libertação. Num momento em que está estudando as possíveis estratégias, aparece um

menino, com ares de sinhozinho, morador da senzala em vias de se tornar quilombo. Quer participar do plano de libertação dos negros que a negra de “pele clara” incita. Ela o acolhe, mas junto disso questiona suas intenções. Na investigação descobre que ele não cultiva os tais “ares de sinhozinho”. Mas por desconfiar de quem pode ter ares de sinhozinho ela o questiona mais e ele responde firme cada vez revelando mais seu estado de espírito negro. Ela, experiente com enganadores, prefere manter sua desconfiança e continua na certeza que ele quer ser sinhozinho, já que não enxerga nele pistas de negritude. Não restava outro jeito de saber das suas reais intenções se não fosse perguntando.

-Você se considera sinhozinho ou escravo?
Ele responde:
- Eu sou negro.
A negra de pele clara vê suas certezas caindo como pedras rolando do penhasco. Ela

quase não acredita no que ouve. Espanta-se por um menino com ares de sinhozinho não tentar se disfarçar como um. Ela questiona sua certeza de que todo sinhozinho ou aqueles com ares de sinhozinho querem avidamente pertencer a este lugar na casa-grande.

Ela continua.
- O que faz você dizer que é negro, sendo que nem havia essa opção na minha pergunta? Ela se torna juíza por um instante.
Ele diz:
- Eu escolho ser negro. Nem senhorzinho, nem escravo. Eu quero a liberdade de me

inventar e ser negro é a única via. Sou morador dessa senzala/quilombo e branco eu sei que não sou. Eu sou negro.

Após a surpresa, a negra de “pele clara” se lembra da própria notícia que resolveu espalhar que “ser negro é um estado de espírito” e que não é outra pessoa quem vai dizer se alguém cultiva ou não um estado de espírito negro. Porque quem tem o estado de espírito negro, sabe que pode sentir outros estados de espíritos negros como aconteceu com ela e Leoni, e estes estados de espírito negros ocupam diversos corpos, inclusive os corpos não- negros. A diferença é que nos corpos não-negros a luta travada é contra a brancura também conhecida desses corpos, a identidade fácil e confortável e, como quer o princípio branco: imutável.

Após esse episódio e ainda sentindo o peso do Brasil escravocrata nas falas e gestos atuais, a negra de “pele clara” lembrou que pode ser confundida com uma escrava da casa. Em outras palavras, seria reconhecida por suas possíveis vantagens, mas a condição escrava seria reificada. Poderiam fazer essa confusão, que ela não é liberta, que só tem pequenos privilégios diante dos escravos muito pretos. No entanto, a negra de pele clara é alforriada. Alforriou-se de senhores que mandavam nos seus cabelos crespos e que insistiam em trata-la como “corpo qualquer” como também daqueles que insistiam em dizer que ela não é negra. Alguns - tanto pretos quanto brancos - dizem que ela conseguiu a vida liberta por ter a pele clara. Quando seu estado de espírito fica debaixo das pistas de negritude como referência única do seu “ser negra” ela chega a duvidar de sua liberdade conquistada. Mas o estado de espírito de ser negro não enfraquece, ele só fica misturado com pistas de negritude que podem ser minimizada em identidades reativas. A negra de “pele clara” não é liberta devido aos seus poucos privilégios, mas da abundância que conquistou para si ao ter se constituído negra. Formou sua negritude com os elementos das pistas corporais que tinha, mas também ao repensar suas práticas e perspectiva de mundo. Mas ela sabe que precisa lutar para garantir sua liberdade, afinal mesmo tendo a pele dita mais clara é inegável que tem pistas de negritude que fazem a brancura tratar seu corpo como “corpo qualquer”. O que vem conquistando é a fruição do ser e isso só é possível sendo negra com estado de espírito negro. É alforriada por si mesma e antes de tudo, mas sente a corrente da subjetividade escravocrata presa nos seus calcanhares, às vezes presa por ela mesma, ou por outros. As correntes tem uma força de se agarrar nos corpos de maneira assustadoramente elegante e sutil.

A negra de “pele clara” aprendeu que é do ressentimento que vem o combustível que mantém aceso o fogo destruidor do racismo. A busca pela estabilidade eterna cria transações políticas-econômicas-afetivas que vão contra à natureza essencial do ser: a capacidade de se diferenciar de si mesmo. E essa busca anti-natural, por mais que sua origem seja relacional, ou seja, política, os efeitos são sentidos profundamente nos afetos. O ressentimento trará culpa ao branco por ser branco e culpa ao negro por ser negro. Ressentiremos enquanto tratarmos a vida branca como lugar de referencia do ser.

A negra de “pele clara” estranha todas às vezes que a chamam de “branquinha”, porque nela mais presente e notório é seu estado de espírito negro, mais até que seus cabelos crespos. E ela diz a si própria:

- Os brancos inventaram “O negro” com finalidades de aprisionamento. Eles não sabem que só sendo negra é que se posso ser livre.

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por Janaina Coelho
Mukanda | 29 Maio 2019 | negritude, negro, psicologia, racial, violência