Violência contra comunidade LGBT+ na América Central

Violência contra comunidade LGBT+ na América Central Cabelo liso caindo atrás dos ombros, camisa às riscas brancas e castanhas acinzentadas, lábios pintados de carmim. Braço apoiado numa mesa com uma toalha de renda branca e uma jarra de flores de plástico. Olhos fixos num ponto alto invisível. Fundo de tábuas brancas em ângulo com uma parede verde. Respondia à pergunta: “Quem é Thalia?”. “Thalia é respeitada. Uma das coisas mais lindas que buscamos nesta vida é amar e ser amada. Que alguém te queira pelo que és. Thalia liberta. Somos fortes, também frágeis e débeis, mas somos implacáveis, somos duras.” Quando os paramédicos da Cruz Vermelha chegaram ao casebre, a ativista já não vivia. Uma onda de protestos e manifestações varreu de imediato as Honduras. “Justiça!”.

Corpo

01.02.2022 | por Pedro Cardoso