Corpos migrantes à procura de definição, sobre "Dialecto" de Felipe Romero Beltrán

Corpos migrantes à procura de definição, sobre "Dialecto" de Felipe Romero Beltrán Sem louvar a burocracia, dir-se-ia que a sala de espera, esse estádio intermédio onde se arrastam os corpos e as identidades, tem também potencial para ser um espaço de criação, um lugar excecional de pensamento e questionamento, artístico e político. Nesse sentido, as artes visuais e performativas, a música e o cinema, com os seus comentários mordazes, mais ou menos explícitos, são essenciais para expor a realidade dos sem papéis, para documentar os indocumentados, e tomar consciência que estes corpos existem e exigem dignidade.

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19.09.2025 | por Tiago Lança