Meias~Irmãs, do nosso querido colaborador Nuno Milagre

hoje e amanhã no Teatro Meridional 

pode ler aqui um excerto e uma análise da peça 

18.06.2011 | par martalanca | meias~irmãs, teatro

Filhos de Assassinos de Katori Hall no PANOS, Culturgest

Filhos de Assassinos, escrita originalmente para o Connections pela dramaturga norte-americana Katori Hall, fala do futuro próximo de uma tragédia recente. Anos depois do genocídio tutsi, os assassinos libertados pelo presidente do Ruanda começam a regressar às suas aldeias. Três amigos – nascidos durante o rescaldo sangrento do genocídio – preparam-se para conhecer os homens que lhes deram vida. Mas à medida que o dia do regresso se aproxima os rapazes são assombrados pelos crimes dos pais. Em quem nos podemos tornar quando a violência é a nossa herança?
Neste fim-de-semana de Maio apresentam-se em festival dois espectáculos de cada peça e publica-se um volume com os textos. Tudo começou há seis meses, num fim-de-semana em que os encenadores dos grupos, os autores e um encenador convidado por cada texto trabalharam sobre as peças em workshops paralelos, pondo perguntas, lançando pistas. Este ano os encenadores-orientadores foram Gonçalo Waddington (para Dentro de mim fora daqui), Paula Sá Nogueira (para Desligar e voltar a ligar) e James Dacre (para Filhos de Assassinos). Seguiu-se o período de ensaios (cada grupo no seu espaço) e as estreias decorreram até ao fim de Abril. Um comité de selecção escolheu os seis espectáculos que agora vamos ver. 

SEX 20, SÁB 21, DOM 22
DE MAIO  Ver Panos

20.05.2011 | par martalanca | Ruanda, teatro

O JOGADOR a partir de FIÓDOR DOSTOIÉVSKI

“A história decorre em Roletemburgo, num hotel, na Alemanha, num ambiente de casinos. A nossa inspiração manter-se-á nesse universo e é essa a imagética em que mergulhamos”, dizia o encenador Gonçalo Amorim no início desta temporada e antes do trabalho d’ O Jogador se começar a precipitar e a concretizar. Este é um espectáculo fruto de um processo longo, pelo qual passam a adaptação da obra literária do autor russo Fiódor Dostoiévski  e um clube de leitura que permitiu alargar o processo além da equipa criativa.
Hoje, volvidos vários meses, Gonçalo Amorim reflecte: “Em O Jogador, espectáculo em quatro episódios construído a partir do romance de Dostóievski, há um trabalho sobre o tempo: tempo nosso que dividimos a acção do romance em episódios e lhe brincamos com os momentos de aceleração e de suspensão, deixando-nos absorver pela intriga. Tempo das personagens que se encontram em Roletemburgo, espaço aparte do mundo, organizado em torno da vertigem da Roleta. E tempo da Cidade, a quem propusémos um Clube de Leitura que durou vários meses, e a quem agora desafiamos que se organize como melhor lhe convier e participe num espectáculo de teatro em formato blockbuster. (…)”.
E este é também um trabalho sobre o vício, mas não só o vício da roleta e do jogo. O vício formula-se no formato: esta peça de teatro assume o formato ‘série’. São quatro episódios que podem ser vistos em sequência, ou não, só de uma vez ou não.
Encenação Gonçalo AmorimAdaptação Emília CostaAssistência de encenação e dramaturgia Ana Bigotte VieiraAssistência de encenação e movimento Vânia RoviscoCenografia Rita AbreuAssistência de cenografia Raquel AlbinoFigurinos e adereços Ana Limpinho, Maria João CasteloMúsica original Paulo Furtado, Rita RedshoesDesenho de luz José Manuel RodriguesSonoplastia Sérgio MilhanoVídeo Frederico LoboIntérpretes António Fonseca, Carla Galvão, Carla Maciel, Duarte Guimarães, Iris Cayatte, Joana de Verona, João Villas Boas, Mónica Garnel, Nicolas Brites, Raquel Castro, Romeu Costa, Vânia Rovisco  

 

Teatro S.LUiz, 5 A 21 MAIO / QUA E QUI ÀS 21H00; SEX A DOM ÀS 18H00

Quarta Episódio 1 às 21h00; Episódio 2 às 22h30
Quinta Episódio 3 às 21h00; Episódio 4 às 22h15
Sexta a Domingo Episódio 1 às 18h00; Episódio 2 às 19h30; Episódio 3 às 21h15; Episódio 4 às 22h30

CLUBE DE LEITURA “Mesmo antes de começarem os ensaios, e até à estreia, proponho-me a ler em conjunto com o público O Jogador e outras obras de Dostoiévski. Seguindo um modelo de clube de leitura à americana, vamos sentar-nos nuns sofás e ler uns para os outros, mas também vamos ler em casa e discutir à volta de um cházinho. Conto ter durante as sessões alguns convidados desde membros da equipa de O Jogador até especialistas na obra de Dostoiévski. As sessões decorrerão todos os sábados de quinze em quinze dias, das 15h00 às 19h00. Espera-se que sejam quatro horas descontraídas à volta de um livro. O  clube  além de  fazer  a  ‘contagem decrescente’ para o espectáculo de Maio pretende funcionar como um verdadeiro clube de leitura, ou seja, a partir de certa altura serão os próprios membros a definir o que querem ler a seguir. Teremos duas sessões públicas do clube em que os membros falarão das obras que leram até à altura.”Gonçalo Amorim
As inscrições, gratuitas e limitadas, deverão ser feitas via email (com nome, idade, telefone e profissão) para geral@teatrosoaluiz.pt até 8 de Outubro.

25.04.2011 | par martalanca | jogador, teatro

Un fou noir au pays des blancs par Pie Tshibanda

Le chemin de l’integration

18.04.2011 | par franciscabagulho | integração, Pie Tshibanda, RDC, teatro

Frida Frida, pela Karnart - LISBOA

05.03.2011 | par martalanca | FRIDA KALO, teatro

A PHILOSOPHIA DO GABIRU de Martim Pedroso


José FradeJosé FradeESTREIA 

Maria Matos Teatro Municipal
10 a 14 de Março | segunda a sábado 21h30, domingo 18h00

DIFUSÃO Teatro Municipal da Guarda
25 de Março | sexta, 21h30

A PHILOSOPHIA DO GABIRU revisita o universo literário do militar, jornalista, pintor e poeta Raul Brandão (1867-1930) e evidencia o carácter autobiográfico da sua obra. A peça visa explorar cenicamente os sonhos, as angústias e as liberdades filosóficas de um escritor que soube documentar como ninguém o que era um Portugal em profunda crise económica, política, moral e social, no periodo de transição para a República. A figura do Gabiru – uma espécie de filósofo natural – é, acima de tudo, a projecção de um homem que sempre quis ser maior do que era, na vida de todos os dias.

(…) A nossa época é horrível porque já não cremos – e não cremos ainda. O passado desapareceu, de futuro nem alicerces existem. E aqui estamos nós sem tecto, entre ruínas à espera…
Raul Brandão

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04.03.2011 | par martalanca | teatro

"Confissões de Adolescente" do Grupo Mutumbela Gogo, MAPUTO

Na Escola Industrial, sexta-Feira 28/01/2011 a partir das 9h. Gratuito.
 
De volta à Escola com mais Confissões
A Escola Secundária Industrial será palco da peça de teatro Confissões de Adolescente. Esta apresentação está inserida na série dos 25 espectáculos que a Companhia de Teatro Mutumbela Gogo, em colaboração com Mugachi e Luarte, estão a realizar desde o passado ano 2010 com o apoio da Embaixada de Espanha.
A peça aborda as contradições das mensagens que se dirigem aos jovens, os tabus, o sexo e a aproximação à vida adulta. 
À apresentação segue-se um debate. 

26.01.2011 | par martalanca | teatro

Zona #2 Geografias Imaginárias

Inspirando-se nos universos de Jorge Luís Borges, Shuiten and Peeters, Italo Calvino, Hugo Pratt, a Zona #2 traça retratos de lugares imaginados e trabalha-os nos modos de performance, escrita e instalação. O projecto pedagógico Zonas é um laboratório de criação onde os participantes são convidados a desenvolver projectos de criação a solo ou em colectivo com base em pontos de partida diversos que os levem a explorar linguagens e metodologias criativas inspiradas nos processos de criação da equipa do Teatro do Vestido, que coordena estes laboratórios.

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19.01.2011 | par martalanca | teatro

Teatro Griot no Chapitô

O Teatro Griot apresenta o seu primeiro espectáculo dirigido ao público infanto-juvenil, “O Corcunda e a Cigana”.

A história do bebé disforme abandonado pela mãe na escadaria da magnífica Catedral de Notre - Dame em Paris, destacou-se aos olhos da encenadora, pelo seu carácter contemporâneo, conferido na peça, pelas injustiças sociais traçadas pela profundidade das personagens, e pela chamada de atenção ao julgamento precoce com base na aparência.
Ao Teatro Griot, impôs-se celebrar a real e evidente multiculturalidade das sociedades actuais através do teatro com pequenos apontamentos de música, dança, circo. 
“O Corcunda e a Cigana” é um drama vivido numa das épocas mais cinzentas da História da Humanidade, no entanto é uma peça viva, com cor, que exulta o amor. O amor mais verdadeiro de todos. Aquele que só se vê com o coração.

Tenda do Chapitô de 15 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 2011

16.01.2011 | par martalanca | Chapitô, Daniel Martinho, teatro

FESTLUSO

II Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio
Um ano depois do Encontro realizado em Coimbra, o Grupo Harém de Teatro organiza em Teresina (Piauí, Brasil), em parceria com a Cena Lusófona, a segunda edição do Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio na CPLP. A iniciativa decorre entre 15 e 17 de Novembro e integra a programação do FESTLUSO - Festival de Teatro Lusófono. Conta com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil, através da Funarte.

ler na Cena Aberta

10.11.2010 | par martalanca | teatro

mindelact @ praia maria

24 Setembro
A DESCOBERTA DAS AMÉRICAS - BRASIL
Leões de Circo Pequenos Empreendimentos

Local: Centro Cultural Português da Praia

21h00

 

TEXTO ORIGINAL Dario Fo

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO Alessandra Vannucci e Júlio Adrião

DIRECÇÃO Alessandra Vannucci

PERFORMANCE Júlio Adrião

ILUMINAÇÃO Luiz André Alvim

FIGURINO Priscilla Duarte

PRODUÇÃO EXECUTIVA Thais Teixeira

PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Júlio Adrião Produções Artísticas Lda

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA M/16

DURAÇÃO 90 minutos, sem intervalo

IDIOMA português

 

O espetáculo

Livre de cenário, de efeitos sonoros e de iluminação, este monólogo centra-se no trabalho do actor. A personagem é um ‘malandro’ que foi descobrir o novo mundo, sem querer, numa caravela de Cristóvão Colombo. No seu regresso ao velho continente, relata de uma forma muito pessoal as suas aventuras pelas Américas.

Este texto do Nobel italiano Dario Fo é uma sátira inteligente e poderosa ao colonialismo. Aqui, jogase também com as problemáticas políticas actuais. Foi considerada pelo jornal O Globo a melhor peça brasileira de 2005 e Júlio Adrião ganhou o prémio Shell para melhor actor.

 

A Companhia

Leões de circo. Mansos e disciplinados, mas sempre leões!
O encontro entre três pessoas inquietas: Julio Adrião, Sidnei Cruz e Alessandra Vannucci. Um actor, dois produtores, dois dramaturgos, dois tradutores, três directores. 1+2+2+2+3 = 10 em 3, à procura de estratégias para fazer da acção cultural diversificada um pequeno empreendimento autosustentável.

Em 2002, na Casa Mercado 45 estrearam Ruzante, do autor renascentista italiano Angelo Beolco, com actuação da Cia do Público. No mesmo ano, no Carirí Cearense, em parceria com Dane de Jade conceberam o Overdoze: 12 horas ininterruptas e simultâneas de performances em espaços contíguos, conjugando teatro, música e gastronomia, evento-manifesto realizado hoje em diversos Festivais no Brasil.

Em 2005, Julio e Alessandra estreiam, na Casa Mercado 45, A Descoberta das Américas, de Dario Fo, que desde então vem percorrendo teatros de todo o Brasil: mais de 300 apresentações para mais de 100.000 pessoas em 4 anos de sucesso.

A Descoberta das Américas, de Dario Fo, eleito pelo jornal O Globo como um dos 10 melhores espectáculos de 2005 e, pelo qual, Julio Adrião, ganhou o prémio Shell 2005 como melhor actor.

2009 começou com a Descoberta em circuito pela Caixa Cultural de Curitiba, São Paulo e Salvador.

 

 

23.09.2010 | par samirapereira | A Descoberta das Américas, teatro

Ombaka em Benguela

O Colectivo de artes Ombaka em co-produção com a Associação Cultural Cena Benguela ACCB apresenta nos dias 28 e 29 de Agosto às 20.30 no Museu Nacional de Arqueologia em Benguela a Peça de Teatro “Como um Raio de Sol” inspirada em textos da obra Outros Horizontes, drama que retrata um amor que se plantou por eventuais encontros e olhares entre um Professor de Matemática e uma jovem cega que vivia com o Pai.

A peça representou Benguela no 5º Festival do Kazenga – Luanda, recentemente realizado onde se colocou entre as três peças Revelação tendo o Actor Esteves Quina sido considerado um dos Melhores Actores do Festival.

Elenco: Esteves Quina, Sincero Munto e Naira Francisco
Direcção, Encenação e Adaptação: Sincero Munto e Esteves Quina

25.08.2010 | par martalanca | Cena Benguela, teatro

Cabo Verde em cena no Rio

A cinesta Beth Formagini envia-nos notícias do FESTLIP- Festival de Teatro da Língua Portuguesa, a decorrer até dia 25 de Julho no Rio de Janeiro.

Vi ontem um grande espetáculo: Contos em Viagem - Cabo VerdeResolvi escrever minhas impressões:

Como nas casas simples dos camponeses só vemos no palco e na encenação o essencial - nada sobra neste espetáculo. Só a emoção transborda.”Contos em Viagem - Cabo Verde” é um espetáculo baseado em textos que, apesar de terem um contexto e geografia particulares, dizem da universalidade das emoções”, diz o site da Companhia Meridional. O espetáculo é baseado em textos escolhidos e encadeados com maestria por Natalia Luiza, que garimpa na literatura e nas histórias de tradição oral de Cabo Verde sensações que cada um de nós pode sentir passando pela vida: a dor da mãe com saudade de um filho e a liberdade do filho que partiu embusca de outros mundos, a perda do avô e da sabedoria dos antepassados, o medo e as delícias da menina que descobre o corpo, o valor do trabalho e o respeito pelas forças da natureza. O profano e o sagrado não se separam: uma iluminação mínima e precisa nos confina no espaço mítico daquela ilha cercada pelo oceano que nos une a todos. “No cais imenso que é a ilha, contam-se pedaços de estórias e poemas, como quem canta e reza”, continua o release. Carla Galvão é uma atriz que tem todas as idades, que canta, dança e interpreta se colocando inteira no palco e nos transportando para a nossa própria infância, juventude e velhice. Fernando Mota, músico e ator é o seu interlocutor um pouco bufo e, através da trilha experimental que dialoga entre o arcaico e o contemporâneo mostra que as duas vertentes são farinha do mesmo saco. Nada é pitoresco e risível como costumam ser retratadas as periferias. “Contos em Viagem - Cabo Verde” nos leva a visitar nossas relações de parentesco com a humanidade toda.

Obrigada Miguel Seabra, parabéns e volte sempre!

Beth

22.07.2010 | par martamestre | cabo verde, FESTLIP, teatro, Teatro Meridional

praia maria

Oji e sestinha i apesar di cidadi sta ressakadu di noti di onti ma sima ta fldau “dispos di sabura morti e ka nada” nhos tcheka fin di semana ki sta ta prometi…


03.06 Quinta-Feira

Cinema @ Auditório do Instituto Camões 18h

Pare, Escute e Olhe de Jorge Pelicano 

04.06 Sexta-Feira

Ler @ Salão Nobre da Câmara Municipal da Praia 18h

Lançamento do livro Escritos Sobre Teatro de Kwame kondé

 

Ver @ I-Gallery - Livraria Nhô Eugênio 18h30

Inauguração da Expo In Cabo Verde de Pedro Moita

 

 

Ouvir @ Auditório do BCA 21h30

Carlos Modesto

 

05.06 Sábado

Ouvir @ Quintal da Música 21h30

Mamadou Sulabanku & Banda 

https://myspace.com/mamadouysulabanku

 

06.06 Domingo

Ouvir & Dançar @ Palácio da Cultura Ildo Lobo 19h

Mo’Kalamity & The Wizards 

03.06.2010 | par samirapereira | agenda, cabo verde, fotografia, literatura, música, praia, teatro