"Crise de modelos nos organismos internacionais"

Conferência com Doutor Carlos Lopes (Sub-secretário geral da ONU)

13 de Maio de 2011 11 horas Sala Keynes na FEUC

Carlos Lopes nasceu em 1960, na cidade de Canchungo (antiga Teixeira Pinto), noroeste da Guiné Bissau.

Sociólogo e Economista, estudou no Instituto de Estudos do Desenvolvimento (IUED) em Genebra, é mestre em Desenvolvimento e Planeamento Estratégico e doutor em História pela Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne.

Em 1984, Carlos Lopes foi um dos fundadores do primeiro grupo de trabalho do Conselho Económico e Social da ONU (ECOSOG), com sede em Dacar, Senegal, tendo sido convidado a integrar os quadros do PNUD em 1988 como economista para a área do desenvolvimento, subindo rapidamente na hierarquia da organização. Foi Director Adjunto do Gabinete de Avaliação Estratégica e Planeamento antes de seguir para o Zimbabué como coordenador residente do PNUD, após o que foi convidado a assumir as operações no Brasil.

Na Guiné Bissau atingiu o topo da carreira da função pública tendo sido fundador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), uma das instituições de pesquisa mais conceituadas da África Ocidental, tornando-se especialista em Desenvolvimento e em Planificação Estratégica e Reforma do Programa de Avaliação das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PUND), onde iniciou funções em 1998.

Ajudou a criar organizações não governamentais em várias partes do mundo e foi consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Cultura e Ciência (UNESCO), da Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CENUA).

Em Setembro de 2005 foi convidado por Kofi Annan para chefiar o Departamento dos Assuntos Políticos, de Manutenção de Paz e Humanitários da equipa executiva do secretário-geral da ONU, sendo, desde Março de 2007, Director-executivo do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Pesquisa (Unitar), cargo que acumula com o de Sub-secretário Geral das Nações Unidas.

Escreveu e coordenou mais de duas dezenas de livros, entre eles, Desenvolvimento para Cépticos ou Compasso de Espera – O Fundamental e o Acessório na Crise Africana, um pequeno livro com prefácio de Boaventura Sousa Santos, editado em 1997, que rapidamente se tornou uma ferramenta fundamental para uma melhor compreensão dos temas africanos.

Leccionou em várias universidades: Coimbra, Lisboa, México, Zurique, Uppsala, São Paulo e Rio de Janeiro.

Foi consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) e da Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI), integrando os quadros do PNUD em 1988 como economista do desenvolvimento. Foi coordenador residente do PNUD no Brasil, entre 2003 e 2005, país onde PNUD aplica o seu programa mais importante.

Em 2009 a jornalista Teresa de Sousa do Público fez-lhe uma entrevista que vale a pena recordar.

11.05.2011 | par martalanca | Carlos Lopes, ONU

Decisão da ONU recebida em Bengazi com júbilo

Milhares de pessoas concentradas em Bengazi receberam com júbilo e fogo de artifício a adoção pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas da resolução que permite “todas as medidas necessárias” à proteção da população civil na Líbia.

Mais de três mil pessoas, noticia a Efe, que seguiam em direto na principal praça de Bengazi a sessão do Conselho de Segurança, através da Al-Jazeera, receberam com gritos de alegria o resultado da votação, agitando centenas de bandeiras líbias tricolores, anteriores à chegada de Khadafi ao poder.

Fonte: Expresso

Ver o video que emocionou o embaixador líbio  na ONU

18.03.2011 | par ritadamasio | Líbia, mundo, ONU, Revolta

Stoppons Kadhafi

La Ligue Arabe vient de proposer officiellement au Conseil de Sécurité de l’ONU une résolution pour établir une zone d’exclusion aérienne au-dessus de la Libye. Après des semaines d’impasse au niveau international, c’est maintenant l’heure de vérité. Si nous ne persuadons pas l’ONU d’agir, nous pourrions assister en Libye à l’un des plus grands bains de sang de ce nouveau siècle. 

Ville après ville, les forces de Kadhafi écrasent la rébellion. Si elles reprennent le pays, c’est un châtiment brutal qui attend les Libyens ayant osé défier le régime. Des témoignages faisant état de tortures et d’assassinats dans les régions reprises affluent déjà.

Les citoyens libyens se demandent si le monde les a abandonnés. Le mouvement Avaaz est profondément attaché à la non-violence, mais le soutien à une zone d’exclusion aérienne pour maintenir au sol les hélicoptères de combat de Kadhafi constitue un cas où une action militaire appuyée par l’ONU semble nécessaire. Les sondages auprès de nos membres montrent que 86% d’entre nous approuvent la mise en place d’une zone d’exclusion aérienne. Alors que s’approche le vote décisif de l’ONU, c’est le moment ou jamais de faire résonner l’appel le plus puissant possible.

Nous avons acclamé le moment où le peuple libyen s’est soulevé, et nous ne pouvons pas, nous ne devons pas ignorer l’appel à l’aide qu’il nous lance alors qu’il traverse l’heure la plus sombre. Même si vous en avez envoyé un précédemment, cliquez pour envoyer un message au Conseil de Sécurité de l’ONU ICI:

L’ONU est divisée, mais le rapport de force évolue rapidement: alors que la Chine, la Russie et l’Allemagne s’opposent à la zone d’exclusion aérienne, la Ligue Arabe, la Conférence Islamique, le Royaume-Uni et la France poussent en sa faveur. Les Etats-Unis et l’Inde sont hésitants. Nous n’assistons pas à un débat Est-Ouest d’un autre âge; il ne s’agit pas non plus, contrairement à ce que certains craignent, d’un complot pour s’emparer des ressources pétrolières. Le Conseil National Provisoire libyen, que la France a reconnu comme gouvernement légitime de Libye, appelle désespérément à l’imposition d’une zone d’exclusion aérienne et à l’aide internationale, mais chaque jour qui passe voit grandir la crainte d’un soutien arrivant trop tard.

Une zone d’exclusion aérienne n’est pas une panacée — elle devrait être assortie de sanctions ciblées plus fortes et du gel des avoirs du régime, ainsi que du brouillage des appels à la violence diffusés sur les ondes par Kadhafi. Un plus grand nombre de pays devrait également reconnaître diplomatiquement le Conseil National Provisoire de Libye. Même tout cela pourrait ne pas suffire. Mais avec des dizaines de milliers de vies en jeu, ceux qui s’opposent à des mesures énergiques doivent maintenant se demander s’ils sont capables d’appeler à l’inaction.

Le droit international et le Conseil de Sécurité de l’ONU l’ont établi clairement: lorsque de graves crimes contre l’humanité sont commis, la communauté internationale a la responsabilité de protéger le peuple contre ces crimes, même celui-ci est agressé par son propre gouvernement. Nous ne connaissons pas encore l’étendue des crimes de Kadhafi, mais nous ne pouvons pas simplement détourner les yeux. Cliquez pour envoyer un message urgent aux délégués du Conseil de Sécurité de l’ONU IÇI !

16.03.2011 | par ritadamasio | guerre civile, Kadhafi, lybie, ONU, rebélion, révolte

Líbia: Zona de exclusão aérea divide membros da ONU

O Conselho de Segurança da ONU está dividido quanto a uma eventual zona de exclusão aérea da Líbia e vai esperar pelas decisões da Liga Árabe e da União Africana, avançaram hoje diplomatas. 

“Há um fosso profundo” entre os membros do Conselho de Segurança, indicou um diplomata árabe citado sob anonimato pela agência AFP. A China e a Federação Russa opõem-se a qualquer aprovação pelo Conselho de uma ação militar, adiantaram outros diplomatas. 

França e Reino Unido redigiram projeto de resolução

A França e o Reino Unido redigiram um projeto de resolução, mas ainda não o fizeram circular entre os outros 13 membros do Conselho. A França foi o primeiro país a reconhecer o Conselho Nacional de Transição, a organização da oposição ao regime de Muammar Kadhafi, como “representante legítimo do povo líbio”. O embaixador francês na ONU, Gérard Araud, afirmou aos jornalistas que estão a ser  estudadas “todas as opções”.

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11.03.2011 | par ritadamasio | Kadhafi, Líbia, ONU, Revolta, União Africana