52 Histórias

APRESENTAÇÃO DIA 16 DE NOVEMBRO, 18 HORAS
ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA – NÚCLEO FOTOGRÁFICO
Rua da Palma, n.º 246 - metro Martim Moniz

O livro-agenda perpétua 52 histórias vai ser apresentado pelo jornalista da TSF, Fernando Alves e pela investigadora do Instituto de Ciências Sociais, Marina Costa lobo. Num livro ilustrado evocando uma agenda perpétua, ao longo de 52 semanas sucedem-se 52 histórias, rostos, direitos, geografias de coragem, dignidade, mas também de privação e de injustiça.

Histórias e pessoas como Sónia Ferreira que criou um porto de abrigo para as crianças de rua do Huambo; a Eugénia, redeira de Peniche, que conquistou o direito a descontar; a Lida, tchetchena, que está convicta de que o medo é um vírus, que há que lutar contra o vírus do medo; ou as crianças-soldado no Congo, perdidas na orfandade e nos horrores que lhes impuseram em nome da sua própria sobrevivência. Em 52 semanas, cruzam-se missões do jornalismo, da comunicação sobre o outro e de organizações múltiplas da cidadania, local, global. Por isso esta proposta feita a mais de 70 jornalistas, fotógrafos, ilustradores, de juntarmos 52 histórias, uma para cada semana, um ano de testemunhos, sensíveis e inteligentes, de realização ou de violação de direitos humanos, que nos desafiam à compreensão do mundo, do nosso papel e lugar.

“52 histórias” integra a colecção “Arquipélago” da ACEP, que procura novas abordagens de comunicação com a sociedade portuguesa para combater estereótipos e desocultar pessoas e iniciativas que geram mudanças no mundo de que somos parte. A colecção teve início em 2002 com o livro de reportagens sobre África “Ilhas de Fogo”, da autoria do jornalista Pedro Rosa Mendes e do ilustrador Alain Corbel.

 

uma história

David contra Golias – a ousadia de Silas Siakor
Silas escolheu continuar a viver e a trabalhar na Libéria, mas reconhece que o faz “num ambiente muito difícil”. “Muitas vezes temos de pesar as opções. Quando vou ao Parlamento fazer campanha por alguma lei, fico frente a frente com gente que gostava mais de ver atrás das grades. Mas eles estão em posição de autoridade, tomam decisões. Tenho de lhes pedir que me ouçam, ainda sabendo que eles não têm a mínima motivação para o fazer”.

Autores:
Sofia Branco (texto)
Enric Vives-Rubio (foto)

09.11.2010 | par martalanca | histórias de vida