Cenas do Gueto I Arte urbana num bairro pobre

Cenas do Gueto I Arte urbana num bairro pobre A Quinta do Mocho tornou-se um bairro cool para os visitantes que buscam experiências alternativas ao turismo de massa.

Afroscreen

14.10.2021 | por Otávio Raposo

Thó Simões: “A arte urbana revela e denuncia os monstros da alma humana”

Thó Simões: “A arte urbana revela e denuncia os monstros da alma humana” Thó Simões, artista plástico angolano, acabou de apresentar em Luanda a sua mais recente exposição intitulada “Entre Homens e Monstros”. As imagens criadas pretendem alargar o debate sobre as microviolências de uma cidade em constante mutação. O artista foi um dos percursores da arte urbana em Angola com uma trajetória com passagem por Linda-a-Velha, Oeiras, Malanje e Luanda. A prática profissional em agências de publicidade e depois a rua trouxeram-lhe a vontade de intervir politicamente através do mural e da arte urbana. Nesta conversa questiona a forma como a arte pode mudar as vivências de uma cidade e um país em crise económica e social e ainda com os estilhaços da guerra civil e a ocupação colonial.

Cara a cara

19.04.2021 | por André Soares

Arte e cultura: aprendizagens informais na Afro-Lisboa

Arte e cultura: aprendizagens informais na Afro-Lisboa A forma como as práticas artísticas estimulam aprendizagens informais entre os jovens da periferia de Lisboa é a principal preocupação deste artigo. A partir de três bairros “racializados” – Arrentela, Cova da Moura e Quinta do Mocho –, enquadramos algumas das mais inovadoras produções artístico-culturais para debater a escola, o racismo, as desigualdades e os engajamentos político-cidadão. Numa Afro-Lisboa que tarda em assumir a agência das populações afrodescendentes, arte e cultura se tornam instrumentos privilegiados para reconfigurar o papel da “raça” nas questões relacionadas à cidadania, marginalidade e educação no Portugal pós-colonial.

Cidade

10.12.2020 | por Otávio Raposo

Arromba as portas, rega as hortas

Arromba as portas, rega as hortas Em saltos quânticos temporais, resolvem-se assim os finais e põe-se a roupa nos estendais, enquanto sonhamos ser mais que os nossos pais. E porque vais? Ficar parado não conta, prefiro ser a ponta da lança daquele que não alcança e que, cheio de confiança, não percebe que caiu na sua própria matança. Por isso avança, arromba as portas, rega as hortas e colhe a tempestade do acumular da idade, sem perder a vontade, faz a tua faculdade e ultrapassa a puberdade, que isso fica-te mal, não é por sinal que levas tudo a mal, é mania, não é saber é querer,

Palcos

21.09.2020 | por Eric Medeiros a.k.a. Eric Hanu