Doclisboa - 18º festival internacional de cinema

O 18º festival internacional de cinema decorrerá de 22 outubro a 1 novembro.

Cartaz 2020Cartaz 2020

A sessão de abertura terá a estreia mundial do filme Nheengatu - A Língua da Amazónia, do José Barahona, um filme sobre o Nheengatu, uma língua imposta pelos colonizadores portugueses que moldou a paisagem e os povos daquela região e que, através do confronto atual entre dois mundos, levanta questões importantes sobre antigos e novos colonialismos, tradição e futuro. 

Teremos também a estreia mundial de Chelas Nha Kau, dos colectivos Bataclan 150 e Bagabaga Studios, num caleidoscópio de gravações entre 2016 e 2019 que procura desconstruir preconceitos e apresentar o ponto de vista da camada jovem deste bairro social de Lisboa, em ritmos e rimas da música rap.

Ainda em Outubro, no contexto do Cinema de Urgênciaapresentaremos duas sessões, uma programada pelo colectivo Mentuwajê Guardiões da Cultura e outra pelo SOS Racismo (a que se seguirá um debate moderado pelo Mamadou Ba e que contará com as activistas Ruthie Gilmore e Djamila Ribeiro), que terá uma segunda parte em Janeiro, com uma programação concebida e apresentada pela SOS Racismo no Padrão dos Descobrimentos, e que terá como mote “o cinema para uma luta anti-racista”.

Em Novembro, apresentaremos também uma sessão conjunta de dois filmes de Jelena Jureša, que passa com Aphasia, um filme imperativo que traça uma linha entre o colonialismo belga, o anti-semitismo austríaco e a guerra na Jugoslávia, questiona a memória e sobretudo o absurdo do silêncio colectivo, na compartimentação de acontecimentos históricos e na dificuldade em falar sobre um passado turbulento comum (passa com Ubundu).

Cartaz 2020Cartaz 2020

Será uma viagem muito especial, marcada por novas respirações e muitos encontros, e convidamos-te a juntar-te a nós. 

Para mais informações consultar Doclisboa.

por Doclisboa
Afroscreen | 19 Outubro 2020 | agenda cultural, Bagabaga Studios, Bataclan 150, cinema, DocLisboa, documentários, estreias mundiais, Jelena Jureša, José Barahona, Mamadou Bâ, Mentuwajê Guardiões da Cultura