Nu BAI, o rap negro de Lisboa, um filme de Otávio Raposo

Cova da Moura, Arrentela e Porto Salvo. O rap negro da periferia forma um cordão à volta de Lisboa. Para apontar o dedo ao racismo, à exclusão, à violência policial, à pobreza. Vida de preto. “Hip hop é intervenção. Não quero ninguém a dançar, mas a pensar”, diz Jorginho, um dos oito rappers entrevistados.

Este documentário ouve o canto, solta a voz, não reprime os sonhos, os desabafos, o desejo de vingança, o diálogo-monólogo quase surreal. “Eu sonhei que estava a voar na Pedreira dos Húngaros.” O som do beat box e poesia em crioulo a reinventar a vida, para que um dia tenham o seu Malcom X, os seus Panteras Negras. É o futuro. O hip hop é a arma.

4 ABRIL 18:00, AUDITÓRIO B 204, ISCTE-IUL

Sessão ABerta promovida pelo Núcleo de Culturas Visuais /CRIA

com a presença do realizador

03.04.2011 | par martalanca | antropologia visual, hip hop, nubai