23, 24, 25 e 26 de Maio e 1 e 2 de Junho de 2013 Com o tema A Influência das Culturas Africanas nas Artes - Diálogos e inspiração,Documentários, Longas e Curtas Metragens, Exposições, Palestras, Workshop de Dança, Lomográfico e Gastronomia, Teatro, Oficinas de Vídeo Arte, Concertos e Arraial www.africamostrase.info
O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa está de volta ao Cinema São Jorge, em Lisboa, para a sua quarta edição.
Entre 3 e 10 de abril serão exibidos 77 filmes, entre 24 longas e 53 curtas-metragens (ficção, documentário e animação), provenientes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Entre as novidades desta edição, destaque para uma homenagem ao cinema de Angola e para uma maratona de documentários, no dia 8 de Abril, onde serão exibidos oito filmes, entre longas e curtas-metragens.
alguns lembretes:
QUARTA, 3 DE ABRIL
O GRANDE KILAPY Angola/ Portugal/Brasil, 2012, 100 minutos, Ficção Realização: Zezé Gamboa Com: Lázaro Ramos, Pedro Hossi, João Lagarto, Patrícia Bull, Adriana Rabelo, Sílvia Rizzo, Hermila Guedes, São José Correia
Horário: 3 de abril | 21h30 | Sala Manoel de Oliveira
Sinopse: Joãozinho é um vigarista com uma profunda ética de amizade, bon vivant a todo o custo, é uma pessoa simples e que vive indiferente às contingências de vida numa colónia portuguesa. Por forças das circunstâncias Joãozinho acaba por se tornar uma personagem incómoda e subversiva para o regime colonial português.
NOS TRILHOS CULTURAIS DA ANGOLA CONTEMPORÂNEA Angola, 2010, 58 minutos, Documentário Realização: Dias Júnior Com: Orlando Sergio
Horário: 4 de abril | 22h00 | Sala 3
Sinopse: Produzido no âmbito da série DOCTV-CPLP, que apresentou ao público nove documentários inéditos produzidos nos países da CPLP e em Macau, este documentário traça os trilhos da linha entre o passado, o presente e o futuro de uma linha férrea de importância extrema que atravessa Angola de leste a oeste. Em 50 minutos, o documentário, que levou 16 dias de rodagem e seis meses de produção, centra a sua ação no troço Lobito/Cubal (ambos municípios de Benguela), num percurso de aproximadamente 153 quilómetros.
Sinopse: Este documentário retrata e valoriza algumas etnias do sul de Angola com destaque para os subgrupos do grupo Hereros, que mesmo com os quinhentos anos de colonização e de imposição religiosa, mantiveram-se firmes na conservação da sua cultura ancestral, a mesma que faz parte do acervo de culturas desta imensa Angola. A sua interação com outros grupos bantus, o confronto permanente durante a transumância e a sobrevivência do gado são também problemas abordados nesta obra.
MANIFESTO DAS IMAGENS EM MOVIMENTO Moçambique, 2012, 5 minutos, Documentário Realização: Diana Manhiça Horário: 6 de abril | 18h00 | Sala 3
Sinopse: Originalmente editado como um manifesto do KUGOMA para a introdução da seção de Arquivos de Imagens em Movimento do festival, em 2012, as imagens filmadas por Diana Manhiça e Ilda Abdala durante a remoção de caixas e películas irrecuperáveis do acervo do INAC (Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema), em Maputo, foram cruzadas com registos do Simpósio do Festival Dockanema de 2010, e excertos de entrevistas do Projecto “Fora de Campo” de Catarina Simão. O contexto é definido por elemento textuais, da Declaração sobre a Conservação e Preservação do património Audiovisual da UNESCO, de 1980.
SEGUNDA-FEIRA, 8 DE ABRIL
BAFATÁ FILME CLUBE Portugal/Guiné-Bissau, 2011, 77 minutos, Documentário Realização: Silas Tiny.
Horário: 8 de abril | 15h30 | Sala 3
Sinopse: Em Bafatá, na Guiné-Bissau, Canjajá Mané, antigo operador de cinema e guarda do clube da cidade, repete os mesmos gestos há cinquenta anos. Mas atualmente o cinema está fechado e não existem espectadores. Dos seus tempos como trabalhador do clube até aos nossos dias, restam apenas recordações. Na cidade, somente as pedras, árvores e o rio resistiram à erosão do tempo. E com eles, algumas pessoas, que ficaram para perpetuar na memória do mundo e dos homens, que ali já viveu gente. São essas pessoas por quem Canjajá procura e espera pacientemente até hoje.
“Cinema na África: tradição, modernidade e política” Curso de Extensão: Aspectos da Cultura e História Africana (20 horas) Sob a coordenação do Prof. Dr. Carlos Subuhana Período do curso: 06/10/12 à 17/11/12 (somente aos sábados) Horário: 09h às 13h Local: Anfiteatro da UNILAB (Avenida da Liberdade, 03. Centro- Redenção-CE-Brasil) Curso gratuito e aberto ao público
O objetivo do Curso é construir ações de formação inicial que permitam reconhecer a diversidade e a complexidade das sociedades africanas e desmistificar de vez o olhar negativo sobre a África e os africanos. Durante as aulas, será apresentada uma visão ampla sobre a África, abordando diversos aspectos do continente, como a cultura, a política, a economia, a geografia, desde o período pré-colonial até a atualidade.
A proposta do Curso é oferecer aos seus participantes um panorama da produção africana contemporânea de filmes realizados por cineastas africanos ou de outras nacionalidades que abordem questões prementes do continente; sublinhar a originalidade e vitalidade das formas de expressão artísticas, filosóficas e científicas próprias da África, pouco conhecidas no Brasil; tecer considerações e/ou impressões sobre as práticas de recepção cultural que ocorrem em pequenas mostras dedicadas à temática do “cinema africano” no Brasil; criar espaço de recepção do cinema africano na Unilab; e ainda discutir a importância do uso do audiovisual como material didático no ensino de temáticas africanas.
CARLOS SUBUHANA De nacionalidade moçambicana, concluiu o curso de graduação em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1997. Obteve o grau de Mestre em Sociologia (com concentração em Antropologia) na mesma instituição em 2001. Seu doutorado foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2005. Em 2007 terminou um estágio de pós-doutoramento em Antropologia na Universidade de São Paulo (USP). É Bolsista de Desenvolvimento Científico B (FUNCAP/CNPQ) na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB); pesquisador da Casa das Áfricas (Instituto Cultural, de Formação e de Estudos sobre Sociedades Africanas) e membro fundador do SSIM – Southern Spaces in Mou vement.
Enquadramento: “Unir pela Cultura - Olhares sobre Angola”.
A Associação Cultural Chá de Caxinde Portugal o Espaço Nimas e a BPO – Boino Pereira de Oliveira & Associados, Sociedade de Advogados, RL, em parceria, apresentam a Mostra de Cinema Angolano “Olhares sobre Angola”. Nos dias 20 e 21 de Junho, com início pelas 21:00, em ambiente informal, a organização propõe no Espaço Nimas uma visita a Angola pelo olhar de alguns dos mais importantes realizadores angolanos, embalada pelas notas quentes de um dos mais destacados rappers angolanos da actualidade.
Durante estes dois dias, o primeiro por convite da organização, e o segundo aberto ao público em geral, serão exibidas curtas-metragens dos realizadores Coreon Dú, Ângelo Torres, Pocas Pascoal e Mário Bastos, antecedidas por uma breve actuação do rapper Megga. A selecção cinematográfica foi elaborada com a consultoria técnica do Produtor/Realizador Jorge António.
Pretende-se com esta iniciativa “unir pela cultura” as comunidades dos dois países que partilham um objectivo e interesse comum – Angola.
Programa 20 de Junho – 4ª Feira (Sessão Privada por Convite)
20h30 – Recepção dos Convidados
21h00 – Boas Vindas e Agradecimentos dos Parceiros/Organização
21h10 – Momento “Megga”
21h20 – Sessão de Cinema: “Momentos de Glória”, de Coreon Dú “Amanhã será Diferente”, de Pocas Pascoal “Kunta”, de Ângelo Torres “Alambamento”, de Mário Bastos
22h30 – Convívio, Conversa, União.
22 de Junho – 5ª Feira (Sessão Aberta ao Público)
21h00 – Momento Megga
21h10 – Sessão de Cinema: “Amanhã será Diferente”, de Pocas Pascoal “Kunta”, de Ângelo Torres “Alambamento”, de Mário Bastos “Momentos de Glória”, de Coreon Dú “Festa de Quintal”, de Coreon Dú
Parceiros/Organização BPO Advogados Associação Cultural Chá de Caxinde Espaço Nimas
Local: Espaço Nimas - Av. 5 de Outubro, 42B – Lisboa T: 213 574 362; E: nimas.cinema@gmail.com
A curta-metragem ‘DINA’ consolida-se como o filme Moçambicano de ficção com mais prémios internacionais ao vencer a categoria Prix de l’Organisation Internationale de la Francophonie du meilleur court-métrage, Afrique Connexion, no Festival Internacional de Cinema Vues d´Afrique. A 28ª edição deste Festival de filmes de África e das Caraíbas decorreu entre 27 de Abril e 6 de Maio de 2012, em Montreal, no Canadá. Este é o 6º prémio internacional arrecadado por ‘DINA’, um emocionante filme sobre o impacto da violência doméstica contra a mulher na sociedade e na família. Outros prémios ganhos por ‘DINA’ incluem: Special Jury Prize no Fest’Afilm - Festival Lusófono e Francófono de Montpellier, França; Melhor Curta-Metragem no Internacional Images Film Festival (IIFF), Zimbabué. O filme foi ainda premiado como melhor curta-metragem nos festivais internacionais de cinema da Nigéria (AMAA), Burundi (FESTICAB), e Camarões (Écrans Noirs).
‘DINA’ conta a história de uma adolescente de 14 anos cuja vida sofre profundas mudanças depois de descobrir que está grávida. No tribunal, Fauzia enfrenta Remane pela última vez. Foi escrita e realizada pelo jovem Moçambicano Mickey Fonseca. A ‘curta’ integra uma série de 4 filmes Moçambicanos retratando a problemática da violência baseada no género, e especificamente a violência doméstica contra a mulher. A série foi produzida por Pipas Forjaz e Mickey Fonseca (Mahla Filmes) para a organização não-governamental N´weti Comunicação para Saúde, em 2010, com financiamento da Embaixada do Reino dos Países-Baixos.
A Alliance Française de Luanda, numa parceria com o CEFOJOR, desenrola o tapete vermelho e oferece uma programação diversificada com o melhor do cinema francês, francófono e angolano.
Numa sala de projeções moderna, venham descobrir filmes recentes e mais clássicos e participar nos debates organizados com personalidades e diretores convidados na abertura de cada ciclo.
Temos a honra de convida-o para a segunda projeção do ciclo de Cine Africano, com o filme “O Caos” que terá lugar na Quarta-Feira 14 de Março de 2012, ás 19h no CEFOJOR, rua Luther King 123/124.
Na sessão de hoje contamos com dois filmes que já têm lugar assegurado na história do cinema:
- “Border Farm” é um ‘docudrama’ realizado pela artista e cineasta Thenjiwe Nkosi, cujo argumento e interpretação é partilhado com o Dulibadzimu Theatre Group.
- “Al’Lèèssi… une actrice africaine”, da realizadora Rahmatou Keïta, é dedicado aos pioneiros da produção cinematográfica no Níger, centrando-se particularmente naprimeira mulher africana a aceitar desempenhar um papel no cinema.
En estas píldoras informativas os acercarán lo que está pasando en el festival y te estás perdiendo si no vienes a Tarifa. Esta ciudad se transforma y se llena de cine y otras muchas actividades. Te lo mostramos, disfrútalo.
aqui http://www.fcat.es/FCAT/
“Os cinemas africanos contemporâneos assumem hoje o papel que a literatura africana tinha nos anos 1960.
Hoje estão a emergir de África novos posicionamentos críticos e novas linguagens cinematográficas, muitas vezes em competição ou mesmo em conflito umas com as outras, cuja visibilidade tem sido posta em causa pela visão monolítica e politicamente correcta da definição de cinema africano veiculada pelas casas de cultura e pelos festivais do Ocidente.
O que é fascinante neste novo cinema de África é a capacidade dos seus cineastas em dar voz aos africanos, de forma a poderem comunicar para além das suas fronteiras nacionais e com públicos de outras esferas.”
O Cine África tem como objetivo divulgar prioritariamente filmes produzidos em África, que tem a circulação reduzida no Brasil, legendados em português. ver CINE ÁFRICA
Está concluida a selecção oficial dos filmes para o FIC2010. Cerca de 48 filmes serão exibidos na semana do FIC2010, sendo que 38 filmes compõem a selecção oficial, nos generos ficção e documentário. Outros 10 filmes serão exibidos na Sessão Extra Competição.
Nesta edição recebemos 48 filmes dos 56 inscritos,onde destacamos os filmes angolanos,que em numero razoavel, (atendendo a nossa produção interna) fazem parte desta edição, um total de 13 filmes dos 16 inscritos.
Confira a lista dos filmes seleccionados para Competição Nacional e Competição Estrangeira , os workshops fazem parte do programa do evento, na qual estão convidados os interessados a participarem, profissionais de reconhecimento internacional foram convidados, que durante o FIC2010, vão ministrar oficinas praticas, a participação e inscrição é gratuita, veja o Programa dos Workshops.
Durante estos quince años, las pantallas de la Mostra de Cinema Africà de Barcelona han sido el marco idóneo para presentar el pasado y el presente, historia y actualidad, de una cinematografía que inició tarde su andadura independiente. Los primeros pasos del cine realizado en los diferentes países del continente africano se caracterizaron por la gran vitalidad y entusiasmo de sus pioneros.
De Vieyra a Sembène, de Afrique sur Seine a La Noire de …, cineastas y películas que, en los años 50 y 60, abordaron el tema de la evolución del continente y la conquista de la independencia psicológica y política, a través de una reformulación fílmica de la historia africana tras la colonización, con el objetivo de recomponer un imaginario colectivo profundamente dañado.
En sucesivas ediciones, las pantallas de la Mostra y el público asistente, hemos sido espectadores privilegiados de la evolución seguida por el cine africano. Desde sus inicios en los años 60 y 70, con las obras de Ousmane Sembène que revindicaba el cine como un instrumento de transformación social; o con la mirada etnográfica de Moustapha Alassane sobre la sociedad nigerina. Visionamos también la prolífica década de los 80, con las obras de Souleymane Cissé, Idrissa Ouédraogo y Cheick Oumar Sissoko, que reafirmaban la identidad africana y se nutrían de la tradición para tratar temas universales. O Henri Duparc, cuyas comedias contituyen una critica virulenta de las sociedades africanas. Sin olvidar la irrupción en escena del inclasificable Djibril Diop Mambéty, con su revolución estética y formal y la consagración de la pionera del cine africano, Safi Faye.
En los 90 nace una nueva generación de realizadores que opina sobre África y el mundo desde la ficción y el documental, aportándonos una mejor comprensión de este continente: Jean Marie Teno, Moussa Touré, Ramadan Suleman, Mama Keita, Fanta Nacro y tantos otros que hemos acompañado en su trayectoria cinematográfica y que han encontrado en Barcelona su público.
Las diferentes secciones de la Mostra, nos han permitido presenciar este primer relevo generacional. Partícipes, también, pantallas y público, de la consolidación del cine Marroquí y del Magreb. De Mostafa Derkaoui a Mohamed Ismail. De Youssef Chahine a Taïeb Louhichi.
Con el siglo XXI, llegaron las graves dificultades económicas que han situado al cine realizado en África en una situación delicada y, a su vez, la aparición del formato digital, que se plantea como una posible solución al problema y que ha significado, en principio, un cambio de tendencia y una revitalización de la nueva generación de cineastas, los de la diáspora africana que viven en Europa. De Jean-Pierre Bekolo a Jawad Rhalib. De Mohammed Soudani a Alain Gomis. Las pantallas de la Mostra acompañan este proceso, siendo sensibles a la nueva realidad y adaptándose a los nuevos formatos de proyección.
Pasado y presente, historia y actualidad del cine africano, a través de la mirada de los cineastas arriba citados y de otros muchos. Durante todo este tiempo, el certamen ha sido, fundamentalmente, una o varias pantallas, pero también quiere ser cómplice de un futuro. Un futuro que pasa por una nueva generación de jóvenes realizadores, proceso que apoyamos activamente desde l’Ull Anònim con la creación de estructuras de formación en Senegal. Queremos afirmar, una vez más, que África también es cine.