Entre a Palavra e o Silêncio, curadoria de Adelaide Ginga
No próximo dia 22 de novembro, o MACAM abre ao público duas novas exposições temporárias: Entre a Palavra e o Silêncio - Obras da Coleção José Carlos Santana Pinto, com curadoria de Adelaide Ginga, que marca o início de uma nova abordagem do conceito intrínseco ao MACAM - The House of Private Collections, revelando pela primeira vez ao público uma coleção privada convidada; e O eu como múltiplo, com curadoria de Carolina Quintela, a terceira exposição temporária da Coleção MACAM, que através de obras de artistas nacionais e internacionais explora a multiplicidade do eu e a relação com o outro.
Entre a Palavra e o Silêncio - Obras da Coleção José Carlos Santana Pinto Curadoria: Adelaide Ginga Galeria 3 - Ed. Exposições Temporárias De 22 novembro 2025 até 01 junho 2026 O MACAM apresenta ao público uma nova dimensão do conceito The House of Private Collections com a estreia de uma coleção particular convidada: a coleção de José Carlos Santana Pinto. Reconhecido pela sua abordagem atenta e rigorosa, o colecionador construiu ao longo dos anos um acervo singular, onde se destacam a reflexão conceptual, a economia formal e a intensa relação entre palavra e pensamento crítico. As obras agora reunidas no MACAM revelam diferentes vertentes desta coleção, marcada pela convivência entre artistas portugueses e internacionais, pela procura de diálogos visuais e conceptuais em múltiplos suportes que ultrapassam fronteiras geracionais. Fiel à sua visão, o colecionador entende a arte como um espaço de interrogação — “o belo tem de fazer perguntas” —, conferindo às peças selecionadas uma força que é tanto estética como reflexiva. Com curadoria de Adelaide Ginga, a exposição reafirma o compromisso do MACAM em promover o diálogo entre colecionadores, artistas e público, valorizando a diversidade das práticas contemporâneas e das perspetivas curatoriais. Com esta mostra, o Museu dá início a um ciclo de colaborações que, a par da Coleção Armando Martins, visa dar visibilidade a outros acervos privados sem espaço público de apresentação, reforçando o papel do MACAM como espaço de partilha e valorização do património artístico contemporâneo. Reúne obras de artistas portugueses e internacionais como On Kawara, Dora Garcia, Alfredo Jaar, Pedro Cabrita Reis, Carla Filipe, João Onofre, entre muitos outros.
Alfredo Jaar, I can't go on, I'll go on, 2016



O eu como múltiplo Curadoria: Carolina Quintela
Galeria 4 - Ed. Exposições Temporárias De 22 novembro 2025 até 04 maio 2026
O eu como múltiplo, a terceira exposição temporária da Coleção MACAM, reúne obras de artistas portugueses e estrangeiros que exploram a construção da identidade como experiência em permanente transformação. A exposição propõe um percurso que reflete o eu enquanto espaço plural — um cruzamento de gestos, memórias e imagens que se interligam e se desdobram. Ao longo deste diálogo entre o visível e o invisível, entre o ser e o tornar-se, a arte revela-se um território de questionamento sobre a consciência, o corpo e a memória. De acordo com o texto da Curadora Carolina Quintela, Entre a figuração e o imaginário, a exposição atravessa, através da arte contemporânea, questões da construção da identidade, defendendo a não linearidade e propondo uma visão do eu assente na multiplicidade, pluralidade e abertura. Em O eu como múltiplo, a identidade emerge como movimento e metamorfose, celebrando a complexidade do sujeito contemporâneo e as múltiplas formas de ser e sentir o mundo. Reúne obras de artistas como Ana Vieira, Helena Almeida, Horácio Frutuoso, John Baldessari, José Pedro Croft, Juan Muñoz, Júlia Ventura, Vik Muniz, Yu Nishimura, entre outros.
