Em Direto - Exposição coletiva na Oficina Cultural Oswald Andrade

ARTISTAS | Cadu (RJ), Carlos Teixeira (MG), Carol Cordeiro (MG), Cleiri Cardoso (SP), Cristiano Lenhardt (RS/PE), Fabiana Faleiros (SP), Fábio Morais (SP), Guilherme Teixeira (SP), Iris Helena (PB), João Angelini (DF), Letícia Ramos (RS/SP), Mattia Denisse (Portugal), Michel Groissman (RJ), Luciana Magno (PA), Pedro Vannuchi (SP), Theo Craveiro (SP), Roberto Winter (SP), Vitor Cesar (CE/SP).

CURADORIA | Paulo Miyada
ARQUITETURA | TIAGO GUIMARÃES
DESIGN | FELIPE KAIZER
FOTO | RICARDO MIYADA
 
Oficina Cultural Oswald Andrade
Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo

ABERTURA 05 de Novembro de 2011 | 13h
EXPOSIÇÃO até 26 de novembro de 2011, de segunda a sexta, das 09h às 21h. Sábados, das 10h às 17h30 – entrada franca

“Mais de uma geracão de pessoas nasceu e cresceu em um mundo marcado por transmissões ao vivo de notícias de guerra, espetáculos musicais e eventos esportivos. Ainda que a transmissão de informacões e histórias ao vivo possa decorrer de limites técnicos — como na época em que era caro e trabalhoso gravar os materiais antes de editá-los e transmiti-los —, a edicão em direto, feita enquanto as coisas acontecem, sempre possuiu valor retórico: aumentar a sensacão de realidade e o efeito de acontecimento e de notícia. Vivemos, então, disponíveis ao que se passa ao vivo, ou em direto — como gostam de dizer os canais de comunicacão de Portugal e Franca. Em cinco minutos, uma notícia pode provocar uma queda brusca no câmbio do Euro ou do Dólar. Ao longo de uma semana, mais de trinta manchetes cruzam nossos olhos com atualizacões sobre a tragédia ou polêmica mais recente. Por meses, todos os anos, cenas de festas, almocos e cafés da manhã de pessoas confinadas em uma casa são oferecidas como blocos de uma nova dramaturgia. Crédulos e soterrados com a informacão atualizada instantaneamente com um toque na tela do celular, nos acostumamos a, de alguma forma, apreender sentido e formar opiniões Simultaneamente ao acontecimento e à propagacão dos eventos. Por vezes sem ler efetivamente uma matéria ou editorial sequer, já pensamos entender o que acontece com o assunto das manchetes. Sem lidar com uma dramaturgia clássica, delineamos perfis psicológicos e motivacões para os personagens dos reality shows e das fofocas de celebridade cotidianas. Desconhecendo a concretude dos fatos, especulamos com os efeitos de novas notícias sobre os fluxos e ativos financeiros. A exposicão EM DIRETO reúne trabalhos de arte contemporânea que se valem de nossa capacidade de interpretacão acelerada, diante da imagem das coisas, enquanto ainda estão acontecendo”. PM


PROGRAMAÇÃO SEMINÁRIO:

05/11 | UMA OBRA DE ARTE, AO VIVO
Da história da escultura moderna até projetos site-specific relacionados a contextos, um primeiro panorama sobre a ideia de presença na arte contemporânea.
convidado: Guilherme Teixeira
Artista e educador, formado pela FAAP em Artes Plásticas e mestre em Artes Visuais pela ECA USP.
O que acontece quando os ideiais mais ambiciosos da arte moderna e do suprematismo russo se transformam em mote para intervenções diretas no mundo, como premissas para jogos, viagens e performances do artista e seu público? Guilherme explora essa pergunta valendo-se tanto de seu trabalho como artista quanto sua experiência como educador.

19/11 | JUÍZOS EM TEMPO REAL
A natureza da crítica e da opinião formadas a partir de manchetes e atualizações de poucos caracteres. Contraponto com o tempo de entendimento e fruição de obras de arte contemporânea.
convidado: Sérgio Bolliger
Arquiteto e mestre em filosofia pela UNICAMP, seu principal interesse no campo é o pensamento de Martin Heidegger.
A partir da tradução questionável do termo alemão ‘dasein’, na escrita de Martin Heidegger, para ‘presença’, conduzirá uma discussão acerca das noções de presença e convivência em relação às obras de arte. Quais as modalidades de presença e ausência possíveis, além das pautadas na materialidade das coisas? Como se comportam e se relacionam as presenças do autor, do suporte e do público?

12/11 | CIDADE, OBRA EM ANDAMENTO
Fora do campo mídiático, a experiência urbana como acontecimento que se percebe e se narra em direto.
convidado: Vitor César
Arquiteto e urbanista pela UFC, Vitor César é também mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP.
A quem se endereça um trabalho de arte? Pergunta movediça e circular, como o inverso de uma tautologia, pois resulta sempre em respostas duvidosas. Se, por exemplo, respondemos que a arte se endereça para o público da arte, como o definimos? E o que fazemos com os desavisados que por acaso cruzam com um trabalho? E se dissermos que é para todos, não estamos sendo muito ingênuos, ou, pelo menos ignorando as mais simples estatísticas? Além disso, onde colocamos artistas e instituições nessa definição?

26/11 | DESDE A FOTOGRAFIA, PEGADAS
O dado indicial das imagens, já largamente discutido no campo da fotografia, ganha outros contornos quando transposto ao campo mais amplo da arte contemporânea, em que processos criativos tensionam de formas variadas os resíduos entre o momento da realização e o de fruição das obras.
convidado: Cristiano Lenhardt
Artista formado pela UFSM.
Por que começar um trabalho afirmando sua simultaneidade e presença? Cristiano Lenhardt irá desdobrar sua série de trabalhos Ao vivo, explorando o contexto de debate e o contato por internet para jogar com as ideias de simultaneidade, presença e demarcação de tempo e espaço.

07.11.2011 | by joanapires | arte contemporânea, cultura, exposição

Estación Experimental: investigaciones y fenómenos artísticos

18.10.2011 | by joanapires | arte, criação artística, exposição

Colloque internacional: Revisiter l'histoire des musiques modernes d'Afrique - Retour aux sources

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17.10.2011 | by joanapires | concertos, conferências, exposição, filmes

ZONA FRANCA no Bartô - Inauguração

 

Só pode ser surpresa, só pode ser verdade: o improvável conjunto (Rui Duarte, Marta Lança e Adriano Jordão), com o seu vasto conhecimento do universo boémio, vai programar, atacar, brincar e gerir o Bartô, o bar do Chapitô, a partir de Outubro.

Zona Franca inicia-se nesta experiência mas há-de seguir viagem para outras paragens, e o princípio é dinamizar espaços de encontro, onde as artes convivam com as noites, sem temer a manhã.
Concentração agora no Bartô. Todas as noites (à excepção de segunda-feira, dia em que não há peixe) acolhemos e propomos coisas boas. Da rubrica “Fado é bondage” aos sons africanos e “(In)continentes” ao domingo, passando pelas tertuliantes “Conversas bravias”, até aos sábados onde se “Giródisco” e não se toca o mesmo, podem escolher o melhor momento para nos brindar com companhia animada. Pegámos em conceitos que já existem (não vamos inventar a roda, certo?) e lavrámos a terra para nova colheita. E então, as bandas fazem-se ao tanque-palco, académicos trocam a aula por uma conversa de copo na mão, o dj transpira a tocar, e o artista não dá mais tiros sem ricochete. Um programa vivo e extremamente atraente (a ver vamos).
Atent@s às gulas nocturnas, podem contar com tábuas de enchidos, queijos e outras surpresas gustativas. O improvável conjunto cá vos espera.
ZONAFRANCA|ZONALIBERTADA inauguração do Zona Franca | Bartô | 7 de Outubro | 22h
A festa da inauguração serve para nos conhecermos, mostrar ao que vimos e rebentar a pista ao som dos incansáveis Bailarico Sofisticado. A exposição de Alejandro Levacov projecta as nossas utopias na tela, uma performance vem desafiar-nos, e a alegria de celebrar não nos larga a mão.

cartaz da exposição ZONAFRANCA|ZONALIBERTADAcartaz da exposição ZONAFRANCA|ZONALIBERTADA
Zona França / Zona Libertada - EXPOSIÇÃO de Alejandro Levacov, Buenos Aires, 1973. Aos 12 anos, por causa de uma convalescença prolongada, descobre a literatura e começa a desenhar BD. A partir dos 17 viaja intermitentemente. Em 2001 emigra para Barcelona. Desde 2009 passa grandes temporadas em Lisboa. Actualmente encontra-se em Maputo. Trabalhou, entre outras coisas, como publicitário, cozinheiro, modelo nu, actor e ilustrador.
BAILARICO SOFISTICADO (DJ)  Imagine-se que, durante umas horas, poder-se-ia apagar fronteiras com uma borracha, acender fogos com dois calhaus e ser-se de qualquer tribo, da África à Europa de Leste, passando por Brooklyn e praias tropicais. É que, desde 1999, pode ser-se cidadão do mundo com um Bailarico Sofisticado assim – que o digam os milhares de pessoas que, com eles fazem, nascer o Sol no encerramento do FMM de Sines.

 

29.09.2011 | by joanapires | alejandro levacov, artes, Chapitô, exposição, zona franca

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO Fotógrafos - Viajantes & Viagens de Fotógrafos

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO Fotógrafos - Viajantes & Viagens de Fotógrafos, dia 29 de Setembro quinta-feira às 22:00

“O viajante, no seu movimento incessante, vê tudo à distância. Silhuetas recortadas contra a paisagem. Imagens arquitecturais se destacando no horizonte. Pessoas e lugares que pretende encontrar depois da próxima curva. A viagem é produção de simulacros, de um mundo puramente espectral erguido à beira da estrada.1

Em registo fotográfico, presentificam-se as imagens de existências, encenações e/ou simulacros com tópicos de genuinidade. Assim se demonstram subjectividades de autores nos territórios estéticos da fotografia.

Numa fotografia, supostamente, congela-se o tempo e o espaço. Congelam-se as figuras individuadas no tempo pois deixam de ser pessoas e talvez sejam, transitoriamente, personagens. Estas localizam-se ou ausentam-se, consoante os casos e as estratégias estéticas dos autores. Inequívoca é a decisória presença do fotógrafo-viajante, aquele que concretiza acto e obra. Não é verdade?

  • 1. Nelson Brissac Peixoto – “Miragens”, Cenários em ruínas – a realidade imaginária contemporânea, Lisboa, Gradiva, 2010, p.137

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27.09.2011 | by joanapires | exposição, fotografia, viagens

"SOUTH IS THE NEW NORTH" - african contemporary art' group show

A geological theory called “The Shift” predicts that a shift on earth’s polarity occurs every 65 million years. At the end of each period, earth’s magnetic poles invert. North becomes South and South becomes North.

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‘SOUTH IS THE NEW NORTH’
OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development) was founded in 1961 and grouped high-income economies with a high ‘Human Development Index’, regarded as developed countries.

Since 2007 the organization has been trying to get five of the largest “peripheral” countries: Brazil, China, India, Indonesia and South Africa to join. From the 1960’s perspective, it wouldn’t be expected that any of these countries would ever be invited to join the organization. Interestingly, since 2007, none of them to want to.

None of the now called E-5 (enhanced engagement) countries has comparable income to the “rich countries”. They did however grow enough to become important players in world’s economy. In 2009, for the first time since 1880, OECD countries amount to less than 50% of the world’s GNP. In the 80’s they represented 60% of the world’s economy and it is estimated that this share will continue to drop (44% in 2014 according to the IMF).

OECD now believes the organization simply “won’t be relevant” without the participation of these countries.

AFRICAN CONTEMPORARY ART

Along with Asian and South American art, African Contemporary Art is ‘hot’ these days. With a growing middle class and successful corporations all over the continent, Africans have started to look into (their) art both as a symbol of status and as an investment. Increasing international exposure and circulation also placed African artists on the map for contemporary art collectors. But where did this all come from? Is contemporary art in Africa a recent phenomenon?

Focusing mainly on the 1990 - 2010 period, ‘SOUTH IS THE NEW NORTH’ aims to spark the discussion and to show that contemporary art from Africa has been in the news since (at least) the 90’s.

‘SOUTH IS THE NEW NORTH - african contemporary art’ group show
PAINTING | SCULPTURE | PHOTOGRAPHY | VIDEO

17 September > 29 de October 2011

Thursday to Saturday, 14 h to 18 h

Galery Influx Contemporary Art
Rua Fernando Vaz, 20 B, 1750-108 Lisbon - Portugal
+ 351 91 850 1234

AFEDZI-HUGHES | ALMIGHTY | BODO | CHERIN | CISSÉ | IHOSVANNY | LILANGA | MACILAU | MASAMVU | MUCAVELE | SADIMBA | SAMBA | SEVEN-SEVEN | TCHALÉ | ZINKPÉ

16.09.2011 | by joanapires | arte contemporânea africana, exposição

Olha Lá

… Luso-Folia no Porto

Com o nome Olha lá, o coletivo de artistas 10pt – Criação Lusófona fez do Porto a sua casa para levar a cabo um projecto cultural que procura mostrar o Centro Histórico do Porto (CHP), a integração dos lusófonos na cidade e perspectivar a relação entre a lusofonia e a cidade. Este é um projeto multidisciplinar que inclui Teatro, Fotografia e Conversas, e está inserido na iniciativa Manobras no Porto.

A Exposição Fotográfica, visível nas ruas do Porto durante o mês de Setembro, retrata a diversidade humana das culturas que se cruzam no dia-a-dia da cidade. Esta exposição fotográfica de retratos gigantes conta com 50 retratos de moradores do CHP e de membros das comunidades Lusófonas na Diáspora, elaborados pela fotógrafa Susana Neves, impressos no formato de 1,20x1,75 cm. Com esta exposição de rua Olha lá pretende chamar a atenção de quem passa e desafiá-los a um novo olhar. E quanto aos transeuntes, imagine-se sua surpresa, a cada esquina, a olharem e serem olhados.

Susana Neves é fotógrafa e tem centrado a sua atividade na fotografia de cena de espectáculos de teatro, música e performance, nomeadamente com  o FITEI, o FIMP, o TNSJ, o Teatro de Marionetas, o Drumming – grupo de percussão, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Câmara Municipal do Porto, entre outros. Tem apresentado exposições individuais e participado em mostras colectivas em Portugal e Espanha.

A 10pt - Criação Lusófona é uma plataforma criadora que produz projetos de intervenção cultural que desenvolvam novos campos de ação, estimulem o pensamento crítico e criativo, e a capacidade transformadora dos cidadãos. Os projetos da 10pt já foram apoiados a nível nacional pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Instituto Camões, e a nível internacional pelas autarquias de São Vicente e da Cidade Velha, pela Universidade de Londres, pela UE, entre outros.

Parceiros Associados ao Projecto

Fundação Calouste Gulbenkian, Casa Museu Guerra Junqueiro, Fnac, TNSJ, Centro de Estudos Africanos da UP, Instituto de Sociologia da UP, Associação Tane Timor, IPJ , JF do Bonfim, Museu da Pessoa, Porto Digital, Universidade Lusófona do Porto, Creative Visions Foundation (USA)

 

 Contato: Miguel Pinheiro

963 734 434  olhala@10pt.org

16.09.2011 | by joanapires | comunidades, diversidade cultural, exposição

"O Olhar do Falcão", exposição de pintura de Ismael Sequeira

“O Olhar do Falcão I”, exposição de pintura de Ismaël Sequeira, 14 – 09 – 2011, às 17h30, Espaço dos Serviços Sociais do Montepio, rua Garrett nº47, 2º andar, Chiado. (metro do Chiado)

14.09.2011 | by joanapires | exposição, pintura

Exposição QUINZE ENSAIOS - LISBOA

dia 30 de Junho quinta-feira às 22h na PLATAFORMA REVÓLVER

27.06.2011 | by martalanca | exposição

DOGON à Paris - até 24 Julho, no Musée du Quai Branly

L’exposition DOGON présente l’histoire de l’art et de la culture dogon, depuis le 10ème siècle jusqu’à nos jours, à travers plus de 330 oeuvres exceptionnelles issues de collections du monde entier et rassemblées pour la première fois en France.

Plus de dix siècles d’histoire des peuplements, des influences artistiques et culturelles sont ainsi parcourus à travers un rassemblement unique de chefs-d’oeuvre incontournables et de pièces du quotidien inédites qui témoignent du peuplement progressif du pays dogon et de la richesse de sa diversité stylistique.

L’exposition créée au musée du quai Branly entend restituer toute la force de l’art de la sculpture telle que l’ont conçue les Dogon, qu’il s’agisse du bois ou du métal, de pièces imposantes ou de puissants objets de petite dimension. Hélène Leloup, comissaire

19.05.2011 | by martamestre | Dogon, exposição, mali, Musée du Quai Branly

Caras e citações - LISBOA

21.03.2011 | by martalanca | exposição

"Africa.Sujetos y Objetos", Madrid

Madrid, exposiçao “Africa.Sujetos y Objetos”, no Centro de Arte do teatro Fernan Gomez, en Colon.
 Tem uma série de máscaras expostas, de diferentes etnicas e também “cantinhos” dedicados à geraçao de novas artistas africanas. E a entrada é Gratis!
 
http://teatrofernangomez.esmadrid.com/espectaculo/?id=655
 

22.02.2011 | by ritadamasio | arte africana, artistas africanos, exposição, madrid