Paula Godinho

Lisboa (1960). É antropóloga, professora no Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e investigadora do Instituto de História Contemporânea. É fundadora da Red(e) Ibero-Americana Resistência e/y Memória e enquadra vários projetos internacionais sobre fronteira, futuro, festas. É membro de grupos de trabalho do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais sobre temporalidades e a esquerda latino-americana. Prémio Xesús Taboada Chivite, 2008 (Galiza). Realizou trabalho de campo em Portugal (Trás-os-Montes e Ribatejo), na fronteira, na Galiza e no Ceará, com várias obras publicadas em Portugal, Espanha e Brasil, em que se destaca Memórias da Resistência Rural no Sul – Couço (1958-1962), 2001, reeditado em 2025; O leito e as margens - Estratégias familiares de renovação e situações liminares no Alto Trás-os-Montes raiano, 2006; Festas de Inverno no Nordeste de Portugal – património, mercantilização e aporias da «cultura popular, 2010; «Oír o galo cantar dúas veces» -Identificacións locais, culturas das marxes e construción de nacións na fronteira entre Portugal e Galicia,  2011 (versão portuguesa, 2021); O futuro é para sempre - Experiência, expectativa e práticas possíveis, 2017; Entre o impossível e o necessário - Esperança e rebeldia nos trajetos de mulheres Sem Terra do Ceará, 2020.

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