Entrelinhas - Nuruddin Farah

 

15.03.2011 | by martalanca | literatura, Nuruddin Farah, Somália

CFP convida - "Sobre Jacques Chessex", conferênci​as de Gilbert Salem

15.03.11 na Casa Fernando Pessoa
16.03.11 Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

17.03.11Faculdade de Letras da Universidade do Porto
 
Gilbert Salem nasceu no Irão e vive, desde criança, na Suíça. É autor de vários livros e trabalha como jornalista para um importante jornal da Suíça francófona. Foi amigo próximo de Jacques Chessex.
 
Jacques Chessex nasceu em 1934 e faleceu, durante um debate público, em 2009. Recebeu vários prémios literários internacionais como o Prix Schiller em 1963, o Prix Goncourt em 1973, o Grand Prix de la Langue Française em 1999, a Bourse Goncourt de Poésie em 2004 e o Grand Prix Jean Giono em 2007. A sua vasta obra, composta de poesia, romances e novelas, carrega as suas obsessões: Deus, as mulheres, a loucura, a morte e a Suíça.

 
 
Ele disse:
“Gosto do simples, debaixo do qual se movem todas as complexidades, o mais opaco segredo, todos os possíveis, o furor, o vertiginoso escândalo da existência e do nada”.
 
O Ogre e O Vampiro de Ropraz são as duas obras já editadas em Portugal, pela Sextante Editora. 
 

11.03.2011 | by ritadamasio | conferência, francofonia, literatura

desfazer a partilha pré-estabelecida

9. MSV: A literatura, sobretudo a poesia, ocupa uma dimensão privilegiada na vida, na cultura, portuguesas. Os elos entre o lírico e a formação de seu país foram estudados por alguns pensadores como, por exemplo, Eduardo Lourenço. Como você percebe a vida presente da língua, da lírica portuguesas, especialmente quando relacionadas com as poéticas produzidas no Brasil e na África? O que mobiliza você, em particular, tendo-se em pauta a produção atual de poesia em português?

SRL: Há uma relação, que tem sido muito estudada, entre a construção das nacionalidades e a afirmação das línguas e literaturas nacionais. Portugal não é um caso único ou especial. O que é importante sublinhar é como, havendo uma literatura nacional que foi também instrumento de colonização, ela não o foi unicamente e, escapando aos propósitos oficiais de imposição de uma cultura como forma de subjugação, a literatura dos países colonizadores foi desviada (como elemento de um processo antropofágico) pelos povos colonizados para a criação de novas formas que desfaziam a partilha pré-estabelecida. Lembro como exemplo desse desfazer, e da relação singularização-universalização que o caracteriza, a obra extraordinária do escritor cabo-verdiano João Vário. Pela força da poesia e do pensamento, a escrita em português, seja em Portugal, no Brasil ou na África deixou de ser entendida como questão de nacionalidade, e só o é ao nível da permanência de alguns vestígios de vontade canonizadora, manifesta, por exemplo, nos prêmios literários. Os poetas são hoje mais desconhecidos e menos “prestigiados”. A poesia deixou de ter qualquer outro interesse que o de ser feita e lida por aqueles que estão de saída dos padrões culturais que tendem a reduzir tudo, até o próprio esbanjamento, à rentabilização. 

(…)

excerto de POESIA E TEORIA NA ERA DA INDIFERENÇA, entrevista a Silvina Rodrigues Lopes por Mauricio Salles Vasconcelos, em Sibila 

09.03.2011 | by martalanca | literatura, poesia

Lançamento do livro Vozes de Cabo Verde e de Angola - quatro percursos literários (11 Fevreiro, 18h na Faculdade de Letras de Lisboa)

As autoras são investigadoras do CLEPUL, Área 2 - Literaturas Africanas.
O encontro será dia 11 de Fevereiro, às 18H na Biblioteca da FLUL.

A apresentação ficará a cargo do Prof. Alberto Carvalho.

04.02.2011 | by ritadamasio | angola, cabo verde, literatura, Prof. Alberto carvalho

Mecanismo da troca

Mecanismo da troca é um livro com fotografias, colagens e apontamentos, inventados ou revisitados por Inês d’Orey, e cruzados com a escrita de Eduardo Brandão, Filipa Leal, Hugo Gonçalves, Jacinto Lucas Pires, Leonor Baldaque, Luís Gouveia Monteiro, Marta Lança, Nuno Sobral e Raquel Freire. 
Coordenação de Maria Burmester. Texto de introdução de José Luís Tavares. 

ISBN: 978-989-20-1903-1Disponível para venda na Blurb: [edição softcover] ou [edição hardcover].  

Mecanismo da troca [Swop mechanism] is a book with photographs, collages and notes, invented or revisited by Inês d’Orey, and intersected with the writing of Eduardo Brandão, Filipa Leal, Hugo Gonçalves, Jacinto Lucas Pires, Leonor Baldaque, Luís Gouveia Monteiro, Marta Lança, Nuno Sobral and Raquel Freire. 
Coordination by Maria Burmester. Introduction text by José Luís Tavares. 
Texts in portuguese. 
ISBN: 978-989-20-1903-1Available for sale at Blurb: [softcover edition] or [hardcover edition].

Mecanismo da troca Compêndio de derivas, tormentos e algumas alegrias breves

O Mecanismo da troca é um livro com fotografias, colagens e apontamentos, inventados ou revisitados por Inês d’Orey, e cruzados com a escrita de Eduardo Brandão, Filipa Leal, Hugo Gonçalves, Jacinto Lucas Pires, Leonor Baldaque, Luís Gouveia Monteiro, Marta Lança, Nuno Sobral e Raquel Freire. Soundtrack é um projecto de Inês d’Orey que explora as representações, símbolos e espaços da morte. Consta de uma série de fotografias em grande formato em que o olhar determinantemente subjectivo da autora permeia pelos conceitos e ideias que a fé, a religião e a cultura envolvente impõem sobre a temática. Cada fotografia é acompanhada de som, ou música ou texto falado, especialmente concebido para cada fotografia por um número de criadores de sons convidados. Foi a partir da experiência de Soundtrack que se inventou o Mecanismo da troca. Em Green cross, uma das fotografias do conjunto, uma fortíssima cruz em alto relevo impõe-se a uma parede de betão fria, humedecida, esverdeada e tensa. Esta fotografia foi fornecida a um conjunto de jovens autores portugueses, sem mais qualquer explicação do que a do desafio de criar um corpo escrito que nela tivesse origem. Não se impôs qualquer direcção ou limite à escrita. Deixou-se que simplesmente acontecesse. Posteriormente, os textos foram postos na mão da fotógrafa, para serem cruzados, sobrepostos e entrelaçados com novas interpretações, divagações, comentários, sensações, riscos, traçados e apontamentos imagéticos. Desde a fotografia ao desenho, desde o brilho à sujidade, desde a luminosidade à escuridão, desde o muito ao pouco, desde o mito ao louco, desde o sim ao não. O resultado é este livro: uma amálgama entrópica de imagens, ditos e coisas, que se oferece para ser desfrutado, tanto de forma séria ou racional, como de forma sensorial ou sensacional. Este é o Mecanismo da troca, compêndio de derivas, tormentos e algumas alegrias breves.

José Luís Tavares 

23.12.2010 | by martalanca | fotografia, literatura

Luandino Vieira: 'Lusofonia é um processo de choques e lutas' - No Globo

Convidado do Fórum das Letras de Ouro Preto que decorre de 10 a 15 de Novembro (Ouro Preto, Brasil), o escritor Luandino Vieira dá uma entrevista ao jornal o Globo.

“Não uso o termo lusofonia, mas compreendo que é preciso haver uma designação para uma unidade de Estados que usam a língua portuguesa em suas relações internas e externas, e essa palavra é tão boa como qualquer outra. Mas ela não esconde o fato de que esta é uma comunidade de interesses e não mascara tensões que ainda existem dentro dessa comunidade.”

Ler a entrevista aqui.

07.11.2010 | by martamestre | literatura, Luandino Vieira, lusofonia

II Congreso Internacional de Estudios Literarios Hispanoafricanos, del 5 al 8 de octubre, en Madrid

HISPANOAFRICARTE-LITERATURAS es un proyecto independiente y alternativo que se propone fundar un lugar dinámico, abierto y de participación colectiva: otro modo de nombrar, otro modo de decir, otro modo de mirar a una África Una y Plural.

HISPANOAFRICARTE-LITERATURAS es una iniciativa de proximidad, fundada en la representación y la representatividad de los actores culturales africanos implicados, cada vez más, en procesos transcontinentales, en inevitables interconexiones entre lógicas locales y globales.

HISPANOAFRICARTE-LITERATURAS se propone ser un puente que contribuye al conocimiento de la contemporaneidad poscolonial africana, en general, e hispanoafricana, en particular, revelando los múltiples y complejos rostros de su fecunda producción cultural, artística y literaria y académica en España y en el Mundo Hispánico.

+infos

23.09.2010 | by franciscabagulho | literatura

Pessoa, revista de literatura lusófona

Além de ser uma clara homenagem ao poeta maior da língua portuguesa, a revista Pessoa busca firmar-se como espaço de democratização do acesso à produção literária de língua portuguesa. As edições serão distribuídas gratuitamente, com ênfase em bibliotecas, universidades, centros e espaços culturais, mas também nas ruas, diretamente a quem hoje ainda não tem trânsito junto aos equipamentos públicos, por falta de oportunidade ou de conhecimento. Com isso, privilegiamos o leitor comum, aqueles milhões de homens e mulheres que, sem o saber, na prática do dia a dia, são os verdadeiros artífices da língua, vivificando-a no espaço e projetando-a no tempo. 

Pessoa, com periodiciade trimestral, pretende também ser um agente de intermediação entre os sujeitos da criação cultural e os sujeitos da transformação da língua. Uma revista baseada em poucos, mas sólidos princípios: promoção e incentivo à leitura, respeito à diversidade de ideias e tendências, intercâmbio entre as culturas dos povos que formam a comunidade lusófona.

 

Onde encontrar?

Em São Paulo, a versão impressa da Pessoa pode ser encontrada no Museu da Língua Portuguesa, Casa das Rosas e Biblioteca de São Paul

A partir da primeira edição, a revista será distribuída também nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília com os jornais Destak e Radar Universitário, do grupo português Cofina.

 

Conselho Editorial

Luiz Ruffato (Presidente) (Brasil) 
Andrea Saad Hossne (Brasil)
Antonio Carlos Sartini (Brasil)
Carlos Quiroga (Galiza, Espanha)
Carmem Tindó (Brasil)
Dora Ribeiro (Brasil)
Fabrício Carpinejar (Brasil)
Fernando Cabral Martins (Portugal)
Fernando Pinto do Amaral (Portugal)
Frederico Barbosa (Brasil)
João Almino (Brasil)
João Melo (Angola)
Jorge Pieiro (Brasil)
José Carlos Vasconcelos (Portugal)
José Santos (Brasil)
Lauro Moreira (Brasil)
Luis Cardoso (Timor-Leste)
Luís Carlos Patraquim (Moçambique)
Luiz Antonio Assis Brasil (Brasil)
Maria Esther Maciel (Brasil)
Regina Dalcastagnè (Brasil)
Ronaldo Correia de Brito (Brasil)
Selma Caetano (Brasil)

 

Mirna Queiroz

Editora Executiva revista Pessoa

30.08.2010 | by martalanca | literatura, lusofonia

“quantas madrugadas tem a noite” de Ondjaki


em breve numa livraria perto de si

ver aqui

18.06.2010 | by martalanca | angola, literatura, ondjaki

josé maria pimentel, novo escritor angolano

17.06.2010 | by martalanca | literatura

praia maria

Oji e sestinha i apesar di cidadi sta ressakadu di noti di onti ma sima ta fldau “dispos di sabura morti e ka nada” nhos tcheka fin di semana ki sta ta prometi…


03.06 Quinta-Feira

Cinema @ Auditório do Instituto Camões 18h

Pare, Escute e Olhe de Jorge Pelicano 

04.06 Sexta-Feira

Ler @ Salão Nobre da Câmara Municipal da Praia 18h

Lançamento do livro Escritos Sobre Teatro de Kwame kondé

 

Ver @ I-Gallery - Livraria Nhô Eugênio 18h30

Inauguração da Expo In Cabo Verde de Pedro Moita

 

 

Ouvir @ Auditório do BCA 21h30

Carlos Modesto

 

05.06 Sábado

Ouvir @ Quintal da Música 21h30

Mamadou Sulabanku & Banda 

https://myspace.com/mamadouysulabanku

 

06.06 Domingo

Ouvir & Dançar @ Palácio da Cultura Ildo Lobo 19h

Mo’Kalamity & The Wizards 

03.06.2010 | by samirapereira | agenda, cabo verde, fotografia, literatura, música, praia, teatro