Indie Lisboa | Filipa César: Transmission from the Liberated Zones

We are pleased to announce Filipa César’s participation at the IndieLisboa 2016.
Transmission from the Liberated ZonesFilipa César

IndieLisboa 2016 | Nacional Competition
Documentary, Experimental, 2015, 30’, DCP
Script: César Filipa, Gi Dias
Cinematography: Matthias Bider
Sound: Dídio Pestana
Editing: Filipa César
Cast: Gi Dias, Lennart Malmer, Birgitta Dahl, Folke Lofgren, Ingela Romare, Rosa Waschke
Producer: Olivier Marboeuf
Production: Bright Dot P.C.
Countries: Germany, France, Portugal, Sweden

The Portuguese colonial past is actualised through performance in Transmission from the Liberated Zones.
Sessions


2016-04-25      NATIONAL COMPETITION SHORTS 1
18:00               Cinema São Jorge - Room Manoel de Oliveira

2016-04-27     NATIONAL COMPETITION SHORTS 2
21:45              Cinema São Jorge - Room 3

 

25.04.2016 | by claudiar | cinema, indie lisboa

*Liberation struggles, the ‘falling of the empire’ and the birth [through images] of African nations*

INTERNATIONAL CONFERENCE CALL FOR PAPERS
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading, Reading
27th January 2016
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College, London
28th January 2016
Coordinator: Maria do Carmo Piçarra

Agostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaAgostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaThe fortieth anniversary of Portuguese decolonisation of Africa has acted as a catalyst in discussing how Portugal ‘imagined’ colonial politics through moving images and how these propagandist portrayals began to be questioned by the Portuguese ‘Novo Cinema’.  This can be seen in works that were censured and prohibited. Portuguese colonial cinematographic representations were later challenged by films made in
the context of the liberation movements and by images that emerged out of the national cinematographic projection (Frodon) of the new Portuguese-speaking African countries.
This conference intends to go some way in highlighting common aspects in the emergence of cinema in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau, which have all been studied individually. In addition, it will provide a reflection on the roots of the emergence of the ‘New Cinema’ from the militancy that uses film as a means of changing society and focussing on the birth [in images] of new nations, being projected by the programs of the Marxist parties that assumed power. The aim of the conference is
also to analyse how, through ‘Third Cinema’, the ‘Cinema Novo’ of Brazil and Cuban Cinema, more specifically, in addition to the authors of the French ‘Rive Gauche da Nouvelle Vague’, all played a role in questioning and rupturing the colonial representations of the Portuguese dictatorship and, most of all, in the formation of the projects and cinematographic archives of emerging African nations.
This conference also intends to question, apart from the reasoning of nationalist propaganda, how did these new countries tell the story of their own history through film and cinema (Godard/Ishaghpour)?  Finally, it will be discussed how, given the ‘urgency of the present’, the redemption of the past (Benjamin) is realised through a ‘cinema of
resistance’ (Deleuze), such as that of Pedro Costa, and by other moving images artistic practises?
Communication proposals (of up to 300 words) will be received until the *21th November* 2015 through the conference email address (alephconferencia@gmail.com <mailto:alephconferencia@gmail.com>).
Proposals will be reviewed and decisions communicated early *December*.
Examples of topics can be found below:
- Internationalist cinema and the filmed emergence of nations
-  “Imagined” colonialisms. From colonial and militant propaganda
cinema to a “cinema of resistance” (Deleuze)
-   Contributions towards a genealogy of New Cinema(s). From nations
to people
-   (Post-)Colonial representations
-  Intermediality on colonial and post-colonial representations and
decolonization of the moving images
-   From censorship processes to images “in spite of everything” (Didi-Huberman).
-       (Post)colonial genre(s)
-       Artistic practices and investigations regarding the “colonial archive”
-       Neocolonialism in moving images
*Organising committee *
Lúcia Nagib, director of the Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
João Paulo Silvestre, Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College London

Rosa Cabecinhas, Head of the PhD Program in Cultural Studies (University of Minho and University of Aveiro) and Associate Professor at the Social Sciences Institute, University of Minho
Maria do Carmo Piçarra, postdoctoral researcher, Centre for Film
Aesthetics and Cultures, University of Reading / Communication and
Society Research Centre, University of Minho / CEC – FLUL / University
of Lisbon
Abdoolkarim Vakil, Department of Spanish, Portuguese and Latin American Studies & Department of History, King’s College London
José da Costa Ramos, Professor at ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
*Specialists and invited artists*
Ana Balona de Oliveira, postdoctoral researcher, CEC – FLUL / University of Lisbon / Institute for Art History of the New University of Lisbon
Catarina Laranjeiro, filmmaker and doctoral researcher, CES – University of Coimbra
Daniel Barroca, artist
Filipa César, artist
José Manuel Costa, director of Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Lee Grieveson, director of the Graduate Programme in Film Studies at University College London and co-principal investigator of  ‘Colonial Cinema: Moving Images of the British Empire’
Maria Benedita Basto, professor, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 8
Paulo Cunha, researcher, CEISXX – Universidade de Coimbra
Pedro Costa, filmmaker
Raquel Schefer, artist and professor, Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3
Robert Stock, professor, University of Konstanz
Ros Gray, theorist and lecturer in Fine Art (Critical Studies),
Goldsmiths College, University of London
Teresa Castro, art historian and professor, Université Sorbonne Nouvelle– Paris 3
*Supporting institutions *
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College
Communication and Society Research Centre, University of Minho
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Aleph - Rede de investigação e conhecimento crítico da imagem colonial

22.10.2015 | by martalanca | cinema

Os Cinemas das Independências Africanas

28.05.2015 | by martalanca | cinema

Pã, não chora não, de Gabriel Abrantes, no Cinema Ideal, LISBOA

Pã, não chora não, 3 contos de Gabriel Abrantes
LIBERDADE ~ TAPROBANA ~ ENNUI ENNUI
Distribuição Galeria Zé dos Bois www.zedosbois.org
Cinema Ideal ~ Estreia 4 de Junho, c/ presença de Gabriel Abrantes

Pã, Não Chora Não junta 3 filmes - “Liberdade”, “Taprobana” “Ennui Ennui” - três contos que interagem uns com os outros pelo leitmotif comum ao trabalho de Abrantes – o pós-colonialismo, a mistura cultural e sexual, a globalização e a ascensão do fundamentalismo religioso.

Liberdade
Realizado em colaboração com Benjamin Crotty, Ficção, Portugal/Angola 2011, 17’, S16
 
Liberdade é jovem e sonha com o futuro. A seu lado está uma bela chinesa. Mas falta uma coisa para tudo ser eternamente perfeito. Gabriel Abrantes, de novo com Benjamin Crotty, explora irónica e poeticamente um universo abatido, em que os barcos que jazem no mar não são mais do que as ossadas da actual civilização. (Miguel Valverde)

Taprobana
Ficção, Portugal/Sri-Lanka /Dinamarca 2014, 24’, S16
Nesta pequena comédia, Luís Vaz de Camões debate-se criativamente ao engrenar num estilo de vida hedonístico, coprófago e baralhado pelo consumo de drogas. O filme acompanha o poeta, e a sua amante Dinamene, na altura em que escreve Os Lusíadas. Viaja desde a cacofonia das selvas índicas, rodeado de elefantes alegóricos e macacos que rimam, até à fronteira entre o Céu e o Inferno, onde é confrontado com a sua fantasia: a fama e a imortalidade.

Ennui Ennui
Ficção, Portugal/França 2013, 33’, HD
Ennui Ennui é um filme em três línguas que mistura drones, o presidente dos Estados Unidos, a troca de noivas tribal e o voluntariado ocidental, numa paródia de Gabriel Abrantes sobre o conflito militar no Afeganistão.

Pã, não chora não, 3 contos de Gabriel Abrantes
LIBERDADE ~ TAPROBANA ~ ENNUI ENNUI. 
Distribuição Galeria Zé dos Bois www.zedosbois.org
Cinema Ideal ~ Estreia 4 de Junho, c/ presença de Gabriel Abrantes
Exibições 4 a 10 de Junho 2015. diariamente às 19h. 

27.05.2015 | by franciscabagulho | cinema

«ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade»

O Goethe-Institut de Luanda editou um livro de fotografias sobre a história da

arquitectura das salas de cinema em Angola, que irá ser lançado a 14 de Abril de 2015, pela editora alemã Steidl. O volume intitula-se «Angola Cinemas — Uma Ficção da Liberdade» e é da autoria de Walter Fernandes e Miguel Hurst. A obra constitui um trabalho documental abrangente, que se concentra numa das componentes da arquitectura angolana, em grande medida desconhecida: os cinemas construídos entre 1930 e o final do período colonial português em 1975, construções dotadas de um cunho futurista e de um espírito experimental únicos. Este livro pretende contribuir para a redescoberta, não só destas construções ameaçadas pela ruína e pela demolição, como também desta era esquecida e dos seus arquitectos desconhecidos.

As imagens do fotógrafo angolano Walter Fernandes, cujo estúdio se situa em Luanda, não se limitam a documentar a história arquitectónica destas salas; elas testemunham também o modo como estes edifícios constituíam um enquadramento elegante que sublinhava uma simples ida ao cinema. Dos cinemas que inicialmente foram concebidos como salas com espaços fechados evoluiu-se, na década de 1960, para espaços ao ar livre com bares e esplanadas – um modo de construção que se adaptava melhor ao clima tropical do país. O que ressalta nesta obra, não são só as imagens de uma arquitectura invulgar, capaz de manifestar o prazer em experimentar novas soluções que animava os seus ambiciosos e visionários criadores, mas também os ensaios e o capítulo dedicado à pesquisa, que lançam uma luz sobre o modo como estas construções espelhavam a imagem da vida moderna e da construção arquitectónica nos trópicos.

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28.04.2015 | by martalanca | ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade, cinema

Ciclo "Os Cinemas das Independências Africanas"

Organização: ALEPH: Plataforma de Acção e Investigação sobre Imagens (Anti-) coloniais (CITCOM-CEC-FLUL & CECS-UM) e Grupo CITCOM - Cidadania, Cosmopolitismo Crítico, Modernidade(s), (Pós-)Colonialismo / Projecto DESLOCALIZAR A EUROPA: Perspectivas Pós-coloniais na Antropologia, Arte, Literatura e História (Cultura Visual, Migração e Globalização & Comparando Impérios: Iconografias Coloniais Comparadas).

  

27 e 28 de Abril, 18h

Anfiteatro III, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Cultura e Libertação em Dois Filmes de Dois Cineastas-Artistas

 

Dia 27 de Abril, 18 horas, Anfiteatro III.

António Ole, O Ritmo do N’Gola Ritmos, Angola. 1978. 60 min, Português.

 

O filme será precedido de uma apresentação de Ana Paula Tavares e será seguido de um debate com o público, moderado por Ana Balona de Oliveira.

 

Dia 28 de Abril, 18 horas, Anfiteatro III.

William Klein, O Festival Pan-Africano de Argel, Argélia, França. 1969.  95 min, legendas em Francês.

 

O filme será precedido de uma apresentação de José António B. Fernandes Dias e será seguido de um debate com o público, moderado por Manuela Ribeiro Sanches.

19.04.2015 | by martalanca | cinema, independências africanas

Angola: homenagem ao 40 aniversário de independência

O FCAT 2015 presta homenagem a Angola, dedicando a secção não competitiva “Relatos do passado: Angola e África do Sul”

A independência de Angola estará presente na 12ª edição do Festival de Cinema Africano de Córdova (FCAT), que decorrerá de 21 a 28 de março em diferentes espaços dessa cidade da Andaluzia, Espanha. Trata-se do único evento cinematográfico do mundo hispânico especializado em cinema africano. No final de 2015, Angola comemora o 40 aniversário da independência de Portugal. Esta homenagem vai se concretizar com uma secção especial dedicada a Angola: “Relatos do passado: Angola e África do Sul”. A mostra realizará um percurso cinematográfico pela história desses dois países, prestando especial atenção a Angola e às consequências da Guerra Civil.

A situação política angolana será a temática principal da maioria dos filmes apresentados nesta secção. A primeira de todas, Sambizaga, da francesa (de origem de Guadalupe) Sarah Maldoror, faz referência a um bairro operário de Luanda onde se encontrava a prisão portuguesa onde foram encerrados numerosos militantes angolanos. O filme acompanha a vida de Maria, a esposa do líder revolucionário Domingos Xavier que vai de prisão em prisão em busca do marido, detido pelos oficiais portugueses. Maldoror é conhecida pelo cinema militante e pelas obras realizadas em África.

'Por aqui tudo bem', filme de Pocas Pascoal'Por aqui tudo bem', filme de Pocas Pascoal

Também será exibido o filme Por aqui tudo bem da realizadora angolana Pocas Pascoal, que fará parte do júri do festival. Esta obra reflete a integração na vida lisboeta de duas irmãs que fogem da Guerra. A longa-metragem tem sido reconhecida em festivais de relevo tais como o FESPACO 2013 (Prémio da União Europeia) ou o Festival de Cinema de Los Angeles, onde recebeu o prémio de melhor filme em 2012.

A franco-egipciana Jihan El Tahri oferece uma perspetiva diferente da história mais recente de Angola através do filme Cuba, uma odisseia africana, que salienta o papel de Cuba durante as guerras de libertação africanas e, mais concretamente, o envolvimento desse país na Guerra Civil de Angola. A obra foi premiada no FESPACO de 2007, assim como no Sunny Side of the Docs de Marselha em 2006 e no Festival Vues d’Afrique de Montreal em 2007.

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21.03.2015 | by martalanca | angola, cinema, Córdova

Ciclo “Os cinemas das independências africanas” I Lisboa

Organizado por: Aleph - Plataforma de Acção e Investigação sobre Imagens (Anti-)coloniais – CITCOM-CEC-FLUL & CECS-UMGrupo CITCOM - Cidadania, Cosmopolitismo Crítico, Modernidade(s), (Pós-)Colonialismo / Projecto DESLOCALIZAR A EUROPA: Perspectivas Pós-coloniais na Antropologia, Arte, Literatura e História (Cultura Visual, Migração e Globalização & Comparando Impérios: Iconografias Coloniais Comparadas)

25 e 26 de Março, 18h Anfiteatro III, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Entrada livre) 

25 de Março

Deixem-me ao menos subir às palmeiras…

 Sessão com apresentação de Maria do Carmo Piçarra (CEC-FLUL & CECS-UM) Ficção, Moçambique, 1972, 67’. Falado em Ronga. 

Realização: Joaquim Lopes Barbosa; Produção: Somar Filmes; Actores: Gabriel Chiau (capataz), Malangatana Valente (guerrilheiro), Marcelino Comiche (Djimo), Helena Ubisse (Maria), Estevão Macumguel (Madala), Eugénio Ferreira (machambeiro) e Eulália Mutemba (Maria). 

 Deixem-me ao menos subir às palmeiras…(1972), de Joaquim Lopes Barbosa (n. 1944), foi proibido pelo regime do Estado Novo. Como tal, antes do 25 Abril de 1974 nunca teve estreia comercial. Depois disso, raramente foi projectado, tendo permanecido praticamente desconhecido do público e sido pouco referenciado na história do cinema.O poema Monangamba do angolano António Jacinto (1926-1991), que descreve as duras condições de vida dos trabalhadores negros contratados, foi a primeira inspiração para a realização deste filme. Uma segunda influência foi o conto Dina, do moçambicano Luís Bernardo Honwana (n. 1942), publicado na obra Nós matámos o cão tinhoso.

Pela primeira vez na história do cinema português, um filme de ficção falado em Ronga, foi interpretado quase exclusivamente por negros, para cuja participação foi determinante a colaboração de Malangatana Valente (1936-2008). A todos os actores foi pedido que “exprimissem essencialmente o que sentiam e como viviam os seus conterrâneos – o que lhes era familiar”. As sequências iniciais que retratam os trabalhadores são documentais.

Passado numa machamba, o enredo do filme centra-se na figura de um capataz que submete os trabalhadores a trabalhos duros que culminam, frequentemente, no colapso dos mais fracos. Um dia, o capataz violenta sexualmente Maria, filha de Madala. Incitado à revolta, Madala não só não reage à ofensa como aceita a garrafa de vinho que o capataz lhe oferece. Acaba por sucumbir ao sofrimento, físico e emocional, o que provoca a revolta dos trabalhadores.

 

26 de Março

Nelisita: Narrativas Nyaneka  

Sessão com apresentação de Marta Lança (Estudos Artísticos – FCSH – UNL)

Ficção, Angola, 1982, 90’. Falado em Lumuíla.Realização e Argumento: Ruy Duarte de Carvalho; Fotografia: Victor Henriques; Produção: Laboratório Nacional de Cinema; Intérpretes: António Tyitenda, Francisco Munyele, Tyiapinga Primeira, Manuel Tyongorola, Ndyanka Liuima.

Nelisita, filmado em 1980 na Chibia, quando os sul-africanos invadiam o Sul de Angola, seguiu-se à série Presente angolano-tempo Mumuíla, que Ruy Duarte terá filmado dois anos antes, na mesma geografia, com a mesma sociedade mas em registo de documentário.

Nelisita, com direito a prémio no FESPACO, festival pan-africano de cinema e  televisão de Ouagadougou, Burquina Faso, e crítica nos Cahiers du Cinéma, marcaria o último fôlego do breve momento de entusiasmo do cinema angolano que, depois disso, caiu num longo marasmo. O argumento foi estruturado a partir de peças de literatura oral das populações Nyaneka do Sudoeste de Angola, em que elementos da comunidade actuam encenando as próprias lendas.

A fome domina o mundo e apenas restam vivos dois homens com as suas famílias. Um deles parte em busca de comida e encontra um armazém onde certos espíritos guardam enormes quantidades de géneros alimentícios e roupas. Neste contexto, o filme reflecte sobre as tentações da modernidade e a resistência às mesmas, observando a harmonia entre pessoas e natureza e antevendo o resgate de alguns valores e modos de organização das sociedades animistas, bem como a crítica ao padrão de desenvolvimento e de crescimento económico.

A atenção a estes povos, numa conjuntura de colonização superficial, independência recente, urgência na acção política, viria a ser um dos principais enfoques do trabalho de Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010). Nelisita enquadra-se na aspiração do autor de realizar “filmes cientificamente correctos, socialmente operantes, cinematograficamente válidos, eticamente honestos e publicamente viáveis.”

12.03.2015 | by martalanca | cinema, Deixem-me ao menos subir às Palmeiras, Nelisita

"Flora Gomes e os Óculos do Sonho" HomenageArte I BISSAU

O Movimento Ação Cidadã (MAC), um Movimento social de cidadãos livres
e em pleno exercício da cidadania, apresentou ontem, dia 11 de
Dezembro de 2014, em conferência de imprensa no Hotel Azalai, o que
será a primeira edição do projecto intitulado HomenageArte, sob o tema
“Flora Gomes e os Óculos do Sonho”.
Com o objectivo de cultivar as referências positivas, criar condições
para deixar legados à nova geração, promover e valorizar o trabalho
cultural de pessoas e instituições, o Movimento Ação Cidadã pretende
com este evento, entre outros: contribuir para a valorização das
referências positivas nacionais, para a edificação da memória e da
criação de líderes; promover a valorização do respeito ao trabalho e à
meritocracia; conservar os sonhos e contar as estórias dos sonhadores.
O HomenageArte realizar-se-á de 15 a 20 de Dezembro de 2014 e terá a
seguinte programação:

*       Dias 15, 16 e 17 de Dezembro, na Escola de Artes e Ofícios de
Quelélé (EAO) - Workshop de Cinema: “Semear o Sonho”, actividades de
metodologia cinematográfica onde 15 jovens guineenses serão auxiliados
na concepção, idealização e realização de uma curta-metragem. Esta
actividade conta com a participação especial do cineasta Flora Gomes e
Sana Na Hada;

*       Dia 18 de Dezembro, no Hotel Coimbra - Conferência Internacional: “A
pegada de todos os tempos” - O legado de Flora Gomes na produção do
cinema africano, onde far-se-ão apresentações de trabalhos académicos
realizados em torno das obras de Flora Gomes e que contará com a
presença de Frieda Ekotto e Fernando Arenas, ambos da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos e do Antropólogo guineense Raúl Mendes
Fernandes;

*       Dia 20 de Dezembro, no Hotel Azalai - Gala HomenageArte: “Flora
Gomes e Os Óculos do Sonho”, que terá a participação dos cantores Zé
Manel Fortes e Karyna Gomes e ainda da actriz Bia Gomes.

De acordo com um dos elementos do Movimento Ação Cidadã, Elizabeth
Myrian Fernandes, “o lançamento deste projecto permitiu apresentar ao
público em geral o processo de criação do HomenageArte, desde a sua
concepção e conceito, até a sua construção metodológica”.

12.12.2014 | by martalanca | cinema, Flora Gomes

"Cavalo Dinheiro" de Pedro Costa estreia a 4 de Dezembro

Enquanto os jovens capitães fazem a revolução nas ruas, o povo das Fontainhas procura o seu Ventura que se perdeu no bosque.

 

“Um bairro prospera. Um bairro morre. Um bairro não é mais, é apenas uma memória. Este é o percurso das Fontainhas ao longo de quatro longas e três curtas-metragens de Pedro Costa. (…) No último filme, Cavalo Dinheiro, Ventura o fantasma regressa, mas as Fontainhas, como espaço real, já não existem. Estão cheias de habitação social. Quando não há para onde ir, as memórias tomam o lugar. O filme decorre numa paisagem imaginária, parte passado, parte presente, toda espaço mental”, escreve a Indiewire.

Cavalo Dinheiro de Pedro Costa estreia a 4 de Dezembro em Portugal. Apresentado em estreia mundial no Festival de Locarno, onde Pedro Costa foi distinguido com o Leopardo de Melhor Realizador e recebeu  o prémio da Federação Internacional de Cineclubes, o filme tem já estreia confirmada nos cinemas Ideal (Lisboa), Corte Inglés (Lisboa), Arrábida (Porto) e Dolce Vita Tejo (Amadora).

Em 2014, Cavalo Dinheiro teve ou terá presença confirmada em mais de três dezenas de festivais internacionais entre os quais: Locarno, Rio de Janeiro, Toronto, Nova Iorque, Valdivia, Londres, Viena, Mar del Plata, e Copenhaga.

Em 2015, o filme continuará a sua digressão pelos festivais internacionais, e será apresentado, entre outros, nos festivais de Roterdão, Sarajevo, Munique, Melbourne, Buenos Aires e Miami.

Em Abril, Costa será alvo de uma retrospectiva no Lincoln Center em Nova Iorque, acompanhado a estreia americana de Cavalo Dinheiro.

As estreias nos festivais de Ghent, na Bélgica e em Taipé, em Taiwan, serão também acompanhadas de retrospectivas da obra completa de Pedro Costa.

O filme tem estreias comerciais confirmadas nos cinemas nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Bélgica e Japão.

07.11.2014 | by martalanca | Cavalo Dinheiro, cinema, Pedro Costa

Open Doors will be dedicated to four countries from the Maghreb

The thirteenth edition of Open Doors will be dedicated to four countries from the Maghreb: Algeria, Libya, Morocco and Tunisia.


With the support of the Swiss Agency for Development and Cooperation (SDC) of the Federal Department of Foreign Affairs, Open Doors aims to highlight and offer support to films and filmmakers from the South and the East, where independent filmmaking is vulnerable, involving a different region every year.

The next edition will concentrate on production in four countries in the Maghreb (Algeria, Libya, Morocco, Tunisia), region that the section focused on for the first time in 2005.  
The Festival will select a dozen projects and these will participate in the 2015 edition of Open Doors. The Co-production Lab (8 – 11 August) will bring the finalist directors and producers together with potential partners in order to encourage support for these projects to come to fruition.

Open Doors, in addition to enabling the selected directors and producers to meet possible co-producers, also offers participants workshops led by experts on relevant current issues in the film industry, which are held either in group session or in individual meetings. At the end of the four days the Open Doors Jury will give out several prizes. The Open Doors Grant, worth 50,000 CHF (ca. 40,000 Euro), is financed by the Swiss production support fund Visions Sud Est in collaboration with the SDC and the City of Bellinzona. Two further prizes will be awarded, one by the CNC (Centre national du cinéma et de l’image animée) and the other by ARTE.

In addition to these initiatives for professionals, the section also offers the general Festival audience the Open Doors Screenings, which present a selection of films that are representative of production in the countries involved.

The initiative is organized in close collaboration with the Locarno Festival’s Industry Office and support from its partners ACE (Ateliers du Cinéma Européen), EAVE (European Audiovisual Entrepreneurs) and the Producers Network Marché du Film (Cannes Festival) and the TorinoFilmLab.

As with the two previous editions dedicated to production in Africa, the section also benefits from the input of Alex Moussa Sawadogo, an expert in African film and director of the festival Afrikamera in Berlin.

Applications for the 2015 edition can be made as of today on the website www.opendoors.pardo.chand are reserved for projects from the four Maghreb countries involved (Algeria, Libya, Morocco, Tunisia).

 

The 68th edition of the Festival del film Locarno will take place 5 – 15 August, 2015.

24.09.2014 | by martalanca | cinema, Festival de Locarno, Open Doors

Africa Queer em Lisboa

O Festival Internacional de Cinema Queer, realiza-se de 19 a 27 de Setembro no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa. Apresentado na Cinemateca Portuguesa, o programa Queer Focus on Africa, uma colaboração com o Africa.Cont, sugere um olhar à forma como o cinema queer se tem vindo a desenvolver no continente africano, resgatando títulos emblemáticos como Touki Bouki (Senegal), de Djibril Diop Mambéty ou Appunti per un’Orestiade Africana (Itália, Marrocos), de Pier Paolo Pasolini, e propondo uma série de debates, instalações e performances com artistas africanos convidados. De 20 a 27 de Setembro, a Cinemateca Portuguesa será palco também de exposições da egípcia Amanda Kerdahi, e do franco-argelino Kader Attia.

A edição que assinala os 18 anos daquele que é o mais antigo festival de cinema de Lisboa fica marcada também pelo anúncio da chegada à cidade do Porto, este ano com a Retrospectiva de Waters, e a partir de 2015, com aquela que será a primeira edição do Queer Porto. Este ano, que o director do festival, João Ferreira, afirma como sendo o de um “ponto de viragem para o Queer Lisboa, em que o festival conhece mais um salto qualitativo”, é também marcado pelo lançamento do livro Cinema e Cultura Queer, onde se traça um panorama do cinema queer internacional, através do que foi a programação do Queer Lisboa desde 1997, e onde se reúne conjunto de ensaios que faz aquela que é a primeira abordagem exaustiva da história do cinema queer em Portugal.

Pela primeira vez, Portugal sobe à segunda posição de país com mais filmes programados, com um total de 18 títulos, superado apenas pelo Reino Unido, com 20 filmes. França e Alemanha estão representadas com 17 títulos cada, no ano em que o Queer Lisboa conseguiu o apoio do Programa MEDIA, da Comunidade Europeia, um importante impulso para a promoção do cinema europeu no Festival. O Queer Lisboa 18 é financiado pela Câmara Municipal de Lisboa / EGEAC, pelo ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual, pelo Programa MEDIA, e um conjunto de apoios privados, contando com um orçamento de cerca de Eur 130 mil ao qual acrescem as receitas previstas em Eur 20 mil, totalizando Eur 150 mil.

 Touki Bouki (Senegal) Touki Bouki (Senegal)

ver o programa completo

04.09.2014 | by martalanca | cinema, lisboa, queer

Passatempo BUALA - Grisis

A 4 de Setembro estreia, em Lisboa, o filme Grigris. Este é o primeiro filme do realizador chadeano a estrear comercialmente em Portugal. É um vibrante exemplo do cinema feito no continente africano. Grigris esteve em competição no Festival de Cannes, onde ganhou o Vulcan Prize.

Em parceria com a Medeia Filmes, o BUALA oferece 15 convites duplos para a antestreia do filme, que terá lugar no Cinema Medeia Monumental, HOJE, dia 2 de Setembro, às 21h30. Os bilhetes serão destinados aos primeiros a responder à seguinte pergunta:

 

- Como se chama o realizador de Grisis

 

(responda na caixa de comentários ou no Facebook do Buala)

 

Sinopse:

Grisgris, um rapaz de 25 anos com uma vida complicada no Chade, sonha tornar-se um bailarino. Um desafio, tendo em conta que uma das suas pernas se encontra paralisada. Mas os seus sonhos tornam-se ainda mais complicados quando o seu tio fica gravemente doente. Para o salvar, Grisgris aceita trabalhar no tráfico de combustível…

 

Festivais e Prémios:

Festival de Cannes – Selecção Oficial – Competição – Prémio Vulcain

Dubai International Film Festival – Selecção Oficial Competição

 

 

 



02.09.2014 | by martalanca | Chade, cinema, Grigris, Mahamat-Saleh Haroun

Festa de Antropologia, Cinema e Arte, ZDB, LISBOA

Quinta, 6 de Março às 21h30 na ZDB

Festa de Antropologia, Cinema e Arte – Western: Sahara + Xupapoynãg

A ZDB associa-se ao Núcleo de Antropologia Visual e da Arte, do CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia), na primeira edição da Festa de Antropologia, Cinema e Arte (FACA)

Desde meados do século passado que a antropologia tem sido questionada e se questiona sobre as representações que produz sobre o ‘outro’. A sessão de abertura da FACA centra-se nesta problemática, recorrendo a dois exemplos contemporâneos em que o ‘outro’ é responsável pela sua própria representação. O documentário ‘Xupapoynãg’ foi produzido por um professor e realizador indígena, do Brasil, que tem dedicado a sua vida a registar os diversos traços culturais do povo Maxakali. A segunda obra, ‘Western: Sahara’, acompanha o processo de produção de um trailer para um filme western imaginário. Recorrendo a este género cinematográfico um colectivo de realizadores saharaui reflecte sobre a sua cultura, história e luta contra a ocupação da sua terra por Marrocos.

A festa continua no 49 da ZDB com o colectivo de djs Golpe de Estado.

“WESTERN: SAHARA”

com a presença do Colectivo Left Hand Rotation

Doc. 2013, 45′, Espanha/Sáhara Ocidental, produção da Escola de Cinema Abidin Kaid Saleh, Pensart cultura, Colectivo Left Hand Rotation.

‘Western: Sahara’ documenta o processo de produção de um trabalho audiovisual participativo nos acampamentos de refugiados saharauis, em Tinduf (Argélia). Partindo da elaboração de um trailer como peça de difusão mediática, os participantes imaginam um filme western sobre a criação do estado Saharaui.O Saara Ocidental é a última colónia que falta libertar em África. Há mais de 37 anos, quando Espanha abandonou o povo saharaui, Marrocos ocupou o território perante a permissividade internacional. Actualmente, existem mais de 200.000 refugiados em terras argelinas. O povo saharaui debate-se entre continuar uma resistência pacifica ou voltar às armas. Abidin Kaid Saleh é a única escola de cinema localizada num acampamento de refugiados. A sua existência confirma a aposta do povo saharaui no cinema como ferramenta de criação de imagens auto-representativas. A capacidade desta arte para descrever o agora e para criar, de forma colectiva, o que em breve será história, torna-a na arma, por excelência, para a afirmação da auto-determinação e de luta contra o esquecimento mediático…

XUPAPOYNÃG de Isael Maxakali
Doc, 2012, 16′ Minas Gerais, Brasil, produção Pajé Filmes. As lontras invadem a aldeia para vingar a exploração e morte de seus parentes, caçados e devorados pelos humanos. Cabe às mulheres travar uma batalha para expulsar os invasores…

Sobre a FACA

Ao longo das últimas décadas, a antropologia e a arte têm explorado confluências e contaminações. Os antropólogos têm sentido uma necessidade crescente de utilizar suportes não verbais para dar corpo a um conhecimento fenomenológico que emana do seu objecto, enquanto que os artistas têm recorrido cada vez  mais a conceitos e sensibilidades etnográficas, na esteira do que Hal Foster denominou por “ethnographic turn”.

A FACA é um evento que pretende debater estas questões, apresentando, durante quatro dias, alguns dos trabalhos contemporâneos mais interessantes realizados em Portugal e e no estrangeiro. Esta festa apoia-se sobre dois eixos principais: antropologia & cinema e antropologia & arte, apontando para a transversalidade e para o encontro entre essas três áreas.

+info:  FACA | CRIA | Paje Films | Left Hand Rotation. Entrada: 2€  | reservas@zedosbois.org

20.02.2014 | by franciscabagulho | antropologia, cinema

CICLO DE CINEMA - CINEMA E IMPÉRIO: CENSURA A FILMES DE AUTOR DURANTE O ESTADO NOVO - 12/13 DEZEMBRO - 17,30h - ENTRADA LIVRE

10.12.2013 | by raul f. curvelo | cinema, colonialismo português, Estado Novo, FILIPA LOWNDES VICENTE, instituto de ciências sociais, maria do carmo piçarra

Oculto #6, Unheard Africa, 21 Novembro, LISBOA

A sexta edição do “Oculto” é dedicada à grande e derradeira aventura: a da procura e captação do inaudito. Nesta sessão serão projectados dois filmes, de autores distintos, que nos levam a regiões onde a geografia ainda importa na modelação da cultura e do som. Ambos os filmes foram rodados em África e estão embutidos de raridades sonoras que nos abalam o ouvido gentrificado. O primeiro filme, Vodoun Gods on the Slave Coast (50’) de Hisham Mayet, é um documento denso e hipnotizante dos rituais vudu do Benim, região onde esta prática nasceu antes de ser forçada pela escravatura a atravessar o Atlântico e enraizar-se no Haiti. O segundo filme, Les Sorciers Péteurs (26’) captado por Alain Baptizet nos Camarões, apresenta um estranho ritual de flatulência, a forma humorística usada pelo povo Koma como resistência à opressão islâmica. A sessão contará com a presença de Hisham Mayet que nos conduzirá pelas aventuras do seu filme bem como as protagonizadas pela Sublime Frequencies na procura e recolha de raridades e géneros musicais.

Alain BaptizetAlain BaptizetHisham Mayet é fundador, juntamente, com Alan Bishop, da mítica editora Sublime Frequencies. Mayet encontra-se no trilho traçado por Robert Gardner, Harry Smith ou Alan Lomax, colossos na luta contra a extinção dos sons e dos seus protagonistas. Os seus filmes são ensaios poéticos que revelam um profundo e conhecedor ouvido de viajante.

Alain Baptizet o realizador de cavernas, é um aguerrido espeleólogo detentor do recorde mundial de descida ao subsolo da terra, local que registou em filme. A sua filmografia é vasta e variada e o seu gosto pela aventura levou-o de câmara ao ombro ao continente Africano à procura do homem verdadeiramente livre.” Alexandre Estrela

 

 

 

Oculto #6 _ Unheard Africa

Local: Oporto - Miradouro de Santa Catarina (entrada pelo Noobai)

Dia 21 de Novembro, às 21h00. Uma colaboração Oporto e Filho Único

15.11.2013 | by franciscabagulho | ..., cinema, vudu

A Batalha de Trabatô - Estreia em Portugal, 11 de Julho

O filme “A Batalha de Tabatô” de João Viana estreia amanhã, 11 de Julho, nas salas portuguesas.

O filme estreia em Portugal depois de ter sido distinguido em fevereiro com uma menção honrosa no festival de Berlim e de ter tido antestreia em abril, no festival IndieLisboa.

Trailer



web

10.07.2013 | by herminiobovino | cinema, cinema português, Guiné Bissau

Mostra de cinema angolano

Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, tem o prazer de a/o convidar para a inauguração no dia 9 de julho:

Às 21:30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
“Rastos de Sangue”, de Mawete Paciência
com Fernando Emanuel Moiloge, Sydney Profeta, Filipe Petronilho.
Angola, 2012 – 90 min.

O último filme do realizador Mawete Paciência, que foi o filme de abertura do Festival de Cinema de Luanda, em novembro passado. É uma ficção centrada nos órfãos de guerra, e numa juventude que cresceu com a marca da violência. Uma abordagem “do trauma da guerra, e das situações que ela criou no comportamento dos africanos em geral e dos angolanos em particular” (Paciência).

Às 20:00 | Esplanada 39 degraus
Sessão de lançamento de “Angola, O Nascimento de uma Nação (Vol.I) - O Cinema do Império”, coordenação de Maria do Carmo Piçarra e Jorge António, editado pela Guerra e Paz, Editores.

Apresentação do realizador Jorge António, da coordenadora Maria do Carmo Piçarra e do editor Manuel Fonseca.

Convite para a sessão válido para duas pessoas, mediante troca na bilheteira da Cinemateca no próprio dia, entre as 14h30 e as 15h30 e após as 18h00, e no limite dos lugares disponíveis.

Informação diária sobre a programação: Tel. 21 359 62 66.
Transportes: Metro: Marquês de Pombal, Avenida.
Bus: 2, 9, 36, 44, 45, 90, 91, 732, 746.

Convite

05.07.2013 | by herminiobovino | cinema, cinema angolano, Cinemateca de Lisboa, lisboa

Extrait du film GRIGRIS

Extrait du film GRIGRIS, au cinéma le 28 aout 2013.

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Alors que sa jambe paralysée devrait l’exclure de tout, Grigris, 25 ans, se rêve en danseur. Un défi. Mais son rêve se brise lorsque son beau-père tombe gravement malade. Pour le sauver, il décide de travailler pour des trafiquants d’essence…

GRIGRIS, extrait du film de Mahamat-Saleh Haroun.
Première mondiale : Sélection Officielle Compétition - Festival de Cannes 2013 

17.06.2013 | by martalanca | cinema, Grigris

Chã Cricket - Filme de Pedro Faria‏

Trabalho em vídeo de Pedro Faria desenvolvido durante uma residência artística na ilha de São Vicente, Cabo Verde. Pedro Faria estudou Arquitectura na Universidade de Coimbra e Artes Visuais na Glasgow School of Art, frequentando em 2006 o Curso de Artes Visuais da Fundação Calouste Gulbenkian. Desde então tem vindo a desenvolver o seu trabalho como artista plástico – participando em diversas exposições, colaborando com profissionais das artes performativas e dando início a projectos colectivos com outros artistas.

14.05.2013 | by herminiobovino | Cabo-verde, cinema, Mindelo