AK 47

 

A minha prática artística actual envolve uma reflexão sobre as antigas colónias africanas, discutindo os impactos do colonialismo e as continuidades de exploração, violência e dependência no período pós-colonial.

O objetivo do meu trabalho não é simular estas definições, mas acentuar a conotação real por trás delas. O uso da mecânica como ‘pano de fundo’ é uma crítica ao capitalismo e ao modo como as pessoas se tornam ‘marionetes’. Portanto, o meu trabalho refere-se ao capitalismo e relaciona-se com temas tais como manipulação de massas e distorção de informação.

A metodologia que utilizo é a colagem e o uso de silhuetas. Trato esta questão através  da arma mais usada em África, a AK 47, importada e distribuída pelo Ocidente, e que se tornou um artefato metafórico no meu trabalho.

Através da abordagem destes conceitos, procuro alcançar um melhor entendimento do comportamento humano e dos diferentes modos pelos quais as pessoas percebem o mundo à sua volta.