Exposição Ampevu - Lubanzadyo Mpemba Bula

Exposição Ampevu, de Lubanzadyo Mpemba Bula a partir de 16.11 Arroz Estúdios 
Curator : Manuel Dias dos Santos 

Ampevu derivada da verbo mpevu, pode ser lida do kikongo língua muntu de Angola como vento leve, mas também  sopro fresco que as cores desta exposição  nos confrontam num formato intimista de um artista multidisciplinar que regressa a pintura, quando tem estado mais virado para a fotografia, video arte.

Uma viagem de luz encetada por Lubanzadyo Mpemba Bula, que utiliza as cores como âncora, mas também os suportes como elementos que realçam a luz que as cores em confronto contrastante produzem.

15.11.2022 | par catarinasanto | ampevu, arroz estudios, exposição, Lubanzadyo Mpemba

Gala Mérito Mulheres | Zia Soares

A Associação de Mulheres Empreendedoras Europa/África promove a iniciativa MÉRITO ÀS MULHERES cujo objectivo é valorizar e premiar o papel da mulher nas mais distintas áreas profissionais.

Este ano celebra-se a 6ª Edição numa Gala que terá lugar no Estoril,  dia 25 de novembro pelas 19H no Hotel Palácio.

Zia Soares é uma das mulheres premiadas na área da “REPRESENTAÇÃO” pelo seu percurso singular em África e na Europa, na área das Artes Performativas, destacando-se o facto de ser a primeira mulher negra directora artística de uma companhia de teatro em Portugal e por ser autora e encenadora do espectáculo “O Riso dos Necrófagos” distinguido como “Melhor Espetáculo 2021/2022” no âmbito do Premio Internazionale Teresa Pomodoro em Milão, Itália.

Créditos - Estelle ValenteCréditos - Estelle Valente

Zia Soares é encenadora e actriz e é a primeira mulher negra diretora artística de uma companhia de teatro em Portugal. 

Filha de pai timorense e mãe angolana, nasceu em Angola, reside em Portugal e trabalha regularmente na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e em Portugal.

Frequentou a Licenciatura de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Mestrado de Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 

No início do seu percurso artístico passou pelo ballet e percussão com a Companhia Nacional de Ballet da Guiné Bissau, pelas artes circenses com a Amsterdam Balloon Company dos Países Baixos, e pelo teatro, com a Companhia de Teatro Os Sátyros,  de São Paulo, Brasil, e pelo Teatro Praga, tendo sido uma das fundadoras da companhia.  Em 2018 e 2019 concebeu e dirigiu as primeiras performances produzidas e interpretadas exclusivamente por mulheres negras em Portugal - Gestuário I produção INMUNE (Instituto da Mulher Negra em Portugal); e Gestuário II, co-produção INMUNE/ BoCA-Biennial of Contemporary Arts. 

É directora artística do Teatro GRIOT, companhia onde encenou LUMINOSO AFOGADO, a partir de Al Berto; Uma dança das florestas, de Wole Soyinka; e O Riso dos Necrófagos, de sua autoria, distinguido como “Melhor Espectáculo 2021/2022” no âmbito do Premio Internazionale Teresa Pomodoro (Milão, Itália). 

Concebeu e interpretou os solos FANUN RUIN, EROSÃO e KUINZY, produzidos pelo projecto SO WING, do qual é co-fundadora. 

O seu trabalho desenvolve-se sempre em estreita colaboração com artistas interdisciplinares como Kiluanji Kia Henda, Mónica de Miranda, Neusa Trovoada ou Xullaji.

Em 2022 o Presidente da República Portuguesa, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, convidou Zia Soares a integrar o programa “Mulheres de Coragem”, que visa “destacar o lugar e a dignidade das mulheres na sociedade portuguesa”. 

Zia Soares é uma artista apoiada pela apap – Feminist Futures, um projeto co-financiado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.

15.11.2022 | par Alícia Gaspar | artes performativas, feminismo, gala mérito mulheres, mulheres, negritude, Zia Soares

Pedro Coquenão estreia-se a encenar com Batida apresenta: Um Dj + Um Microfone

Peça estreia no Porto, na Mala Voadora, a dia 25 de novembro, com a interpretação de Manuel Moreira

Um DJ que não se sabe calar. 
Um ator que gosta de dançar. 
Um clube que não deixa a política na porta. 


Um público que, aplaudindo, vai aplaudir de pé.

Cruzando o teatro, o stand up e o clubbing, Batida apresenta Um Dj + Um Microfone é uma peça que aborda temas como o amor pela pista de dança, a promiscuidade sexual, a saúde mental, o racismo e, inevitavelmente, o colonialismo, quase sempre numa perspectiva autobiográfica. 
Tomando como espaço de ação a black box da Mala Voadora, no Porto, aqui transformada num clube, a peça convida o espectador a entrar num lugar onde o político tem muito de pessoal, desvelando histórias da noite, ideias sobre a atualidade e reflexões sobre crescimento ou degradação pessoal e da sociedade. 
Interpretado pelo ator Manuel Moreira, o texto, da autoria de Pedro Coquenão, dá continuidade ao trabalho que o mesmo tem vindo a desenvolver nas áreas da música, dança, artes visuais e rádio. A sua criação estará ancorada em experiências anteriores, nomeadamente no filme The Almost Perfect DJ, estreado na edição deste ano do IndieLisboa, que parte de um retrato satírico à figura do dj (quase) perfeito e nos leva por uma visita à cena musical alternativa da Lisboa multicultural, assim como na performance realizada no âmbito do Go Dj Platform de Questlove, ensaiada e gravada no Lux em plena pandemia. A construção e encenação da peça acontecerá através de um processo de residência entre o encenador e o ator, com o apoio da equipa da Mala Voadora, a ter lugar entre 14 e 24 de novembro no Porto.
Manuel Moreira é licenciado em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo trabalhado em televisão, teatro e teatro musical. Ao longo do seu percurso colaborou, entre outros, com o Teatro da Garagem, o Teatro Praga e a Mala Voadora. Foi escolhido para o papel por ser do signo Gémeos e ter ascendente em Bola de Espelhos.
A estreia está marcada para dia 25 de novembro, com dupla apresentação às 18h00 e às 22h00. Os bilhetes custam €5 (normal) e €3 (estudantes) e podem ser comprados diretamente no local. Reservas disponíveis através de reservas@malavoadora.pt ou do contacto telefónico 934 152 264. 

14.11.2022 | par martalanca | batida, peça, Pedro Coquenão

Festival ' Passa a Palavra'

De 7 a 13 de Novembro, regressa o festival ‘Passa a Palavra! Festa dos Ofícios do Narrar’, em Oeiras. Este já conta com a sua 5º edição, o festival volta a trazer a miúdos e graúdos o encantamento e o poder das histórias contadas e escutadas.

10.11.2022 | par catarinasanto | festival, Oeiras, Passa a Palavra

'Having a Voice' - 16 a 19 Novembro

A conferência reúne em Lisboa investigadores de dois projetos distintos - ‘Stronger Peripheries: A Southern Coalition’ e ‘BeSpeCTAtive’ -, em diálogo com a comunidade artística e cultural de Lisboa, para um debate sobre questões no campo cultural, com um enfoque especial nas periferias. Com sessões de destaque, como a de Márcia Tiburi, André Amálio, Gerty Dambury, Attaher Maiga

A sessão de Márcia Tiburi, tem como tema: ‘Thinking change/enacting change: culture’s role in tackling social transformation’. 

A diversidade de formas e origens do que chamamos ‘periferia’ no mundo contemporâneo obriga a refletir em profundidade sobre a mudança que é simultaneamente necessária, possível e adaptada a todas as formas de perifericidade. Como pensar sobre as relações entre as diferentes questões de afastamento, dominação, reconhecimento que estão, hoje em dia, no centro de o nosso desenvolvimento cultural? Mas não é suficiente ‘pensar’ a mudança. 

Pode consultar o programa completo em havingavoice.eu

10.11.2022 | par catarinasanto | conferência, cultura, having a voice, ISCTE, marcia tiburi

Erupção - espetáculo da coletivA ocupação

Direção de Martha Kiss Perrone

A coletivA ocupação provoca neste espetáculo uma nova urgência, sendo esta, a transfiguração de nossos corpos em seres de diferentes tempos e cosmologias. Em um momento de catástrofes de mundos, os performers criam e produzem uma erupção de corpos e formas de presença em uma cena trans-tecnológica, de festa e guerra, através de uma dramaturgia coletiva, da dança, música e artes visuais. Erupção é uma ficção cientifica que transita entre passados, presentes e futuros. 

10.11.2022 | par catarinasanto | coletivA ocupação, Erupção, espetáculo, Martha Perrone

Brunch Conferência 'Having a Voice'

O Brunch cofenrência ‘Having a Voice’, irá se realizar dia 19/11, sábado, as 11H, em Lisboa (ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa). 

 

A conferência reúne em Lisboa investigadores de dois projetos - ‘Stronger Peripheries: A Southern Coalition’ e ‘BeSpeCTAtive’ - em diálogo com a comunidade artística e cultural de Lisboa, para um debate sobre questões no campo cultural, com um enfoque especial nas periferias. 

 

09.11.2022 | par catarinasanto | agenda cultural, conferência, having a voice, ISCTE

'O Estranho Caso da Praça do Império' e o 'Império, Espaço e Propaganda'

‘O Estranho Caso da Praça do Império’ e o ‘Império, Espaço e Propaganda’ em debate no Padrão dos Descobrimentos

No âmbito da programação paralela da exposição ‘Sombras do Império’. Belém, Projetos, Hesitações e Inércia, terá lugar, no dia 15 de novembro, às 18h30, a primeira de duas mesas-redondas: ‘O Estranho Caso da Praça do Império: desenho urbano e arquitetura’, com João Paulo Martins, Ricardo Agarez, Ricardo Bak Gordon e moderação de Helena Botelho.No dia 24 novembro, também às 18h30, ocorrerá a segunda mesa-redonda com o título ‘Império, Espaço e Propaganda’ e participação de Cláudia Castelo, Gonçalo Carvalho Amaro, Miguel Bandeira Jerónimo e moderação de António Camões Gouveia.Destaque ainda para a visita conversada de dia 20 de novembro, às 11h00, ‘Sombras do Império’, com os arquitetos João Paulo Martins e José Manuel Fernandes. 
Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Confirme a sua presença para o 213 031 950 ou para o email comunicacao@padraodosdescobrimentos.pt

09.11.2022 | par catarinasanto | exposição, Padrão dos Descobrimentos, projeto, Sombras do império

“Sonho com um Irão onde a mulher seja livre de decidir”

Sépideh Radfar nasceu no Irão, em 1965, e embora tenha deixado o país há mais de 30 anos, é à história e à cultura persa que se continua a dedicar. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, a diretora do Centro de Iranologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa fala com Patrícia Reis e Paula Cosme Pinto sobre os desafios da atual revolução feminina no Irão. Começando pela desconstrução do simbolismo do hijab: “Uma mulher tapada pode ser mais provocadora que outra com t-shirt e jeans. A questão é que, até ao século XX, as interpretações corânicas foram sempre feitas só por homens, de sociedades tradicionais, patriarcais, machistas”.

Ouvir o episódio.

Sépideh RadfarSépideh Radfar

“A emancipação e libertação feminina no Irão iniciou-se há muitos anos. Foi na década de 50 que a mulher teve direito ao voto, muito antes do que certos países europeus”, relembra Sépideh Radfar, que é também professora de cadeiras como Culturas Islâmica Asiáticas ou Língua e Cultura Persa. “A mulher iraniana não deixou de participar e não parou de evoluir. Mas a geração mais nova quer mais, quer acelerar esta evolução”. Embora tenha uma visão bastante crítica quanto à opressão religiosa vivida pelas mulheres no seu país, rejeita a islamofobia: “Uma aluna minha perguntou-me se o islão é compatível com a democracia. Eu olhei para ela e perguntei-lhe: ‘Diz-me qual é a ideologia ou religião que é compatível com a democracia?’. Quando a religião está a dominar toda a decisão do Estado com imposições, estamos a afastar-nos da democracia. Qualquer ideologia faz isto, não é só o Islão”.

Nestes 50 minutos de conversa, Sépideh Radfar descortina os estereótipos que enfrenta enquanto mulher iraniana a viver na Europa, mas relata-nos também sua vida de menina no Irão, e as memórias dos tempos da conturbada revolução islâmica, nos anos 70. Quanto aos protestos atuais, relembra que, a par das desigualdades de género, existem também outras sociais e económicas que fazem parte da equação do descontentamento. “A minha mãe dizia: ‘é fácil subir, mas descer custa’. E a classe média tem perdido o seu poder. Temos a inflação por volta de 80%, o povo já não consegue mais”.

08.11.2022 | par Alícia Gaspar | feminismo, hijab, iranologia, Irão, machismo, sépideh radfar, sociedade patriarcal

Exposição de Cássio Markowski & Lisbon Art Weekend

Inauburação da Exposição de Cássio Markowski & Lisbon Art Weekend. No periodo de 26 Novembro a 21 de Janeiro. 

07.11.2022 | par catarinasanto | arte, cássio markowski, exposição, Inauburação, lisbon art weekend

CBA — Black Panther: Wakanda para sempre

No passado dia 31 de outubro a CBA realizou o Jantar de RENTRÉE que, por um lado marcou o início das suas atividades anuais e por outro lado, se despediu do Espaço Espelho D’Água.

O homenageado da noite foi o Mário Almeida - o proprietário do Espaço e que irá já neste mês de novembro passar a exploração para outra entidade - que tanto contribuiu para o projeto, mas quem acabou por ganhar o presente foram os convidados presentes.

No decorrer do evento a CBA surpreendeu todos ao oferecer, a cada um dos presentes, um convite para a Antestreia do filme mais aguardado do momento BLACK PANTHER: WAKANDA PARA SEMPRE.

A Nos Audiovisuais e a CBA fecharam uma parceria que vai reunir, numa sala de cinema, mais de uma centena de pessoas, num evento exclusivo para a comunidade do CBA. Este evento terá lugar, antes da estreia do filme, nos Cinemas NOS Colombo. O evento contará, como habitualmente, com várias surpresas e muita animação.

Depois do grande sucesso de bilheteira que foi o primeiro filme, estamos todos muito curiosos e ansiosos por esta estreia… Estaremos por cá para contar como foi!

Momento em que os convidados acenam os envelopes com os convites.Momento em que os convidados acenam os envelopes com os convites.

 

07.11.2022 | par Alícia Gaspar | celebração, chá de beleza afro, espaço espelho d'agua, evento

Edição nr. 6 | Chamada de artigos até 15 de Novembro

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | chamada de artigos, open call, Sintidus, universidade lusófona da guiné

Festival "Esta noite grita-se", uma iniciativa: Companhia Cepa Torta

Bilhetes.

Decorre em 2022 a 6.ª temporada do festim Esta noite grita-se, um ciclo de leituras interpretadas de textos de teatro, uma iniciativa da Companhia Cepa Torta. Percorrendo diversos locais em Lisboa e com visitas a outros pontos do país, este é o festim itinerante da palavra lida, que celebra o texto teatral em todo o seu esplendor e onde, à semelhança de um banquete, se come, se bebe e se degusta a palavra.

A relação com o espectador é informal e íntima, e pretende acima de tudo cativar e emocionar, tentando aliviar a carga erudita normalmente atribuída ao texto dramático.

Sala de Leitura do CCB junta-se este ano, pela primeira vez, a este festival, com seis sessões no mês de novembro.

Programa

11 a 13 novembro – Leitura do tríptico Striptease | Sonho com Revólver  | O Amor é um Atirador Furtivo

11 novembro | 21:00

12 novembro | 19:00

13 novembro | 19:00

 

25 a 27 novembro – Leitura do texto – Búfalo Americano de David Mamet

25 novembro | 21:00

26 novembro | 19:00

27 novembro | 19:00

 

Fotografia: © Sónia Godinho
Design: Edoardo Trave

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | CCB, companhia cepa torta, esta noite grita-se, leituras interpretadas de textos de teatro, teatro

Angela Davis em Portugal

15 de Novembro, às 21h, no Teatro Tivoli (Lisboa)

A convite do LEFFEST, Angela Davis estará pela primeira vez em Portugal. No dia 15 de Novembro, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, pelas 21h, a autora vai discutir com Gina Dent o tema do abolicionismo prisional, num debate moderado por Ines Branco López.

Segundo o festival, «o evento pretende incentivar a reflexão e a partilha de ideias, com foco no abolicionismo prisional. Como construir uma sociedade sem prisões, pensando com um olhar feminista, anti-racista, anticapitalista?»

A Antígona associa-se ao festival: durante o evento, estarão à venda no local, com um desconto especial, duas das principais obras da autora:

A Liberdade é Uma Luta Constante  Selecção de entrevistas e discursos, que lança uma nova luz sobre as lutas contra a violência de Estado e a opressão em vários pontos do mundo.

As Prisões Estão Obsoletas? Um dos pilares da reflexão de Angela Davis em torno do abolicionismo prisional.           

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | Angela Davis, anti-racista, anticapitalista, antígona, feminista, gina dent, ines branco lópez, lisboa, Portugal, tivoli

Plataforma europeia de fotografia FUTURES

A Ci.CLO é o único membro português a integrar a plataforma europeia de fotografia FUTURES

E são cinco os artistas, três deles portugueses, escolhidos pela Ci.CLO para integrarem a plataforma. De 4 a 6 de novembro os artistas emergentes e responsáveis das principais instituições internacionais de fotografia vão reunir-se em Turim.

São apenas 18 os membros que compõem a FUTURES, uma plataforma de fotografia sediada na Europa, em Amesterdão, que reúne a comunidade global de fotografia para apoiar e nutrir o desenvolvimento profissional de artistas emergentes. A Ci.CLO  é o único membro português a integrar esta rede e este ano escolheu cinco artistas, três deles nacionais, dando-lhes acesso, durante um ano, a um amplo leque de oportunidades profissionais. O Evento Anual da FUTURES, que reúne representantes de todos os membros e os 100 artistas selecionados, vão encontrar-se em Turim de 4 a 6 de novembro.

Carlos TrancosoMaria João SalgadoNuno SerrãoSviatlana Stankevich Xenia Petrovska foram os artistas selecionados pela Bienal Fotografia do Porto, um dos projetos organizado pela Ci.CLO, para integrarem a plataforma FUTURES. Para Virgílio Ferreira, diretor artístico da Bienal Fotografia do Porto, “esta plataforma, que estes cinco artistas passam a integrar, pretende ter um impacto positivo no desenvolvimento das suas carreiras a nível internacional. Durante um ano terão a oportunidade de contactar com curadores e representantes das principais organizações europeias de fotografia contemporânea, bem como terão acesso a tutorias e formações diversificadas”.

O CAMERA - Centro Italiano per la Fotografia, no âmbito do Evento Anual da FUTURES —, que conta com 20 curadores e 100 artistas —, oferece um programa repleto de eventos sobre fotografia e pesquisa visual contemporânea que decorrerão ao longo dos três dias, com atividades exclusivas para os artistas selecionados em 2022, mas com muitos outros eventos públicos. O programa inclui, ainda, uma exposição, três conversas e cinco workshops, sendo que um deles é organizado pela Ci.CLO — ‘Art in Action - Climate and Social Responsibility’, cuja primeira edição foi realizada no âmbito da Bienal’21 Fotografia do Porto. O workshop tem como objetivo demonstrar como a expressão artística e, principalmente, a fotografia, pode contribuir para as mudanças socioambientais tão urgentes para o nosso planeta. Para a Ci.CLO, torna-se essencial que a arte contemporânea seja baseada em boas práticas e de combate ao atual estado de emergência ambiental, construindo redes, comunidades e plataformas que abordem os problemas da sociedade atual.

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | ci.clo, fotografia, FUTURES, plataforma europeia de fotografia, turim

'INDIGINATU' de Welket Bungué

Na seleção “Outros Olhares” do Festival Caminhos Cinema Português, dedicada a abordagens mais experimentais e procura de novas linguagens no cinema, serão apresentados, entre outros,  “Indiginatu”, de Welket Bungué, “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca, “Objetos de Luz”, de Marie Carré e Acácio de Almeida, e “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins. “Um diálogo imersivo em três partes (ou repetições), com as limitações do cinema enquanto discurso visual e estético. A natureza não precisa de traduções. Mas nós sim, porque somos tempo e espaço.”
O INDIGINATU, filme ensaio-ficção-experimental é realizado por Welket Bungué, estreia em sessão única na Casa do Cinema de Coimbra no domingo, 6 de Novembro às 21h30.  
“Um diálogo imersivo em três partes (ou repetições), com as limitações do cinema enquanto discurso visual e estético. A natureza não precisa de traduções. Mas nós sim, porque somos tempo e espaço.”

 

Notícia: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/festival-caminhos-decorre-em-nov...

 

04.11.2022 | par catarinasanto | caminhos do cinema português, INDIGNATU, Outros Olhares, Welket Bungué

Ciclo de seminários 'Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations'

Nation states and self-acclaimed ‘global cities’ increasingly come under pressure to decolonise their commemorative landscapes. Civil society actors and social movements are facing-up to a difficult colonial past that appears strangely absent and yet omni-present.
The CITCOM sub-group Legacies of Empire of the Center for Comparative Studies (Faculty of Art and Humanities, University of Lisbon) is organising a new and interactive seminar cycle entitled ‘Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations’, which will run until the end of the academic year in May, 2023. 
Thought of as an open space for discussion, we invite scholars, city planners, artists and campaigners to examine urban public space, migration experiences, transculturality and contemporary art through a critical postcolonial lens. The series’ trans-disciplinary case-studies reach across Portugal, Europe, Brazil and Luso-Africa.
This first session, “Gentrification and Coloniality of Space in Lisbon”, welcomes António Brito Guterres (Dinâmia-CET, Instituto Universitário de Lisboa) and Eduardo Ascensão (CEG, Universidade de Lisboa) to discuss informal settlements, segregation and post-colonial urbanism in Lisbon. It will be moderated by Ana Rita Alves (CES, Universidade de Coimbra).”

04.11.2022 | par catarinasanto | CITCOM, post-colonial nations, seminário

Premio Internazionale Teresa Pomodoro Spazio Teatro No'hma para 'O Riso dos Necrófagos'

 ‘O Riso dos Necrófagos’ com Direcção e Encenação de Zia Soares, Co-produção Teatro GRIOT, Culturgest

O Riso dos Necrófagos – direcção e encenação de Zia Soares, co-produção Teatro GRIOT/ Culturgest - foi distinguido como “Melhor Espectáculo 2021/2022” no âmbito da XIII Edição do Premio Internazionale Teresa Pomodoro, promovido pelo Spazio Teatro No´hma de Milão, Itália. 

Presidido por Livia Pomodoro, directora artística do Spazio Teatro No’hma, o distinto júri internacional que atribuiu o prémio de “Melhor Espectáculo 2021/2022” ao O Riso dos Necrófagos, é composto por: Lev Abramovič Dodin (diretor artístico de Malyj Dramatičeskij Teatr de São Petersburgo), Stathis Livathinos (encenador grego), Enzo Moscato (fundador e diretor artístico da Compagnia Teatrale Enzo Moscato), Lluís Pasqual (encenador espanhol), Tadashi Suzuki (Diretor da Suzuky Company of Toga – SCOT no Japão), Peter Stein (encenador alemão), Oskaras Koršunovas (fundador e diretor artístico do Oskaro Koršunovo Teatras de Vilnius – OKT), Muriel Mayette-Holtz (diretor do Théâtre National de Nice), Fadhel Jaïbi (diretor artístico do Théâtre National Tunisien) e Gábor Tompa (presidente dos Teatros da União Europeia e Diretor do Teatro Húngaro de Cluj, Roménia). 

Zia Soares, diretora artística do Teatro GRIOT e também encenadora de O Riso dos Necrófagos, e parte da equipa artística do espectáculo - Benvindo Fonseca, Daniel Martinho, Mick Trovoada, Neusa Trovoada e Xullaji - rumaram a Milão para participarem na cerimónia Premiazione Xlll Edizione Premio Internazionale (que tem lugar no dia 3 de novembro no Teatro No´hma), e para receberem o prémio.

Após a estreia em Lisboa, no Grande Auditório da Culturgest, em abril de 2021, o aclamado espectáculo apresentou-se no mesmo ano em Coimbra, no Convento São Francisco, e em 2022 no Teatro No´hma e na Bienal de São Tomé e Príncipe.

 ©João Duarte ©João Duarte

O Riso dos Necrófagos começa nos vestígios da Guerra da Trindade encontrados na ilha de São Tomé, pela encenadora Zia Soares e pelo músico Xullaji, nas bocas dos que a viveram e dos que a ouviram contar.

Nesta guerra os mortos foram amontoados em valas comuns ou no fundo do mar, num exercício de violência, perpetrado pelo invasor que acredita que, ao despojar os mortos dos seus nomes, os condena ao esquecimento. Mas para os santomenses, são presenças na ilha como símbolo encarnado e, para celebrá-los, anualmente no dia 3 de fevereiro, cumprem um itinerário ritualístico, desfilando ao longo de várias horas numa marcha amplificadora de falas, cantos, risos e sons que saem de corpos convulsos.

A utopia de esvaziar o mar | Zia Soares, encenadora

O Riso dos Necrófagos transporta a esfera carnavalesca do desfile para o chão da performance construindo a isocronia no corpo dos atuantes; é prolongamento do percurso celebratório, entrópico, onde os atuantes manipulam imagens, desossam e riem do delírio na convergência de todos os tempos que evoluem por via de mecanismos do transe e da possessão — o corpo transfigura a cena à medida que os vestígios e os fragmentos da carnificina são devorados pelos atuantes-necrófagos.

É a ilha-necromante.

É o manifesto do riso.

A exultação do riso abençoado pelos mortos.

Um caos que não define a ordem.

Afinal a utopia de esvaziar o mar.

Direcção e Encenação: Zia Soares

Texto: Alda Espírito Santo, Conceição Lima, Zia Soares

Elenco: Aoaní Salvaterra, Benvindo Fonseca, Binete Undonque, Daniel Martinho, Lucília Raimundo, Mick Trovoada, Neusa Trovoada, Vera Cruz, Xullaji, Zia Soares

Música: Xullaji

Cenário e Figurinos: Neusa Trovoada

Design de luz: Jorge Ribeiro

Movimento: Lucília Raimundo

Apoio ao movimento: Marcus Veiga

Tradução para forro: Solange Salvaterra Pinto

Construção de cenário: Carlos Caetano - Construções Ilimitadas

Confeção de figurinos: Aldina Jesus Atelier

Operação de som: Luís Moreira

Vídeo: António Castelo

Design gráfico: Neusa Trovoada

Produção executiva: Noé João

Produção: Teatro GRIOT

Co-produção: Culturgest

Apoios: Academia Arte&Dança, Associação Mén Non, Batoto Yetu, Cacau, Câmara Municipal Moita, Carlos Caetano - Construções Ilimitadas, Casa da Dança, DeVIR/CAPa - Centro de Artes Performativas do Algarve, Foundation Obras, Fundação Alda Espírito Santo, Hangar, Junta de Freguesia Misericórdia, Khapaz, Polo Cultural Gaivotas Boavista, República Democrática de São Tomé e Príncipe - Embaixada em Portugal, ROÇAMUNDO-Associação para Cultura e Desenvolvimento, TerranoMedia

Agradecimentos: Ana Torres, Benvindo Semedo, Carlos Espírito Santo, Célia Pires, elenco  “Machim Gang”, Jair Pina, João Carlos Silva, Lamine Torres, Luís Moreira, Luisélio Salvaterra Pinto,Noé João, Olavo Amado

O Teatro GRIOT é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Lisboa // Zia Soares é uma artista apoiada pela apap - Feminist Futures, um projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.

 

04.11.2022 | par catarinasanto | o Riso dos Necrófagos, prémio, teatro griot, Zia Soares

1ª Conferência de Imprensa do Mindelact 2022 PANTERA / in impetus / CICE / Irina Fonseca

4/11 às 10h00, no Centro Cultural do Mindelo 

04.11.2022 | par catarinasanto | Clara Andermatt, Mimdelact, Mindelo, pantera

Documentário "Fevereiros"

No âmbito de celebração dos 200 anos da independência do Brasil, o Coliseu do Porto criou o MPB - Movimento Porto Brasil, que inclui uma Mostra de Cinema Documental Brasileiro. A Mostra é complementada por um ciclo de mesas-redondas. Neste contexto modero uma mesa-redonda, com Denise Pollini e Raquel Ribeiro, que decorrerá após a exibição do documentário “Fevereiros” (2017), de Marcio Debellian.

Data: 02 de novembro, às 19h

Local: Salão Novo Ático, Coliseu do Porto

Mais informações.

02.11.2022 | par Alícia Gaspar | bicentenário da independência brasileira, Brasil, cinema documental brasileiro, denise pollini, documentário, fevereiros, porto, pós-colonialismo, raquel ribeiro