Concerto | Toty Sa’Med

23 de Novembro -  Sons Em Trânsito (Aveiro)
25 de Novembro - Vodafone Mexefest (Lisboa) 

Toty Sa’Med Cantor, compositor e multi-instrumentista nascido em Luanda em 1989. É um dos artistas de culto da Nova Música Angolana. 
As suas influências vão do Rock Psicadélico ao Jazz, mas tudo se iniciou com a música africana, presença constante desde a sua infância. Aos oito anos de idade, o seu interesse crescente pelos vinis e cassetes VHS de concertos que seus pais colecionavam, levou-os a oferecerem-lhe a primeira guitarra e o primeiro teclado. Não passou muito tempo até que começasse a compor e a produzir instrumentais de rap, kuduro e Kizomba para os amigos, no seu pequeno estúdio caseiro, mas a paixão arrebatadora pelos Sembas da geração Ngola Ritmos e pela Música Popular Brasilera levou-o a abandonar as experimentações musicais e dedicar-se exclusivamente à guitarra. 
Celebrado pela nova geração de músicos angolanos como Aline Frazão, Gari Sinedima e Selda, com quem colabora frequentemente, é também aplaudido pelos kotas, como Paulo Flores ou Filipe Mukenga, que o chamou para integrar a sua banda no seu regresso aos palcos. A família Mingas, cujo percurso se confunde com a própria evolução da música angolana, reconheceu-lhe o talento, convidando-o a celebrar no palco a vida e obra de André Mingas, e a fazer uma serenata ao patriarca Ruy Mingas nas suas bodas de ouro, interpretando canções que são matéria essencial da identidade musical deste jovem cantautor. 
Em 2015, e a convite da cantora brasileira Natasha Llerena integrou o concerto a 3 vozes no festival Back2Black no Rio de Janeiro ao lado desta e de Aline Frazão, com quem já actuara em concertos em Lisboa e na África Oriental. Na capital portuguesa, conheceu o músico e escritor Kalaf Epalanga que o convidou a fazer parte da banda que levou ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Belém, no espectáculo “Carta Branca”, canções inspiradas nos clássicos do cancioneiro angolano. Da sua passagem por Lisboa nasceram parcerias musicais com Sara Tavares e José Eduardo Agualusa, no tema que dá título ao álbum “Moura” da fadista Ana Moura, que o convidou a abrir o seu concerto no Olímpia de Paris. 
Em 2016, volta a pegar nos Sembas com a missão de torná-los universais, tornando-os ainda mais locais, mais Luanda. Grava e edita “Ingombota” um EP que volta a juntá-lo a Kalaf Epalanga, com quem partilha a produção. Do alinhamento fazem parte cinco clássicos do cancioneiro angolano e um original. Um registo intimista onde transparecem influências que vão desde Bonga do “Angola 72”  ao Caetano de “Araçá Azul”.

Spotify Toty Sa’Med 

21.11.2016 | par marianapinho | Ingombota, jazz, Nova Música Angolana, Rock Psicadélico, Toty Sa’Med

Teatro Griot | Luminoso Afogado

Teatro GRIOT vem por este meio dar a conhecer e solicitar a divulgação da sua próxima produção, LUMINOSO AFOGADO, monólogo a partir de Al Berto, encenação e interpretação de Zia SoaresEstreia no Teatro da Trindade a 7 de Dezembro de 2016.
LUMINOSO AFOGADO é uma espécie de linha da sombra, onde num confronto com o espelho, com a morte e com a passagem do tempo, uma mulher/um homem não se reconhece, está entre ser o que é e outro irrecuperável e ausente. Um espectáculo onde o “silêncio é definitivo”, onde se oscila entre a vida e a morte, entre a memória e o esquecimento mais absoluto. Um mergulho onde se suspende a respiração noutro tempo, noutro lugar onde Zia Soares revisita, 20 anos depois, Al Berto com quem trabalhava na adaptação e encenação de “O Lunário” na altura da sua morte.


Ficha Artística
Texto: Al Berto
Adaptação e Encenação: Zia Soares
Actriz: Zia Soares
Dramaturgia de voz: Filipe Raposo
Elocução: Chullage
Design de luz: Eduardo Abdala
Cenário e Figurino: Inês Morgado
Fotografia: Pauliana Valente Pimentel
Design Gráfico: Sílvio Rosado
Produção: Teatro GRIOT
Apoio à Produção: Underground Railroad
Em cen​a
Local: Sala Estúdio do Teatro da Trindade
Morada: ​R. Nova da Trindade 9, 1200-301 Lisboa
Data 7 a 30 Dez (interrupção entre 19 a 25 Dez)
Hora qua a sáb 21h45; dom 17h00
Preço 8€ (normal)​ ​5​€ (quinta-feira)​
M/16​
Informações| Reservas 213 420 000 (ter a sáb 14h às 18h); bilheteira.trindade@inatel.pt
* Conversa com o público ​15 Dez (após espectáculos
 Apoios: Polo Cultural GaCâmara Municipal de Lisboa, INATEL, UR, CEC_FLUL, Hostel Graça 28, El Corte Inglês. 

21.11.2016 | par marianapinho | Al Berto, Luminoso Afogado, teatro griot, Zia Soares

Museu do Cinema em Moçambique

Os últimos dias da exposição Capítulo 2.o História(s) e Narrativas do projecto Museu do Cinema em Moçambique serão marcados pela exibição de 6 filmes moçambicdnos - 3 curtas/médias e 3 longas - cujo cenário e a cidade, comemorando mais um aniversário de Maputo.

17.11.2016 | par martalanca | Moçambique, Museu do Cinema

Apresentação do Projeto Memoirs // Lançamento do livro Geometrias da Memória: configurações pós-coloniais

 

 

Memoirs é um projeto de investigação do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra financiados pelo European Research Council (ERC) e é desenvolvido por uma equipa internacional e interdisciplinar de investigadores.Trata-se de um projeto de investigação sobre a diversidade da Europa contemporânea, que, a partir dos casos de Portugal, França e Bélgica, analisa o impacto das memórias coloniais e dos processos de descolonização e independências africanas das ex-colónias destes países nas gerações seguintes. A originalidade do projeto reside na perspetiva comparada adotada e na abordagem interdisciplinar. O seu objetivo é “reinterrogar a geometria e a geopolítica das memórias coloniais europeias exigindo-nos uma Europa e uma democracia com memória”, afirma a investigadora coordenadora do Memoirs Margarida Calafate Ribeiro.

Para além da apresentação do projeto no Teatro Maria Matos decorrerátambém o lançamento do livro Geometrias da Memória: Configurações Pós-Coloniais, coordenado por António Sousa Ribeiro e Margarida Calafate Ribeiro, o primeiro de uma coleção sobre as temáticas da memória daeditora Afrontamento. A sessão terminará com um debate com os artistas André Amálio (encenador da peça “Portugal não é um país pequeno”) e Filipe Melo (autor da banda desenhada Vampiros), moderado por Júlia Garraio, investigadora do Memoirs.

Memoirs estará também presente nos dias 26 e 27 de novembro naterceira edição do Festival Porto/Post/Doc/ no Teatro Rivoli. No dia 26serão exibidos três filmes: Contre-pouvoirs, de Malek Bensmail (Argélia –França); Garden Conversations, de Bouchra Khalili, (Marrocos – França), eDe Armas e Bagagens, de Ana Delgado Martins (Portugal). No dia 27 terá lugar o filme Los Rubios, de Albertina Carri (Argentina), ao qual se seguiráa apresentação do projeto, o lançamento do livro e um debate entre JorgeAndrade (autor da peça de teatro “Moçambique”) e Ana Delgado Martins, moderado por António Pinto Ribeiro.

O Porto/Post/Doc decorre de 26 denovembro a 4 de dezembro e durante estes nove dias contará com umaseleção de mais de 50 filmes acompanhados por diversos debates,masterclasses, sessões de Q&A, festas, concertos e muitos outros eventos.

16.11.2016 | par marianapinho | António Sousa Ribeiro, Geometrias da Memória: configurações pós-coloniais, Margarida Calafate Ribeiro, Projeto Memoirs

Cacique'97 - Apresentação do novo álbum ∣ B.Leza

Os Cacique´97 têm um novo disco. Chama-se “We used to be Africans” e sai dia 11 de Novembro. A festa de lançamento está marcada para o dia 17 de Novembro no B.Leza em Lisboa. 

Sobre o novo disco: “Cacique’97 are back with a new album! “We Used To Be Africans” is the debut single that gives its name to the album; the second album of Cacique 97 claims the afrobeat as his intervention vehicle. We used to be Africans is the manifesto of the search for a cultural identity without borders, with a view of the present, It aims to be a testimony for future generations. In the second studio work, the band uses energy income African funk and african-Lusophone grooves, accompanied by intervention letters that are World pictures in the XXI century and Contemporary Africa. Released on CD and VINYL, “We used to be africans” has special guests: Nneka, Jorge Du Peixe, Azagaia and Nástio Mosquito”.

Bilhetes:
Entrada 8€
Entrada com CD 15€
Entrada com VINIL 20€

15.11.2016 | par marianapinho | B.Leza, Cacique'97, We Used to Be Africans

Concerto de Angélique Kidjo | Eve

“A sua abordagem da escrita musical segue a tradição africana: ela canta com a consciência de uma comunidade. E fá-lo seguindo os conselhos de família. Uma das primeiras músicas que escreveu denunciava o apartheid na África do Sul e o seu pai insistiu que ela rescrevesse a música sem ódio nem raiva, afirmando que o papel do artista não é provocar a violência, mas sim promover a paz”. New York Times

“Em 2015, Angélique Kidjo já tinha ganho [um Grammy na categoria de Melhor Álbum de World Music] pelo álbum Eve, uma homenagem às mulheres de África. Este ano [2016], foi ao som de “I feel good” de James Brown que a artista recebeu de novo o galardão pelo álbum Sings. “A África está em marcha, está positiva. Vamos juntar-nos e recusar o ódio e a violência graças à música. A música é para mim, antes de mais, a única forma de arte que liga o mundo inteiro”, afirmou Kidjo pensando nos jovens artistas africanos que não cessam de emergir.” Le Monde


Angélique Kidjo Voz
Dominic James Guitarra elétrica
Ben Zwerin Baixo elétrico
Magatte Sow Percussões africanas
Yayo Serka Mimica Bateri

“Eve é dedicado às mulheres de África, à sua resistência e à sua beleza…Estas mulheres têm tão poucos bens materiais e, no entanto, o seu sorriso faz desaparecer qualquer tipo de pena. Enquanto formos fortes, avançaremos com dignidade.”
A cantora, compositora e Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF Angélique Kidjo é uma das artistas mais arrebatadoras no mundo da world music de hoje.
Nomeada quatro vezes para os Grammys, recebeu o prémio Melhor Disco do Ano da World Music pelos álbuns Djin Djin em 2008, Eve em 2015 e Sings em 2016, distinções que salientam a excecionalidade da sua música, que explora as relações entre culturas musicais diversas, dos ritmos tribais e pop que herdou do oeste africano a todas as contaminações com outros géneros como o funk, a salsa, o jazz, a rumba e muitos outros. “A música é para mim, antes de mais, a única forma de arte que liga o mundo inteiro”, afirma Kidjo.
A “primeira diva de África”, segundo a Time Magazine, ou ainda a “rainha incontestada da música africana”, como a descreve o Daily Telegraph, apresenta em Lisboa, a 1 de dezembro, o álbum Eve, uma homenagem à sua mãe, Yvonne, e a todas as mulheres africanas. Neste álbum, a música “Bomba” explora a questão do orgulho que as mulheres africanas têm nas suas roupas tradicionais, “Kulumbu” sugere que a opinião das mulheres deve ser tida em conta nas negociações de paz, já que são elas que mais sofrem durante a guerra; “Cauri” denuncia o casamento forçado, com uma jovem que lamenta o facto dos pais terem determinado o seu par, e em contraste, “Hello” aborda a felicidade de um casal apaixonado.
O álbum Eve foi lançado em 2014 pela editora 429 Records e subiu para o topo das tabelas de world music nos E.U.A., Reino Unido, França e Alemanha.

BILHETEIRA
Fundação Calouste Gulbenkian

Av. Berna 45-A. 1067-001 Lisboa | Tel. 21 782 3700
De 2ª a 6ª feira e feriados: das 10:00 às 19:00h (Exceto nos dias 25 dezembro, 1 janeiro e 1 maio)
Sábado: das 10:00 às 17:30h e das 10:00 às 19:00h nos dias dos concertos.
Domingo: das 13:00 às 19:00h nos dias dos concertos.
Preço do bilhete: € 30 Bilheteira Online

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Nadia Sales Grade
Tml 96 640 4444 | ngrade@gulbenkian.pt

11.11.2016 | par marianapinho | Angélique Kidjo, Eve, mulheres de África, world music

Sou eu mais livre, então |Diário de um preso político angolano

O Diário de Luaty Beirão, ícone da liberdade em Angola
Seguido de «Luaty Beirão, Inimigo do Medo», Entrevista de Carlos Vaz Marques

Em Junho de 2015, Luaty Beirão e outros 16 activistas foram detidos em Luanda por estarem a ler uma adaptação do livro «Da Ditadura à Democracia», de Gene Sharp, e por questionarem publicamente a liderança de José Eduardo dos Santos. A história correu mundo, e provocou revolta contra a atitude despótica do regime angolano.
Na prisão de Calomboloca, Luaty Beirão iniciou uma greve de fome que durou 36 dias e o deixou em perigo de vida. Antes, manteve um diário, escrevendo para preservar a sanidade mental. Estes escritos, que chegam a público pela primeira vez, são um testemunho único da resistência em pleno século XXI.

Sou eu mais livre, então
na solidão do meu degredo,
do que tu que vives preso
à escravidão do medo.



10.11.2016 | par marianapinho | Diário de Luaty Beirão, ícone da liberdade em Angola

Residência Artística – Programa de Arte Contemporânea em Lisboa - Candidaturas

Decorrem até 30 de novembro e destinam-se a artistas visuais ou fotógrafos, de nacionalidade moçambicana ou residentes em Moçambique há mais de dez anos, que já tenham realizado pelo menos uma exposição individual.
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Decorrem até 30 de novembro as candidaturas para a 3.ª edição da Residência Artística – Programa de Arte Contemporânea (Artes Visuais e/ ou Fotografia) em Lisboa. Uma iniciativa do Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Câmara Municipal de Lisboa.
A Residência Artística realiza-se entre 16 de maio e 16 de junho, em Lisboa, e destina-se a artistas visuais ou fotógrafos, de nacionalidade moçambicana ou residentes em Moçambique há mais de dez anos, que já tenham realizado pelo menos uma exposição individual quando da candidatura ao programa.
Após Félix Mula (vencedor da 1.ª edição) e Euridice Kala (vencedora da 2.ª edição), convidam-se os artistas moçambicanos a consultarem o regulamento desta Residência Artística na página de Internet do Camões e da Embaixada de Portugal em Maputo. O regulamento pode ainda ser solicitado no Centro Cultural Português em Maputo e no Pólo da Beira.
As candidaturas terão de ser submetidas até dia 30 de novembro e devem ser entregues, em suporte de papel, na biblioteca do Centro Cultural Português em Maputo, Av. Julius Nyerere, 720, Maputo. 
Mais informações: ic-ccpmaputo@tvcabo.co.mz
Condições de Admissão das Propostas e Seleção dos Agentes Culturais

Euridice Kala (vencedora da 2.ª edição)Euridice Kala (vencedora da 2.ª edição)

Félix Mula (vencedor da I edição)Félix Mula (vencedor da I edição)

 

10.11.2016 | par marianapinho | artes visuais, fotografia, Residência Artística – Programa de Arte Contemporânea em Lisboa

Grada kilomba • Performance: ilusões

10 NOV 2016, 20:00 - 22:00
Pavilhão da Bienal (São Paulo, SP)
Auditório 1 (1º subsolo)

Na performance Ilusões Grada Kilomba usa a tradição oral africana num contexto contemporâneo, utilizando textos, narração, imagens e projeção de vídeo, para recuperar memórias e realidades de um mundo pós-colonial: “Não há nada de novo para contar, pois todos nós sabemos que ainda habitamos as geografias do passado”. Para explorar esta coexistência de tempos, na qual o passado parece coincidir com o presente e o presente parece sufocado por um passado colonial que insiste em permanecer, Grada Kilomba deixa transparecer uma sociedade narcisista, que dificilmente oferece símbolos, imagens e vocabulários para lidar com o presente. Uma ilusão de tempos e espaços, que a artista reconta através dos mitos de Narciso e Eco. Narciso está encantado com a sua própria imagem refletida no lago, ignorando todos os outros, enquanto Eco está limitada a repetir apenas aquilo que ela escuta. Como ultrapassar este cenário colonial?


Inscrições via formulário
Sujeito à lotação do espaço (300 lugares)
Direção artística, texto, vídeo e coreografia:Grada Kilomba 
Performance (em vídeo e/ou palco): Martha Fessehatzion, Moses Leo, Grada Kilomba, Zé de Paiva 
Câmera: Zé de Paiva 
Assistência de câmera e de som: Laura Alonso, Tito Casal 
Música: Moses Leo 
Figurino: Moses Leo

Foto: Moses Leo

08.11.2016 | par marianapinho | 32ª Bienal, colonialismo, Grada kilomba, Ilusões, performance, tradição oral africana