Call for Papers / The Museum Reader: what practices should 21th century Museums pursue, how and why?

An International Conference
09 – 10 Março de 2017
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa

A conferência internacional The Museum Reader, organizada pelo Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, tem por objectivo propor linhas temáticas e pontos notáveis para pensar, reflectir e debater novas realidades, práticas e condições de trabalho detectadas nos museus deste século XXI. Pretende-se analisar e sistematizar novos modos e paradigmas, tendências e diferentes práticas e formas de pensar o papel das instituições artísticas no contexto do actual panorama artístico.

Em foco estarão os seguintes temas:
· Os museus na passagem do século XX para o século XXI
· O museu e a concepção neoliberal de cultura
· As transformações paradigmáticas das instituições artísticas no contexto da actual ordem social, económica e política
· A crítica institucional enquanto investigação dos contornos e funcionamento das instituições de arte
· O museu como lugar de negociação e conflito
· O potencial das instituições e a nova esfera institucional: o novo Institucionalismo, a museologia radical, museologia crítica
· Crítica e experimentação nas instituições artísticas
· Práticas institucionais e não institucionais no museu
· Quais as exigências e desafios das práticas artísticas contemporâneas para os museus e instituições artísticas
· A futura identidade das instituições artísticas

Convidamos os interessados a enviar um resumo (não mais de 300 palavras), acompanhado de uma breve biografia (aprox. dois parágrafos) para os elementos do comité de organização, através do email themuseumreader2017@gmail.com,  até 13 de Janeiro de 2017. Os participantes serão notificados até ao fim de Janeiro e o programa da conferência será anunciado em meados de Fevereiro. As línguas da conferência são o inglês e o português.
Uma selecção das comunicações apresentadas na conferência serão publicadas num número especial da revista Wrong Wrong (wrongwrong.net, ISSN 2183-5527).
Para assuntos administrativos e questões práticas, por favor contactar Patrícia Melo (themuseumreader2017@gmail.com)
Mais informação aqui.

Comité de organização:
Sandra Vieira Jürgens [IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa]
Emília Tavares [Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado]

Comité científico:
David Santos  [Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa]
Fernando José Pereira  [Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto]
Helena Barranha [Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa]
Idalina Conde  [ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa]
Joana Cunha Leal [IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa]
Lúcia Matos [IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa; Faculdade de Belas Artes da Universidade do
Porto]
Margarida Brito Alves [IHA, DHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa]
Maria João Gamito [Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa]
Nuno Crespo [IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa]
Raquel Henriques da Silva  [IHA, DHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa]
Sandra Leandro [IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa; Universidade de Évora]

Organização:
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado: www.museuartecontemporanea.pt
Instituto de História da Arte, FCSH/NOVA: www.iha.fcsh.unl.pt
Este evento é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projecto estratégico UID/PAM/00417/2013

30.11.2016 | par marianapinho | call for papers, Museu, Práticas artísticas, The Museum Reader

Debate na Cinemateca: A Experiência Afro-Brasileira na Tela

“A Experiência Afro-Brasileira na Tela” 
10 - 15 de dezembro
Cinemateca Portuguesa, Casa Independente
Ciclo de cinema organizado pelo Queer Lisboa e EGEAC – Galerias Municipais/AFRICA.CONT

* Debate: “Leituras Queer do Cinema Afro-Brasileiro” (Entrada livre)


 Tendo por base a programação de cinema do ciclo “A Experiência Afro-Brasileira na Tela”, pretende-se analisar e debater questões ligadas à forma como a comunidade afro-brasileira foi historicamente representada no cinema do Brasil, assim como na cultura popular, com um foco especial nas questões do género e da sexualidade; até à reivindicação a que assistimos recentemente, da criação de um novo paradigma nessa representação, por parte de jovens cineastas afro-brasileiros. Será também debatido o papel das novas linguagens cinematográficas mais experimentais na construção desse paradigma e de como as estéticas e narrativas queer contribuíram para esta nova vaga de produções cinematográficas. 
O debate conta com a presença de Karla Bessa (Professora na Universidade Estadual de Campinas e investigadora nas áreas de História Política, Estudos Culturais, Estudos de Género, Sexualidade, Teoria Queer e Estudos Fílmicos), Viviane Ferreira (Cineasta, formada pela Escola de Cinema e Instituto Stanislavisky, e advogada que lida com direitos de autor, direito cultural e direito público) e Lolo Arziki (Realizadora e estudante).

 

28.11.2016 | par marianapinho | A Experiência Afro-Brasileira na Tela, Leituras Queer do Cinema Afro-Brasileiro

Muvi - Festival Internacional de Música no Cinema

«Vê além do que ouves» foi o mote e o desafio aceite a partir do qual nasceu o Muvi - Festival Internacional de Música no Cinema, o único festival de cinema específico sobre música em Portugal, que de 29 de novembro a 5 de dezembro de 2016 regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, para a terceira edição.

Este ano, no programa, vão constar homenagens a David Bowie, falecido no início do ano, e a Lemmy Kilmister, líder dos Motorhead, que nos deixou no final do ano passado, com um filme e um documentário sobre cada um e também a Pedro Cláudio, fotógrafo e realizador de vários vídeos de música.  

Vai também haver espaço para homenagear os 35 anos dos Heróis do Mar, através de um debate e projecção de vídeos da banda.

A sessão abertura do Muvi dá-se já esta terça-feira com a homenagem a David Bowie com a apresentação de Labirinto (Edição comemorativa dos 30 anos), um filme de Jim Henson e interpretado por David Bowie.

TER | 29 NOV | 21:00 | SALA MANOEL DE OLIVEIRA

JIM HENSON, EUA, 1986, FIC, 101’

Uma miúda de 16 anos (Jennifer Connelly) tem 13 horas para resolver um labirinto e resgatar o seu irmão quando o seu desejo para que este fosse levado é concedido pelo Rei Goblin (David Bowie). Sessão precedida pelos documentários “Capitão Fausto: Pontas Soltas” (40’) e “Hey Mr. Bass Player” (03’).

E no que diz respeito à parte competitiva, poderemos assistir a filmes como:

“Enterrado na Loucura” – Punk em Portugal 82-88”, de Hugo Conim e Miguel Newton,

QUA | 30.11 | 21:15 | SALA 3

Haverá um visionamento para a imprensa, às 16:30, quarta-feira, na sala 3

“Hired Gun”, Fran Strine

QUA | 30.11 | 21:00 | SALA MANOEL DE OLIVEIRA

“Benjamim: Auto Rádio”, de Gonçalo Pôla,

SEX | 02.12 | 21:15 | SALA 3 

“Capitão Fausto: Pontas Soltas”, de Ricardo Oliveira,

 TER | 29.11 | 21:00 | SALA MANOEL DE OLIVEIRA

“The Parkinsons: A long way to nowhere”, de Caroline Richards,

SÁB | 03.12 | 21:15 | SALA 3

“Filho da mãe: Rendufe“, de Miguel Filgueiras,

SÁB | 03.12 | 18:45 | SALA 3 

“I Shot Bi Kidude”, de Andy Jones  

QUI | 01.12 | 21:00 | SALA MANOEL DE OLIVEIRA

“Filhos de Bach”, de Ansgar Ahlers

SEX | 02.12 | 21:00 | SALA MANOEL DE OLIVEIRA

“I Am The Blues”, de Daniel Cross 

SÁB | 03.12 | 18:30 | SALA MANOEL DE OLIVEIRA

A terceira edição do Muvi terá pela primeira vez filmes concerto, salientando:

“Mar de Sines” de Diogo Vilhena QUI | 01.12 | 21:15 | SALA 3 + Filme-concerto Charlie Mancini

QUI | 01.12 | 23:15 | SALA 2 


“O Grande Monteleone”, de João Leitão terá uma nova roupagem musical tecida ao vivo pela pianista, compositora e improvisadora Catherine Morisseau. O realizador também estará presente. QUI | 01.12 | 21:30 | 

É de destacar, em paralelo à programação do Muvi, a realização dos vários concertos ao vivo que poderão ser vistos:

CONCERTO PATRULHA DO PURGATÓRIO CONCERTO PATRULHA DO PURGATÓRIO

QUA | 30.11 | 23:30 | SALA 2

CONCERTO com três projectos musicais: “Malaise”, “Bichos” e “Montalvor”

SEX | 02.12 | 23:00 | SALA 2

CONCERTO com três projectos musicais :“Viper”, “Vircator” e “Urso Bardo”

SÁB | 03.12 | 23:00 | SALA 2

Ver o programa de 2016

27.11.2016 | par martalanca | Música no Cinema, Muvi

Wake Up Africa

O Wake Up Africa é um projecto Internacional que tem como objectivo a contribuição de São Tomé e Príncipe no despertar do continente africano. Esta contribuição passa pela valorização de África, nomeadamente o património, cultura, recursos humanos. Wake Up Africa pretende revelar segredos, contar histórias de vida, tirar sonhos do papel e trazê-los à realidade, encontrar diamantes por lapidar e dar-lhes forma… Queremos mostrar a África ao mundo! Wake Up Africa projecto aberto de intercâmbio intercontinental. Pretendemos actuar nos diversos campos da vida em Sociedade, tais como: Educação, Saúde, Economia, Tecnologia, Desporto, Meio Ambiente, Turismo, Artes, Cultura, entre outros… Dentre os campos enumerados pretendemos organizar colóquios, workshops, feiras, campanhas de sensibilização, colher experiências de outros países em projectos que sejam exequíveis e ver de que forma se pode implementá-los em São Tomé e Príncipe. 

27.11.2016 | par martalanca | mulheres, S.Tomé e Príncipe, wake up africa

Red Africa - Things Fall Apart [exposição]

Apresentam-se artistas, cineastas e grupos de África, Ásia, Europa e América do Norte que, baseados em filmes, fotografia, propaganda e arte pública, expõem reflexões interdisciplinares sobre as relações entre África, a União Soviética e os países da sua área de influência.

A exposição Things Fall Apart, curadoria de Mark Nashfoi buscar o seu título ao romance homónimo de Chinua Achebe publicado originalmente em 1958. Esta obra clássica de ficção pós-colonialista, que foi publicada em Portugal com o nome Quando Tudo se Desmorona, é considerada por muitos o arquétipo do romance moderno africano escrito em inglês. A sua história reflete sobre o impacto devastador do colonialismo em África. A exposição faz esta associação como uma forma de olhar para uma perda semelhante da perspetiva utópica com o fim da Guerra Fria e com o colapso do investimento do Bloco de Leste no desenvolvimento político e cultural em África. Things Fall Apart apresenta quinze projetos de artistas contemporâneos relacionados de diversas maneiras com este tema.

Pode aceder ao guia/desdobrável através do site.

24.11.2016 | par marianapinho | Red Africa - Things Fall Apart

alheava_Filme // Festival des 3 Continents

de Manuel Santos da Maia
no Festival des 3 Continents, 2016
Integrado na secção E L’Afrique et du Portugal: Destins, Mémoires, Représentations
22 a 29 Novembro, em Nantes, França 

“Sommes-nous orientés par un fétichisme pour les choses laissées par d’autres époques ou bien nous invitent-elles, plus essentiellement, à examiner la réalité de nos mémoires individuelles, collectives, imaginaires, et partant d’elles, à comprendre mieux ceux que depuis notre présent nous sommes devenus ? C’est par une incursion dans ce mouvement dynamique que nous convions le spectateur à voyager parmi trois courts-métrages réalisés au cours de la décennie écoulée par des artistes qui manifestent diversement leur tentation de l’archive. Dans The Dockworker’s Dream, l’américain Bill Morrison nous invite à naviguer (littéralement) parmi le mouvement d’images provenant des archives de la Cinémathèque portugaise. Montées, revisitées, accompagnées par une bande-sonore de Kurt Wagner, leader du groupe Lambchop, elles construisent un voyage en forme d’écho distant à l’esprit des Découvertes : remontée du fleuve Douro, déambulation dans les rues de Porto, ses usines, ses commerces portuaires pour atteindre jusqu’au grand horizon du continent africain. À partir de films 8mm tournés dans la province mozambicaine de Nampula par son père, l’artiste Manuel Santos Maia nous place devant Alheava_Filme dans la position d’un auditeur découvrant les images d’un film dont on connaît déjà l’histoire. Trajectoire contée à la première personne par un « retornado », son grand-père, avec comme résolution de faire poindre à l’intersection de la parole et de l’image, la réalité d’une aliénation qui renvoie l’un à l’autre le processus de colonisation et de décolonisation. Soldier Playing With Dead Lizard est une séquence réalisée à partir d’une collection de photographies de guerre prises entre 1973 et 1974 provenant d’un soldat de l’armée coloniale portugaise en Guinée-Bissau. À ces images découvertes dans le bric-à-brac d’un marché aux puces, Daniel Barroca associe un enregistrement sonore de la même époque provenant de sa propre famille. L’attention exclusivement portée par les plans sur des détails nous oblige à forcer notre perception sensorielle comme si nous étions nous-mêmes pris dans un zoom. Plus sont amplifiées la dimension des images et les échelles sonores, moins la certitude est grande de nous en saisir et de les comprendre. Autrement dit : de quelles projections sommes-nous capables dans l’espace qui sépare ce moment où la matière a été saisie de celui auquel nous la découvrons?”
Aisha Rahim (Coprogrammatrice) 

 

 

24.11.2016 | par marianapinho | alheava_Filme, Festival des 3 Continents, Manuel Santos da Maia

As cores da infâmia de Albert Cossery I Reedição

TRADUÇÃO Ernesto Sampaio

 

Não há nada de mais imoral do que roubar sem riscos. É o risco que nos diferencia dos banqueiros e dos seus émulos que praticam o roubo legalizado com a cobertura do governo.
  
Albert Cossery (1913-2008), em As Cores da Infâmia (1999), continua a perseguir a imbecilidade dos grandes deste mundo, para ele uma fonte de inspiração inesgotável. No seu derradeiro livro, o mestre da preguiça e ocioso impenitente prossegue a gesta dos anti-heróis das ruelas do Cairo e conta a história de um ladrão inteligente e irónico que encontra na carteira de um promotor imobiliário sem escrúpulos uma carta que prova a sua responsabilidade no desabamento de um prédio de aluguer, causando a morte dos pobres inquilinos.
Para este escritor egípcio de língua francesa, que nasceu no Cairo e viveu desde 1945 num quarto de hotel em Paris, «não fazer nada é uma actividade interior», daí ter sido preciso esperar quinze anos por este último romance, onde são abordados todos os seus temas predilectos: o ódio aos nababos, a ironia em relação ao poder e o desejo de ver triunfar as únicas criaturas credoras da sua consideração, ou seja, aquelas que perceberam que a vida é outra coisa, e nada tem a ver com a posse de bens materiais.

23.11.2016 | par martalanca | Albert Cossery, As cores da infâmia

O Cinema Documental e a Antropologia

Exibição de 2 documentários seguido de debate
25.11.2016, 15h30: Auditório Afonso de Barros - ISCTE
Sessão dupla com a projecção de Às Portas de Lisboa (8 min, Portugal), e Making a Living in the Dry Season (35 min, Angola), dois documentários realizados por antropólogas portuguesas, em diferentes contextos académicos (Mestrado em Portugal e Doutoramento em Inglaterra). A sessão, com a presença das realizadoras, contempla duas produções recentes focadas cada uma em contextos diversos, urbano e rural, de modo a mostrar e discutir a diversidade da antropologia hoje. Para além da prática da antropologia, o debate inclui a discussão sobre a cada vez mais emergente produção cinematográfica por antropólogos.

Às Portas de Lisboa
Marta Ramalho, 2016, 8 min, PT
Legendado em Inglês                                             

Documentário sobre o bairro de Alfama em Lisboa, através da actividade de dois artesãos, uma costureira e um oleiro, oferecendo o seu olhar sobre a recente vaga de turismo e as implicações no seu quotidiano. Exercício para a cadeira de Atelier de Imagem do Mestrado em Culturas Visuais do Departamento de Antropologia da Universidade Nova de Lisboa.
(Selecionado para a FACA: Festa de Antropologia, Cinema e Arte, Março 2016. Exibido na Cinemateca Portuguesa em 11/03/2016.)

Making a Living in the Dry Season (Fazer pela Vida na Época Seca)
Inês Ponte, 2016, 35 min, MiniDv, Angola/PT/RU
Falado em Olunyaneka e legendado em Inglês

Passado na aldeia de montanha de Katuwo, o filme é um retrato intimo do quotidiano de uma família vivendo numa quinta agro-pastoralista no Namibe, Angola. Através do meu pedido a Madukilaxi, a minha anfitriã,    para pôr a uso a sua mestria na feitura de uma boneca, o filme aborda uma noção dupla de trabalho que tem lugar na época seca: a nossa produção artesanal colaborativa e a labuta necessária para “fazer pela vida”. Lipuleni, o bebé de Madukilaxi, segue ambas as dimensões laborais, e as três celebramos o resultado  dos nossos esforços com um banquete.
(Seleccionado para o EthnoFest, International Ethnographic Film Festival (Grécia), Kratovo Ethnographic Film Festival (Macedónia); Film Art International Festival, (Figueira da Foz, Portugal); Mostra de Filme Etnográfico da Associação Portuguesa de Antropologia (Coimbra, Portugal), 2016. Uma versão mais longa foi apresentada como filme de Doutoramento em Antropologia Social com Meios Visuais, da Universidade de Manchester, Reino Unido, exibida no International Ethno Film Festival Heart of Slavonia, Drakovo, Croácia; e no Colóquio Africanista Satterthwaite, Grasmere, Reino Unido, 2015.)

23.11.2016 | par marianapinho | antropologia, Às Portas de Lisboa, Cinema Documental, Fazer pela Vida na Época Seca, Inês Ponte, Making a Living in the Dry Season, Marta Ramalho

Intimacy gone public, popular, political: Questioning rupture and continuity in West Africa's genderscape

Convenors

Ricardo Falcão (ISCTE-IUL) email
Inês Galvão (ICS-UL) email
Mail All Convenors

Short Abstract
Whereas intimacy is broadly defined by kin, religion, ethics or moralities, personal relationships seem less determined by the legal categories of juridical instruments and human rights activisms, we question how popular culture, public policy and politics concur for contesting social expectations.

Long Abstract
The politicization of intimacy is a rather controversial, even ambiguous, idea. Drawing lines between what’s to remain private and what’s of public nature is as much a cultural issue as it is a political one, thus making it part of socio-historical constructs where such boundaries become meaningful.
How does intimacy become a public matter? According to human rights definitions, when fundamental rights of individuals are in peril, the state has to take the private realm into its legislative apparatus, thus trying to redefine a field where religions, moral codes and subjectivities also claim their space.
In west-african contexts, social relationships are strongly defined by traditions, kinship, public morality, socio-religious conduct, gender and generational roles, and less by these legal instruments that sometimes are actively avoided, thus creating a field of (sometimes) tense negotiation between the demand for new rights and rooted cultural identities.
Concepts of intimacy and sexual and reproductive rights are examples of such negotiation between traditions, social values and human rights. Do individuals seeking alternative life paths find available scripts? Are new narratives allowed where people make their lives meaningful away from the constraints of established social values?
In this panel we want to reflect on these intersections and question how continuity and rupture are enacted in both urban and rural settings. We welcome perspectives on intimacy empirically grounded in the study of public, political and popular cultures that focus the reception of gender idioms in domains such as those of sexuality, close relationships and daily life practices.

Propose a paper
Papers

The panel has no papers to display. Only accepted papers will be shown here.

22.11.2016 | par marianapinho | C33: Intimacy gone public, call for papers, political: Questioning rupture and continuity in West Africa's genderscape, popular

Geografia do Tempo: Narrativas e Temporalidades do Sul Global / Revista Contracampo

 

Revista Contracampo Vol. 36 n. 2 (ago-nov 2017), editores convidados: Fernando Resende (UFF) e Sebastian Thies (Universität Tübingen) 

Os regimes de temporalidade no chamado “Sul Global” são marcados por encontros conflituosos entre o tempo da globalização econômica e as práticas culturais locais, onde o tempo vivido é incorporado. A atual dinâmica que envolve os processos globalizatórios e seu acelerado fluxo de pessoas, mercadorias, finanças e conteúdo midiático têm profundo impacto no modo como o tempo estrutura a vida no Sul Global, como ele é experimentado e como operam suas construções de sentido. Como a teoria cultural aponta, as temporalidades no Sul Global não podem ser entendidas simplesmente como a implementação do tempo homogêneo do capitalismo nem como uma “alocronia”, o que seria a ideia de um atraso temporal do Sul em relação ao pulso da modernização tecnológica. Em vez disso, podemos descrever esse processo como complexo e independente, de “heterogeneidade multitemporal” (Néstor García Canclini), um “tempo desniveladamente denso” do pós-colonialismo (Partha Chatterjee) ou em termos de uma emaranhada “geografia do tempo” (Achile Mbembe).

William Kentridge, still from Felix in Exile, 1994, Film, 35 mm, shown as video, projection, black and white, and sound (stereo), duration 8 min 43 secWilliam Kentridge, still from Felix in Exile, 1994, Film, 35 mm, shown as video, projection, black and white, and sound (stereo), duration 8 min 43 secAssim, regimes de tempo no Sul oscilam entre o tradicionalismo e a era digital, entre o longue durée da colonialidade (Quijano) e o tempo da modernidade líquida (Bauman), entre a precariedade da economia informal e o trabalho (pós-)industrualizado. Neste dossiê, a Contracampo concentra a atenção na imagem, na mídia, nos processos comunicacionais e na literatura, refletindo criticamente sobre esses complexos regimes de tempo e seus impactos na sociedade. Como eles revelam estruturas de poder de temporalidade no Sul e indicam localizações culturais e políticas de onde surgem as resistências aos regimes do tempo globalizado? Como os sujeitos lidam com as mudanças temporais e transições de heterogeneidade multitemporal na vida diária? Como a memória e a historicidade se articulam nesse contexto e como conceitos autóctones de tempo oferecem resiliência contra essas dinâmicas? Não obstante a centralidade da discussão em torno da ideia de temporalidades, trabalhos  que abordem questões outras relacionadas ao Sul Global, a partir de uma perspectiva comunicacional, também poderão ser submetidos ao dossiê.  E permanecerá aberto o fluxo contínuo para seções de temáticas livres. 

Os textos, a serem submetidos via sistema online da revista, devem seguir as diretrizes para autores/as:

http://www.contracampo.uff.br/index.php/revista/about/submissions#authorGuidelines.

O prazo final para submissão será até 01/05/2017. E a previsão de publicação do dossiê é até 31/08/2017.

Cordialmente, Marco Roxo, Beatriz Polivanov e Thaiane Oliveira

Editores-chefes da revista Contracampo / PPGCOM UFF

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SPECIAL ISSUE

Geography of Time:

Narratives and Temporalities of the Global South 

Invited editors: Fernando Resende (UFF) and Sebastian Thies (Universität Tübingen) 

Today’s unchained dynamics of globalization and its accelerated flow of people, goods, finances and media have left a deep impact on how time structures life in the Global South, how it is experienced and made sense of. The regimes of temporality in the Global South are marked by conflictive encounters between the time of economic globalization and local cultural practices, wherein lived time is embedded. As cultural theory has pointed out, temporalities in the Global South can neither simply be understood as the implementation of the homogeneous time of capitalism nor as an “allochrony”, which is the ideia of a Southern time lagging behind the pulse of technological modernization. Instead, it can be described as a complex and interdependent process of “multitemporal heterogeneity” (Néstor García Canclini), an “unevenly dense time” of postcolonialism (Partha Chatterjee) or in terms of an entangled “geography of time“ (Achile Mbembe). Thus, time regimes in the South oscillate between traditionalism and digital age, between the longue durée of coloniality (Quijano) and the time of liquid modernity (Bauman), between precarity of informal economy and (post)industrialized labor. This special issue of Contracampo focuses on images, media, communication processes and literature, and how they allow us to critically reflect upon these complex time regimes and their impact on society. How do they unveil power structures of temporality in the South and indicate cultural and political locations from where resistance against globalized time regimes arise? How do subjects deal with temporal shifts and transitions of multitemporal heterogeneity in everyday life? How is memory and historicity articulated in this context and how do autochthonous concepts of time offer resilience against these dynamics? Notwithstanding the centrality of the discussion on the idea of temporalities, papers that involve other questions related to the Global South from a communicative approach may also be submitted to this special issue. The section for papers on any subject related to communication processes will remain open throughout the year. 

The contributions must be submitted via our online system and guidelines: http://www.contracampo.uff.br/index.php/revista/about/submissions#authorGuidelines.

The deadline for submission is until May 1st, 2017. And the issue shall be released until August 31st, 2017. 

Best regards,

Marco Roxo, Beatriz Polivanov and Thaiane Oliveira

Chief editors of Contracampo journal 

Fluminense Federal University 

21.11.2016 | par martalanca | globalização, Narrativas, Sul Global, Tempo