Chalo Correia apresenta novos tema no B.leza

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a 8 de Março, o B.leza convida um cantor muito especial: Chalo Correia. Neste espectáculo, o músico e compositor angolano pretende dar voz à luta das mulheres. “Na minha música, as mulheres têm um papel importante, não só no amor, mas na vida social. Tenho uma mulher muito forte na minha vida que é a minha mãe, Conceição. Ensinou-me tudo o que sei hoje e fez de mim a pessoa que sou.  Com este concerto, neste dia especial, também pretendo dar voz à luta das mulheres contra a violência doméstica e à luta pela representatividade das mulheres na sociedade. Devemos viver numa sociedade de mulheres e de homens, mas em que elas também tenham um papel relevante.”

Com mais de 30 anos de carreira, Chalo Correia está de volta ao B.leza com a sua banda: João Mouro (guitarra eléctrica) Galiano Neto (Congas), Ricardo Quinteira (Baixo) e Simons (Bongós). Traz na bagagem novos temas, sempre com a sua marca pessoal, do som que herdou em Angola, a sua terra natal. As letras são influenciadas pelas memórias da vida em Angola, mas também pela experiência no ambiente multicultural de Lisboa.

A música de Chalo promete levar-nos a uma viagem pelas memórias, cultura e tradições africanas. “Akuá Musseque”, o último álbum do cantor, é um exemplo dessa viagem. Ao ritmo do semba, da kazukuta e da rumba, sinta a magia do cantautor angolano, nesta noite dedicada às mulheres. Um espectáculo onde todos são bem-vindos para se divertirem e dançarem. Músicas como “Tia”, “Kudihohola”, “Chercher Crioula” ou “Rumba da Madrugada” vão ser recordadas ao vivo pelo seu próprio intérprete.

Em 2016, o seu álbum de estreia, “Kudihohola”, foi nomeado para melhor disco de música popular durante os Prémios de Música Angolana. Chalo é a grande promessa de uma nova geração de músicos angolanos.
Concerto Chalo Correia
Dia 8 de Março, sexta-feira, pelas 00h00, abertura das portas às 22h30. Entrada 10€ (inclui 5€ de consumo).
B.leza Clube
Cais da Ribeira Nova, Armazém B. (Cais do Sodré) 1200-109Lisboa| geral.bleza@gmail.com| 210106837| Quinta a sábado das 22h30 às 05h00|Quartas das 22h00 às 02h00 | Domingo das 19h00 às 02h00 | Encerra à segunda e à terça (excepto vésperas de feriado).

05.03.2019 | par martalanca | B.Leza, Chalo Correia

23 anos B.leza!

B.leza Clube, em Lisboa, comemora o seu 23.º aniversário com uma festa especial na noite de 21 de Dezembrosexta-feira. Todos os artistas que já subiram ao palco do B.leza são convidados para uma super jam, ao longo de uma noite plena de convívio e dança.

Foi há 23 anos, no dia 21 de Dezembro de 1995, que o B.leza Clube (nome escolhido em homenagem ao poeta cabo-verdiano B.leza, nascido Francisco Xavier da Cruz), foi inaugurado. Na altura situado no Palácio Almada Carvalhais, o espaço tornou-se depressa a catedral da música africana em Lisboa, ou, como o Primeiro-Ministro António Costa lhe chamou, a 11ª ilha de Cabo Verde em Lisboa.

Hoje, localizado no Cais da Ribeira, num armazém com vista para o rio Tejo, o B.leza continua a ser uma casa de alma africana, onde a morna, o funaná e as coladeiras marcam os ritmos da vida. “Foram 23 anos de festa, alegria, muitos encontros e muita música”, conta Sofia Saudade e Silva, que, juntamente com a irmã, Madalena, detém o clube. “Foi a concretização de um sonho, que todos os dias cresce mais um bocadinho. E é isso que esperamos para o futuro, continuar a concretizar este projecto, que é acima de tudo uma história de amor. Aliás, não uma, mas várias. É a história de amor de duas filhas por um pai, de Portugal por África, mas fundamentalmente a história do amor que as pessoas têm para dar, da forma como a música e a dança nos podem unir.”

Uma união que marca a expectativa para a grande festa do 23.º aniversário. “Esperamos muita música, muita alegria, muitos encontros, sorrisos e abraços. As festas de aniversário são normalmente de grande alegria e partilha. É assim que esperamos que seja esta”, prometem a manas Saudade e Silva.

Ao som das músicas de Dany Silva, Ana Firmino, Calú Moreira, Gerson Marta, Miroca Paris, Maria Alice e muitos outros artistas, a próxima festa de aniversário do B.leza irá certamente trazer muitas memórias inesquecíveis. Faça parte desta história e venha festejar connosco 23 anos de vida.

23 anos B.leza!
Dia 21 de Dezembro, sexta-feira, abertura das portas às 22h30.
Entrada 10€ (inclui 5€ de consumo).

B.leza Clube
Cais da Ribeira Nova, Armazém B. (Cais do Sodré) 1200-109 Lisboa geral.bleza@gmail.com| 210106837| Quinta a sábado das 22h30 às 05h00 | Quartas das 22h00 às 02h00 | Domingo das 19h00 às 02h00 | Encerra à segunda e à terça (excepto vésperas de feriado).

Para mais informações ou entrevista com os artistas convidados – comunicacao.bleza@gmail.com    

12.12.2018 | par martalanca | B.Leza, lisboa, noite africana

B.leza Doc's em Abril

Em Abril, o cinema documental voltará a ocupar a sala de concertos do B.leza
B.leza Doc’s é uma iniciativa da associação B.leza, em colaboração com a cooperativa cultural Zebra (responsável pela organização da Mostra de Cinema e Culturas Africanas - África Mostra-se), que conjuga, no mesmo espaço, música e cinema.
A programação do ciclo foi pensada de forma integrada, tendo como foco central temáticas sociais, culturais e históricas relevantes sobre os países africanos representados bem como as suas comunidades.
Pretendemos, assim, reeditar a experiência anterior de exibição de filmes no B.leza, ainda na sua anterior morada, e que nos anos 90 foi marcante para os/as lisboetas. Mais tarde voltou a repetir-se mas desta vez através do África Mostra-se, já no atual espaço do B.leza.
Todas as quartas-feiras, pelas 19h00, ao pôr-do-sol, iremos mostrar ao público novas imagens e sons, num ambiente intimista e privilegiado pela paisagem sobre o Tejo. Acreditamos que o encontro de artistas e o intercâmbio de experiências saem favorecidos com a criação de um ciclo com estas características.


Organização e programação B.leza e Zebra – cooperativa cultural
Apoios RTP África, Apordoc – Associação pelo Documentário, Atera Filmes, Geração 80, Rádio AfroLis, Taluma Filmes

10.04.2017 | par marianapinho | B.Leza, cinema, Mostra de Cinema e Culturas Africanas - África Mostra-se

Cacique'97 - Apresentação do novo álbum ∣ B.Leza

Os Cacique´97 têm um novo disco. Chama-se “We used to be Africans” e sai dia 11 de Novembro. A festa de lançamento está marcada para o dia 17 de Novembro no B.Leza em Lisboa. 

Sobre o novo disco: “Cacique’97 are back with a new album! “We Used To Be Africans” is the debut single that gives its name to the album; the second album of Cacique 97 claims the afrobeat as his intervention vehicle. We used to be Africans is the manifesto of the search for a cultural identity without borders, with a view of the present, It aims to be a testimony for future generations. In the second studio work, the band uses energy income African funk and african-Lusophone grooves, accompanied by intervention letters that are World pictures in the XXI century and Contemporary Africa. Released on CD and VINYL, “We used to be africans” has special guests: Nneka, Jorge Du Peixe, Azagaia and Nástio Mosquito”.

Bilhetes:
Entrada 8€
Entrada com CD 15€
Entrada com VINIL 20€

15.11.2016 | par marianapinho | B.Leza, Cacique'97, We Used to Be Africans

Norberto Lobo ao Vivo em Lisboa

O Músico Norberto Lobo estará no B.Leza, em Lisboa, com o apoio da Antena 3, para um concerto exclusivo.O concerto será já no próximo dia 31 de Outubro, com início previsto para as 22h30.Os bilhetes custam 8euros e  podem ser adquiridos no B.Leza e nas lojas Flur e Matéria Prima.

30.10.2013 | par joanapereira | antena3, ao vivo, B.Leza, concerto, lisboa, música, outubro

Antígona é fã do B.Leza

«Da dança enquanto arte criativa e sopro de vida.»

Isadora Duncan

 

Os leitores e as leitoras da Antígona dispõem agora de um espaço para dançar no B.Leza (Cais da Ribeira Nova, perto da gare do Cais do Sodré), onde podem viver como dançam e dançar como vivem. E lá dizia Nietzsche: «É sempre de desconfiar de um deus que não sabe dançar.»

A Antígona não está só empenhada na publicação de livros, gosta também de ver dançar os livros.

No espaço B.Leza, dança-se pelas noites dentro no mais perfeito dos cenários; graças às paredes de vidro, o rio toca os biodançarinos, e, por vezes, chegam-nos sons musicais que evocam o poeta e compositor cabo-verdiano que emprestou o nome a este espaço cultural e mágico.

De quarta a domingo, aproveite para relaxar nos braços delas e deles, homens e mulheres de todas as idades, na 11ª ilha de Cabo Verde.

O editor refractário da Antígona abre geralmente o baile quase todas as noites ao ritmo de quizombas, funanás e tantos outros ritmos africanos.

 

Luís Oliveira 

21.11.2012 | par martalanca | B.Leza

Workshop Danças no b.leza, 22 de julho, LISBOA

O Semba, como é dançado hoje em dia na capital angolana

A evolução do Semba, ao longo dos quase 60 anos da sua existência, foi contínua, consequente e mesmo impressionante. De uma dança com os passos simples e limitados (o que não quer dizer pouco expressivos), transformou-se numa das danças mais sofisticadas e ricas em figuras, posturas e movimentos, de todas as danças angolanas.
A arte de execução do Semba actual, requer, para além da aptidão de acompanhar o ritmo rápido e vivo que caracteriza a maioria das músicas, uma grande capacidade de improvisação, criação, imaginação e sensualidade. Os dançarinos do Semba são como os músicos-virtuosos – impressionam com a facilidade com que transformam os elementos básicos, (no caso da dança: os passos e as figuras), num espectáculo brilhante e deslumbrante, numa verdadeira festa para os olhos dos espectadores.
Os próximos convidados de danças no b.leza são verdadeiros virtuosos do Semba. Jovens, mas com a grande experiência como bailarinos, conseguem sempre emocionar o púlico que assiste às suas apresentações. A Bernadeth e o Dilson vivem em Angola, conhecem as útlimas tendências tanto na área da música, como da dança. E, para além dos conhecimentos, possuem uma grande capacidade de transmiti-los. Após o workshop e a conversa, a festa continuará com os sons dos melhores sembas escolhidos por Calú Moreira.

Convidados
BERNADETH e DILSON (Angola)
Vencedores de AfricAdançar 2009
22 de julho, 21h30.

 

b.leza
Rua Cintura do Porto de Lisboa, armazém b (Cais do Sodré)
info: 963612816 ou info@dancas.pt

19.07.2012 | par candela | africadançar, angola, B.Leza, Bernadeth e Dilson, semba, workshop

Manecas costa no b.leza

28Junho (Quinta-feira) b.leza

Bilhetes á venda no local - 5€


Manecas Costa, ele é único, não só devido a sua reputação de grande guitarrista, como também pelo facto de ser, o mais internacional dos artistas guineenses. Voz que já conquistou um lugar no panorama do chamado “World Music”, vem ao Bleza, para um concerto intimista, sob o lema “para os que sempre amaram a Guiné-Bissau”, viaja no tempo décadas atrás para trazer de volta aquele que foi considerado pela crítica internacional, um dos melhores álbuns africanos de sempre, “paraiso di gumbé”. O reconhecido músico e compositor Guineense interpreta, ao vivo, no espaço Bleza, seu álbum premiado, e alguns clássicos do seu vasto repertório, num momento único e carregado de simbolismo.

 

26.06.2012 | par martacacador | B.Leza, Guiné Bissau Manecas Costa, Guiné-Bissau, música africana

danças no b.leza | COLÁ SAN JON

24 de Junho 22h | b.leza
workshop de dança – história de uma festa - prática - espaço para dançar

Convidados:Professor de dança: AIRES SILVA (Cabo Verde)
Narrador:
HAMILTON ROBERTO LIMA (Cabo Verde)
Percussão:
NIR PARIS (Cabo Verde)

Há uma festa muito especial em Cabo Verde é celebrada em vários pontos do arquipélago, mas tem maior expressão na Ilha de Santo Antão. Cheia de cores, de sons, de movimento… A Festa de San Jon.

A festa começa no dia 23 de Junho quando as pessoas vão buscar o Santo na capela da Ribeira das Patas e saem daí num grande cortejo, caminhando até a cidade de Porto Novo, dançando colá ao som dos tambores e apitos. Há jovens e velhos nesta peregrinação. Uns vão para cumprir as promessas, outros para homenagear o Santo. Outros estão lá para cumprir a tradição; assim andavam desde crianças. E a maioria faz o percurso para desfrutar a festa, para dançar, falar, rir, partilhar os momentos da grande alegria que acompanha esta celebração. Para além da figura do Santo, levam nos ombros os navios e as bandeiras. Nos pescoços tem rosários feitos de flores, midje ilióde, pão, mancarra, café verde. O som dos tambores não para mesmo durante os intervalos que os peregrinos fazem no caminho para comer e beber…

No próximo Domingo, vamos festejar San Jon no B.Leza. Vamos ouvir as recordações de um Santantonense a viver em Lisboa, Hamilton Roberto Lima e aprender dançar COLÁ SAN JON, ao ritmo dos tambores (música ao vivo: Nir Paris), com o Professor Aires Silva.

Após o workshop a festa continuara com os sons das melhores músicas africanas escolhidos pelo Calú Moreira.,

Cabo Verde em festa, parte II - COLÁ SAN JON

20.06.2012 | par martacacador | B.Leza, cabo verde, Santo Antão

10 de Junho | Danças no B.leza Cabo Verde em Festa, Parte I Coladeira

A coladeira, tantas vezes desbragada, violenta, atrevida, ninguém tem mão nela tão desfolhada por vezes é a sua linguagem, tão descortês a sua intenção, tão vivo e excitante o seu ritmo que a nossa participação é toda física.
                                                                                                 
Manuel Ferreira
 “A aventura crioula”

Cabo Verde em festa, Parte I - ‘Coladeira’

Dia 10 de Junho ás 21h30
Workshop de dança - Debate - Prática assistida - Espaço para dançar
Prof. convidado: Waty Barbosa (Cabo Verde)

Nesta altura do ano Cabo Verde está em festa. Várias localidades, em quase todas as ilhas festejam os dias dos santos, patrões locais. 
Sincretismo é uma das características principais destas festividades. O Sacro coexiste com o Profano. Os elementos religiosos entrelaçam-se com os momentos lúdicos. 
Todas as pessoas juntam-se para celebrar. Há bebidas de todos os géneros e muita comida. E o mais importante – há música e há dança.
A música não para, desde manhã até a noite. Para além dos tamboreiros que tocam o característico ritmo de colá que acompanha a dança mais popular nesta altura, há concertos, bailes, festas onde todos os géneros musicais são dançados com a mesma intensidade numa euforia que só existe quando se acumula a energia e alegria de dezenas das pessoas. 

Em Junho no B.Leza vamos viver este ambiente festivo, conhecendo duas danças caboverdianas: está que é indispensável nas festas juninas – Colá San Jon e outra que aqui neste espaço é dançada com frequência, a Coladeira. 

O meu primeiro convidado, professor Waty Barbosa, passou a grande parte da sua vida na Ilha de São Vicente. Vai contar um pouco sobre a cidade de Mindelo, considerada a capital cultural do arquipélago, sobre as festas, a música, as danças… E ensinará acoladeira, esta dança que Manuel Ferreira descreve como violenta e atrevida. Será que realmente é assim?…
Após o workshop, poderão praticar com ajuda do Professor que estará disponível para esclarecer as vossas dúvidas, tanto práticas como teóricas.
Depois a noite continuará com os sons das melhores músicas africanas, com predominância de coladeira, mas não omitindo os outros ritmos, escolhidos pelo Calú Moreira.

b.leza
r. cintura do porto de lisboa,

armazém b (cais do sodré)

08.06.2012 | par joanapereira | B.Leza, cabo verde, coladeira, dança

Tcheka no B.Leza

Conhecido como Tcheka, Manuel Lopes Andrade, autor, compositor e intérprete de toda a sua obra, está de regresso em tournée do seu quarto disco “Dor de Mar”.

De passagem por Lisboa, entre os concertos na Europa no final de Maio, e a sua actuação no Festival Rio Loco em Toulouse, a voz e guitarra de Tcheka ecoarão no simbólico B.leza no dia 01 de Junho pelas 22h30.

A sua voz revela plenamente a versatilidade que a caracteriza, com a facilidade desconcertante de passar em segundos de uma entoação melancólica para um registo de sentimento de alegria.

Pleno de energia e iluminado de talento, Tcheka impõe-se actualmente como um dos grandes nomes da música cabo-verdiana.

Maio 2012
25 – Alemanha | Wurzburg | Afrika Festival
26 – Holanda | Nijmegen | Music Meeting Festival
27 – França | Angoulême | Festival Musiques Métisses
29 – Polónia | Varsóvia | Festival Siesta W Studio
Junho 2012
01 – Portugal | Lisboa | B.Leza
14 – França | Toulouse | Festival Rio Loco



B.Leza | 01 Junho 2012 | 22h30

01.06.2012 | par herminiobovino | B.Leza, música caboverdiana

BAMBARA no B.Leza

Bambaram é um grupo de Badju di Tina, género musical tradicional da Guiné-Bissau cujo coração é a própria tina - um tambor que é uma cabaça, tocada à superfície da água. Cantando e dançando à volta do seu som grave e profundo, celebram-se em comunidade momentos importante da vida.
Nesta 6ª feira o Bambaram convida-vos a participar do seu Badju di Tina de comemoração do Dia de África. Será no B.Leza e, depois do Bambaram abrir a noite, actuarão músicos de vários países africanos.

25.05.2012 | par martacacador | B.Leza, dia de áfrica, Guiné-Bissau

27 Maio | 2º Encontro de Danças no B.leza

Danças no B.leza
Kizomba. Entre Angola e Cabo Verde, parte II
Dia 27 de Maio pelas 21h30
Preço: 5euros
Workshop de dança - debate - prática assistida - espaço para dançar
Prof. convidado: Zé Barbosa (Cabo Verde)
Depois do interessante e controverso debate sobre a Kizomba em Angola, com muitas reminiscências à evolução do ritmo nas ilhas caboverdianas, chegou a vez de conhecer o percurso que esta música e dança tiveram em Cabo Verde.

Partindo da pergunta sobre o nome deste género musical, cantado em crioulo mas também em francês por músicos cabo-verdianos a viver fora do arquipélago (deve ser designado como kizomba? ou: cabo-zouk? cabo-love? colá-zouk? passada?), tentaremos reconstruir o percurso que este ritmo teve, por um lado em Cabo Verde e por outro lado na sua diáspora - tão importante para desenhar o quadro mais completo da actual música caboverdiana.
Será que realmente a Kizomba angolana influenciou a criação deste género em Cabo Verde? Ou foi a influência directa do zouk das Antilhas para a música caboverdiana que originou o novo estilo? Como diz o Carlos Filipe Gonçalves: ‘…na música de dança para a juventude, persiste o casamento da Coladeira com o Zouk, um casamento assumido que recebe os nomes como Cola-Dance, Cola-Zouk ou Zouk Love ’.

E a dança? Qual é a origem dos passos e passadas que acompanham esta música quente e tão sensual? Será que foi importada da terra do semba? Ou foi uma transformação natural dos passos que acompanhavam outros géneros musicais em Cabo Verde?…
O Professor convidado, Zé Barbosa, é um dos pioneiros no ensino de danças africanas em Portugal. Chegou a Lisboa há mais de 10 anos e desde então trabalhou sempre como bailarino e professor. Um artista muito completo, que também dedica-se à pintura e ao teatro.
A seguir ao pequeno debate,  haverá um workshop de dança em que terão a oportunidade de conhecer e experimentar os passos e maneiras de dançar este ritmo. E posteriormente uma prática ‘assistida’ onde o professor estará disponível para esclarecer as dúvidas dos participantes, tanto práticas como teóricas.
Depois a noite continuará com os sons das melhores músicas africanas, com predominância de cabo-love/cabo-zouk/kizomba/passada, escolhidas pelo Calú.

B.leza:
R. cintura do porto de lisboa,
Armazém b (cais do sodré)
+ info: 963612816 ou info@dancas.pt

24.05.2012 | par joanapereira | B.Leza, dança

Kizomba. Entre Angola e Cabo Verde

Danças no b.leza

Dias 13 e 27 de Maio às 21h30

A Kizomba é uma das danças mais conhecidas entre as danças africanas. Conquistou público pelo mundo inteiro. Em Portugal tem milhares de adeptos.

Oriunda de Angola, rapidamente se espalhou por alguns dos países africanos, ganhando aí um novo estilo, cada vez mais diferente da sua raiz original.

Em Cabo Verde dizem que a Kizomba deles não tem muito a ver com a Kizomba angolana. E que não se chama Kizomba mas Passada.

Os Angolanos consideram que a única e a verdadeira Kizomba é só na terra deles. E que todas as outras são uma cópia.

Vamos conhecer ambos os estilos de Kizomba, angolana e caboverdiana. Vamos ouvir a história destas danças nos dois países.

Podemos debater as ideias que nos surgirem a partir daí  chegar as conclusões ou talvez não. Ou simplesmente sentir a diferença dançando. Ou será que ela não existe?…

A seguir no workshop haverá uma prática “assistida” – o professor estará disponível para esclarecer as dúvidas dos participantes, tanto práticas como teóricas.

E depois a noite continuará com a selecção das melhores músicas africanas escolhidas pelo Calú Moreira.

workshop - debate - prática assistida - espaço para dançar

13 Maio: Angola Prof. Bandeira

27 Maio: Cabo Verde Prof. Zé Barbosa

Preço: 5€


b.leza

Rua cintura do porto de lisboa,

Armazém B (Cais do Sodré)
+ info: 963612816 ou info@dancas.pt

  

09.05.2012 | par martacacador | angola, B.Leza, Cabo-verde, dança, kizomba

O regresso das noites cabo-verdianas

o coração de Lisboa, no velho bairro de  S. Bento, onde a comunidade caboverdiana desde há muito escreve boa parte da saga da diáspora além-ilhas, a cidade e as suas gentes marcam encontro com a cultura e a identidade do arquipélago de B.Léza, Eugénio Tavares, Jorge Barbosa e tantos outros ícones da história de um país  no centro da geografia e dos afectos do universo da lusofonia.

19:00 - Projeção do filme “Batuque, a Alma de um Povo”, de Julio Silvão Tavares

20:30 - Jantar Tradicional Caboverdiano
Entrada: Mandioca frita 
Prato principal: Cachupa 
Sobremesa: Bolo de Côco
Sujeito a inscrição prévia por e-mail ou telefone.

22:00 - Poesia e música caboverdiana ao vivo

Sábado, 28 de Abril
web

26.04.2012 | par herminiobovino | B.Leza, cultura cabo-verdiana, filme

[RE]alphabetika, B.Leza, LISBOA

Mito Elias & Trio Majina apresentam [RE]alphabetika que tem como temática primordial a revisitação de vários espaços sonoros e poéticos em homenagem a Jorge Barbosa, Luís Morais, Horace Silver, Cesária Évora, Corsino Fortes, Boris Vian, Amílcar Cabral, Ruy Belo, Fernando Assis Pacheco, Alberto Pimenta e tantas outras fontes de sublimação que nos servem de farol. O objectivo deste evento é procurar realçar a beleza das palavras, dos gestos, das imagens e dos sons que cada escrito sugere, para que a poesia não fique estática e empoeirada nas estantes.
[RE]alphabetika - a palavra [RE]exercitada numa [RE]dimensão pluriforme e [RE]adequada à [RE]flexão que a crise nos [RE]impõe, neste mundo cada vez mais veloz, onde as nossas [RE]lações são cada vez mais ipodéticas, facebookianas e youtubeiras. Este [RE]exercício poético feito de [RE]talhos [RE]cruzando várias [RE]ferências, [RE]lembrando de que a loucura na arte não [RE]conhece fronteiras.

29 de Abril – 21:30 - Entrada = 3 €
B:Leza - R. Cintura do porto de Lisboa, Armazém B (Cais do Sodré)

17.04.2012 | par franciscabagulho | B.Leza, Mito Elias, poesia

B.Leza de volta!

Em 1995, de uma história de amor, nasceu o B.Leza. Na sala nobre do Palácio Almada Carvalhais a música de Cabo Verde dançou, em Lisboa. Reconhecendo a cidade como espaço natural de encontro das gentes que a história juntou, o B.Leza abraçou artistas de Moçambique, Angola, Brasil e tantos outros que fizeram do palco o pretexto para a vida acontecer.
O Palácio fechou portas mas a história não acabou. 
O B.Leza (re)encontra agora o Tejo e o seu público para, com nova casa, receber velhos amigos e com eles cantar a poesia e a magia da cultura lusófona.
A partir do dia 2 de Março vamos poder ouvir de novo:  “Boa noite, bem vindos ao B.Leza!”

Morada: Cais da Ribeira, Armazém B  . entrada livre

27.02.2012 | par franciscabagulho | B.Leza

B.Leza itinerante no Teatro do Bairro Alto, LISBOA

Quinteto oriundo de Cabo Verde, interpreta temas tradicionais nas vozes de Djoy Abu Raya e Celso Évora - Mr C. Dia 5 de Agosto, a partir das 23.00H. R. dos Caetanos, 26 A – Bairro Alto

www.blogdibleza.blogspot.com

21.07.2011 | par franciscabagulho | B.Leza, música caboverdiana

Boy Gê Mendes de regresso

Foi uma presença assídua nos velhos tempos do B.Leza. 
Dia 4 de Março passa por Lisboa e inaugura o “Teatro do Bairro” em mais um B.Leza Itinerante. 
A partir das 23.00H.
Até lá!

R. dos Caetanos, 26 A (em frente ao Conservatório de Lisboa

10.02.2011 | par martalanca | B.Leza, Boy Gê Mendes