Seydou Keïta

Bamako, Mali (1921–2001). Fotógrafo autodidata, Keïta abriu um estúdio em Bamako, em 1948. Se especializou em retratos, fotografando toda a sociedade maliana na transição da colônia francesa para capital independente. Inicialmente formado por seu pai para ser carpinteiro, Keïta tomou contato com a fotografia em 1935, através de uma Kodak Brownie Flash oferecida por um tio, enveredando profissionalmente por esta via. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1994, em Paris, na Fondation Cartier, seguindo-se várias outras em todo o mundo. Hoje é universalmente reconhecido como o pai da fotografia africana e considerado um dos maiores fotógrafos do século XX.

Entre as suas principais exposições individuais destacam-se: “African Art Now: Masterpieces from the Jean Pigozzi Collection”, National Museum of African Art, Washington, D.C., 2006; “Keïta and Malick Sidibé”, The Sheldon Art Galleries, St. Louis, 2005; “5th Rencontres de la Photographie Africaine”, Bamako, Mali, 2003; “Rites Sacrés/Rites Profanes”, Maison Africaine de la Photographie, Bamako, Mali, 2003; “The Short Century: Independence and Liberation Movements in Africa, 1945 – 1994″, P.S.1, Nova Iorque, 2001; “Flash Afrique: Fotografie aus Westafrika, Kunsthalle”, Viena, Alemanha, 2001; “Voilà, Le Monde Dans La Tête”, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, Paris, França, 2000; “PhotoEspaña 99″, Madrid, Espanha, 1999; “Roteiros, Roteiros, Roteiros, Roteiros, Roteiros”, XXIV Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1998; “Seydou Keïta: Portraits de 1949 à 1964″, Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, Paris, França, 1994.