Catarina Simão

Lisboa (1972). Arquitecta e investigadora independente. Como investigadora dedica-se ao estudo de fenómenos do conhecimento subjectivo e à sua relação com a Diáspora, com a experimentação, a tecnologia e a outras áreas da produção industrial. Trabalha as áreas da programação de cinema, música, teatro e artes plásticas. Em 2008 criou em Barcelona o evento Luso-phonia. No verão de 2009, visita o arquivo do Instituto Nacional do Audiovisual e Cinema (INAC), em Maputo, onde encontra a equipa da missão de recuperação deste arquivo, levada a cabo desde 2008 pelo Estado Português. 

O projecto Fora de Campo é desenvolvido em Lisboa e apresentado pela primeira vez em Novembro no contexto de residência artística de Atelier Re.al. O mesmo projecto foi apresentado depois no Porto, em Abril e Maio 2010, no Museu Serralves, dentro no Ciclo Documente-se!. Desde então o projecto tem sido apresentado em contextos internacionais: em Junho na Akademie der Bildenden Künste Wien, Viena, em Setembro no 1º Simpósio sobre História do Cinema Moçambicano, Maputo e na Bienal de Arte Comtemporânea Manifesta 8, em Múrcia. Apesar de se tratar de um projecto autoral, Fora de Campo tem-se associado à reflexão em torno das práticas artísticas entendidas como processo (e não como um objecto), e no reconhecimento da imagem e do arquivo como experiências relacionais. É neste contexto que o projecto Fora de Campo foi convidado a participar, em 2011, no Grupo de Investigação “Archivo, Arte, Ciencia y Sociedad” com direcção de Jorge Blasco, na Fundació Tapiès, em Barcelona. É colaboradora permanente do projecto Cultura de Arquivo.

 

 

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