Aida Castro e Maria Mire

A dupla tem início em 2017, depois de partilhar intensamente várias investigações e outros trabalhos colectivos. Esta opção pelo modo cruzado, para além de insistir num qualquer exercício básico da óptica, no desvelamento das suas artimanhas, conseguiu instituir-se como uma metodologia prática: uma estereoscopia imposta. Esta dupla assume a posição do método de paralaxe, no qual se considera a distância e a diferença da percepção entre dois corpos observadores perante um mesmo objecto no processamento de imagem. Se não fosse duplo, seria um corpo hipotético em constante movimento, a acelerar de um lado para o outro.