Inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na UCCLA

Vai ter lugar no dia 11 de setembro, às 17h30, a inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na galeria de exposições da UCCLA.
Para assinalar o momento, decorrerá uma palestra no auditório, que contará com a intervenção de Esterline Gonçalves Género (Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal e embaixador permanente junto da CPLP), Luís Álvaro Campos Ferreira (Secretário-Geral da UCCLA), Isabel Castro Henriques (historiadora) e João Carlos Silva (curador e presidente da Roça Mundo).
A proposta curatorial - por João Carlos Silva e Ricardo Barbosa Vicente - pretende revelar a riqueza e a complexidade da produção artística ligada ao arquipélago, destacando São Tomé e Príncipe como um autêntico entreposto de artes e um laboratório de criação artística. 
O território tem sido, ao longo dos tempos, um ponto de confluência de culturas, onde influências diversas se cruzam, se reinventam e se traduzem em expressões visuais únicas. Assim, a exposição não se limitará à obra de artistas santomenses, mas incluirá também aqueles que, ao passarem por São Tomé e Príncipe, incorporam a fusão cultural e contribuem para a contínua construção da sua identidade criativa.
A mostra pretende estabelecer um diálogo profundo entre passado, presente e futuro, celebrando a herança histórica e cultural do país enquanto projeta novas perspetivas e narrativas. A seleção de artistas procura evidenciar a diversidade de linguagens e abordagens artísticas que vão da pintura à fotografia, do vídeo à instalação, permitindo ao público uma experiência sensorial e imersiva.
A exposição reunirá obras dos seguintes artistas: Adilson Castro, Amadeo Carvalho, Conceição Lima, Daniel Blaufuks, Dário Pequeno Paraíso, Eduardo Malé, Emerson Quinda, Geane Castro, Inês Gonçalves, Ismael Sequeira, Ivanick Lopandza, Janik Santos, José Chambel, Kwame Sousa, Mafalda Santos, Mariana Maia Rocha, Marilene Mandinga, Miguel Ribeiro, Nuno Prazeres, Olavo Amado, Preta (Roxana Perreira), René Tavares, Valdemar Dória e Yuran Henrique. 
Este tecido artístico, composto por criadores locais e internacionais inspirados pela cultura santomense, traduz a multiplicidade de perspetivas que orbitam em torno do arquipélago e da sua diáspora.

As técnicas utilizadas nesta mostra são: desenho, fotografia, instalação, instalação sonora, pintura e vídeo-instalação.
A entrada é livre.
A exposição poderá ser visitada até ao dia 11 de dezembro de 2025, de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
Parceiros da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe”:
Organização: UCCLA e Camões I.P.;Parceiros: Roça Mundo, Embaixada de São Tomé e Príncipe em Portugal, Câmara Municipal de Lisboa, Comemorações Oficiais dos 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe e governo santomense; Apoio: DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Loulé, Câmara Municipal do Porto, Atelie M, Coletivo Multimédia Perve, Galeria Vera Cortês, Innovarisk, Mén Non, MOVART e This is Not a White Cube; Media Partner: RTP, jornal Téla Nón, BUALA e CST.

02.09.2025 | par martalanca | Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, exposição

instalação visual de César Schofield na bienal de s.tomé

29.10.2011 | par martalanca | Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, César Schofield

Conferência de Imprensa - VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe + ROÇA LÍNGUA

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA | 26 DE SETEMBRO DE 2011 ÀS 12H |

CINEMA SÃO JORGE – LISBOA

A Associação Cultural Bienal de São Tomé e Príncipe, responsável pela organização do evento, apresenta nesta edição o segundo momento do projecto de reestruturação da  Bienal desenvolvido, em 2007, pela curadora Adelaide Ginga, que assume mais esta edição.
A Bienal STP inaugura a 1 de Novembro de 2011, no espaço CACAU, na cidade de São Tomé, e estará patente ao público até 31de Novembro de 2011, envolvendo vários espaços do arquipélago.
A Bienal pretende afirmar-se como uma bienal alternativa às grandes bienais internacionais. Tem por objectivo resgatar o histórico papel de São Tomé e Príncipe como entreposto de comércio de escravos, lugar de encontro de povos e culturas, para o afirmar como entreposto cultural em África, espaço de partilha e conhecimento. Nesta Bienal em construção, procura-se estreitar relações culturais e apostar no conceito de laboratório,  estimular a experimentação e a descoberta, através da criação em residência artística e na efectiva partilha cultural entre criadores, curadores, galeristas, críticos, historiadores e demais agentes culturais. Com enfoque em artistas naturais de países da CPLP ( Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e da África Austral, a Bienal mantém a abertura à participação de artistas de outras nacionalidades.
A par das exposições existirão outras actividades culturais, oficinas e ateliers pedagógicos bem como eventos de animação que valorizam as artes performativas tradicionais.

Organização: CIAC – Centro Internacional de Arte e Cultura Curadoria: Adelaide Ginga


Projecto ROÇA LÍNGUA

De 1 a 8 de Novembro 2011, escritores de países falantes do português encontram-se em S. Tomé e Príncipe para criar e pôr em diálogo as suas obras, contribuindo para o intercâmbio e conhecimento deste universo linguístico, e para uma política concertada de valorização e promoção da Língua Portuguesa, tendo S. Tomé e Príncipe como contexto de reinvenção e criação. Na presença destes escritores e de outros convidados, jovens santomenses frequentam oficinas de escrita criativa, jornalismo cultural e artes performativas, coordenados pela organização do evento.
Os escritores participam nestas oficinas e em sessões públicas mas o mais desafiantes é que irão escrever, nesta residência artística, um conto ambientado em São Tomé, a partir de histórias relacionadas com as estruturas e vidas das antigas roças de Cacau. O conjunto dos contos será publicados num livro intitulado ROÇA LÍNGUA.

Queremos partilhar o universo reflexivo da escrita em comunidade na relação com o lugar onde se dá o encontro, percepcionar os diferentes modos de representação num espaço marcadamente diverso, unido sob o signo da língua, património comum, de afectos, criação, história e comunicação. É uma singular oportunidade para estreitar o diálogo entre as narrativas, memórias, oralidades e estéticas dos diferentes universos culturais desta comunidade linguística e cultural.
Na conferência de imprensa este projecto será apresentado pela organizadora Marta Lança. Aí serão anunciados os escritores que participam no Roça Língua.

Concepção e organização: Marta Lança (Portugal), Isaura Carvalho (São Tomé) 

Comissariado: José Eduardo Agualusa (Angola)                                               

Comunicação e Assessoria de Imprensa: Patrícia Corrêa |  tel. +351 912872843
bienal.sao.tome.principe@gmail.com

martalanca@buala.org

22.09.2011 | par joanapires | artistas africanos, artistas de países da CPLP, Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe