Festival Andanças

Andanças is a never-ending dance, one that does not dwell on pre-established formulas and is not obsessed with any given model! A dance that also allows for the discovery of the other, be it in the geographic or in the historical plane. It is the contaminated dance, a healthily contaminated one, though. To put it briefly, a celebration of the cultural “Babel” our globalized world represents.

Daniel Tércio , Journalist

The Andanças Festival promotes traditional folk music and dance as primary means of learning and intergenerational exchange. We intend to rediscover the ball as a ritual and collective social experience that enhances the discovery of the Other. It is the festival’s aim to remind people that these expressions are a synonym for identity and need to be preserved to ensure the survival of the intangible cultural heritage. With a contemporary approach, it proposes the rediscovery of  music and choreographic traditions within an “unfolklored” space that  allows participants to be agents for social continuity.

In this year’s edition, participants will have at their disposal:

135 balls and concerts; 
120 dance workshops (30 countries represented); 
80 activities for children; 
Workshops on meditation and relaxation techniques; 
Tours to the mountains.

All  this in a festival that ” never closes”, that is not limited to 19 hours of daily programming and that owes its existence to the help of 830 artists, about 800 volunteers and all those heading to São Pedro do Sul to actively participate in the festival.

It is important to highlight the role volunteer work plays in the festival. Without the approximately 1600 people (including artists) who work voluntarily at the event, offering what they do best and ensuring all tasks necessary, it would not be possible. Andanças is a festival made by all and for all.

Another important issue in Andanças are the sustainable practices. We are all aware of the environmental impact that every large event has but we believe this can be reduced. Regarding this, every year Andanças implements new measures that aim to develop a greater environmental awareness. This year, in addition to the usual campaigns, we will have Km Zero. The purpose of this day (August 3) is to reduce the carbon footprint by using products and programming proposals coming from a 20km radius.

Andanças is a festival produced by the PédeXumbo Association with the support of the São Pedro do Sul Municipality, the Carvalhais Center for Social Advancement and the Carvalhais Parish Council. Together they work with the local population in order to produce a quality festival, one that takes into  account the characteristics of the area where it is held, making an effort to promote and disseminate the cultural and environmental heritage of the region. This year it was featured by Turismo de Portugal as one of the Quero Ir events.

PédeXumbo is an association working since 1998 to promote traditional music, instruments and dances, with a special emphasis on the Portuguese heritage. In addition to Andanças, PédeXumbo - based in Évora - has a programme that  runs throughout the year. It is a member of the Cooperation Council of the Monte-ACE (Group for the Development of Central Alentejo), the Portuguese Network of the Anna Lindh Foundation and is funded by DGArtes.

More info and full schedule:
Andanças
Associação PédeXumbo

 

22.07.2011 | by martalanca | dança

África Mostra-se edição zero

A edição zero do África Mostra-se terá a apresentação de obras cinematográficas realizadas por criadores africanos e europeus sobre África, mostrando documentários e obras de ficção mais recentes. 
Conta ainda com festa com o DJ Cajokolo, concerto com as “Netas di Bibinha Cabral”, workshop e espectáculo de dança do colectivo Wonderfull’s kova M, envolvendo o público presente de forma interactiva ao ritmo dos sons tradicionais e urbanos.
A gastronomia africana vai também marcar presença neste evento através da organização de um jantar e de um workshop de culinária promovido pelo chefe do restaurante do espaço Arte e Manha, onde os “formandos” vão poder aprender truques para confeccionar pratos especiais. Este workshop vai decorrer na Sexta-feira dia 22 e as inscrições são limitadas. 
São 4 dias de celebração aproveitando o bom tempo que a cidade de Lisboa nos oferece.

Locais: Arte & Manha - Espaço de Cultura dias 21 e 22 (av. duque de loulé nº 22 B) / Espaço Evoé dias 23 e 24 (rua das canastras nº 40 - Alfama/Baixa -perto da rua dos bacalhoeiros)

18.07.2011 | by franciscabagulho | cinema, dança, música

idanca.txt

O projeto idanca.txt nasceu como uma proposta de criar um espaço para a reflexão sobre as artes performáticas na contemporaneidade. O próprio conceito de contemporâneo apresenta desafios para a sua conceituação. Os termos e nomenclaturas parecem cada vez mais fluídos e a facilidade de comunicação abre possibilidades de compartilhar novas abordagens a cada momento. Ao todo, cinco edições serão lançadas, reunindo autores de diferentes continentes e regiões do Brasil, de diferentes formações, para dar conta da diversidade de conceitos e perspectivas circulando atualmente.
Você pode ler o idanca.txt aqui, no nosso lindo leitor online ou baixar o pdf para ler depois. Para isso, é necessário ter um leitor de pdf no seu computador. Caso não tenha, é possível baixar o adobe aqui. Se o arquivo não abrir direto no seu navegador, você pode clicar sobre o link com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Salvar link como…”, assim você faz o download para o computador. O idança é mais rápido no Mozilla Firefox.


The idanca.txt project was born as proposal of creating a space for reflection about the contemporary performing arts. The very idea of contemporary offers challenges for its conceptualization. Terms and nomenclature seem more and more fluid and the easiness in communication opens possibilities for sharing new approaches any time. Five issues will be released, bringing together authors from different regions and background in order to encompass the diversity of concepts and perspectives currently circulating.
You can read the file in our beautiful reader or download it to read offline. To do this, you must have a pdf reader installed on your computer. In case you don´t, you can download adobe here. If the file doesn´t open directly on your browser, you can click on the link with the right button and choose “Save link as…”, this way you´ll download the file to your computer.

 

ver aqui

15.07.2011 | by martalanca | dança

África Estranha, BISSAU

África Estranha, grupo de dança contemporânea africana apresenta nova peça, 21 de abril, 18h30, centro cultural português.

O Movimento Cultural Ubuntu pretende valorizar, preservar e fomentar a produção cultural guineense num contexto multicultural. 

19.04.2011 | by martalanca | dança, Guiné Bissau

II Viagem de 24 Horas a África

 

O CFC-Contagiarte regressa com mais 24 horas de dança africana. São mais 3 professores, de 3 países diferentes –Cabo Verde, Guiné Conacri e Burkina Faso, a integrarem na II VIAGEM DE 24H A ÁFRICA, de 9 a 17 de Abril. Organizado com a ESCOLA SEMENTINHA, esta viagem… é uma parceria com Associação Popolomondo.

9 e 10 de Abril com SIRIBI KONATÉ - Burkina Faso
11h-13h / 15h-17h

Siribi, mais conhecido como “Bébé”, pela primeira vez em Portugal. Reside actualmente em Helsinquia, tem vindo a desenvolver nesta cidade um reconhecido trabalho enquanto bailarino, coreógrafo e professor de dança. Desenvolve também em Burkina faso um excelente trabalho como bailarino tradicional e afro contemporâneo, com coreógrafos como Salia Sanou, Anne-Mari Porras,…

http://compagniekanou.blog4ever.com/blog/index-301853.html


11 a 14 de Abril com ANTONIO TAVARES - Cabo Verde
17h - 19h

Antonio Tavares, bailarino, coreógrafo, músico e autor da ópera “Crioulo”. Acompanhado por um baterista, nesta oficina vai nos dar a conhecer uma dança tradicional pouco conhecida da Ilha do Fogo – a Dança da CANISADE

http://operacrioulo.com/

16 e 17, com FANTA YAYO - Guiné Conacri
11h-13h / 15h-17h

Fanta Yayo, nasceu e cresceu numa família Griot no meio da música e da dança na Guiné Conacry. Faz parte do Ballet Matamba em Conacry. Já actuou com Mory Kante in Guinea, Kerfala Kante, Guinea, Ibro Diabatè, Guinea , Salif Keita, Mali and Aicha Kone. Desde 2005 que reside e desenvolve o seu trabalho em Estocolmo, onde também integra como vocalista no projecto musical Tamala.

 



http://www.myspace.com/fantayayo



15 Abril - VISUALIZAÇÃO DE VIDEOS E SECÇÃO DE CÂNTICOS AFRICANOS



Não percam esta viagem! Muito para além da dança e da música, é uma abordagem profunda às tradições, gentes e culturas de África.


01.04.2011 | by mariaprata | coreografia, dança, música, percussão

Xico Dya Xico no Elinga, hoje! - LUANDA

Xico Dya Xico, Selecta Fnk ou Francisco Sequeira volta hoje, dia 10, aos decks do Elinga para mais uma noite de afrobeat, esse endless groove que fará todo o mundo dançar das 22h à meia-noite (e depois também…). E antes disso há a Amostra d´Arte Mulher na Galeria Celamar. Noite boa! Vambora, todo mundo a tirar o pé, todo mundo a sair voando…

dica de Joana Simões Piedade 

10.03.2011 | by martalanca | dança, elinga

Kinani- Plataforma de Dança Contemporânea -4ª edição

Maputo | 1 » 6 NOVEMBRO | 2011*
De 1 a 6 de Novembro a cidade de Maputo será palco de um grande encontro de jovens bailarinos, coreógrafos, programadores e profissionais da Dança Contemporânea do mundo inteiro.
Valorizando a pesquisa, a experimentação e o intercâmbio, serão co-produzidos e apresentados 10 espectáculos de COMPANHIAS EMERGENTES e seleccionados 6 espectáculos de COMPANHIAS ESTABELECIDAS.
Haverá ainda um vasto programa com workshops, encontros profissionais, exposições, concertos, intervenções no espaço público, espectáculos de Danças Tradicionais e muito mais!

 website kinani
Para mais informações: *info@kinanimoz.org*

18.01.2011 | by martalanca | dança

Cidade Velha (e chegamos)

Cidade Velha (e chegamos), texto de Jeff Hessney, coreografia de Mano Preto e co-criação Raiz di Polon- Obra inspirada no livro cidade do mais antigo nome, de José Luís Tavares e Duarte Belo. Estreia Nacional em finais de Maio de 2011, em Cidade Velha. Estreia Mundial, FEstival de Teatro Festilip, Rio de Janeiro, Brasil, em Junho de 2011.


22.11.2010 | by martalanca | dança, José Luís Tavares, Raiz di Polon

Orobroy, Stop!

A Dança Contemporânea criada, coreografada e dançada por moçambicanos (autoria de Horácio Macacua), premiada na semana passada na Bienal “Danse Afrique Danse!”, em Bamako. 

16.11.2010 | by martalanca | dança

Bruno Beltrão, um coreógrafo no futuro

Quando Bruno Beltrão começou a apresentar os seus espectáculos fora do Brasil, a grande surpresa para o público e a crítica, que imediatamente o coroou como um dos expoentes de uma nova forma de interpretar o corpo contemporâneo, não estava somente na relação entre as danças urbanas e os códigos formais da coreografia. O que lhe era apontado era um discurso capaz de suplantar modelos deterministas de relação entre corpo e objecto, entre acção e entre representação e presença.


Aos 31 anos, o coreógrafo brasileiro, rosto principal do Grupo de Dança de Rua de Niterói, do outro lado da baía de Guanabara, tornou-se não tanto um coreógrafo brasileiro mas um dos principais elementos de uma nova filosofia sobre a dança. O cruzamento que propõe entre o hip-hop e os cânones clássicos, sugerindo uma nova geografia territorial e disciplinar, levaram-no aos palcos dos principais teatros e festivais europeus, que, fascinados pela descoberta, não apenas o distinguem – foi considerado coreógrafo do ano em 2006 pelo conjunto de críticos internacionais da revista alemã Ballettanz – como o co-produzem com regularidade. A qualidade maior do seu trabalho está no modo como, combinando um trabalho centrado no corpo enquanto elemento activo no interior de uma coreografia, consegue expor um movimento que nunca se encerra em si mesmo, antes o amplia e o torna, efectivamente, o centro da acção.
Em Portugal vimos Eu e o meu coreógrafo no 63 e Do popping ao pop ou vice-versa (ambos Danças na Cidade, 2005), Too legit to quit (Serralves, 2006), H2 (Alkantara Festival/CCB, 2006) e H3 (Alkantara Festival/Teatros São João e São Luiz, 2010), exemplos de pesquisa que tem evoluído em direcção a uma aproximação não apenas entre a forma e o conteúdo mas, sobretudo, entre o olhar de quem assiste e o reconhecimento da dança como uma disciplina múltipla e mutante.
Tiago Bartolomeu Costa Público

02.11.2010 | by martalanca | dança

dança tribal

03.07.2010 | by martalanca | dança

Simbolein, da Cia Enki de Dança Primitiva

Escrita corporal

Mesmo quando ainda não existia civilização, nem leis, nem tecnologia, já havia no mundo a necessidade humana de ultrapassar a vida comum e se comunicar. A expressão escrita, falada ou gesticulada presente no início da história se tornou alvo de estudos da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, que estréia o espetáculo Simbolein, uma tradução corporal de um antigo dialeto africano.

O coreógrafo Paulo Fernandes disparou sem rodeios: “A expressão é a música do corpo”. Como membro da Cia Enki e professor de Dança na Escola de Teatro e Dança Fafi, Fernandes explica que Simbolein partiu de um estudo feito sobre um antigo dialeto da Etiópia, o Ge’ez.

Falado há mais de dois mil anos e que, pela forte resistência etíope à colonização europeia, manteve-se vivo até hoje em algumas localidades do país, a língua serviu de inspiração ao coreógrafo para entender a relação do homem com a escrita. “O homem é sempre traduzido por um gesto de expressão, que é linguagem universal”, explica. Expressão ligadas a um senso de corporalidade implícita que são invocadas na dança.

“É a partir dessa percepção de que a origem da escrita se apropria da visão do homem da imagem da natureza. O modo como vê a folha se relaciona com a sua mão”, comenta Fernandes. Em seus estudos, Fernandes se aprofundou em detalhes da composição da linguagem Ge’ez e descobriu relações matemáticas para traduzir a relação da expressão com o corpo e o espaço.

“O alfabeto deles é fantástico porque tem letras e números, feitos em estrutura circular e em progressão geométrica”, conta ele. A partir dessa relação matemática entre letras e significados é que Simbolein (“símbolo” em grego), tenta redesenhar essa estrutura de expressões, seguindo a percepção de que as escritas antigas obedecem a observação do homem com a natureza.

O espetáculo segue uma escritura emocional do alfabeto Ge’ez pelo corpo, pelo espaço e pela música. Até a trilha sonora caminha nesse sentido, acompanhando uma estrutura matemática proporcional a formação alfabética.

Segundo o coreógrafo, essa reflexão acerca da matemática do corpo tem um objetivo mais forte que é o de repensar o significado das culturas antigas diante de um sistema que descarta tais conhecimentos. “A idéia do projeto é trazer uma cosmovisão da África para o mundo ocidental e, quem sabe, talvez seja até uma reflexão importante para a educação”, pondera.

Com essa proposta, Simbolein recebeu incentivo do Fundo Nacional das Artes (Funarte) para apoio de montagem e circulação: foi o único espetáculo do estado a ser contemplado no Prêmio Klauss Vianna. Sem o prêmio, Fernandes admite que seria um pouco difícil realizar este gênero de espetáculo pelo tamanho de sua profundidade, mas ressalta a importância que os estudos das culturas antigas tem para questionar os conflitos contemporâneos. “O foco desse tipo de provocação é trazer a simplicidade e a profundidade que tem nesses elementos e fazer uma avaliação do que é o conhecimento pra gente”, completa.

Simbolein, da Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, dia 3, 19:30  e domingo (4), às 16:30 às 19h30, no Auditório da Fafi. Av. Jerônimo Monteiro, 656, Centro, Vitória. Entrada franca.

03.07.2010 | by martalanca | Brasil, dança