Matchuburro

O power das Tchipie!

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dica de Redy Wilson para completar o artigo Thugs no feminino.

 

13.02.2012 | par franciscabagulho | cabo verde, feminismo, hip hop

programação do Centro de Cultura e Intervenção Feminista

No Sábado, após a realização do Curso Livre  sobre Feminismos Árabes e Islâmicos (programa completo, aqui), decorrerá um debate em torno da recente publicação de Lúcia Serralheiro, o livro Mulheres em Grupo Contra a Corrente, com Anne Cova e João Esteves. O convite pode ser consultado neste link.
Outras actividades fora do CCIF são divulgadas no site e na página de Facebook, da UMAR.

21.11.2011 | par martalanca | feminismo, umar

Revista (IN)VISÍVEL

A Revista (IN)VISÍVEL tem por objectivo principal a criação de novas interpretações acerca de temáticas culturais e sociopolíticas a partir de um tratamento multidisciplinar entre variadas linguagens,  de forma a alargar o acesso ao  conhecimento a um público mais vasto.

A relevância de um projecto editorial neste âmbito, justifica-se a partir da constatação da ausência de espaços públicos de comunicação que estabeleçam um diálogo acessível acerca de temas que aqui consideramos “invisíveis”.

A invisibilidade que aqui destacamos origina-se a partir de dois principais eixos: de um lado pela forma de tratamento descontextualizado e “espectacular” realizado pelos média e de outro, pela rigidez excludente da linguagem científica. Diante do quadro exposto, a criação deste projecto surge também como tentativa de colaborar com a diminuição do fosso existente entre as linguagens académica e jornalística que, em muitos casos, seja de um lado ou seja do outro, acabam por restringir o potencial comunicativo de suas produções textuais.

A Revista, na sua primeira fase, contemplará o espaço lusófono e terá sua apresentação em formato digital com participação de colaborares/as de diferentes orientações profissionais. A periodicidade será trimestral e sua distribuição gratuita.

PRIMEIRO TEMA: PORNOGRAFIA

O tema de abertura do projecto é a Pornografia. Apesar de existirem diversos debates acerca das diferenciações socioculturais entre o que é ou não pornografia, não é interesse desta edição balizar qualquer tipo de definição certeira. E sim, experimentar as diversas formas de significação deste conceito. Uma delimitação interessante da emergência do conceito de pornografia e sua consolidação enquanto prática dá-se a partir do contexto histórico do surgimento das tecnologias de impressão “ao colocar em circulação reproduções baratas, criando um próspero mercado para o obsceno” (Moraes, 2003). Esta, segundo Moraes (2003) é uma das teses centrais da colectânea de ensaios “A invenção da pornografia – A obscenidade e as origens da modernidade, 1500-1800, organizado por Lynn Hunt (1999). Importa também realçar que o interesse deste projecto editorial afirma-se a partir das inúmeras possibilidades interpretativas deste conceito. E neste caso, prevalece a própria representação da pornografia a partir da visão escolhida pelos autores desta edição diante de uma impossibilidade delimitadora de tal prática.

O lançamento do Número Zero da Revista (IN)VISÍVEL decorrerá dia 28 de Setembro, pelas 15.30h (hora de Portugal), através de uma transmissão em directo, pela Internet.

11.09.2011 | par martalanca | feminismo, pornografia

Mulheres artistas de África

O texto “Criando um espaço de liberdade: mulheres artistas de África de N’Goné Fall prossegue uma linha iniciada com o de Kobena Mercer. Se este último desenvolve a sua argumentação em torno da questão da identidade sexual, o ensaio de N’Goné Fall introduz o tópico do género a fim de assinalar o modo como ‘ser-se mulher’ em África constitui uma condição que em nada corresponde a uma essência, mas um condicionalismo e também uma possibilidade para o trabalho artístico. Este não se resume evidentemente a questões de género, mas também é sobredeterminado pelos contextos, distintos, em que as artistas trabalham.

Extraído do catalogo da exposição Global Feminisms que teve lugar no Museu de Brooklyn de Nova Iorque no ano de 2007, o texto chama também a atenção para o modo como o feminismo não corresponde a um programa universalmente global, mas assume características distintas, nas suas manifestações locais, apesar das interdependências entre os dois planos.

Com este texto, cria-se também uma relação com a exposição virtual “Partilhando linguagens: duas gerações de artistas em Lisboa”, em que o critério de selecção dos trabalhos se orientou - não só, mas também –por questões de género.

Serve esta abordagem, tal como os textos anteriores sobre o conceito de ‘arte africana’, para salientar que a arte e os discursos em torno da sua definição ou canonização não são política nem economicamente neutros, mas dependem de contextos de poder que também contribuem para determinar o que deve ser incluído ou excluído do campo da arte e o que deve ser remetido para o estatuto de mero testemunho individual ou colectivo, ou seja, de interesse ‘etnográfico’.

ler artigo no Artafrica

19.10.2010 | par martalanca | artistas africanas, feminismo, mulher, N’Goné Fall